sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Cresce o transporte de cargas pela costa brasileira


O aumento da navegação pela costa brasileira, a chamada cabotagem, é uma das apostas do Tecon Rio Grande para incrementar a movimentação de contêineres pelo terminal gaúcho. E, realmente, a quantidade de cargas transportadas dessa maneira vem crescendo. Em 2010, a cabotagem foi responsável pela movimentação de 22.881 contêineres dentro do Tecon e, no ano passado, esse número passou para 27.640.

O presidente do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti, calcula que, de janeiro a agosto deste ano, a cabotagem respondeu pela movimentação de cerca de 20 mil contêineres no terminal, o que representa algo entre 10% e 15% da operação total neste período. “Nossa intenção é fazer com que a cabotagem cresça muito”, adianta o executivo, que participou do seminário Cabotagem: Uma Alternativa Logística, realizado na Fiergs.

Ele acrescenta que o complexo teria capacidade para dobrar a movimentação oriunda da cabotagem. O dirigente informa que o arroz corresponde, atualmente, a 86% do total do volume das cargas transportadas dessa maneira e que passam pelo Tecon. Depois, seguem produtos como resinas, móveis, entre outros.
Bertinetti admite que a cabotagem enfrenta algumas dificuldades relacionadas a custos, pois está ligada à navegação, que usa combustíveis especiais e legislações específicas para a tripulação. No entanto, ele destaca que os armadores estão investindo nos navios de cabotagem e oferecendo fretes interessantes para distâncias mais longas. “Temos que mudar a forma de encarar essa prática, porque ela é uma possibilidade maravilhosa”, defende.

O diretor comercial do Tecon, Thierry Rios, reitera que o terminal está preparado, em termos de infraestrutura e de foco, para que esse incremento aconteça. Entretanto, ele lembra que o modal rodoviário é predominante no Brasil. “Então, leva algum tempo para desenvolver essa nova cultura”, aponta Rios.
Ainda envolvendo o segmento logístico, uma importante ferramenta para o aprimoramento do setor será apresentada ao público na próxima terça-feira, na Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Projeto Sul Competitivo trata-se de um diagnóstico da infraestrutura logística dos três estados da região Sul do País. 
O diretor do Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Ciergs), Ricardo Portella Nunes, explica que o levantamento colheu informações diretamente com as empresas. A partir desses dados, serão traçados cenários sobre as ações e os investimentos necessários para melhorar o processo logístico.

ALL estuda devolução do trecho ferroviário SP-Porto Alegre A ALL - América Latina Logística está estudando com o governo a devolução do trecho ferroviário São Paulo-Porto Alegre, informou ontem o superintendente financeiro e de relações com investidores da empresa, Alexandre Rubio. De acordo com ele, essa é uma das possibilidades para que o governo concretize parte do plano de concessões anunciado na semana passada.

“Há a possibilidade de se pensar em devolução desde que o governo me pague o capital empregado. Mas isso está sendo estudado”, declarou o executivo, após participar de encontro realizado pela Apimec-Rio, acrescentando que o trecho em questão não é muito representativo no resultado da empresa.
Rubio disse que a ALL está atenta às possibilidades relativas ao pacote lançado para desenvolver a infraestrutura do País, mas acrescentou que no curto prazo não prevê investimento para tais projetos. “Acho que o pacote está em fase muito inicial ainda. Temos uma disciplina muito grande para gastar nosso dinheiro”, declarou. Ele frisou que os últimos projetos nos quais a empresa entrou foram tocados por meio de associação. “Temos buscado parceiros para colocar o capital e ficamos com participação no negócio.”

Durante o evento, o executivo revelou ainda que a empresa está negociando com três grupos argentinos a venda de seus ativos no país vizinho. “Faz mais sentido (a venda de) uma operação dessas para grupos argentinos do que para multinacionais devido ao contexto que temos lá”, declarou. Sem informar o nome dos interessados, Rubio evitou dar um prazo para a concretização da transação.

Fonte: Jornal do Commercio – PE

Dersa licita segunda etapa de intervenções na Rodovia dos Tamoios (SP-099)


A DERSA (Desenvolvimento Rodoviário S/A) publicou no Diário Oficial do Estado de São Paulo o edital de licitação para contratação da empresa que executará as obras de implantação da segunda etapa da Ligação Tamoios – Embraer, em São José dos Campos, região do Vale do Paraíba. O valor de referência para as obras é de R$ 10,55 milhões.

O projeto elaborado pela companhia prevê a implantação da segunda etapa da via que liga a sede da Embraer à Rodovia dos Tamoios (SP-099). As melhorias fazem parte do convênio para execução de obras rodoviárias na ligação entre as Rodovias Presidente Dutra (BR-116) e Governador Carvalho Pinto (SP-70), firmado entre a DERSA e a Prefeitura de São José dos Campos.

O vencedor do processo licitatório será contratado para implantar pista duplicada de 2,5 quilômetros, a partir da Estrada Velha de Paraibuna até a Embraer. Ambos os sentidos da via terão duas faixas com 3,5 metros de largura cada, ou seja, serão construídas ao todo quatro faixas de rolamento. O projeto contempla também calçadas para pedestres de 2 metros de largura e ciclovia paralela à pista com 1,6 quilômetros. O prazo previsto para execução das obras é de 15 meses.

Fonte: Portal Transporta Brasil

Empresa paulista realiza a reciclagem de caminhões batidos


Comprados em leilões de seguradoras, 200 caminhões vão para a JR Diesel todo o ano. Primeiro passam por um processo de descontaminação, em que são extraídos os fluídos tóxicos. Em seguida, são desmontados. As peças são submetidas a um teste de qualidade e são divididas em três categorias que determinam o reaproveitamento ou o descarte: funcionais, reparáveis e sucatáveis. Tal processo é conhecido como reciclagem de caminhões.

O diretor administrativo da empresa, Arthur Rufino, diferencia a reciclagem do desmanche comum. Para ele, o desmanche, normalmente, é visto como algo desorganizado, já a empresa de reciclagem se preocupa com a procedência das peças, com a organização do estoque e com a qualidade do atendimento. A importância dada ao cliente vem desde a fundação da empresa. O pai de Arthur, Geraldo Rufino, deu início a JR Diesel em 1985, como alternativa para diminuir o prejuízo de um acidente com seus caminhões. Desmanchar e vender as peças era a melhor maneira de aproveitar os dois caminhões acidentados. "Começou de uma forma precária, sem capital. Depois passamos a organizar mais e investir no atendimento", diz Arthur Rufino.

Em 2009, o diretor administrativo começou a pesquisar quais eram as referências em reciclagem veicular no mercado internacional. Após visitas a empresas de vanguarda na Europa, a empresa iniciou um processo de reorganização em janeiro de 2010, investindo não só em estrutura, mas também em tecnologia. "Foi muito interessante descobrir que tinha mais gente no mundo que fazia o que estávamos fazendo e que dava certo", conta.

Localizada em Osasco (SP), a JR Diesel comercializa seus produtos em todo o Brasil, por telefone e internet. A maior parte do faturamento está na venda das peças para empresas, tanto para indústrias que possuem frota de caminhões quanto para transportadoras. De acordo com Rufino, o que as atrai é a garantia de procedência, pois toda peça tem um número de série que mostra o histórico do produto. Ele afirma, também, que ter essas empresas como clientes proporciona estabilidade, o que torna os investimentos mais seguros.

Comparando as peças vindas da reciclagem de caminhões com as de reposição encontradas nas lojas, Rufino afirma que a perda em relação à durabilidade é muito pequena, em torno de 15%, enquanto o custo é cerca de 50% mais baixo. Ele explica que 90% das partes reaproveitadas são originais, o que seria uma garantia de qualidade superior. Atualmente a empresa só recicla caminhões adquiridos em leilões de seguradoras, mas há planos para começar a comprar veículos de frotas e particulares ainda em 2012. De acordo com Rufino, basta encontrar um processo que garanta a segurança da JR Diesel e de seus clientes no que diz respeito à procedência. Segundo a empresa, com a reciclagem, 85% de cada caminhão é revertido em peças de reposição, 10% em materiais recicláveis e 5% é descartado, dentro das normas ambientais.

Fonte: Terra

Radar acusa roubo e caminhão é recuperado em rodovia de Jundiaí, SP


Um radar na rodovia Anhanguera em Jundiaí (SP) ajudou a Polícia Rodoviária e recuperar um veículo roubado, na quarta-feira (22).

De acordo com a PM, o caminhão foi roubado em São Paulo. O motorista já vinha sendo monitorado por fazer ultrapassagens e quando passou pelo radar foi emitido o alerta de roubo. Ao verificar a placa no sistema de dados, a polícia constatou que o veículo era roubado. Policiais fizeram o cerco e o homem ainda tentou fugir a pé, mas foi detido e encaminhado para a delegacia. O caminhão estava vazio e seria levado pra Campinas (SP).

De acordo com o boletim de ocorrência registrado nesta terça-feira (21), o motorista e um ajudante foram rendidos na marginal Tietê em São Paulo e liberados em Osasco (SP). O caso vai ser investigado pela DIG, Delegacia de Investigações Gerais. A suspeita é que o rapaz faça parte de uma quadrilha de desmanche que age na região de Jundiaí, Campinas e na capital.

Fonte: G1