quinta-feira, 19 de julho de 2012

Transnordestina é retomada


Não durou mais que um dia a greve dos trabalhadores das obras da ferrovia Transnordestina no Ceará, Piauí e Pernambuco. Ontem pela manhã, uma assembleia dos funcionários da Odebrecht decretou o fim da paralisação e o retorno ao trabalho nos 25 canteiros espalhados pelos três Estados. A construtora e a Transnordestina Logística S/A (TLSA) concordaram em pagar, até o final deste mês, o equivalente a 35 horas de trabalho de benefício do Programa de Incentivo à Produtividade (PIP).

Será paga ainda a Participação no Lucros e Resultados (PLR) para 2.500 trabalhadores demitidos no começo deste ano. O benefício será proporcional a quatro meses de trabalho, referentes ao período compreendido entre os meses de setembro e dezembro do ano passado, esclareceu Luciano Silva, coordenador regional da subsede do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE).

O dirigente sindical lembrou, entretanto, que as empresas atenderam em parte as reivindicações, pois o débito do PIP é igual a 80 horas de trabalho. A parada da última segunda-feira teve maior adesão dos trabalhadores do Ceará e Piauí. Em Pernambuco, estimativas do Sintepav-PE são de que apenas 300 profissionais tenham cruzado os braços. O acordo, segundo nota enviada pela assessoria de imprensa da 
Odebrecht Infraestrutura, foi firmado já na noite da última segunda-feira.

“A partir do próximo mês de agosto, esse pagamento (do PIP) poderá ocorrer mensalmente, caso sejam cumpridas todas as metas estabelecidas”, informou. A empresa nega que tenha havido uma paralisação forte na última segunda-feira e estima que apenas 3% do contingente de 2.400 trabalhadores aderiram à greve.

Na terça feira (17), o trabalho foi normal em todas as 25 frentes de serviços, localizadas em Pernambuco, no Piauí e no Ceará. O mesmo se repete hoje, com os trabalhadores executando serviços de terraplenagem, obras de artes correntes e obras de artes especiais. Em Serra Talhada (PE), serão montados 1.200 metros de ferrovia”, reforçou a nota da Odebrecht.

A Odebrecht é a empresa contratada pela TLSA para tirar do papel o empreendimento de R$ 5,4 bilhões. A obra está atrasada. O ramal que liga a cidade de Eliseu Martins (PI) ao Porto de Suape, segundo cronograma apresentado em fevereiro à presidente Dilma Rousseff, deveria estar pronto no final de 2013, mas agora só será entregue em fins de 2014.

A Transnordestina é uma ferrovia de 1.728 quilômetros, que começa na cidade de Eliseu Martins, no Piauí, seguindo até os Portos de Pecém, no Ceará, e de Suape, no Cabo de Santo Agostinho.

Fonte: Diário do Commercio – PE

Postos têm dificuldades para adquirir combustível para MT


Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), Aldo Locatelli alerta que muitos postos revendedores estão encontrando entraves para aquisição de combustíveis desde a semana passada, quando planejam compras do produto ainda sem reajuste. Uma majoração de 6% nas refinarias foi anunciada pela Petrobras na quinta-feira, dia12.

Locatelli avisa sobre o risco de muitos postos ficarem sem produtos, principalmente óleo diesel, já que as vendas aos postos têm sido feitas numa espécie de cotas e a entrega que levava de 28 horas até dois dias, agora está ampliada de 36 horas para até três dias. “Em Rondonópolis, já está faltando diesel. Em Cuiabá, empresários reclamam da demora na entrega de combustíveis nos postos”, pontua o presidente do Sindicato. Alguns empresários com postos bandeirados já pensam em acionar a Justiça para ter o seu direito de compra respeitado pela distribuidora. As compras regradas e a entrega com maior prazo têm dado dor de cabeça para quem revende óleo diesel e diesel S-50.

Como explica a assessoria do Sindipetróleo, a situação está ligada ao preço do frete. Segundo um distribuidor ouvido pelo Sindicato, está havendo dificuldades de se negociar o preço do transporte e, portanto, de contratar o carregamento de combustíveis. Adequações às novas exigências da legislação do motorista é um dos motivos do aumento do custo do transporte.

O período de colheita de safra do milho e do algodão também deixa as contratações de motoristas mais competitivas. Conforme recente previsão da Associação dos Transportadores de Carga do Mato Grosso (ATC), o preço do transporte pode sofrer alta de 40% por conta destes cenários.

A dificuldade de se negociar o preço do frete neste período. “Toda esta situação merece uma reflexão do consumidor final, o maior afetado com tudo isto. O frete não teve reajuste durante muito tempo e agora o aumento será alto e de uma vez, o que vai impactar o preço final dos produtos”, analisa Aldo Locatelli. 

“Esperamos que as autoridades busquem soluções práticas para ao menos minimizar toda esta majoração”, completa.

Na semana passada, quando o terceiro aumento ao diesel em menos de um mês foi anunciado, muitos revendedores quiseram antecipar as compras para pagar o preço sem reajuste a assim garantir, por pelo menos mais uma semana – que seria esta – preços antigos ao consumidor. A estratégia permitiria maior competitividade do revendedor e economia ao consumidor. No entanto, o planejamento pôde ser aplicado e o novo preço começa a chegar, especialmente nos postos de rodovia onde a demanda por diesel é maior.

A Petrobras elevou em 6% o preço nas refinarias e a expectativa é que, em Mato Grosso, o valor fique acima de R$ 2,37, considerando a cotação média da semana passada nas bombas, R$ 2,29, mais o reajuste aplicado pelas distribuidoras.

Fonte: Diário de Cuiabá

Governo diz que ainda faz estudos para pedágio em trechos urbanos


O governo de São Paulo disse ontem que não esgotou os estudos para definir quais trechos urbanos de rodovias concedidas terão cobrança de pedágio a partir da implantação do sistema eletrônico.
Entre as ferramentas estão uma pesquisa de origem e destino, que vai mapear pontos de todo o Estado, além dos dados colhidos nos testes feitos em Itatiba e Indaiatuba.

A afirmação foi feita após reportagem da Folha mostrar que a implantação do sistema em todo o Estado -como quer o governo- vai ter como impacto a taxação de veículos em trechos urbanos que hoje não são pedagiados.

Candidatos a prefeito exploraram a medida politicamente, como Fernando Haddad (PT) e Celso Russomanno (PRB), o que levou o governador Geraldo Alckmin (PSDB) a defender o modelo.

O novo sistema, previsto para 2014, prevê cobrança por meio da leitura de chips em veículos e ampliará o total de carros tarifados e a extensão da via pedagiada.

Segundo Karla Bertocco Trindade, diretora-geral da Artesp (agência de transportes do Estado), não é possível apontar quais trechos serão tarifados, porque o governo está empenhado em levantar dados básicos para orientar a implantação do sistema.

Entre eles estão definições de custo, de tecnologia e de ritmo da implantação, que pode ter uma transição, com dois sistemas -manual e eletrônico- operando juntos.

"Com as conclusões e uma pesquisa de origem e destino, vou conseguir dizer para o governador quais são as alternativas para os pontos que a gente achar mais difícil."

Em entrevista anterior, Karla havia citado como "pontos críticos" trechos como os das rodovias Anchieta, entre a capital e São Bernardo do Campo, e o da Dom Pedro 1º, em Campinas, que serve de acesso à Unicamp.

Segundo ela, vários fatores serão levados em conta em trechos urbanos, como a sobrecarga da rodovia com viagens de curta distância e a existência de vias marginais. "Pode ser que um trecho urbano entre e outro, não. Vamos analisar caso a caso."

Ela listou alternativas para esses trechos, como isentar a cobrança dentro das cidades, construir vias marginais e repassar a gestão de trechos aos municípios -todas citadas na reportagem.

TARIFA MENOR

Tanto ela quanto Alckmin enfatizaram que o pedágio eletrônico visa reduzir tarifa e tornar a cobrança mais justa, com pagamento por km rodado, mas ambos admitem que mais gente terá de pagar.

"Pode ter casos de pessoas que (...) não pagavam nada e passarão a pagar um pouquinho. Mas o objetivo é reduzir tarifa, não aumentar", disse Alckmin ao portal Terra.

Fonte: Folha de S.Paulo

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Devido à falta de balanças em Goiás, caminhões trafegam acima do peso


A falta de balanças rodoviárias no estado tem proporcionado que caminhões trafeguem pelas estradas com excesso de peso. De acordo com a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), atualmente apenas um equipamento, que fica próximo a Formosa (GO), está fazendo pesagem dos veículos na região. Com isso, os motoristas de carros de passeio acreditam que esse pode ser um dos fatores responsáveis pelos buracos existentes na malha viária.

Na GO-220, o asfalto já está sendo reformado após um ano da última recuperação do trecho. “Com esse tanto de carreta passando na pista logo ela estará estragada e cheia de buracos novamente”, acredita o corretor de imóveis Ildário da Silva. Entretanto, os produtores rurais afirmam que eles não têm condições de montar as balanças particularmente. “Teria que ter uma balança em cada lavoura, mas maioria dos produtores da nossa região não tem condição de comprar um equipamento como esse. Isso é muito inviável”, ressalta o fazendeiro Wilmar Oliveira.

Com a falta de fiscalização, os motoristas afirmam que é comum trafegar com o peso irregular no estado. “Eu chego a levar de 37 a 39 toneladas no caminhão. Esse valor é cerca de 3 mil a mais do que o meu caminhão pode levar”, revela o caminhoneiro Delson Martins. O colega dele, José Peres, ainda completa. “A gente tem que levar um pouquinho a mais porque se não ganhamos nada”.

Providências

A assessoria de imprensa da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) informou que a implantação de balanças ainda está em fase de habilitação técnica. A empresa que venceu a licitação está sendo avaliada se terá condições de realizar o serviço. Por isso, ainda não foi estipulada uma data para o inicio das instalações dos equipamentos.

Fonte:G1

Trecho de rodovia que liga cidades no Vale do Ribeira, SP, desmorona


Um trecho da rodovia SP Antônio Honório da Silva, que liga Iporanga a Apiaí, no Vale do Ribeira, foi destruído. Os motoristas estão sendo obrigados a passar na beira de um abismo. A pista está parcialmente interditada. O Departamento de Estradas de Rodagem diz que obras estão sendo feitas para liberar a rodovia ainda esta semana.

Parte da pista cedeu deixando a rodovia mais estreita. A impressão é de que a qualquer momento um novo deslizamento pode levar o que sobrou da estrada. Só passa um carro por vez no trecho que é de mão dupla. A sinalização é improvisada e os motoristas precisam de muita atenção para passar.

Em nota, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), informou que já trabalha na recuperação da estrada e, por isso, ela está parcialmente interditada. A previsão é de que as obras terminem ainda nesta semana.

Fonte: G1