Criada em 1989 a RDC dedica-se ao desenvolvimento de soluções integradas de softwares de gestão corporativa e logística para o mercado latino americano. Empresa genuinamente brasileira, a RDC busca atender às necessidades específicas de seus clientes. Como consequência conquistou a liderança nacional em soluções para o setor de armazenamento, movimentação e distribuição de veículos zero km.
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Nova Tamoios Contornos recebe primeira Licença de Instalação
A primeira Licença de Instalação para a Nova Tamoios Contornos foi emitida pela CETESB. Com a emissão do documento, que corresponde ao Contorno Norte de Caraguatatuba (Lote 1), a DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S/A, responsável pelo gerenciamento do empreendimento, pode dar início às obras. A obra deve começar este mês, com prazo de 20 meses para conclusão.
A Nova Tamoios Contornos criará uma alternativa à SP-055 para o acesso a Caraguatatuba e São Sebastião. A nova rodovia desviará o tráfego de passagem, sobretudo o de caminhões, da área urbana e também os que seguem ao Porto de São Sebastião. As empreiteiras que realizarão as obras já foram contratadas. O investimento total é de R$ 1,99 bilhão.
O empreendimento foi dividido em quatro lotes. O Lote 1, com 6,2 km de extensão, ligará a Rodovia dos Tamoios à SP-055, na praia Martim de Sá, em Caraguatatuba. Já os Lotes 2, 3 e 4 somam 28,3 quilômetros de extensão e correspondem ao Contorno Sul de São Sebastião. O trecho ligará a Tamoios, na divisa com Caraguatatuba ao Porto.
São Sebastião
No dia 27 de setembro, a DERSA protocolou ofício na prefeitura de São Sebastião propondo um novo traçado para a rodovia, no município. A versão apresentada ocupará uma faixa de 15 metros da Transpetro, o que reduziu ainda mais as remoções de famílias na região. A companhia aguarda para os próximos dias a emissão da Certidão de Uso e Ocupação do Solo para dar prosseguimento ao licenciamento ambiental do novo projeto. A previsão é de que as obras em São Sebastião comecem entre dezembro deste ano e janeiro de 2013 e sejam executadas em 36 meses.
Com a mudança no traçado, o número de reassentamentos passará de 809 (quando da obtenção da Licença Prévia) para 263 e o de desapropriações cairá de 177 para 132. A redução do impacto social foi bastante significativa nos bairros de Jaraguá/Enseada, com queda nos reassentamentos de 250 para 65; na Topolândia/Olaria, de 398 para 25, e no Morro do Abrigo, de 161 para 42.
Fonte.: Segs
Radar falso não intimida motoristas na Fernão Dias em SP
O excesso de velocidade é responsável por acidentes graves na Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte. Do começo do ano até esta quarta-feira (2), 42 pessoas morreram em acidentes só no trecho paulista da rodovia. Catorze dessas mortes foram provocadas por motoristas que trafegavam acima da velocidade permitida, segundo a Polícia Rodoviária Federal.
A imprudência dos motoristas está ligada também à falta de fiscalização eletrônica na rodovia. Embora possuam placas indicando a presença de radares e até as estruturas metálicas, as câmeras de fiscalização não funcionam, como mostrou o Bom Dia São Paulo. A concessionária Arteris disse que tem até 2014 para instalar os equipamentos.
Imagens mostram caminhões que trafegam de maneira imprudente pela rodovia, que tem 592 km de extensão, sendo 90,4 km em território paulista. Um motorista de um carro de passeio disse à Polícia Rodoviária Federal que um caminhão em alta velocidade o ultrapassou.
Os policiais interceptaram o caminhão na região de Bragança Paulista e pediram para ter acesso ao tacógrafo, que registra a velocidade do veículo. O motorista não reconhece que estava acima da velocidade, mas o equipamento o denuncia. Apesar disso, o policial não aplica uma multa alegando que a legislação não prevê autuações em função do registro feito apenas pelo tacógrafo.
Em Vargem Grande, porém, o motorista de um caminhão é autuado por trafegar com velocidade incompatível com a sinalização da via. Ele bateu em um carro que aguardava a abertura de uma cancela. O motorista não quis conversar com a reportagem.
Na altura do km 74, na Grande São Paulo, a reportagem flagrou um carro sendo rebocado. Embora tenha placas que sinalizam a velocidade de 80 km para veículos leves e de 60 km, acidentes são comuns nesse trecho. As placas também advertem para a existência de fiscalização eletrônica. Cientes de que os postes de radares não funcionam, os motoristas não reduzem a velocidade. “É tudo oco. Dá para ver que não tem câmera. Não tem nem um fio colado nele”, disse um motorista. “Percebo muita imprudência, ultrapassagem pela direita, excesso de velocidade”, declarou um outro.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) afirmou disse que a instalação desses equipamentos é de responsabilidade da concessionária que administra a rodovia. Já a operação é de responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal.
A concessionária Arteris disse que, por contrato, ela tem até fevereiro de 2014, o final do 6º ano de concessão, para instalar os radares. Ela disse que deve cumprir esse prazo.
A Polícia Rodoviária Federal espera, então, a instalação dos radares fixos para começar a multar e frear os motoristas imprudentes. A polícia vai distribuir, a partir desse mês de outubro, medidores de velocidade móveis e portáteis para estradas federais de todo o país, incluindo São Paulo.
Fonte.: G1
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Obras do metrô interditam parte da avenida dos Bandeirantes até dia 7
A avenida dos Bandeirantes ficará parcialmente interditada, tanto no sentido Imigrantes quanto na direção da marginal do Pinheiros até as 5h da próxima segunda-feira, dia 7.
Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o bloqueio acontece em razão das obras da linha 5-lilás do Metrô sob a avenida. Duas faixas da direita da avenida dos Bandeirantes, sentido Imigrantes, entre as ruas Gil Eanes e Princesa Isabel estão interditadas
Para aliviar o impacto no trânsito, foi montada uma faixa adicional, reversível, no sentido marginal na mesma região. Com a ativação desta faixa reversível, serão três faixas de rolamento em ambos os sentidos da Avenida dos Bandeirantes.
A CET promete monitorar a interdição e orientar o tráfego na área, para melhorar as condições de trânsito e preservar a segurança dos usuários da via.
Fonte.: Diário do Sudoeste FolhaPress
Cetesb quer inspeção veicular em todo o Estado, mas espera regulamentação de lei
Após o Governo de São Paulo ser condenado pela Justiça a implantar e executar a inspeção veicular em 124 cidades paulistas, inclusive na Baixada Santista, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) afirmou que defende a decisão, mas que aguarda a regulamentação da lei.
Por meio de nota, a Cetesb reafirma o posicionamento favorável à implementação de inspeção veicular em São Paulo, mas que aguarda a tramitação do projeto de lei na Assembleia Legislativa, que já está tratando do assunto. "O serviço deverá ser realizado sob concessão pública, regulamentado pela Lei Estadual".
No último dia 20, o juiz Thiago Massao Cortizo Teraoka, da 14ª Vara de Fazenda Pública, estabeleceu prazo de um ano e meio, após o trânsito em julgamento da ação, para que o Governo implante a inspeção em pelo menos 124 cidades de São Paulo.
Em maio, o Ministério Público (MP), havia obtido uma liminar - posteriormente cassada - determinando a implantação das inspeções no prazo de 180 dias, alegando que o governo não cumpriu uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Na sequência, o MP recorreu da decisão ao Tribunal de Justiça.
Conforme a ação, o programa torna “obrigatória a inspeção veicular de gases e ruídos para toda a frota de veículos nos municípios das regiões saturadas”. As cidades incluídas na relação do MP são aquelas consideradas mais poluentes, segundo estudo da Cetesb. Na Baixada, Peruíbe é a única que está fora da lista.
Governador é contra
Em março, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) descartou pressionar sua base governista na Assembleia Legislativa a aprovar o projeto de lei que institui a inspeção veicular em todo o Estado, como quer o prefeito da capital, Fernando Haddad (PT). O tucano defendeu a vistoria só na Grande São Paulo.
“Uma das ações é a redução do valor do etanol para estimular proprietários de veículos flex a usar esse tipo de combustível. Mas a Petrobras também precisa fazer a sua parte, melhorando a qualidade de seus produtos”, disse.
A diminuição do valor se daria, segundo ele, com a diminuição da alíquota do ICMS. “Temos de investir maciçamente em transporte de alta capacidade, movido a energia elétrica, como metrô e ônibus, evitando, assim, a utilização de combustíveis poluentes, como diesel e gasolina.”
Mais uma vez, Alckmin citou o investimento de seu governo em obras que visam tirar carros da capital, como a construção do Rodoanel. Mas, segundo ele, há necessidade de investimentos na malha ferroviária. “O Ferroanel também pode ser uma grande saída para diminuir caminhões das estradas e nos acessos a São Paulo, além de melhorar a logística para o porto de Santos”, afirmou.
Fonte.: A Tribuna On-line
Para destravar leilão, pedágio de rodovias poderá ter subsídios
Em meio a dificuldades do governo em atrair interessados a parte dos leilões de rodovias programados, o ministro Cesar Borges (Transportes) disse que está em estudo o pagamento de subsídios para os pedágios de algumas concessões.
Segundo ele, a alternativa é cogitada para quatro dos nove trechos do Programa de Investimento em Logística, que prevê a concessão de nove rodovias federais.
Até o momento, apenas uma rodovia do programa, lançado em agosto de 2012, foi leiloada: a BR-050 (MG-GO), no mês passado.
Até o fim do ano o governo pretende realizar as concorrências de mais quatro trechos: BR-060/153/262 (DF-GO- MG), BR-163 (MT), BR-163 (MS) e BR-040 (DF-MG).
Essas estradas são de interesse do mercado e poderão ser concedidas no modelo atual, em que vence quem oferecer a menor tarifa de pedágio e não há subsídios, segundo avaliação do ministro.
Mas nos demais trechos --BR-050 (GO-TO), BR-262 (MG-ES), BR- 116 (MG) e BR-101 (BA)-- o governo entende que, com os investimentos necessários e o tempo exigido para as obras, as tarifas podem ficar elevadas. Não haveria como conciliar pedágios baratos com o investimentos para duplicar toda a rodovia em cinco anos.
Para torná-las viáveis, a ideia é injetar recursos do Orçamento nas empresas para baratear as tarifas.
Segundo o ministro, ainda não há valores estimados de gastos nem a definição de como o subsídio será repassado. Isso poderia ser feito tanto no formato de PPP (Parceria Público Privada) como no de concessão, na qual é permitido que o Estado aporte recursos para reduzir tarifas.
"O subsídio será ao usuário para fazer a tarifa módica", afirmou Borges. Ele acrescentou que o plano ainda depende de discussões internas no governo, inclusive com o Ministério da Fazenda.
Com o novo planejamento, o governo adiará nos próximos dias o leilão da BR-101, que seria em 23 de outubro.
Segundo Borges, o edital do leilão da BR-060/153/262 será publicado até a próxima semana e o leilão ocorrerá em novembro. Depois serão publicados os editais das BR-163 (MT) e BR-163 (MS). Já o da BR-040 ainda depende de o TCU aprovar estudos.
Fonte.: Folha de S. Paulo
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Plenária sobre o Pedágio na Rodovia D. Pedro I será nessa semana
Na quinta-feira dessa semana, dia 03 de outubro, às 19h, acontecerá a segunda Plenária Pública sobre a polêmica do pedágio, que fica no km 79,9 da Rodovia D. Pedro I, entre Atibaia e Campinas.
O evento aberto ao público será na Câmara dos Vereadores. Estarão presentes os vereadores responsáveis pela Comissão de Assuntos Relevantes sobre o pedágio, Miro do Gás, Zé Machado e Sidnei Guerreiro. Confirmaram presença o Deputado Hélio Nishimoto e representantes da Artesp. São esperados representantes das associações de bairro e empresas que estão na região do pedágio e sofrem com os custos da tarifa. A primeira plenária pública foi realizada em agosto, sem nenhuma proposta concreta para o caso.
As duas rotas alternativas ao trecho com pedágio são estradas municipais que estão em condições precárias, com muitos buracos e sem iluminação. Isso dificulta o acesso à cidade com segurança e condições apropriadas para o trânsito diário. A expectativa é que durante a plenária dessa semana, seja apresentada alguma alternativa ou solução para o impasse instalado.
Obras de melhorias nas vias alternativas estão em curso, é preciso garantir que sejam finalizadas para melhorar a segurança aos motoristas. O custo do pedágio é muito alto, mas acaba sendo bancado por quem escolhe transitar pelo trecho com mais segurança e conforto, seja a trabalho ou mesmo para ir até a cidade, realizar tarefas cotidianas. “Estive pessoalmente na Assembleia Legislativa, em São Paulo, no começo de setembro, quando o deputado Hélio Nishimoto confirmou sua presença na plenária. Esse caso do pedágio está assolando nossa cidade” declara Miro do Gás, presidente da Comissão de assuntos Relevantes.
Fonte.: JC Atibaia
Baixada Santista terá que implantar Programa de Inspeção Veicular
Oito cidades da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, vão ter que implantar o Programa de Inspeção Veicular. A medida irá valer para 124 cidades do Estado de São Paulo e somente para os veículos movidos a diesel.
A medida começa a valer a partir de 2014. Atualmente, a inspeção veicular é obrigatória só apenas em São Paulo e Peruíbe é o único município da Baixada Santista que não precisará implantar o programa. A Promotoria da Justiça do Meio Ambiente de São Paulo entrou com uma ação e o juiz deu parecer favorável. A decisão ainda cabe recurso.
A poluição causada pela emissão de gases com a queima de óleo diesel tem prejudicado a qualidade de vida dos moradores. Os moradores do bairro Ponta da Praia, em Santos, contam que sofrem com o problema já que ficam bem próximos ao Porto de Santos, onde todos os dias circulam cerca de 13 mil caminhões. "De uns três anos para cá piorou, piorou mesmo com esses caminhões. Ninguém está aguentando mais essa poluição. Todos os dias a gente abre a janela, de manhã ou a noite, é aquela neblina", reclama a dona de casa Josefina Menezes da Silva. A corretora de imóveis Elisabete da Silva também diz que muitas pessoas resolveram ir morar em outros bairros por causa da poluição. "Você vê muito pó. Aqui a gente limpa a casa e na mesma hora está toda suja, com pó preto. Já teve gente que mudou daqui porque teve problemas de respiração e mudou por causa disso", afirma.
Segundo o secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, a frota de caminhões no Estado de São Paulo representa 8% das emissões de gás de efeito estufa no Estado. Algumas ações já vem sendo feitas para impedir o aumento da poluição. "Os caminhões que emitem fumaça preta e que tem placa de fora do Estado, a partir deste ano, eles começaram a ser multados pela Cetesb, o que não era feito anteriormente porque não tinha autorização do Denatra. A multa era feita mas não bloqueava o licenciamento que ele fazia em outros casos e a partir deste ano isso começou a ser feito", diz o secretário.
A Procuradoria Geral do Estado informou que o governo estadual ainda não recebeu a intimação da decisão. O Estado ainda pode recorrer. A Cetesb disse que, por enquanto, não vai se manifestar e apenas informou que o assunto pode ser definido com a regulamentação de um projeto de lei sobre o Plano de Controle de Poluição de Veículos, que está sendo analisado pelos deputados estaduais na Assembléia Legislativa.
Fonte.: G1
Em testes, diesel de cana reduz fumaça preta em 42%
A MAN Latin America anunciou que completou 500 horas de testes com diesel feito de cana-de-açúcar em motores Euro 5 em bancada dinamométrica, ou seja, uma análise com caminhões dentro do “laboratório”, em uma esteira de rodagem.
Segundo a fabricante, houve queda na emissão dos principais poluentes causadores do efeito estufa, como gás carbônico, e diminuição em 42% de fumaça preta. Foram testados quatro caminhões, todos movidos com 100% de diesel de cana, em junho, no Rio de Janeiro.
A empresa trabalha agora para expandir os testes às estradas, com veículos originais de fábrica, sem readequação dos motores para receber o combustível renovável. O diesel foi fornecido pela Amyris.
Fonte.: Terra
Licenciamento: outubro é o mês dos veículos com placas de final 8 e caminhões com finais 3, 4 e 5
Proprietários de veículos com placas de final 8 e de caminhões com placas de finais 3, 4 e 5 devem realizar durante o mês de outubro o licenciamento do exercício 2013.
O serviço poder ser solicitado de forma eletrônica, com entrega do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) pelos Correios, ou diretamente nos postos do Detran.SP e Poupatempo.
Quem conduzir veículo que não esteja devidamente licenciado estará sujeito às penalidades previstas no artigo 230 do CTB: multa de R$ 191,54, inserção de sete pontos no prontuário do condutor (infração gravíssima), além de apreensão e remoção do veículo.
PROCEDIMENTO – O primeiro passo para licenciar o veículo é pagar a taxa (R$ 65,86) pela internet, caixas eletrônicos ou nas agências dos bancos credenciados (Banco do Brasil, Santander, Bradesco, Itaú, Caixa Econômica Federal, BMB, HSBC, Safra e Citibank). Veículos registrados na cidade de São Paulo devem antes ser aprovados pela inspeção veicular ambiental, de responsabilidade da Prefeitura da Capital.
Para pagar o valor referente ao licenciamento 2013, o cidadão deve ter em mãos o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Ao realizar o licenciamento, também é preciso quitar possíveis débitos de multas, IPVA e seguro obrigatório.
Para receber o documento via Correios, é necessário pagar o valor de R$ 11, referente à postagem. É imprescindível que o endereço de cadastro esteja atualizado junto ao Detran.SP, caso contrário, não será possível efetuar a entrega.
Quem preferir retirar o documento presencialmente deve apresentar o documento de identidade original e o comprovante de pagamento na Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) na qual o veículo está registrado ou nos postos do Poupatempo. Lembrando que nessa modalidade não se deve pagar o valor de envio pelos Correios.
O passo a passo completo do serviço está disponível na área de "Veículos" do portal Detran.SP (www.detran.sp.gov.br).
ATENDIMENTO AO CIDADÃO:
Disque Detran.SP
Capital e cidades com DDD 11: 3322-3333. Demais municípios: 0300–101–3333. De segunda a sexta-feira, das 7h às 20h, e aos sábados, das 6h30 às 15h.
Fale com o Detran.SP
Acesso pelo portal www.detran.sp.gov.br
Fonte.: Vale News
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Governador entrega duplicação em Pindamonhangaba
Em Pindamonhangaba, o governador Geraldo Alckmin entregou as obras de duplicação no acesso SPA 099/060, ligação do município até a Via Dutra. A nova infraestrutura beneficia 147.034 habitantes. Durante os serviços, as obras geraram 56 empregos, 14 diretos e 42 indiretos.
A rodovia foi duplicada nos seus quatro quilômetros de extensão. Além disso, quatro rotatórias foram construídas no km 0,2 (acesso ao Bairro Distrito Industrial), km 0,7 (acesso ao bairro Distrito Industrial), km 2,5 (Faculdade Anhanguera) e km 2,9 (rotatória João do Paulo).
"Ficou muito bonita a obra da avenida, totalmente duplicada, com duas grandes rotatórias, logo na entrada da cidade. Isso é importante porque ela está entre as cinco maiores cidades do Estado de São Paulo", disse o governador.
As obras foram realizadas pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem), órgão vinculado à Secretaria de Logística e Transportes, com investimento de R$ 18,4 milhões.
Outros anúncios
Alckmin anunciou que daqui um mês será entregue a rodovia Luís Dumont Vilares e que será dado o início da construção da ciclovia da cidade nova. Também foi autorizado um projeto de duplicação da estrada de Pinda até Taubaté.
Fonte.: SP Notícias
Portos e terminais brasileiros movimentam 231 milhões de toneladas no 2º trimestre
Segundo a Antaq (Agência nacional de Transportes Aquaviários), o setor portuário do Brasil no 2º trimestre deste ano registrou um crescimento de 1,6% em relação ao mesmo período de 2012. Grande parte do resultado obtido foi alavancado pela movimentação de produtos agropecuários, pois no período ocorreram as safras recordes de soja, milho e cana-de-açúcar.
Os portos organizados e terminais privados brasileiros movimentaram ao todo 231,1 milhões de toneladas brutas no segundo trimestre de 2013, o que representou um aumento de 3,6 milhões de toneladas movimentadas em relação a igual período de 2012.
A categoria granéis sólidos alcançou a marca de 143,7 milhões de toneladas brutas, representando um crescimento de 1,4% frente ao mesmo período do ano anterior. Já os granéis líquidos somaram 53,5 milhões de toneladas, valor 0,5% acima do montante consolidado entre abril e junho de 2012.
No segmento de carga geral – carga geral solta e carga geral conteinerizada –, foram movimentados 33,9 milhões de toneladas, o que representou um aumento de 4,2% em relação ao 2º trimestre de 2012. Já no segmento de carga geral solta, foram movimentados 9,7 milhões de toneladas, representando uma queda de 15,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A movimentação nos portos organizados apresentou um crescimento expressivo de 9,6% quando comparado ao 2º trimestre de 2012, enquanto os terminais privados apresentaram uma redução de 2,6% no mesmo período. Esse descompasso pode ser atribuído à pauta de mercadorias movimentadas pelos dois tipos de instalações portuárias.
“Os portos, por concentrarem grande parte da movimentação de produtos agropecuários, como soja e açúcar, acompanharam o bom desempenho da movimentação desses produtos, enquanto os terminais privados, por terem cerca de 70% de sua pauta de mercadorias concentrados em combustíveis e minério de ferro, padeceram dos reveses dos mercados desses produtos”, avalia o gerente de Gestão e Desempenho Portuário da Antaq, Fernando Serra.
Os terminais privados permanecem como os principais responsáveis pela tonelagem de cargas movimentadas no Brasil. No 2º trimestre de 2013, os terminais privados responderam por 62,7% da movimentação total, contra 37,3% dos portos organizados. A explicação está na forte participação do minério de ferro e de combustíveis, óleos minerais e outros derivados do petróleo na movimentação desses terminais, a despeito da queda registrada na movimentação do trimestre.
Dez portos organizados registraram 90% da movimentação desse tipo de instalação, com destaque para Santos (21,4%), Rio Grande (25,3%) e São Francisco do Sul (18,3%). Já os portos de Vila do Conde e do Rio de Janeiro apresentaram quedas acentuadas (-13,5% e -13,1%, respectivamente) de sua movimentação no comparativo do 2º trimestre de 2013 com o mesmo período de 2012.
A movimentação de contêineres por parte dos portos organizados cresceu 5,7% em termos de TEU (unidade equivalente a 20 pés). Entre os dez principais portos que movimentaram contêineres no período, os portos de Santos (19,7%), Itaguaí (13,0%) e Salvador (11,2%) foram os que apresentaram as maiores taxas de crescimento frente ao mesmo período do ano anterior.
Os terminais privados, por sua vez, movimentaram 144,8 milhões de toneladas brutas no 2º trimestre de 2013, representando uma redução de 2,6% frente a igual período de 2012. Os dez principais terminais concentraram 71,4% das cargas que foram movimentadas nesse tipo de instalação, com destaque para os terminais CVRD Tubarão, Ponta da Madeira, Almirante Barroso, MBR, Almirante Maximiano da Fonseca e Madre de Deus.
Com informações da Antaq
Fonte.: Portal Transporta Brasil
Vias de SP recebem 15 novas faixas de ônibus nesta semana
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) inaugurou na segunda-feira (30) novos trechos de faixas exclusivas para ônibus em 15 vias da cidade de São Paulo.
Ao todo, a capital paulista recebeu mais 13,9 km de faixas para ônibus. A extensão das faixas atingirá 190,2 km desde o início deste ano. A meta é implantar um total de 220 km de faixas até o fim de 2013.
As avenidas Doutor Arnaldo, Nove de Julho, Cásper Líbero, Sousa Ramos, Nagib Farah Maluf, Professor João Batista Conti, Nazaré, Antônio Marcondes e São Luís, assim como as ruas Doutor João César de Castro, Bom Pastor, Márcio Beck Machado e Maria Paula e os viadutos Nove de Julho e Jacareí foram as vias que receberam as novas faixas.
A ação faz parte da Operação Dá Licença para o Ônibus, que tem como objetivo priorizar a circulação do transporte coletivo na cidade, diminuir o tempo de viagem dos usuários e melhorar os padrões de conforto e segurança do transporte público.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), trafegar pela faixa exclusiva de ônibus é uma infração leve, que gera perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20. Veja os trechos que vão receber novas faixas nesta segunda-feira:
Centro
Avenida Doutor Arnaldo
A faixa já existente na via foi estendida por mais 400 metros, entre as ruas Heitor Penteado e Galeno de Almeida. Ela vai funcionar apenas no sentido Centro, de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h, e aos sábados, das 6h às 14h.
Avenida Nove de Julho
A exclusividade para os coletivos foi implantada em um trecho à direita da via que terá 1,4 km de extensão. Ela funcionará em ambos os sentidos, entre as avenidas Cidade Jardim e São Gabriel. O horário de ativação será de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h, e aos sábados, das 6h às 14h.
Avenida Cásper Líbero
A faixa exclusiva fica à esquerda, no trecho entre a Rua Mauá e a Rua Washington Luís, ocupando 300 metros. Ela vai funcionar no sentido Sul, de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h, e aos sábados, das 6h às 14h.
Avenida São Luís, Viadutos 9 de Julho e Jacareí e Rua Maria Paula
As faixas funcionam nos dois sentidos das vias, em trecho conhecido como Rótula do Centro, por um total de 1,1 km. O trecho exclusivo começa na altura da Avenida Ipiranga e segue até a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. O horário de ativação será de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h e aos sábados das 6h às 14h.
Zona Sul
Avenida Nazaré e Ruas Antônio Marcondes e Bom Pastor
A faixa para ônibus ocupa 1,4 km do corredor formado pelas três vias no trecho entre as ruas Agostinho Gomes Sacomã e Dona Leopoldina. Ela vai ficar em funcionamento apenas de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h, na direção do Centro.
Rua Doutor João César de Castro
A faixa foi implantada à esquerda, no sentido Terminal Guarapiranga, por 100 metros, ao longo de toda a extensão da via. A faixa vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 5h30 às 8h30.
Zona Leste
Avenida Sousa Ramos
O trecho recebe faixa exclusiva para ônibus no sentido bairro. A exclusividade vale entre a Rua Márcio Beck Machado e a Avenida dos Metalúrgicos, de segunda a sexta-feira, das 17h às 20h.
Rua Márcio Beck Machado
A exclusividade para os coletivos fica na direção do bairro. O novo trecho funciona entre a Rua Arroio Triunfo e a Avenida Sousa Ramos. O horário de ativação será de segunda a sexta-feira, das 17h às 20h.
Avenida Nagib Farah Maluf
Na via, foram implantados 2 km de faixa exclusiva à direita entre as avenidas João Batista Conti e José Pinheiro Borges. Os coletivos circularão com exclusividade pelo trecho de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h no sentido Centro e das 17h às 20h em direção ao bairro.
Avenida Professor João Batista Conti
A faixa de ônibus ocupa 1,5 km da via, entre a Avenida Sabbado D’Angelo e a Rua Ana Maria Sirani. A faixa funcionará de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h no sentido Centro e das 17h às 20h em direção ao bairro.
Fonte.: G1
Redução de velocidade já diminuiu acidentes
Estudo da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) aponta para queda no número de acidentes e atropelamento nas vias que, desde 2011, tiveram redução na velocidade. Nas avenidas 23 de Maio e Rubem Berta, a queda foi de 38%. Nas vias de grande fluxo em que a velocidade foi reduzida desde 2011, o número de acidentes caiu.
Na Zona Norte, entre as avenidas Luiz Dumont Villares, General Ataliba Leonel, Tiradentes e o Túnel Anhangabaú, os acidentes tiveram redução de 26%. Nas 17 vias da Zona Sul, esse número chega a 19%. No Corredor Leste-Oeste, entre as avenidas Francisco Matarazzo, Radial Leste e José Pinheiro Borges, os acidentes diminuíram 14%.
Esse é o principal argumento de defesa do prefeito Fernando Haddad (PT) para diminuir a velocidade em mais nove vias na região central da capital. Na Praça João Mendes, Avenida Rangel Pestana, Viaduto e Avenida Mercúrio, Rua Senador Queirós, Avenida Ipiranga, Avenida São Luís, Viaduto Nove de Julho e Viaduto Maria Paula os veículos vão poder circular a, no máximo, 40 km/h. Hoje o permitido é 60 km/h. Na Avenida Paulista, a velocidade vai ser padronizada em 50 km/h.
Controvérsia - A medida divide opiniões de especialistas. Há quem levante a bandeira do aumento dos congestionamentos com os carros andando mais devagar. Outros a defendem justamente porque os acidentes também caem por consequência. “Diminuir a velocidade nas vias que têm mais tráfego de pessoas é uma tendência no mundo inteiro. Além de diminuir o número de acidentes, o risco é menor quando há uma batida”, afirma o especialista em trânsito Horácio Figueira.
Para o presidente da Comissão de Trânsito da OAB-SP, Mauricio Januzzi, a redução não resolve. “Considero uma medida inócua. Já não se anda nessas vias na velocidade máxima. É preciso fiscalizar.”
O motoboy Edson Alves trabalha na região central e defende a intensificação da fiscalização. “Só diminui os acidentes se fiscalizarem. A velocidade é 60, mas passam a 70, 80 (km/h).”
‘Precisamos tirar o controle dos radares dos motoristas’
Mesmo discordando sobre os resultados que a redução da velocidade máxima nas vias traz, em um ponto os especialistas em trânsito Horácio Figueira e Maurício Januzzi concordam. É preciso intensificar a fiscalização e punir os maus motoristas. “Precisamos tirar o controle dos radares das mãos dos motoristas”, afirmou Horácio Figueira. Ele defende uma rotação dos lugares onde os aparelhos eletrônicos de fiscalização são instalados. “Pode ter dez radares, mas cem caixas vazias. Os aparelhos devem ser trocados de caixas com regularidade para enganar o motorista”, explica Horácio. Para o advogado Mauricio Januzzi, o efeito da redução da velocidade nos acidentes pode até ser sentido nas madrugadas, mas durante o dia a única solução é a fiscalização.
Fonte.: Rede Bom Dia
Na Zona Norte, entre as avenidas Luiz Dumont Villares, General Ataliba Leonel, Tiradentes e o Túnel Anhangabaú, os acidentes tiveram redução de 26%. Nas 17 vias da Zona Sul, esse número chega a 19%. No Corredor Leste-Oeste, entre as avenidas Francisco Matarazzo, Radial Leste e José Pinheiro Borges, os acidentes diminuíram 14%.
Esse é o principal argumento de defesa do prefeito Fernando Haddad (PT) para diminuir a velocidade em mais nove vias na região central da capital. Na Praça João Mendes, Avenida Rangel Pestana, Viaduto e Avenida Mercúrio, Rua Senador Queirós, Avenida Ipiranga, Avenida São Luís, Viaduto Nove de Julho e Viaduto Maria Paula os veículos vão poder circular a, no máximo, 40 km/h. Hoje o permitido é 60 km/h. Na Avenida Paulista, a velocidade vai ser padronizada em 50 km/h.
Controvérsia - A medida divide opiniões de especialistas. Há quem levante a bandeira do aumento dos congestionamentos com os carros andando mais devagar. Outros a defendem justamente porque os acidentes também caem por consequência. “Diminuir a velocidade nas vias que têm mais tráfego de pessoas é uma tendência no mundo inteiro. Além de diminuir o número de acidentes, o risco é menor quando há uma batida”, afirma o especialista em trânsito Horácio Figueira.
Para o presidente da Comissão de Trânsito da OAB-SP, Mauricio Januzzi, a redução não resolve. “Considero uma medida inócua. Já não se anda nessas vias na velocidade máxima. É preciso fiscalizar.”
O motoboy Edson Alves trabalha na região central e defende a intensificação da fiscalização. “Só diminui os acidentes se fiscalizarem. A velocidade é 60, mas passam a 70, 80 (km/h).”
‘Precisamos tirar o controle dos radares dos motoristas’
Mesmo discordando sobre os resultados que a redução da velocidade máxima nas vias traz, em um ponto os especialistas em trânsito Horácio Figueira e Maurício Januzzi concordam. É preciso intensificar a fiscalização e punir os maus motoristas. “Precisamos tirar o controle dos radares das mãos dos motoristas”, afirmou Horácio Figueira. Ele defende uma rotação dos lugares onde os aparelhos eletrônicos de fiscalização são instalados. “Pode ter dez radares, mas cem caixas vazias. Os aparelhos devem ser trocados de caixas com regularidade para enganar o motorista”, explica Horácio. Para o advogado Mauricio Januzzi, o efeito da redução da velocidade nos acidentes pode até ser sentido nas madrugadas, mas durante o dia a única solução é a fiscalização.
Fonte.: Rede Bom Dia
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Obra em ponte da Raposo Tavares muda fluxo para mão dupla
O regime de tráfego conhecido como mão dupla foi adotado na ponte sobre o Ribeirão Laranja Doce, em Rancharia. A passagem fica localizada no km 536 da Rodovia Raposo Tavares. De acordo com a Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart), parte da pista foi interditava para a execução de obras no local.
Ainda conforme a empresa, a previsão de término dos trabalhos e liberação do tráfego é para o dia 23 de dezembro de 2013, período em que o fluxo na ponte será mantido no esquema vai-e-vem.
Operadores orientarão o tráfego e a concessionária alerta aos motoristas para reduzirem a velocidade ao se aproximarem do local em obras e redobrar a atenção à sinalização.
Fonte.: iFronteira
Leilões de concessão serão aperfeiçoados, reforça Gleisi
A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, reforçou que haverá mudanças nos leilões de concessões de rodovias, portos e ferrovias dentro do Programa de Infraestrutura e Logística (PIL). Após o fracasso do leilão de trecho da BR-262, a ministra ponderou que o programa é "dinâmico".
"O que precisarmos adequar, vamos adequar; isso não é problema", disse. "É natural que surjam estudos e que possamos aperfeiçoar", completou durante a abertura do plantio da safra de soja 2013/2014, em Sinop (MT), na última quinta-feira, 26.
Gleisi ratificou, no entanto, a manutenção do cronograma de leilões de arrendamentos de novos terminais portuários. A previsão é que até outubro sejam publicados os editais e até dezembro ocorram as licitações.
"No Porto de Santos, faremos ainda em dezembro e a capacidade para o escoamento de grãos será ampliada em 77%, ou em mais 11 milhões de toneladas, com a licitação dos arrendamentos."
Indagada se a reportagem da revista The Economist, que na edição distribuída na América Latina deste fim de semana questiona se o "Brasil se perdeu", a ministra afirmou que "o país está dentro do contexto internacional, com mundo em crise" e com os principais parceiros comerciais em recuperação, como a Europa.
Mas rebateu: "em nenhum momento o Brasil sentiu efeito do desemprego, da (queda) da renda e do consumo", completou.
Fonte.: Exame
Combustíveis devem ter reajuste de 5%
O governo deve aprovar um reajuste para os preços da gasolina e do diesel até o fim do ano. A ideia original, segundo uma fonte ligada ao Planalto, é corrigir os preços dos dois combustíveis em 5%. Ainda de acordo com a fonte, existe espaço em outubro para aplicar a correção dos combustíveis, devido à estabilidade recente da taxa de câmbio, no patamar de R$ 2,20, e a uma "certa folga" no Índice de Preços ao Consumidor Ampla (IPCA), o índice oficial de inflação do país.
Os dados de inflação sugerem que o Banco Central ainda tem uma pequena "gordura" para acomodar na variação do IPCA deste ano um reajuste de preços da gasolina. Desde janeiro que a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) considera, para efeito da avaliação prospectiva da inflação, que "a projeção de reajuste no preço da gasolina se situa em torno de 5%, para o acumulado de 2013". De lá para cá, no entanto, o aumento da gasolina na bomba foi de 2,5%, embora o reajuste de preço na refinaria tenha sido maior, de 6,6% no início do ano. Com isso, haveria uma margem de correção de preços já contabilizada nas projeções inflacionárias, mas não efetivada.
Com o adiamento da decisão do Federal Reserve (Fed), de iniciar a normalização da política monetária americana, e de uma certa acomodação da taxa de câmbio, abre-se uma "janela" para a presidente Dilma Rousseff decidir sobre os preços da Petrobras no curto prazo, seja em outubro ou novembro. A "gordura" do BC é relativa. Ela é considerada em relação ao objetivo da autoridade monetária de encerrar 2013 com uma inflação menor do que os 5,84% de 2012 e não em comparação com a meta de 4,5%.
No último boletim Focus divulgado pelo Banco Central, a expectativa de elevação do IPCA para este a no é de 5,81%. Com a taxa de câmbio na casa de R$ 2,20 a defasagem entre os preços internos e externos dos combustíveis seria de 10% na gasolina e de 18% no óleo diesel.
O aumento de 5% da gasolina na refinaria teria um impacto direto de cerca de 10 pontos base na variação do IPCA. Seria, pelo processo de indexação que ainda vigora na economia, uma inflação adicional para ser incorporada nos preços dos aluguéis, tarifas administradas, salário mínimo, benefícios previdenciários, dentre outros. Em contrapartida, equacionaria parte do problema da Petrobras e o governo estaria dando início à correção dos preços monitorados, atualmente sob estrito controle. Para uma inflação acumulada em doze meses de 8% nos preços livres, os monitorados tiveram reajuste de apenas 1,3%, o que se configura como uma distorção no sistema de preços que mais cedo ou mais tarde terá que ser resolvida.
Na última semana, o conselheiro da Petrobras Sergio Quintela afirmou que o conselho de administração da estatal reconhece a necessidade de alinhamento de preços dos derivados em relação ao mercado internacional. Ele, no entanto, disse que não havia decisão sobre quando o reajuste deveria ocorrer e de que forma - uma única vez ou parceladamente.
Em entrevista ao Valor, publicada na quarta-feira, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou que tem conversado "permanentemente" e "insistentemente" com o governo e os conselheiros da companhia sobre o assunto. Mas, segundo ela, não está previsto um reajuste de preços dos combustíveis no curto prazo. Ela não definiu de quanto é esse prazo.
Graça admitiu que, com o dólar a R$ 2,20 e o barril do petróleo tipo Brent no patamar de US$ 110, a distância dos preços da gasolina e diesel no mercado doméstico, em relação aos valores pagos na importação desses combustíveis, "ainda é relevante", mas não disse de quanto é essa diferença.
Graça acrescentou que o plano de negócios e gestão 2013- 2017, que prevê investimentos da ordem de US$ 207,1 bilhões em projetos em implantação, foi desenhado considerando um novo reajuste de preços dos combustíveis neste ano, além dos 5% aprovados apenas para o diesel em março.
Segundo o diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), Adriano Pires, se o governo aprovar um reajuste de 5% para os preços da gasolina, praticamente vai zerar a defasagem em relação ao valor praticado para o combustível no mercado internacional. Ele avalia que a defasagem hoje é de 11% para a gasolina e de 23% para o diesel.
O especialista lembrou que, com a aproximação do inverno no hemisfério Norte, os preços internacionais da gasolina sofrem uma redução, enquanto os do diesel tendem a aumentar, com o uso desse combustível para aquecimento. Na prática, isso significa que, nos próximos meses, a tendência é de uma redução natural da defasagem na gasolina, que seria ainda mais rápida no caso de o governo permitir que a Petrobras eleve os preços do combustível na gasolina. No caso do diesel, mesmo com um possível reajuste, a defasagem deve permanecer.
De acordo com cálculos do CBIE, se fosse aplicado um reajuste de 10% para a gasolina e o diesel, seria gerado um ganho de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) para a Petrobras de R$ 5 bilhões.
Pires, no entanto, ressaltou que, como a defasagem de preços caiu recentemente, em função do mercado externo e do câmbio, o governo pode desistir de conceder um novo aumento para evitar o impacto na inflação. "O governo esteve mais interessado em dar o aumento quando o câmbio chegou a R$ 2,45 e a situação na Síria ficou mais crítica, o que elevou o preço do [petróleo tipo] Brent para acima de US$ 110 [o barril]", avaliou.
Na gestão de Graça Foster na presidências da Petrobras, iniciada em fevereiro de 2012, o governo já aprovou quatro reajustes de preço do diesel, que totalizam cerca de 24,5% e dois da gasolina, que somam em torno de 16%.
Fonte.: Valor Econômico
CET aponta avenida Politénica como a mais perigosa de SP
Combine as curvas e a falta de fiscalização ostensiva à imprudência ao volante e tem-se a avenida Escola Politécnica, na zona oeste, como a mais perigosa da capital para motoristas e passageiros. Estatísticas da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) mostram que cinco motoristas morreram na via de 6 km no Jaguaré só no primeiro semestre do ano.
Levantamento obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, com dados de janeiro a junho, aponta também que, para os pedestres, a avenida Sapopemba, na zona leste, é a pior: ali, seis pessoas morreram atropeladas. Entre motociclistas e ciclistas, a marginal do Tietê, no caso dos primeiros, ocupa o topo da lista, com dez ocorrências, e as fatalidades entre quem pedala estão diluídas.
A jornaleira Valdiva Ribeiro, de 59 anos, trabalha na avenida Escola Politécnica.
— Aqui, a situação só vai mudar quando tiver mais radares e blitze da lei seca.
O pintor José Raimundo Nobre Dias, de 28 anos, diz que já viu carros a mais de 100 km/h.
— Poderiam colocar mais semáforos, além de radares.
A reportagem flagrou na quinta-feira (26) diversas irregularidades.
A CET informou que está se "estruturando para ampliar a fiscalização eletrônica". Um dos objetivos é "contemplar locais com altos índices de infrações e acidentes". Não foi informada a quantidade de novos radares que será instalada nem se a avenida Escola Politécnica receberá equipamentos.
Pedestres
Os dados revelam também o total de mortes de pedestres no trânsito. No primeiro semestre, 239 pessoas morreram atropeladas, ante 266 no mesmo período de 2012. A taxa de redução (10%) caiu em relação à verificada no primeiro semestre do ano passado comparado a 2011, período em que as mortes baixaram de 325 casos para 266, variação de 18%.
Fonte.: Estadão Conteúdo
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