quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Projeto de carbonização sem emissão de poluentes é vencedor do Prêmio Interação na categoria Responsabilidade Ambiental


O Grupo Hübner (que produz os implementos Rodolinea) conquistou o primeiro lugar na 20ª edição do Prêmio Interação, na categoria Responsabilidade Ambiental, promovido pela Mercedes-Benz, com o projeto "Produtos Limpos e Ar Puro", da empresa Bricarbras - Grupo Hübner. O sistema pioneiro de carbonização permite aproveitamento eficiente da madeira de onde o carvão vegetal é extraído, sem emissão de poluentes na atmosfera. A primeira posição foi obtida entre mais de 50 fornecedores brasileiros da Mercedes-Benz inscritos e avaliados pelo setor de meio ambiente do BNDES e fundações universitárias de São Paulo.

Como resultado da implantação do sistema, o Grupo deixou de emitir seis mil toneladas de gás carbônico (CO2), em 2010, principalmente pela operação da Hübner Fundição, fornecedora de peças para a Mercedes. A emissão de metano também foi reduzida - são lançados cerca de 60 quilos ao mês para produzir aproximadamente mil toneladas de carvão, enquanto fornos tradicionais emitem 50 toneladas na produção do mesmo volume. O sistema, conduzido em modelo fabril, evita ainda a emissão de fumaça poluente, o que reduz o impacto na comunidade.


Além de vantagens ambientais, os fornos do sistema não necessitam de mão-de-obra altamente qualificada para serem operados, facilitando o treinamento e contratação de novos funcionários. É possível, por exemplo, que operários carreguem cilindros pelo pátio ou pela área de carbonização. Outro benefício é a possibilidade de instalação do sistema em perímetro urbano, devido ao fato de ser uma tecnologia não-poluente.

Fonte: Portal Terra 27/12

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Curso da Fundação Vanzolini analisa os conceitos e processos associados às áreas de distribuição, armazenagem e transporte


Oferecer conceitos e práticas sobre logística por meio de ferramentas e metodologias capazes de proporcionar ganhos de desempenho na organização é o objetivo do curso de Capacitação Gestão de Operações Logísticas, da Fundação Vanzolini.

As aulas têm início previsto para o dia 1 de fevereiro de 2012 no Centro de Treinamento - unidade Paulista, em São Paulo. Podem participar profissionais recém-formados ou alunos de graduação que estejam cursando o último ano. As inscrições podem ser realizadas até 17 de janeiro, no site www.vanzolini.org.br.

Com duração de seis meses, o curso, desenvolvido por renomados professores de Logística e Suplly Chain do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP (Poli-USP), está voltado para os conceitos e processos associados às áreas de distribuição, armazenagem e transporte.Para atender os profissionais que não têm disponibilidade durante a semana, a instituição oferece opção de aulas aos sábados, com início previsto para o dia 4 de fevereiro.

As aulas são divididas em oito disciplinas: Conceitos em Logística e Supply Chain; Técnicas de Análise de Dados para Logística; Movimentação e Armazenagem; Gestão e Operação de Transportes; Gestão de Contratos em Operações Logísticas; Previsão de Vendas e Gestão de Estoques; Logística Internacional; Conceitos Avançados em Logística e Supply Chain.

Fonte: Portal Terra

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

CCR é autorizada a comprar fatias em 3 aeroportos internacionais


A operadora de concessões rodoviárias CCR informou ontem dia 26, que foi autorizada pelo Conselho da companhia a negociar as participações societárias detidas pelos controladores Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, para aquisição em sociedades de propósito específico (SPEs) destinadas à exploração de infraestrutura aeroportuária em três países, segundo fato relevante.

Segundo a empresa, a CCR, a Andrade Gutierrez e a Camargo Corrêa fecharam acordo sobre os valores de aquisição, "que, considerados individualmente ou em conjunto, são inferiores à mediana da recomendação", feita por um comitê independente formado para analisar os ativos.

As aquisições referem-se às SPEs para explorar os aeroportos de Quito (Equador), Costa Rica e Curaçao.

Os valores de aquisição que foram acordados são os seguintes: US$ 140 milhões por parte do aeroporto internacional de Quito (Equador) e US$ 50 milhões por parte do de San Jose (Costa Rica), cujas fatias correspondem à Andrade Gutierrez; e de US$ 24,5 milhões por fatia do aeroporto de Curaçao, do Grupo Camargo Corrêa.

Com relação ao projeto de construção do novo aeroporto de São Paulo, a CCR afirmou que o tema será debatido "em data futura".

No fim de agosto, a CCR havia anunciado o interesse em entrar no setor de aeroportos.

A Andrade Gutierrez detém, direta e indiretamente, participações de 45,5% e de 48,75% nos aeroportos internacionais do Equador e da Costa Rica, respectivamente.

A Camargo Corrêa possui 40,8% no aeroporto internacional de Curaçao.

Fonte: Folha de S.Paulo

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Dilma edita MP que garante juros mais baixos para estoque de etanol


A presidenta Dilma Rousseff editou no dia 23 a medida provisória (MP) que autoriza o governo federal a oferecer juros mais baixos para quem buscar financiamento nos bancos federais para montar estrutura de estocagem de etanol.

De acordo com a Casa Civil, a MP será publicada no Diário Oficial da União da próxima segunda-feira, dia 26.

Os detalhes das condições desses financiamentos foram definidos pelo Ministério da Fazenda, mas não foram divulgados. A intenção do governo é formar um estoque para poder regular a oferta de etanol com preços mais baixos mesmo no período de entressafra da cana-de-açúcar.

Na mesma medida, o governo oferece a instituições financeiras apoio na forma de subvenção para a contratação e acompanhamento de operações de microcrédito produtivo orientado. As taxas de juros, de acordo com o governo, serão definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Fonte: Agência Brasil

Fim dos subsídios ao etanol abre mercado norte-americano para o produto brasileiro


O mercado norte-americano estará aberto para os produtores brasileiros de etanol a partir do mês que vem, de acordo com nota divulgada  pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

Termina no próximo dia 31 a vigência da legislação norte-americana que instituiu subsídios para os produtores locais e criou uma tarifa de US$ 0,54 sobre cada galão (3,78 litros) importado de etanol, inviabilizando o produto brasileiro no mercado norte-americano com preços competitivos.

Na nota, o presidente da Unica, Marcos Jank, diz que o fim da barreira tarifária abre caminho para as diferentes matérias-primas utilizadas na produção de combustíveis eficientes. O que conta, segundo ele, é o baixo custo ambiental para produzir energia renovável, e a cana oferece essa possibilidade mais do que qualquer outro produto.

Jank salienta, inclusive, que o etanol de cana produzido no Brasil é reconhecido até mesmo pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos como o melhor combustível do mundo em termos de redução de emissões de gases causadores de efeito estufa.

O presidente da Unica lembra que o fim dos subsídios norte-americanos vem em um momento de transição para o setor sucroenergético brasileiro, que se esforça para incentivar um novo ciclo de crescimento do setor no país e atender à demanda por seus produtos, aqui e lá fora.

A prioridade, segundo ele, continua sendo o atendimento do abastecimento interno, mas acredita que com o fim da tarifa americana é possível visualizar a consolidação do etanol como commodity (produtos básicos com cotação no mercado internacional) como acontece com o açúcar.

Os Estados Unidos são o maior produtor mundial de etanol, que no país é produzido à base de milho, enquanto no Brasil (segundo maior produtor) o etanol é obtido da cana-de-açúcar. Os dois países respondem por mais de 80% do etanol mundial.

Neste ano, porém, o cenário de lenta recuperação da economia americana, com dívida de quase US$ 15 trilhões (cerca de R$ 28 trilhões), um déficit recorde no orçamento e pressão cada vez maior para que o país ponha suas contas em dia, teve impacto na defesa de uma medida que custa aproximadamente US$ 6 bilhões (cerca de R$ 11,1 bilhões) por ano aos contribuintes.

Ainda em junho, em decisão inédita, o Senado americano aprovou uma emenda que previa o fim da tarifa e dos subsídios. O projeto não foi adiante, mas foi encarado como uma indicação de mudança de postura no Congresso em relação a um tema que, até então, era tabu em Washington.

Nos últimos meses, até alguns produtores de milho vinham descartando a possibilidade de renovação da tarifa e dos subsídios no fim deste ano. Em artigo publicado no mês passado, o presidente da Associação Nacional de Produtores de Milho, Gary Niemeyer, disse que “os produtores de milho e a indústria de etanol há muito tempo concordaram” em deixar de brigar pela renovação do subsídio.

Fonte: BBC Brasil