Durante
uma operação especial que examinou o instrumento de veículos de carga e de
passageiros em rodovias e empresas de transporte de todo o Estado, o Ipem-SP
reprovou 124 (26,4%) dos 470 fiscalizados, a maioria pela falta do certificado
de verificação.
Obrigatório
em caminhões que transportam produtos perigosos, ônibus escolares, coletivos de
passageiros e veículos de carga que transportem acima de 4.563 quilogramas, o
cronotacógrafo é considerado a “caixa-preta”, pois registra dados importantes
como distância percorrida, pontos de parada, respeito aos limites de velocidade
e tempo de direção sem paradas.
Emitido
pelo Ipem, o certificado é válido por dois anos e precisa ser renovado a cada
manutenção do equipamento. “O mais preocupante é que os números da ‘Operação
Cronotacógrafo’ revelam a imprudência por parte dos motoristas e transportadoras,
dada a importância do aparelho para a segurança nas estradas.
Muitos
rodam com o instrumento irregular, ou seja, sem lacre e etiqueta do Inmetro,
com certificado de verificação vencido ou até mesmo inexistente”, analisa José
Tadeu Rodrigues Penteado, superintendente do Ipem-SP.
Os
infratores terão dez dias para apresentar defesa à autarquia, que, depois desse
prazo, a multa varia entre R$ 100 e R$ 1,5 milhão, dobrando na reincidência.
Fonte: A Tribuna