A greve
de policiais rodoviários federais, iniciada segunda-feira, já afeta a aplicação de
multas em rodovias dos 12 Estados que aderiram ao movimento. Em SP, a
paralisação deve começar amanhã.
"A
maioria dos radares é portátil. Eles não estão sendo utilizados. A [operação]
multa-zero é uma realidade", disse Lúcio Nogueira, do comando nacional de
greve.
A
orientação é que os policiais só deixem os postos em casos mais graves, como
acidente com vítimas e feridos e necessidade de desobstrução das vias.
"Sem fiscalização, não existe multa", reforça Eb Porto Bezerra,
vice-presidente do sindicato na Paraíba.
Na terça-feira,
segundo ele, 18 servidores no Estado entregaram os cargos de chefia. "Foi
uma demonstração clara de que estão apoiando o movimento e as reivindicações. A
expectativa é que o governo seja sensível às demandas."
No Rio,
53 dos 56 policiais em funções de chefia também entregaram seus cargos à
superintendência do órgão.
Os
pedidos da categoria incluem reestruturação da carreira, reajuste salarial e
adicional noturno. Hoje, o piso de um agente é de R$ 5.804,95.
A FenaPRF
(entidade nacional da categoria) tem uma reunião amanhã com o Ministério do
Planejamento para discutir as reivindicações.
Fonte: Jornal Floripa