A Polícia Rodoviária Federal (PRF) desarticulou na madrugada de
terça-feira, 30, uma quadrilha de roubo a veículos de carga. A ação aconteceu
no km 124 da BR-101, na região do município de Alagoinhas, e integrou a
Operação Jornada Mundial da Juventude.
Os policiais prenderam um dos integrantes da quadrilha, que estava com
mandado de prisão em aberto. Gilson Marques Tavares dos Santos, conhecido
como Coroa, de 45 anos, era procurado por roubo e formação de quadrilha e
possuía várias passagens pela polícia por assaltos a veículos de carga e
confrontos armados com a polícia.
Gilson foi preso após a PRF flagrar um caminhão trafegando em alta
velocidade, acompanhado de um carro modelo Astra. A polícia iniciou uma
perseguição, até que o condutor do caminhão perdeu o controle e caiu em um
rio. Ele conseguiu fugir, mas Gilson, que estava no veículo menor, foi preso.
Um revólver foi encontrado na caçamba. Em depoimento, Gilson confirmou
que o outro motorista, de prenome Adeílson, também possuía passagem po
assalto a veículos de carga. Ele não foi localizado.
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Fonte.: A Tarde
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sexta-feira, 2 de agosto de 2013
PRF desarticula quadrilha de roubo de carga na BR-101
Reajustes de pedágio serão aplicados, mas com medidas para reduzir impacto para usuários
O governo federal vai buscar formas de reduzir o impacto do reajuste
dos pedágios, que deve começar a ser aplicado no próximo mês nas rodovias
federais. Segundo o ministro dos Transportes, César Borges, uma das
alternativas é retirar a taxa de fiscalização da Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT), para que, mesmo com a aplicação do reajuste
previsto em contrato, o preço não suba para o usuário.
De acordo com Borges, no caso das concessões da Via Dutra e da Ponte
Rio-Niterói, praticamente não haverá impacto. “Estamos trabalhando para
reduzir o máximo o impacto. Nos dois casos, praticamente não vai ter impacto
nenhum”, disse. Nas revisões tarifárias, que ocorrem a cada cinco anos, a
ANTT também poderá reduzir o valor cobrado dos usuários.
O ministro garantiu que o governo vai cumprir todas as cláusulas
contratuais previstas nas concessões de rodovias federais. “Ninguém poderá
alegar que os contratos não foram cumpridos”, disse ele, garantindo que as
obras de melhoria já previstas no contrato serão mantidas.
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Fonte.: Agência Brasil
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Conhecimento Eletrônico de Transporte é obrigatório a partir de ontem (01)
O governo federal está implementando o CT-e (Conhecimento Eletrônico
de Transporte) em substituição aos documentos fiscais de transporte de carga
em papel. Com isso, a partir de segunda-feira (1/8), as transportadoras deverão aderir
ao novo método. Já os contribuintes do segmento rodoviário optantes pelo regime
do Simples Nacional terão que aderir até o dia 1/12. A obrigatoriedade já
está valendo para os modais ferroviário, dutoviário, aéreo e aquaviário.
O CT-e é um documento de existência exclusivamente digital com
validade jurídica que deverá substituir diversos documentos fiscais
relacionados à prestação de serviços de transportes.
A finalidade do uso do Conhecimento Eletrônico é acelerar o
procedimento e trazer maior segurança na troca de informações por meio do
documento. Com isso, o motorista também vai ganhar praticidade, por exemplo,
nos postos de fiscalização interestaduais bastará mostrar uma impressão do
CT-e que o fiscal localizará o registro da viagem e dados referentes à venda
das mercadorias. Já no caso do caminhoneiro autônomo será necessário que as
informações sobre vale-pedágio também sejam inseridas no Conhecimento
Eletrônico, assim, outros órgãos como a ANTT (Agência Nacional de Transportes
Terrestres) poderão fiscalizar se o embarcador está pagando a tarifa do
pedágio.
Segundo Adauto Bentivegna Filho, advogado especialista em transportes,
para a emissão do CT-e é necessário estar credenciado na unidade da federação
onde possua inscrição como contribuinte.
Para a concessão de autorização do uso do CT-e será analisada a
regularidade fiscal e credenciamento do emitente, a autoria da assinatura do
arquivo digital, a integridade do arquivo, a observância ao layout do CT-e,
além da numeração e série.
“O emitente poderá adotar séries distintas para emissão do
Conhecimento Eletrônico, tipo 01, 02 etc., mas jamais sub-série. Quando o
CT-e for emitido em unidade da federação onde ele não possui credenciamento,
deve utilizar séries distintas. Entretanto, neste caso, a solicitação deverá
ser transmitida à administração tributária em que este estiver credenciado”,
explica o especialista. “Caso haja protocolo entre as unidades da federação
que permita a solicitação de usos do CT-e ainda que o contribuinte não seja
daquele Estado, é possível então e pedir a citada autorização para o Estado
onde a transportadora não tem sede”, ressalta.
Entenda como funciona o Conhecimento Eletrônico:
• Geração de um arquivo eletrônico contendo informações fiscais da
prestação de serviço, que deverá ser assinada digitalmente;
• Este arquivo eletrônico é CT-e, que será transmitido via internet para a
Secretaria da Fazenda, que fará uma pré-validação do arquivo e devolverá, em
tempo real, um protocolo de recebimento (autorização de uso);
• Após o recebimento do CT-e, a Secretaria da Fazenda disponibilizará
consulta na internet para que o tomador e outros legítimos interessados que
detenham a chave de acesso do documento eletrônico possam verificar sua
autorização e conteúdo;
• O CT-e será transmitido para Receita Federal, que será o repositório
nacional do mesmo, e para a Secretaria da Fazenda do Estado de destino da
carga, no caso de transporte interestadual;
• O prestação de serviço será acobertada pelo DACTE (Documento Auxiliar do
CT-e) em papel comum (papel A4). Este conterá impressa a chave de acesso para
consulta na internet e um código de barras que facilitará as informações do
CT-e pelos Postos Fiscais de fronteiras;
• O DACTE não é um conhecimento de transporte, nem substitui um, servindo
apenas para acobertar o transporte e auxiliar a consulta do CT-e no site da
Secretaria da Fazenda.
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Fonte.: Portal Transporta Brasil
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quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Dnit segura verba e obras em estradas e portos
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit),
responsável pela execução de obras rodoviárias, ferroviárias e hidroviárias,
principal unidade gestora do Ministério dos Transportes, ainda não conseguiu
dar bom ritmo de execução aos seus investimentos.
Dos R$ 13,5 bilhões autorizados em orçamento para este ano, até junho
o Dnit utilizou apenas R$ 3,2 bilhões, o equivalente a 23,6%. Se a execução
fosse linear, pelo menos 50% dos recursos já deveriam ter sido desembolsados.
A informação é do site Contas Abertas.
Na principal ação para este ano, por exemplo, a de “manutenção de
trechos rodoviários na Região Nordeste”, que possui R$ 1,5 bilhão previsto em
investimentos, apenas 1% do valor foi utilizado. O porcentual equivale a R$
12,9 milhões aplicados. Apesar disso, R$ 910,1 milhões já foram empenhados,
ou seja, reservado em orçamento para gasto posterior.
Norte aguarda
Outra ação de grande vulto para a qual foi desembolsado apenas 1% dos
recursos disponíveis para investimentos em 2013 é a de manutenção em trechos
rodoviários na Região Norte. Do total de R$ 1,2 bilhão previsto para este
ano, somente R$ 12,7 milhões foram pagos. O montante empenhado chegou a R$
517,3 milhões, o que corresponde a 41,6% do autorizado.
Para a manutenção de trechos rodoviários na Região Sudeste foram
disponibilizados R$ 821,3 milhões em 2013. Entretanto, até o final de junho
apenas R$ 17 milhões foram pagos, o equivalente a 2,1% do total. Na ação para
manutenção de trechos rodoviários na região Centro-Oeste também foram
desembolsados apenas 2,1% do valor de R$ 726 milhões autorizados. As duas
iniciativas, no entanto, já empenharam mais de 80% do montante
disponibilizado.
Além do baixo porcentual já investido em relação ao orçado para o ano,
em valores constantes (atualizados pelo IGP-DI, da FGV), o montante é R$ 62,3
milhões menor do que o aplicado no mesmo período do ano passado, quando R$
3,2 bilhões foram desembolsados. Em 2012, o DNIT sofreu os efeitos da “faxina
ética” que aconteceu um ano antes, quando o Ministério dos Transportes foi
alvo de diversas denúncias de corrupção, que resultaram na troca do então
ministro, Alfredo Nascimento, e na saída de 27 funcionários, entre os quais
estava o então diretor do departamento Luiz Antônio Pagot, suspeito de
participar de um esquema de pagamento de propinas em contratos da área de
transportes e beneficiar o partido dele, o PR.
Consultor faz advertência
Para o consultor econômico Raul Velloso, ex-secretário de Assuntos
Econômicos do Ministério do Planejamento, é preocupante a situação dos
investimentos do Ministério dos Transportes, uma das áreas mais carentes de
aplicações e necessária para o desenvolvimento do País.
Já o economista do Conselho Federal de Economia Newton Marques, os
investimentos do ministério ainda estão travados em razão das denúncias de
corrupção em 2011. “As denúncias provocaram reações do governo, dos órgãos de
controle (TCU, CGU e Ministério Público). O governo deve estar atento para esses
problemas”, explica.
A estagnação nos valores investidos pelo Dnit influi diretamente nas
aplicações do Ministério dos Transportes (MT) e nos investimentos globais da
União (Executivo, Legislativo e Judiciário).
Greve ajuda a retrair pagamentos
Paralelamente, a greve dos funcionários do Dnit também tem contribuído
para a retração dos pagamentos, conforme atesta nota da Associação Nacional
das Empresas de Obras Rodoviárias (Aneor). Segundo a entidade, as empresas de
obras rodoviárias já deixaram de receber R$ 1 bilhão devido à greve dos
servidores.
A associação alertou que, além de ameaçar o cronograma de execução dos
investimentos, as paralisações podem colocar em risco o emprego de cerca de
40 mil pessoas e a segurança dos cidadãos que trafegam pelas estradas, devido
à sinalização provisória nas rodovias. A greve dos servidores do Dnit começou
há um mês. Como o órgão só libera recursos para as obras após avaliações que
confirmem seu avanço, com os servidores parados, esse procedimento demora
mais, o que atrasa os pagamentos.
O Contas Abertas questionou o Dnit sobre a redução das aplicações,
porém, até o fechamento da matéria, não obteve resposta.
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Fonte.: Jornal A Crítica
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