sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Estado quer investir R$ 2,6 bi em estradas até o ano de 2014


O plano do governo do Estado para a estrutura rodoviária gaúcha é ambicioso: investir R$ 2,6 bilhões até o final do mandato do governador Tarso Genro, em 2014. "É uma projeção realista", afirmou Tarso, durante a apresentação do Plano de Obras Rodoviárias 2012/2014, realizado ontem, no Palácio Piratini.

O longo plano, apresentado em um documento com 18 páginas, irá atacar quatro pontos principais do sistema viário gaúcho: acessos aos municípios, ligações regionais, duplicações e finalização de obras em andamento.

Em relação aos acessos a municípios, o governo pretende iniciar as obras em 104 deles e concluir, no mínimo, 77, aplicando recursos na ordem de R$ 769 milhões. "Esse programa é prioridade zero para o governo", disse o secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque. O governador classificou como um "atraso" para o Estado ainda existirem acessos a cidades não pavimentados. As obras cobrirão um total de 1.698,71 km.

No que diz respeito a duplicações de rodovias, o plano indica um investimento de R$ 498 milhões, iniciando oito obras e concluindo três até 2014. "Temos apenas 140 km de estradas estaduais duplicados dos mais de 7 mil existentes. Pretendemos aumentar em 130% o total da malha duplicada", observa Albuquerque. O objetivo do plano e duplicar 205 km de rodovias (vide tabela). Conforme o secretário, a intenção é dar início já em março às obras na ERS-509. "As outras ainda precisam da finalização das licitações."

Em rodovias que ligam regiões, o Piratini quer concluir 19 obras até o final do atual governo, investindo R$ 259 milhões em 382 km de vias. Já nas obras que estão em andamento e são de responsabilidade do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer), os recursos investidos serão de R$ 130 milhões, em 10 obras (58 km).

Em seu discurso, o governador destacou o volume de investimentos no setor. "É 3,5 vezes superior ao investido no governo anterior. E não vai uma crítica a quem nos sucedeu, eram outro momento, com outra relação com o governo federal, por exemplo", enfatizou Tarso, ressaltando que o atual governo também será responsável pelo orçamento estadual de 2015, que será executado pelo próximo governo.

Fonte: Jornal do Comércio – RS

Dez rodovias estaduais passarão por obras


O Estado promete começar o primeiro semestre de 2012 com dez obras rodoviárias, financiadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Serão emprestados US$ 175 milhões, com contrapartida de US$ 75 milhões, por parte do governo estadual. São mais de R$ 400 milhões de investimento.

O dinheiro vai para o Programa Rodoviário Espírito Santo III. Serão oito obras de reabilitação, uma duplicação e a implantação do Contorno de Colatina. Elas vão atingir, diretamente, 11 municípios.

Segundo a diretora-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Tereza Casotti, além das quatro obras já licitadas - que devem ter a ordem de serviço assinadas no próximo mês -, o contorno da ES 080, em Colatina, está com processo licitatório aberto e será concluído em 15 dias.

A via será usada para deslocar o trânsito de passagem e o trânsito pesado. Deve sair da localidade da Ponte do Pancas e seguir até próximo a Segunda Ponte de Colatina. O prazo de conclusão é de 900 dias.

Os prazos das demais obras variam de 18 a 24 meses. As oito obras de reabilitação consistem em recuperar a pavimentação, corrigir pontos críticos e incluir baias de ônibus e ciclovias onde for possível.

"Vamos construir, duplicar e revitalizar as rodovias com o objetivo único de levar segurança ao motorista", frisa o governador Renato Casagrande.

Segundo ele, todas as dez obras serão iniciadas em 2012, a começar, em janeiro, pelas obras na ES 482, na ES 080, na ES 313 e na ES 320. O Estado terá 25 anos para pagar o empréstimo.

Implantação - Implantação da Variante de Colatina.

Duplicação - Duplicação da ES 482, de Coutinho a Cachoeiro de Itapemirim.
Reabilitação - ES 080, no trecho entre São Domingos e Ponte do Pancas; ES 313, no trecho entre Pinheiros e Sayonara; ES 320, no trecho entre Três Vendas e Ecoporanga; ES 060, no trecho entre Guarapari e Anchieta; ES 257, no trecho entre BR 101 e Aracruz; ES 257, no trecho entre Aracruz e Fábrica; ES 297, no trecho entre Apiacá e BR 101; ES 430, no trecho entre Jaguaré e BR 101.

Fonte: A Gazeta – ES

Mogi-Bertioga ganha radar dedo-duro na temporada


Motivo de polêmica no início do ano, um radar "dedo-duro" voltará a operar antes do Réveillon na Mogi-Bertioga (SP-98), uma das principais vias para o litoral.

Além de detectar excesso de velocidade, o aparelho lê placas e informa a base policial mais próxima sobre veículos com restrições como licenciamento em atraso, furtados ou clonados.

No início deste ano, o Ministério Público conseguiu liminar na Justiça para tirá-lo de operação e suspender cerca de 42 mil multas aplicadas por ele na alta temporada passada, entre novembro de 2010 e janeiro deste ano. As principais alegações eram que a sinalização de aviso era confusa. Embora seu limite fosse de 60 km/h, ele ficava entre duas lombadas cujo limite era 50 km/h.

Instalado no km 58,6, ele passa, a partir do dia 26, a flagrar velocidade acima de 50 km/h, apenas na descida. O "dedo-duro" não vem só. Também vão ser ativadas quatro lombadas eletrônicas, do km 56 ao 59, que flagram quem excede a velocidade.

Fonte: Folha de S.Paulo

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Porto de Santos ganhará novo terminal de veículos em 2012


O Porto de Santos ampliará sua infraestrutura para o embarque e o desembarque de veículos e cargas ro-ro no próximo ano, com a instalação de seu segundo terminal especializado nesse tipo de operação. A medida foi anunciada na manhã desta terça pelo presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), José Roberto Correia Serra, em entrevista exclusiva a A Tribuna.

As cargas ro-ro (ou roll-on roll-off) são aquelas levadas para dentro dos navios ou retirada deles sobre “pneus” (carretas), através de pontes instaladas na lateral ou na popa (parte de trás) dos cargueiros. É por essas pontes que também ocorrem o carregamento ou o descarregamento de veículos.

O novo terminal será implantado na região de Prainha, na Margem Esquerda do Porto (Guarujá). A unidade terá uma área de 200 mil metros quadrados e 550 metros de cais acostável. Ela fica ao lado da primeira instalação do complexo especializada na operação de carros e cargas ro-ro, o Terminal de Exportação de Veículos (TEV), administrado pelo Grupo Santos Brasil, que já explora o Terminal de Contêineres, o Tecon, também em Guarujá.

A futura instalação será a terceira área do Porto onde ocorre o embarque ou o desembarque de veículos. Além do TEV, o Cais do Saboó, na Margem Direita (Santos), é utilizado para esse tipo de operação.
Inicialmente, a área de Prainha seria utilizada para a construção de um terminal de contêineres, com capacidade para operar 800 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) por ano. O empreendimento era avaliado em US$ 350 milhões e despertou o interesse de empresas como Santos Brasil e Localfrio.

Segundo o presidente da Codesp, José Roberto Serra, a mudança na destinação de Prainha se deve ao aumento da demanda por áreas para a movimentação de carros e caminhões.“Nossos terminais de contêineres têm planos de ampliação e outros, como a Embraporte a BTP (ambos em construção), vão entrar em operação e aumentar a capacidade de Santos para operar contêineres. Mas detectamos a necessidade de mais áreas para ro-ro. Por isso Prainha será destinada a esse tipo de serviço”, afirmou o executivo.

Fonte: A Tribuna

Transportadoras da região aumentam a frota no final de ano


O mês de dezembro é corrido para todos. Nessa época do ano as estradas ficam ainda mais movimentadas. É preciso muito planejamento para entregar as mercadorias em dia para os consumidores. Com tantos pedidos e encomendas, as transportadoras de Taubaté e São José dos Campos reforçaram a frota e a mão-de-obra.

De acordo com a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo, o movimento nas transportadoras deve aumentar 30% nesse fim de ano, se comparado a outubro, novembro e dezembro do ano passado.

Uma empresa de São José dos Campos tem tanto trabalho nessa época que precisou reforçar a frota. São 16 novos caminhões. Os veículos são carregados com produtos perecíveis que são levados para toda a região. “De manhã tem toda nossa equipe de entrega que pega esses caminhões carregados e vão pra rua efetuar todas as entregas em várias cidades, no Vale do Paraíba, Litoral e sul de Minas”, conta o Diretor da transportadora, Nivaldo Ernandes.

A equipe ganhou reforço de 18 pessoas, Ronaldo Adriano é o supervisor de logística. “Até o Natal, principalmente, com vários caminhões na rua, chegando a todo momento”.

O setor administrativo também contratou. “Uma grande oportunidade que vou aproveitar muito, e tenho grandes chances de ser contratada”, afirma a estagiária de RH, Isabel Esposito.

Outra transportadora que fica em Taubaté também ampliou a frota. São cinco novos caminhões que levam vários tipos de produtos para toda a região. “A gente já vem se preparando desde o começo do ano, prevendo a aquisição de novos veículos pela maior demanda no final do ano”, explica o gerente geral Athaide José Ferreira.

Fonte: V News

Via Bahia tem 48 horas para suspender aumento de pedágio


O juiz da subseção da Justiça Federal de Feira de Santana, Wagner Mota Alves de Sousa, deferiu parcialmente a ação civil pública coordenada pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA) contra o aumento dos pedágios nas BRs 324 e 116, administradas pela Via Bahia. Agora a concessionária terá um prazo de 48 horas para suspender o aumento dos pedágios, sob pena de multa diária de R$ 75 mil por dia de descumprimento. O aumento dos preços nas praças de pedágio da Via Bahia passou a ser cobrado no dia 14 deste mês.

A ação civil, assinada pelos três senadores e 12 deputados da bancada federal da Bahia, além de 30 deputados estaduais, foi comemorada por Pinheiro. “Esta foi uma decisão importante, mas queremos ir além e questionar na justiça o contrato de concessão. Há uma reclamação enorme, por parte da população, em relação aos serviços prestados pela concessionária, no que diz respeito a reparos, ajustes e até às condições para pedestres, ou de cidades e distritos que estão à beira da BR-324”, destacou.
 
Fonte: alagoinhas Notícias

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Mais de 40% das rodovias federais serão recuperadas


O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) inicia em janeiro o maior programa de recuperação e manutenção de estradas federais do país. A empreitada prevê a contratação de serviços de restauração e conservação para 32 mil km de rodovias, extensão que corresponde a mais de 40% da malha federal. Ao todo, 43 trechos de estradas federais entrarão em obras, que exigirão investimento de R$ 16 bilhões.

Diferentemente dos atuais contratos - que têm duração de apenas um ano ou são voltados para ações pontuais, como tapa-buracos -, o novo programa baseia-se em contratos de cinco anos firmados com cada prestador de serviço. Nos três anos iniciais, a empresa faz obras de restauração, com intervenções mais amplas que ações pontuais. Nos dois anos seguintes, cuida da manutenção das vias.

O Valor apurou que o edital que servirá de base para as licitações do programa foi concluído e aprovado pela diretoria do Dnit, na quinta-feira passada. Hoje, as superintendências regionais da autarquia passam a ter acesso ao texto. A partir das regras do edital, cada regional do departamento fará licitação para contratar os serviços em sua região.

As informações foram confirmadas pelo general Jorge Fraxe, diretor-geral do Dnit. "Fechamos o edital que servirá de base para as licitações. Cada superintendência do país tem um projeto de engenharia para restauração de estradas. O edital será, agora, aplicado sobre o edital", disse. Até o fim deste mês, segundo Fraxe, pelo menos 3 mil quilômetros de estradas estarão prontas para serem licitadas.

O programa de restauração do Dnit está atrasado. A previsão inicial era que as obras começassem a ser contratadas no início deste ano, mas o projeto não decolou. Após passar um pente-fino no edital original, o Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou uma lista de problemas graves. O edital queria impedir a realização de aditivos para as obras, decisão que fere a lei das licitações.

A escolha pelo regime de contratação dos serviços baseado em preço global (valor fechado da obra) também foi considerada inadequada para os serviços os recuperação e manutenção das rodovias, já que há muitas peculiaridades envolvidas. O edital não tinha regras claras para dimensionar o orçamento dos canteiros de obra, além de falta de parâmetros para avaliação técnica das propostas de serviço, abrindo espaço para ocorrências de superfaturamento.

Os critérios para habilitação e escolha dos prestadores de serviço também eram inadequados. Exigia-se a obrigatoriedade da visita prévia ao local das obras e participação da empresa em uma reunião técnica, situações que, de acordo com o TCU, são ilegais, porque elevam o risco do conhecimento prévio dos concorrentes interessados na licitação.

Todas as recomendações feitas pelo TCU foram acatadas pelo Dnit, disse Fraxe. As licitações vão permitir aditivos, desde que dentro do limite de 25% do valor do contrato. O regime de contratação será por preço unitário e a checagem das obras executadas será baseada em índices de qualidade. O pagamento ocorrerá por quilômetro de faixa recuperado.

Como a análise dos 32 mil quilômetros rodovias foi realizada pelo Dnit há dois anos, boa parte dessa extensão terá de passar por nova análise técnica, já que é grande a possibilidade de a condição do pavimento ter piorado ainda mais. "Já começamos a fazer esse trabalho nas vias de maior movimento, por onde passam mais de 20 mil carros por dia", afirmou Fraxe. A previsão do Dnit é que, até novembro de 2012, todo o programa esteja contratado e com obras em andamento.

As pesquisas realizadas pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostram que, entre 2009 e 2011, o estado geral das rodovias federais - a pesquisa avalia o pavimento, a sinalização e a geometria das estradas - chegou a apresentar uma certa melhora. No entanto, mais da metade das vias federais ainda se enquadra nas categorias regular, ruim e péssimo.

Em 2009, apenas 33,1% das estradas eram consideradas ótimas ou boas. Em 2010, esse número saltou para 44,8% e, neste ano, chegou a 46,9%. Boa parte desse cenário, no entanto, se explica pela inclusão, no balanço, das rodovias concedidas à iniciativa privada.

Ao incorporar cada orientação feita pelo TCU, o Dnit quer impedir que o programa de restauração de estradas tenha o mesmo destino dado ao projeto de reforma de pontes e viadutos. Lançado no fim do ano passado, o programa de recuperação das pontes previa a reforma de 2,5 mil estruturas entre 2011 e 2014.

Em setembro, o Dnit cancelou o programa sem ter reformado nenhuma ponte ou viaduto. A decisão foi tomada depois da constatação de que havia grande quantidade de falhas de informação no projeto.

Fonte: Valor Econômico

Viação aprova liberação de pedágio


A Comissão de Viação e Transportes aprovou a proposta que obriga as concessionárias de rodovia federal a suspender a cobrança de pedágio sempre que a fila de espera exceder 100 metros ou o tempo de cinco minutos. Empresas que descumprirem a lei ficarão sujeitas à multa de R$ 1,5 milhão.

Atualmente, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) determina que o usuário fique liberado do pedágio se as filas superarem 300 metros, ou a espera no atendimento for superior a dez minutos.

Foi aprovado substitutivo do relator, deputado Milton Monti (PR-SP), ao Projeto de Lei 1561/11, do deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA). O relator propôs apenas mudanças de redação.

“A adoção de parâmetros mais severos tem a vantagem de incentivar as empresas concessionárias de rodovias a modernizar e ampliar seus sistemas de cobrança de pedágio, que se mostram incapazes de responder a demandas sazonais”, afirma Milton Monti.

Pelo texto, as empresas deverão sinalizar o local do fim da fila para cobrança de pedágio. Serão obrigadas ainda a colocar placa de orientação dos usuários, com a seguinte frase: “Limite de espera: 100 metros ou cinco minutos”, seguida do número da lei.

Tramitação

O projeto ainda será analisado, de forma conclusiva, pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Circuito Mato Grosso

Via Dutra ganha novo trecho de pistas marginais em Guarulhos (SP)


A concessionária CCR NovaDutra informou em nota que desde o dia 18/12 a Via Dutra conta com um novo trecho de pistas marginais em Guarulhos (SP), entre o km 219,5 e km 222,1, no sentido São Paulo. Com esta liberação, o tráfego da faixa da esquerda das pistas marginais já existentes segue somente sentido à capital paulista. Já o tráfego das faixas central e da direita das pistas marginais existentes foi desviado para as novas pistas. Agora, a faixa da direita das novas pistas marginais é utilizada pelos motoristas que vêm da Rodovia Helio Smidt, sentido Aeroporto-Dutra.

Além disso, a empresa informou que por causa dos serviços de finalização das obras no entorno da Dutra, o novo trecho ainda não tem todas as entradas e saídas para o municípiode Guarulhos.

As pistas marginais estão sendo construídas entre o km 216,5 e km 222,1, no sentido São Paulo, onde haverá a ligação com a pista marginal já existente. Elas terão 14,8 metros de largura e contarão com três faixas de rolamento e acostamento.

Fonte: Portal Transporta Brasil

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Obras de terminal em Itaqui devem começar até maio


A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) confirmou os vencedores da licitação para os três lotes remanescentes para a construção e administração do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no porto de Itaqui, em São Luís.

Glencore, CGG Trading e Consórcio Crescimento (formado pela francesa Louis Dreyfus Commodities (LDC) e a Amaggi Exportação) vão se juntar à NovaAgri, que arrematou o primeiro lote do projeto.
Juntas, as empresas ofereceram R$ 143,1 milhões pelo direito de explorar o terminal por um período de 25 anos, renováveis por mais 25. A NovaAgri deu o maior lance, R$ 62 milhões, acompanhada de longe pela suíça Glencore, com uma oferta de R$ 35,4 milhões. A CGG Trading S.A (braço da Cantagalo General Grains, controlada pelo grupo têxtil Coteminas) pagou R$ 25,5 milhões e o Consórcio Crescimento, R$ 20,2 milhões. Cada uma deverá pagar uma parcela fixa e mensal de R$ 1,60 por metro quadrado utilizado e mais R$ 2,03 por tonelada movimentada em cada operação de carregamento.

A previsão é que as companhias invistam R$ 322 milhões em conjunto na construção da infraestrutura necessária para escoar até 10 milhões de toneladas de grãos. A meta é começar a operar no fim de 2013, com 50% da capacidade total e um investimento mínimo de R$ 262 milhões.

Luiz Carlos Fossati, presidente da Emap, diz que o contrato com as empresas vencedoras será assinado dentro de 30 dias. A partir de então, elas terão até três meses para concluir o projeto e submetê-lo à aprovação da Emap. "O objetivo é que as obras comecem entre abril e maio", afirma.
O Tegram é considerado estratégico para o escoamento da produção de grãos dos Estados do Centro-Oeste, Norte e Nordeste, que hoje enfrenta uma longa - e custosa - viagem até os portos do Sul e Sudeste.

Quando estiver funcionando com plena capacidade, calcula Fossati, o Tegram poderá escoar até 11% da produção agrícola do país. Sua licitação foi alvo de ações na Justiça por parte de Cosan, Bunge e Cargill, que questionaram a viabilidade financeira do empreendimento - destas, apenas a Cargill mantém a ação.

O Porto de Itaqui movimenta cerca de 12,5 milhões de toneladas de cargas por ano, com grande participação de derivados de petróleo e metais. Os planos de crescimento são ambiciosos. Segundo Fossati, os projetos em andamento visam a elevar esse número a 80 milhões de toneladas em 2020.

Fonte: Grandes Construções

Mais de 40% das rodovias federais serão recuperadas


O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) inicia em janeiro o maior programa de recuperação e manutenção de estradas federais do país. A empreitada prevê a contratação de serviços de restauração e conservação para 32 mil km de rodovias, extensão que corresponde a mais de 40% da malha federal. Ao todo, 43 trechos de estradas federais entrarão em obras, que exigirão investimento de R$ 16 bilhões.

Diferentemente dos atuais contratos - que têm duração de apenas um ano ou são voltados para ações pontuais, como tapa-buracos -, o novo programa baseia-se em contratos de cinco anos firmados com cada prestador de serviço. Nos três anos iniciais, a empresa faz obras de restauração, com intervenções mais amplas que ações pontuais. Nos dois anos seguintes, cuida da manutenção das vias.

O Valor apurou que o edital que servirá de base para as licitações do programa foi concluído e aprovado pela diretoria do Dnit, na quinta-feira passada. Hoje, as superintendências regionais da autarquia passam a ter acesso ao texto. A partir das regras do edital, cada regional do departamento fará licitação para contratar os serviços em sua região.


As informações foram confirmadas pelo general Jorge Fraxe, diretor-geral do Dnit. "Fechamos o edital que servirá de base para as licitações. Cada superintendência do país tem um projeto de engenharia para restauração de estradas. O edital será, agora, aplicado sobre o edital", disse. Até o fim deste mês, segundo Fraxe, pelo menos 3 mil quilômetros de estradas estarão prontas para serem licitadas.
O programa de restauração do Dnit está atrasado. A previsão inicial era que as obras começassem a ser contratadas no início deste ano, mas o projeto não decolou. Após passar um pente-fino no edital original, o Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou uma lista de problemas graves. O edital queria impedir a realização de aditivos para as obras, decisão que fere a lei das licitações.

A escolha pelo regime de contratação dos serviços baseado em preço global (valor fechado da obra) também foi considerada inadequada para os serviços os recuperação e manutenção das rodovias, já que há muitas peculiaridades envolvidas. O edital não tinha regras claras para dimensionar o orçamento dos canteiros de obra, além de falta de parâmetros para avaliação técnica das propostas de serviço, abrindo espaço para ocorrências de superfaturamento.

Os critérios para habilitação e escolha dos prestadores de serviço também eram inadequados. Exigia-se a obrigatoriedade da visita prévia ao local das obras e participação da empresa em uma reunião técnica, situações que, de acordo com o TCU, são ilegais, porque elevam o risco do conhecimento prévio dos concorrentes interessados na licitação.

Todas as recomendações feitas pelo TCU foram acatadas pelo Dnit, disse Fraxe. As licitações vão permitir aditivos, desde que dentro do limite de 25% do valor do contrato. O regime de contratação será por preço unitário e a checagem das obras executadas será baseada em índices de qualidade. O pagamento ocorrerá por quilômetro de faixa recuperado.

Como a análise dos 32 mil quilômetros rodovias foi realizada pelo Dnit há dois anos, boa parte dessa extensão terá de passar por nova análise técnica, já que é grande a possibilidade de a condição do pavimento ter piorado ainda mais. "Já começamos a fazer esse trabalho nas vias de maior movimento, por onde passam mais de 20 mil carros por dia", afirmou Fraxe. A previsão do Dnit é que, até novembro de 2012, todo o programa esteja contratado e com obras em andamento.

As pesquisas realizadas pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostram que, entre 2009 e 2011, o estado geral das rodovias federais - a pesquisa avalia o pavimento, a sinalização e a geometria das estradas - chegou a apresentar uma certa melhora. No entanto, mais da metade das vias federais ainda se enquadra nas categorias regular, ruim e péssimo.

Em 2009, apenas 33,1% das estradas eram consideradas ótimas ou boas. Em 2010, esse número saltou para 44,8% e, neste ano, chegou a 46,9%. Boa parte desse cenário, no entanto, se explica pela inclusão, no balanço, das rodovias concedidas à iniciativa privada.

o incorporar cada orientação feita pelo TCU, o Dnit quer impedir que o programa de restauração de estradas tenha o mesmo destino dado ao projeto de reforma de pontes e viadutos. Lançado no fim do ano passado, o programa de recuperação das pontes previa a reforma de 2,5 mil estruturas entre 2011 e 2014.
Em setembro, o Dnit cancelou o programa sem ter reformado nenhuma ponte ou viaduto. A decisão foi tomada depois da constatação de que havia grande quantidade de falhas de informação no projeto.

Fonte: Valor Econômico

Pedágio mais caro na Rodovia Fernão Dias


A partir desta segunda-feira (19/12), os pedágios na Rodovia Fernão Dias (BR-381) passarão a custar R$ 1,40. Até este domingo, o preço é de R$ 1,30.

A concessionária que administra a rodovia diz que o contrato prevê reajustes anuais. Oito praças cobrarão mais caro na estrada que liga São Paulo a Belo Horizonte.

Outra que também vai estar mais cara a partir desta segunda é a BR-153, que corta a região oeste do estado de São Paulo. A tarifa das praças de cobrança passará de R$ 3 para R$ 3,20.

Na BR-316, o preço vai de R$ 3 para R$ 3,20.

Fonte: Rede Bom dia

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Agência francesa assina acordo para financiar linha de trem entre Cumbica e São Paulo


O governo do Estado de São Paulo e a Agência Francesa de Desenvolvimento assinaram um protocolo de intenções para viabilizar o financiamento do Expresso Guarulhos, uma linha de trem que ligará o Aeroporto Internacional de Guarulhos à malha ferroviária da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

A obra e a aquisição dos trens estão orçadas em R$ 1,2 bilhão. A linha expressa terá 11 quilômetros (km) de extensão, da Estação Engenheiro Goulart, na Linha 12-Safira da CPTM, até o aeroporto, com uma parada intermediária no Parque Cecap Zezinho Magalhães, já em Guarulhos.

“O financiamento não foi assinado, mas está super bem encaminhado”, disse o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Segundo ele, o valor do financiamento ainda vai ser definido e o investimento deverá ser concretizado “o mais breve possível”.

A intenção do governo paulista é ligar os três maiores aeroportos de São Paulo – Guarulhos, Viracopos (Campinas) e Congonhas - à malha ferroviária do estado. De acordo com Alckmin, além da conexão com o Aeroporto Internacional de Guarulhos, há projetos para ligar Congonhas à Linha 17 da CPTM, com a construção de um monotrilho, enquanto Viracopos seria integrado à malha com a implantação do trem-bala, o trem de alta velocidade (TAV) que vai ligar Campinas a São Paulo e Rio de Janeiro.

Fonte: Agência Brasil

Pesquisa da CNT aponta que quase 95% dos grandes produtores pretendem investir em ferrovias


A quase totalidade (94,4%) dos grandes clientes que fazem uso das ferrovias brasileiras para escoar produtos como minérios, açúcar e grãos tem interesse em investir, de alguma forma, em obras ferroviárias como ramais particulares e terminais multimodais. Essa foi uma das constatações da Pesquisa CNT de Ferrovias 2011, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

“Este é um dado positivo que chamou a nossa atenção: mais de 94% dos nossos clientes têm interesse de fazer investimentos em obras ferroviárias para melhorar as condições de escoamento [da produção]”, disse o presidente da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça.

A infraestrutura dos terminais das ferrovias existentes foi considerada adequada por 52,3% dos clientes, enquanto os serviços foram considerados insuficientes por 45,6%. Apesar disso, diz a pesquisa da CNT, o tempo de carga e descarga no terminal da ferrovia foi considerado satisfatório para 75,2% e 77,4% dos usuários, respectivamente.

Pouco mais da metade (56,3%) classificaram como “bom” os aspectos de segurança e integridade das cargas. Para 48,3%, a segurança melhorou nos últimos anos, enquanto 39,7% avaliaram que a situação permaneceu igual nesse quesito. Entre os principais entraves apontados pela pesquisa, a CNT destacou a falta de disponibilidade de vagões especializados, citado por 33,3% dos clientes; a confiabilidade dos prazos, segundo 31,1% deles; e o alto custo do frete, para 39,4% da clientela.

“No Brasil, o [menor custo do] transporte rodoviário acaba distorcendo o preço de mercado. Isso tende a ser corrigido no futuro, quando deverão ser colocadas limitações para o transporte [de produtos] pelo meio rodoviário”, disse Vilaça.

Segundo ele, o governo trabalha atualmente com uma previsão de expandir em 11 mil quilômetros a malha ferroviária até 2020. “Isso é ótimo e expressivo para o nosso momento, mas ainda precisamos dar sequenciamento, até atingirmos pelo menos 52 mil quilômetros”, avalia. A malha brasileira registra, atualmente, uma extensão total de pouco mais de 30 mil quilômetros.

Boa parte da demanda prevista para os próximos anos tem origem na chamada “nova fronteira agrícola brasileira”, localizada no cerrado brasileiro. “Como são novas áreas onde agricultura e commodities agrícolas e minerais têm as suas descobertas, essa produtividade vai aumentar. Mas já estamos com mais vagões, locomotivas potentes, maior carregamento e produtividade e portos que proporcionarão alternativas logísticas para o usuário e para a redução dos seus custos”, completou o presidente da ANTF.

Vilaça disse, ainda, que há “ótimas perspectivas” para o transporte de passageiros. “Na medida em que a malha cresce, se moderniza, e se apresenta fisicamente mais adequada, você consegue imprimir mais velocidade. E, para viabilizar [esse tipo de transporte] para passageiros, será necessária uma velocidade entre 80 e 100 quilômetros por hora”.

A amostra da pesquisa da CNT é formada pelos clientes mais significativos das dez principais mercadorias transportadas em cada corredor ferroviários. Para a pesquisa, foram feitas 132 entrevistas entre outubro e novembro de 2011.

Fonte: Agência Brasil

ANTT receberá US$ 50 milhões para projetos logísticos e ferroviários do BID


A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) receberá, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), uma empréstimo de US$ 50 milhões para financiar a gestão de projetos logísticos e de transporte ferroviário. Ao todo a agência investirá US$ 83,5 milhões. O restante (US$ 33,5 milhões) será a contrapartida do governo federal.
O empréstimo tem prazo de 25 anos e períodos de desembolso e carência de cinco anos cada. A taxa de juros terá, por base, a London Interbank Offered Rate (Libor) – taxa internacional de juros interbancários.

O especialista do BID em transportes, Pablo Guerrero, justifica o aporte pelo fato de o Brasil estar enfrentando um momento crucial por causa da Copa 2014, das Olimpíadas 2016 e, principalmente, pelo crescimento econômico impulsionado pela demanda das commodities nos mercados internacionais, o que pressiona a capacidade de infraestrutura de transporte e logística e os serviços de transportes de passageiros.

“Esta operação promoverá a modernização dos modelos de concessão e o melhoramento da gestão técnica e ambiental para o desenvolvimento de novos projetos de infraestrutura de transporte e logística que suportem o crescimento das exportações do país e abasteçam o mercado interno, assim como facilitar e dinamizar a oferta de transporte interurbano de passageiros”, justificou, em nota, o economista.

Assim como as frentes de ações previstas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o setor, a iniciativa vai apoiar o processo de ampliação do modal ferroviário na matriz de transporte do Brasil, por meio da incorporação de novas tecnologias, fortalecimento institucional e sistemas operativos para a concessão e desenvolvimento de infraestrutura ferroviária junto à ANTT.

A iniciativa compreende ainda a definição de parâmetros da gestão socioambiental para a concessão de projetos ferroviários e a definição de parâmetros técnicos e financeiros para a revisão técnica e negociação dos projetos de concessão, entre outros.

Fonte: Agência Brasil