sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Banco do Brasil terá R$ 180 bilhões para infraestrutura





Dono da maior carteira de crédito entre os bancos brasileiros, com 21% de participação no total, o Banco do Brasil (BB) pretende avançar no financiamento de projetos de infraestrutura em 2014.

O banco teria R$ 180 bilhões para alavancar sua carteira de crédito, segundo projeções de mercado. Este aumento seria possível com a utilização de uma folga em sua estrutura de capital. O banco tem hoje mais capital do que o "colchão" exigido pelas regras internacionais do acordo Basileia III (que define a relação entre empréstimos e capital que um banco deve ter). Hoje, este "colchão" do Banco do Brasil é de 15,9% e pode ser reduzido para 13%.

Estes recursos reforçarão os planos do banco de apoiar empresas e projetos nas áreas de petróleo e gás, energia, rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e mobilidade urbana. "Vamos fazer sem comprometer nível de capital exigido", disse o vice-presidente de Atacado e Negócios Internacionais do BB, Paulo Caffarelli, ao jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco Central exige hoje um "colchão" de 11% - Basileia prevê 8%, mas elevará esse índice a 13% até 2019. Caffarelli informa que o banco centrará esforços nas principais frentes de atuação no mercado corporativo. Desde atividades de assessoria financeira (?advisor?), passando pela estruturação de projetos e o auxílio a companhias no mercado de dívida privada via emissão de debêntures, até operações de participação acionária em empresas (private equity). Fatia de mercado O banco costura, ainda, um Fundo de Investimento em Participações (FIP) ao redor de R$ 15 bilhões com outros parceiros para ampliar as apostas na infraestrutura.

Caffarelli calcula em R$ 1,5 trilhão o volume de recursos dos programas federais na área até 2018. O BB quer uma fatia de 10% desse mercado nascente e trabalha para elevar sua carteira de infraestrutura dos atuais R$ 94 bilhões a R$ 150 bilhões nos próximos cinco anos.

"Só em petróleo e gás serão R$ 311,5 bilhões em navios, sondas, plataformas e estaleiros", diz. Em energia, o BB projeta um mercado de R$ 100 bilhões. Em aeroportos, serão R$ 20 bilhões. Rodovias e ferrovias demandarão R$ 62 bilhões. Além disso, a subsidiária BB Banco de Investimentos dedica-se a estruturar um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (Fidc), cujas cotas são vendidas aos chamados investidores qualificados, para entrar nos consórcios vencedores dos leilões das concessões de rodovias, ferrovias e aeroportos.

Os leilões das BRs 163 e 040, marcados pelo governo para este ano, devem contar com participação efetiva do BB por meio de financiamento em conjunto com outros bancos. O tema tem sido debatido à exaustão com governo e bancos privados.

A intensa movimentação do BB na área de infraestrutura tem por objetivo aumentar a participação dos investimentos realizados por seus clientes Pessoas Jurídicas. Hoje, 26% da carteira de pessoas jurídicas, que somou R$ 300 bilhões em junho, é dedicada a investimentos.

Ainda predominam os financiamentos ao capital de giro, com 29% do total. ?Essa relação vai mudar muito rapidamente nos próximos anos. Teremos os investimentos como carro-chefe dessa carteira?, prevê Caffarelli. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte.: Estadão Conteúdo

Governo analisa proposta de aumento do biodiesel adicionado ao diesel, diz Lobão




O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou que já enviou ao Palácio do Planalto uma proposta de aumento do índice de biodiesel ao diesel. A proposta, segundo ele, está sendo analisada pelo governo.
Atualmente, o percentual é 5%. O Rio Grande do Sul é responsável por 35% a 40% da produção nacional de biodiesel, sendo que a maior parte está concentrada no norte gaúcho.


Fonte.: Agência Brasil

Comissão aprova Projeto de Lázaro Botelho que cria cadastro nacional de radares de trânsito




A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL 3157/12) de autoria do deputado Lázaro Botelho (PP) que cria um cadastro nacional de radares fixos de trânsito. O texto prevê a disposição completa de informações referentes aos radares brasileiros por meio da internet, com dados gerenciados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Na avaliação do autor da proposta, o cadastro pode dificultar fraudes na instalação de aparelhos em todo o país, uma vez que passam a tornar públicas informações, como sua localização, data de início da operação, estudos técnicos que justifiquem a instalação e termos de contratação do serviço.

Ainda conforme o parlamentar, a fiscalização brasileira de trânsito precisa atuar de forma transparente para que não haja suspeita de irregularidades. Nos últimos anos denúncias deram conta da existência de uma “indústria de multas”, de camuflagem de aparelhos, além de dúvidas da correta aferição das infrações, justifica.

Conforme assegura o texto, será inválida qualquer multa emitida por radar que não conste do cadastro nacional. “O projeto está focado, de forma efetiva, na transparência e ao livre acesso dessas informações a qualquer cidadão”, finaliza.

O projeto passa a ser analisado pela Comissão Constituição e Justiça e de Cidadania da Casa e tramita em caráter conclusivo, rito pelo qual dispensa votação em plenário.


Fonte.: Surgiu

Transportadoras de cargas têm até 15 de novembro para aderir ao Fronteira Livre




As empresas transportadoras de cargas do Estado da Paraíba têm prazo até 15 de novembro para aderir ao programa Fronteira Livre. O novo sistema vai permitir que as transportadoras, detentoras de regimes especiais e que utilizam o Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e), não precisem mais parar nos postos fiscais do Estado, o que vai garantir, além de redução de custos, maior agilidade na entrega dos produtos às empresas e também aos consumidores finais.

Em setembro, a Secretaria de Estado da Receita, por meio da Portaria 193, prorrogou o prazo atual de regimes especiais de fiel depositária do setor de cargas por até 45 dias, a pedido do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas da Paraíba (Setce-PB), para que as transportadoras se adequassem ao novo sistema. O prazo, que seria esgotado no dia 1º de outubro, foi estendido até 15 de novembro pela Receita Estadual. Como a data é um feriado nacional, as empresas precisam ingressar até o dia 14 de novembro, mas o supervisor do Centro de Operações da Receita Estadual (COP), Wanclay Lima Cavalcante, orienta que as transportadoras não deixem para a última hora.

“Vale ressaltar a importância da adesão o mais rápido possível de todas as transportadoras que queiram se enquadrar nesse novo Regime Especial. O programa Fronteira Livre é um forte avanço para as empresas do setor, pois elas serão dispensadas de parada em unidades fiscais, melhorando consideravelmente a logística e o tempo de entrega ao destino final. Contudo, é importante que as empresas não deixem tudo para última hora”, acrescentou Wanclay.

Para participar do sistema Fronteira Livre, a empresa de transporte deverá fazer uma nova opção pelo regime especial junto à Receita Estadual até o dia 14 de novembro, data que também serão encerrados os atuais regimes especiais do setor. A portaria 158, que prevê o novo sistema de passagem livre de cargas nos postos, não exclui a possibilidade das demais empresas aderirem ao regime especial. Elas também podem solicitar à Receita Estadual o regime especial, desde que estejam aptas a emitir o Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e).

O supervisor do COP revelou que as empresas de cargas Atlas, TNT Mercúrio, Termaco, Nacional e Gilog, que já aderiram ao novo sistema eletrônico de MDF-e, foram dispensados tanto da parada no posto fiscal como a necessidade de ser fixado algum tipo de carimbo ou selo na nota fiscal de produtos transportados por essas empresas.

Para explicar como vai funcionar o novo sistema aos empresários do setor, a Secretaria de Estado da Receita já realizou duas palestras com as transportadoras do Estado no auditório da Escola de Administração Tributária (Esat) – órgão da Receita Estadual. Na ocasião, o supervisor Wanclay Lima Cavalcante e a auditora fiscal Lucidalva Almeida deram explicações sobre o programa Fronteira Livre e como vai funcionar o sistema de emissão do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e).

O projeto Fronteira Livre faz parte da modernização da Receita Estadual, que vem investindo fortemente em tecnologia da informação nos últimos dois anos, como forma de desburocratizar e facilitar a vida dos contribuintes. Com a emissão do MDF-e, as empresas do setor de cargas que ingressarem no sistema eletrônico terão um ganho em logística, sobretudo, na entrega dos produtos.


Fonte.: Paraíba Total

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Rodoanel terá acesso em Ribeirão Pires




A alça de acesso a Ribeirão Pires que será construída no trecho leste do Rodoanel Mário Covas – ainda em obras – tem um custo estimado de R$ 200 milhões. Em 30 dias o Governo do Estado deve concluir a análise financeira do empreendimento e determinar se os serviços serão feitos com recursos públicos ou se a concessionária SPMar fará investimento e a execução do trabalho.

A construção da alça de acesso ao trecho leste está entre as reivindicações apresentadas pelo prefeito Saulo Benevides em reuniões com o governo estadual, inclusive ao próprio governador. “Pedimos a alça e o governador sabe da importância da obra para a nossa cidade. Os investimentos viários estão colocando Ribeirão Pires em localização cada vez mais estratégica, o que atrai novas empresas, beneficia a população com a geração de emprego e movimentação financeira na cidade, inclusive com aumento da arrecadação municipal”, explica.

O estudo sobre a viabilidade do acesso do Rodoanel a Ribeirão Pires foi realizado pela Artesp (Agência de Transportes do estado de São Paulo), a pedido do próprio governador Geraldo Alckmin (PSDB).

O governador reconheceu também a necessidade de duplicação da Rodovia Índio Tibiriça, após reivindicação do Consórcio Intermunicipal do ABC. “Vamos estudar para verificar custos, pois é preciso, sim, fazer a duplicação.”

Não foram dados prazos, mas a definição sobre a realização da obra só será feita após a entrega do trecho leste, prevista para março. “Uma parte do trânsito dessa estrada poderá utilizar o Rodoanel como alternativa”, acrescenta o governador do Estado.

Caso o Estado não contribua com verba para a duplicação da rodovia, o Consórcio pode incluir o projeto no Plano Regional de Mobilidade que foi entregue em abril à ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

O documento aponta necessidade de 157 intervenções, com custo avaliado em R$ 7,8 bilhões. Mesmo que a duplicação da Índio Tibiriçá seja feita sem recursos estaduais, a obra precisa ser aprovada pela Artesp e pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem).


Fonte.: Rede Bom Dia

Com pedágio, ida e volta na Tamoios pode custar R$ 23




O governo de São Paulo apresentou a proposta final de concessão da rodovia dos Tamoios, que liga o Vale do Paraíba ao litoral norte, com preço do pedágio que vai representar 63% do cobrado por quilômetro na via Imigrantes.

O início da cobrança do pedágio está previsto para 2015.

Mesmo assim, como o trecho concedido da Tamoios será maior, o preço do pedágio ida e volta pode alcançar cerca de R$ 23. Hoje, pela Imigrantes, o valor é de R$ 21,20.

O modelo da concessão foi apresentado em audiência pública realizada pela Artesp (agência reguladora dos transportes rodoviários de São Paulo).

Porém, a Artesp não apresentou previsão do preço final do pedágio, já que se trata ainda de uma proposta, que pode mudar.

A partir da audiência, a agência vai colher sugestões para lançar o edital de concessão. O governo espera assinar o contrato em 2014.

O plano do governo é privatizar a estrada do km 11,5, no entroncamento com a Carvalho Pinto, até o final da serra e ainda mais 33,9 km dos contornos de São Sebastião e Caraguatatuba, que devem estar totalmente concluídos somente em três anos.

Estão previstas três praças de cobrança: no km 12,8, logo após o trevo da Carvalho Pinto, no km 56,4, antes da descida na serra, e uma última na junção com os futuros contornos.

O valor dos pedágios será dividido entre as três praças, mas o governo não divulgou se os preços serão iguais em cada ponto de cobrança.

NOVA SERRA

O consórcio que vencer a concorrência terá que construir uma nova pista de descida da serra do Mar, na direção sul, e adaptar o traçado atual para a subida. Ontem, após uma série de revisões, o governo estimou a obra em R$ 2,9 bilhões. Serão cerca de 21,5 km, com uma série de pontes e viadutos, como a Imigrantes.

Antes, a estimativa era que a serra ficasse pronta em três anos, mas o prazo foi alterado para cinco anos.

O período de concessão é de 30 anos. A concessionária ficará responsável pela manutenção da estrada.

A previsão das áreas técnicas do governo é que a Tamoios deve encerrar o ciclo de concessões rodoviárias nos modelos atuais.

Nos próximos anos, o Estado deve avaliar se vai privatizar somente a manutenção.

Hoje, o Estado tenta fazer com que haja uma redução das tarifas mais caras, mas já houve suspensão do reajuste de julho, por causa dos protestos.


Fonte.: Folha de S. Paulo

Previsão é de mais filas na safra de açúcar no Porto de Santos/SP



Filas de caminhões nos acessos ao Porto de Santos e longa espera de navios na Barra para atracar no complexo. Se este cenário já se tornou comum durante a safra de grãos deverá ficar ainda pior após o incêndio que destruiu seis armazéns de açúcar da Copersucar, há cerca de dez dias. Para especialistas do setor sucroalcooleiro, as previsões não são otimistas: escoar a commodity depois do acidente vai sim ficar mais caro e menos eficiente.

“Santos já tem uma complicação bem grave em questão do escoamento da safra, principalmente quando entra soja e milho, pela concorrência dos terminais. A tendência é piorar, o tempo de espera vai ser maior, sobretudo, quando se eleva as perspectivas de produção de soja e de milho para próxima safra”, destacou o analista da Safras e Mercados, Mauricio Muruci, mesmo apontando uma queda significativa na produção de açúcar durante o pico da movimentação em 2014. O motivo da redução é o uso da cana para produzir, prioritariamente, etanol.

Muruci espera que o volume de açúcar fique em 32 milhões de toneladas. A moagem de cana também terá leve redução, ficando em 575 milhões de toneladas. Na safra atual, foram 580 milhões de toneladas. Dentro desse quadro, a Copersucar é responsável por 17% dos embarques de açúcar do País, por este motivo a preocupação do segmento. Ainda há a perspectiva de aumento nas exportações de soja e as condições climáticas que também prejudicam o escoamento do açúcar.

“O açúcar fica completamente em segundo plano quando entra o escoamento da produção de soja pelo Porto de Santos. Com um terminal a menos, a situação vai ficar bem mais demorada, com custo maior para as empresas de logística. Cada dia de espera dos cargueiros representa US$ 100 mil. Com certeza, as exportações vão travar mais”, disse Muruci, que já confirma um atraso no cumprimento dos contratos pela Copersucar. De acordo com o analista, a empresa comunicou o mercado que não vai conseguir cumprir as entregas para Raízen e Bunge.

“Eles (a Copersucar) tinha 1,5 milhão de toneladas para entregar para a Raízen. Já avisou que não vai conseguir cumprir o contrato. O que impacta o mercado (com o incêndio) é a inviabilização da estrutura e não, por exemplo, o açúcar queimado”, esclareceu o analista, que observa como pouco significativa as 180 mil toneladas da carga perdida no acidente. O volume representa 10% da quantidade de açúcar movimentada somente em outubro, quando foram enviadas ao exterior 1,7 milhão de toneladas.

“Se levarmos para o ano inteiro fica mais insignificante ainda. Em termos de mercado no Brasil inteiro não significa paralisação, redução das exportações”, destacou.

Eficiência

Para o sócio-diretor da Job Economia, Julio Borges, a Copersucar conseguirá exportar o açúcar contratado. Porém, isso será feito com menos eficiência e custos mais altos, pois a companhia precisará contar com o apoio de outros terminais e portos para atender a demanda do mercado. Em Santos, a Rumo Logística deverá dar o suporte necessário para a empresa. Fora do cais santista, Paranaguá (SC) será o escolhido para movimentar parte da carga antes operada pela Copersucar.

Em nota, a Rumo, do grupo Cosan, afirmou que “está colaborando com a Copersucar para escoamento de suas cargas, enquanto a empresa se reestrutura. Contudo, as demandas estão sendo analisadas no dia a dia”. Há quem diga que a Rumo seria capaz de absorver toda a demanda da Copersucar durante uma safra inteira, estimada em mais de 7 milhões de toneladas.

“É possível que o sistema logístico consiga exportar o açúcar contratado, mas sob a ótica de custo, vai ficar mais caro. A exportação não vai ser feita pelo sistema mais eficiente, a Copersucar vai arcar com ônus adicional que é de sair da operação eficiente para exportação. Para se deslocar para Paranaguá, por exemplo, tem o custo de transporte até lá”, disse Borges, que vê um atenuante. “O ritmo de crescimento das exportações vinha forte até setembro e deve diminuir, dando um alívio”, completou.

O projeto de expansão da Copersucar também pode minimizar o problema, comentou o diretor. Antes do incêndio, a empresa tinha planos de dobrar a capacidade do seu terminal com investimentos de R$ 2 bilhões. “Como estavam em processo de expansão, pode ser que a nova capacidade quando entrar em operação no ano que vem alivie a safra”.

Procurada, a Codesp não fez uma análise dos prejuízos. Ela prefere aguardar até que a Copersucar oficialize seu plano de contingência para cumprimento dos contratos. O recolhimento de tarifas é uma das possíveis perdas do Porto, caso parte do açúcar da empresa seja transferido para Paranaguá.

A Copersucar também não quis se manifestar sobre as estratégias a serem adotadas depois do incêndio. Ainda não há previsão para a retomada das operações


Fonte.: A Tribuna

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Metodologia de preços da Petrobras deve contemplar ajustes automáticos




A nova metodologia de preços de combustíveis da Petrobras para diesel e gasolina, que aguarda o aval do Conselho de Administração da empresa, quando validada deverá contemplar ajustes automáticos, disse o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa.

A Petrobras anunciou a aprovação da metodologia pela diretoria junto com os resultados trimestrais, mas não divulgou detalhes do mecanismo.

A nova metodologia visa garantir que a Petrobras possa cumprir seu grande plano de investimentos, assim como reduzir a alavancagem, em um momento que o índice superou o "teto desejável" de 35%, disse o diretor financeiro.

"O que estamos prevendo é que a nova política contemple a nossa previsibilidade e permita a implantação do plano de negócios que temos", afirmou Barbassa, referindo-se aos investimentos de US$ 236,7 bilhões previstos de 2013 a 2017.

"Será um ajuste automático, não requer voltar à diretoria para aprovação", disse Barbassa, em entrevista a jornalistas, após dar explicações a analistas.

O Conselho da Petrobras, integrado por representantes do governo (sócio controlador), pediu prazo até 22 de novembro para avaliar a nova metodologia proposta pela diretoria.

O governo controla os reajustes de combustíveis da estatal por conta questões relacionadas à inflação. Já a Petrobras quer que a nova metodologia traga maior previsibilidade do alinhamento dos preços domésticos do diesel e da gasolina aos preços praticados no mercado internacional.

A atual política de preços da Petrobras, com reajustes esporádicos que não acompanham valores internacionais no curto prazo e provocam defasagem, está afetando a companhia num momento em que a empresa vem importando derivados para fazer frente ao crescimento do consumo brasileiro, principalmente por diesel.

"Temos uma política de preços amplamente conhecida que funcionou por muito tempo (...), entretanto, ultrapassamos agora os limites que nos autoimpusemos e, tendo em vista o programa de investimentos, achamos por bem a adequação à realidade e a redução da alavancagem", afirmou o executivo, durante a teleconferência.

Balanço

O lucro da Petrobras no terceiro veio bem aquém da previsão de analistas, com queda de 39% em relação a igual período do ano passado, com impacto principalmente da importação elevada de derivados por um preço alto que não foi repassado ao consumidor brasileiro.

A nova metodologia terá foco nos valores praticados para gasolina e óleo diesel, combustíveis que têm mais peso tanto na receita da Petrobras quanto na inflação.

Já produtos como nafta e querosene de aviação não deverão ser incluídos na nova metodologia, segundo Barbassa.

"O que é relevante para a empresa são diesel e gasolina. Os demais têm influência menor na geração de caixa", disse, acrescentando que os dois derivados têm participação de cerca de 50% na receita da Petrobras.

A Petrobras costumava reajustar mensalmente os preços de produtos como nafta e querosene de aviação, pois o impacto desses combustíveis na inflação é bem menor que a importância da gasolina e do diesel.

Barbassa confirmou que a Petrobras continuará usando a mesma metodologia para nafta e querosene de aviação, mas não informou se os reajustes continuam ocorrendo mensalmente, como vem ocorrendo nos últimos anos.

O Conselho da Petrobras, presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, preocupado com a inflação, pediu novas simulações e mais estudos sobre a metodologia de preços requerida pela diretoria da empresa.

Além da defasagem de preços, a alavancagem da estatal voltou a subir no terceiro trimestre. A relação dívida/patrimônio líquido subiu de 31%, em 31 de dezembro de 2012, para 36% em 30 de setembro, acima dos 35% considerados como teto desejável, disse Barbassa.

Ele evitou comentar se haverá um mecanismo amortecedor para que eventuais altas de preços da Petrobras não sejam integralmente repassados ao consumidor.

Ações da Petrobras

A Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) opera em alta nesta segunda-feira, impulsionada pela forte alta nos papéis da Petrobras. Às 15h14, o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, subia 0,77%, aos 54.572 pontos. Perto deste horário, as ações ordinárias da Petrobras subiam quase 9%, enquanto as preferenciais tinham alta perto de 7%.


Fonte.: Reuters

Via aérea ajuda a diminuir impactos da obra do Rodoanel no Alto Tietê




O trecho Leste do Rodoanel Mário Covas corta quatro cidades do Alto Tietê. O desafio da construção é equilibrar o progresso com as áreas de proteção ambiental da região.

A obra é feita em Suzano, Poá, Itaquaquecetuba e Arujá. Para diminuir o impacto em Suzano, onde o traçado fica próximo de área rural com várzea, a solução encontrada foi construir um trecho de via aérea com 8,8 quilômetros de extensão com até 8 metros de altura. A via passa também por Suzano, Poá e Itaquaquecetuba. Para isso, um guindaste especial transporta e instala as vigas.

As obras do Rodoanel já chegaram na parte central de Suzano e devem passar por cima das linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). “A obra não vai paralisar nada. Isso porque o lançamento de viga é feito à noite por cima da via funcionando, todo mundo passando, tanto veículos quanto os trens”, explica o engenheiro responsável pela obra, José Carlos Brito.

No trecho que corta a Rodovia Ayrton Senna um morro será praticamente todo removido para a passagem da via. “Depois tem o trecho entre a Ayrton Senna e a Dutra que é um trecho rural que é todo de terraplanagem. Depois tem o trecho que é a transposição da Dutra que será feita toda em estrutura metálica e executado de uma vez.”

O custo dos 43 quilômetros e meio de extensão do trecho Leste está estimado em mais de R$ 3 bilhões. Para erguer o trecho mais de 5,8 mil pessoas trabalham em sua construção. “Tá muito movimento em São Paulo não dá. Tem que usar o Rodoanel. Tem o pedágio, mas o Rodoanel é vantagem”, avalia o motorista Ezequiel Massad.


Fonte.: G1

Anfavea quer programa de investimento por mais tempo




O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan fez um apelo ao secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, para que o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) seja prorrogado além de 2014.

O governo já anunciou que o programa será estendido até o próximo ano, com menos recursos e juros maiores, mas ainda não anunciou as condições e há incertezas em relação à continuação do programa após 2014.

"Sobre o PSI, queremos que permaneça não só para 2014 porque é um incentivo à produção de bens de capital para o País",disse Moan, na abertura do Salão Internacional do Transporte (Fenatran), em São Paulo.

O presidente da Anfavea lembrou que com a ajuda do financiamento do PSI o setor de caminhões teve aumento de 14% nas vendas e de 50% na produção, entre janeiro e setembro de 2013 em relação a igual período de 2012.

Moan disse ainda que as entidades reunirão as propostas para um programa de renovação de frota de caminhões e farão um projeto único a ser construído pelo setor durante reuniões iniciadas na Fenatran.


Fonte.: Exame

Governo Federal quer zerar rodovias em mau estado até 2014, diz ministro




O ministro dos Transportes, César Borges, disse que o governo pretende reduzir a zero a malha rodoviária federal considerada "ruim" até o próximo ano. Atualmente, os dados do Ministério apontam que 12% das rodovias brasileiras estão nessa condição.

Borges falou para um público de empresários em almoço-debate organizado pelo Lide em São Paulo. Apesar de reconhecer a existência de gargalos, o ministro negou que a malha rodoviária federal esteja "péssima". Segundo ele, a malha federal "está sendo toda coberta pelo programa Crema", e os problema de tráfego serão resolvidos por meio da duplicação.

Durante sua palestra, o ministro destacou a importância das concessões e das PPPs (Parcerias Publico-Privadas) na área de transporte. Defendendo a necessidade de planejar, para saber escolher prioridades, o ministro destacou os leilões que vêm sendo feitos pelo governo federal em áreas como o petróleo e aeroportos.

- Queremos novo patamar de investimentos públicos e privados. Espero que as concessões tenham vindo para ficar. Este é um momento impar para o Brasil, com essas concessões.

Segundo o ministro, talvez haja um acúmulo, um excesso de oportunidades de parceria, devido à defasagem em muitos setores. Mas, ponderou, "esses programas sao importantissimos para que possamos resolver os problemas dos gargalos".

Ferrovias

Borges dedicou atenção especial ao transporte ferroviário, que, segundo ele, passou anos esquecido no País - inclusive por ele, que, enquanto aluno de engenharia, optou por estudar o transporte rodoviário.

Para tentar recuperar o tempo perdido, o governo federal pretende construir 11 mil km de ferrovia nos próximos anos, além incrementar os custos da formação de engenheiros ferroviários no Brasil.

- A logística do Brasil ainda é muito dependente do transporte rodoviário. Isso é comum em muitos países, principalmente naqueles com dimensões continentais como a nossa. Estamos procurando botar de pé um sistema que possa expandir a malha ferroviária do País.

Ao comentar a situação das ferrovias brasileiras, o ministro disse que "estamos muito aquém das necessidades do nosso Brasil". Segundo ele, o setor ficou muitos anos esquecido, o que acabou deixando dois terços da malha ferroviária sem uso.

Atualmente, as rodovias brasileiras respondem por 52% da logística nacional, destacou o ministro, enquanto o sistema ferroviário não passa de 30%. Borges disse que a meta é atingir, até 2019, um equilíbrio entre os sistemas rodoviário e ferroviário.


Fonte.: R7

terça-feira, 29 de outubro de 2013

CET inaugura mais 7 km de faixas de ônibus em SP




A cidade de São Paulo ganhou mais 7 km de faixas exclusivas de ônibus desde a segunda-feira (28). Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a mudança vai atingir vias da região central e das zonas norte e sul.

Na zona norte, serão 700 metros de faixa na avenida Casa Verde e na rua Dom Amaral Mousinho, na região da Casa Verde, no sentido centro. A faixa nesse trecho funcionará de segunda a sexta-feira das 6h às 20h e, aos sábados, das 6h às 14h.

Começaram a funcionar também as faixas exclusivas da avenida Eng. Armando de Arruda Pereira, entre a av. Engenheiro George Corbisier e a av. Assembleia, na região do Jabaquara, na zona sul. Os ônibus terão prioridade na nova faixa de segunda à sexta das 6h às 20h e sábados das 6h às 14h, em ambos os sentidos.

Já na região central de São Paulo, as novas faixas de ônibus passarão pelo viaduto Dona Paulina, pela praça Dr. João Mendes, pela rua Anita Garibaldi e pela av. Rangel Pestana, até a região do Parque Dom Pedro 2º. Nesse trecho, elas funcionarão de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h e, aos sábados, das 6h às 14h.

O desrespeito à sinalização pode resultar em multa que varia de R$ 53,20 (faixas à direita) a R$ 127,69 (à esquerda). A prefeitura aponta que até o final do ano, a cidade deverá ter 220 km de faixas exclusivas de ônibus.


Fonte.: Folha de São Paulo

Governo Federal repassa R$ 134 milhões para obras na Hidrovia Tietê-Paraná



O ministro dos Transportes, César Borges, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, presidiram nesta última quarta-feira (23/10) em Brasília, a assinatura de cinco termos de compromisso para investimentos em obras na hidrovia Tietê-Paraná. Os acordos possibilitam o repasse de R$ 134 milhões para a realização de projetos e melhorias na hidrovia, como parte do montante de R$ 1,5 bilhão previsto no protocolo de intenções assinado entre os dois governos em 2011.

O ministro dos Transportes, César Borges, destacou os benefícios dos investimentos na hidrovia. “Nós vamos fazer essa interligação logística de forma a diminuir o custo do frete e a fazer mais rápido esse transporte. É o Brasil se modernizando por meio dos modais mais adequados para o transporte de carga: hidroviário e ferroviário”, assegurou. No pacote de investimentos, R$ 900 milhões são provenientes do Governo Federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), e R$ 600 milhões do governo estadual.

Participaram da assinatura o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Jorge Fraxe, o senador Eduardo Suplicy, o secretário de Logística e Transportes de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, e parlamentares. “Estamos aqui assinando agora compromissos efetivos de investimentos em cinco obras e dando mais operacionalidade e rapidez no trânsito e no uso da hidrovia Tietê-Paraná”, completou o ministro César Borges.

Obras - Os investimentos visam a eliminar gargalos e permitirão movimentar cerca de 11,5 milhões de toneladas de cargas para a hidrovia, o que representa o dobro da movimentação de hoje, que é de 6 milhões de toneladas. Além disto, o aumento no uso da hidrovia irá gerar, por consequência, menor emissão de poluentes e redução no número de acidentes em rodovias. Os documentos assinados preveem obras no Canal do Anhembi; ampliação do vão da ponte ferroviária Ayrosa Galvão; execução das obras de dragagens para desassoreamento do canal de navegação, no trecho entre o quilômetro 72 e o quilômetro 89 do reservatório de Barra Bonita; execução das obras do atracadouro de espera da eclusa de Bariri; proteção de pilar na ponte SP-595 e dragagem do Canal sob a ponte SP-425.

Projeto Hidrovia Tietê-Paraná - O protocolo de Intenções assinado no dia 13 de setembro de 2011, em Araçatuba (SP), que contempla investimentos em obras na hidrovia Tietê-Paraná, administrada pelo Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo (DH), abrange a extensão da navegação nos rios Tietê e Piracicaba e implantação de terminais na hidrovia. Além disso, estão previstas a construção da barragem de Santa Maria da Serra, que permitirá ampliar a navegação em 55 km até o distrito de Artemis, em Piracicaba, e os projetos de engenharia para ampliar a extensão navegável em mais 200 quilômetros, entre Anhembi e Salto. Neste trecho, dentro do presente programa, será construída uma barragem, com eclusa, no município de Anhembi, que possibilitará a passagem das embarcações até Conchas.

Investimentos – Os investimentos que serão aplicados pelo governo federal representam o principal repasse de recursos na área de transporte hidroviário no país, que irá garantir maior segurança e confiabilidade na utilização da hidrovia.

PAC 2

Com os investimentos aplicados no programa há projeção de incremento nos setores da indústria naval, indústria da construção civil, e em capacitação de fluviários. Além disso, os recursos do PAC 2 na hidrovia trarão melhorias aos municípios de São Simão (GO), Três Lagoas (MS), Piracicaba (SP), Andradina (SP), Araçatuba (SP), Rubinéia (SP), Pereira Barreto (SP), Promissão (SP), Pederneiras (SP), Anhembi (SP), Igaraçu do Tietê (SP), Ibitinga (SP), Barra Bonita (SP) e Salto (SP).


Fonte.: Ministério dos Transportes

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Em Guapiara, rodovia SP-252 recebe obras de modernização


Foram inauguradas no sábado, 26, no município de Guapiara, as obras de modernização e melhorias em toda a extensão da Rodovia José Rodrigues do Espirito Santo (SP-252). Agora, mais de 36 mil habitantes da região são beneficiados. No trecho entre Guapiara e Ribeirão Branco, do km 0 ao km 30,4, foram realizados serviços para o recapeamento da pista, pavimentação dos acostamentos, implantação de sistema de drenagem e sinalização.


"Estamos entregando a SP-252, de Guapiara até Ribeirão Branco. É uma obra importante para a região. Outra boa notícia é a SP-250, um eixo de desenvolvimento importante. Iremos fazer de Capão Bonito, Guapiara, Apiai até o Ribeira, na divisa com o Paraná, num total serão 130 quilômetros. Mais uma novidade é a SP-127, lá em Capão Bonito, na entrada da cidade. Serão 2,7 quilômetros e vamos iniciar a obra em novembro", destacou o governador Geraldo Alckmin.

As obras foram realizadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão vinculado à Secretaria de Logística e Transportes (SLT), com investimento de R$ 43,7 milhões. Os serviços foram iniciados em junho de 2012 e geraram 427 empregos, entre 107 diretos e 320 indiretos.

Túnel Santos-Guarujá reduzirá tempo de travessia para 1 minuto e 42 segundos



O Submerso - Túnel Santos-Guarujá permitirá, quando pronto, que a travessia entre as duas cidades da Baixada Santista seja feita em apenas 1 minuto e 42 segundos, a uma velocidade de 60 quilômetros por hora. A projeção foi calculada pela Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), responsável pelo gerenciamento da obra.

Inédita no Brasil, a técnica de túnel submerso já é utilizada em mais de 150 construções existentes em outros países, principalmente na Holanda, que está abaixo do nível do mar e possui 27 passagens submersas. Será, inclusive, a empresa holandesa Haskoning Nederlan B.V. que dará consultoria à obra, permitindo uma transferência de tecnologia para os técnicos brasileiros.

O coordenador do projeto, engenheiro civil Estanislau Marcka, informou que a decisão pelo Submerso foi a maneira de atender às restrições aéreas e hidroviárias da região, além de considerar critérios como impacto ambiental e economicidade. "Analisamos sete alternativas locacionais e consideramos os 13 projetos existentes", comentou Estanislau sobre o estudo, realizado durante um ano, que considerou diferentes possibilidades de pontes e túneis.

O primeiro fator foi o local em que seria construída a ligação entre as duas cidades. A união entre o Cais de Outerinhos, no bairro do Macuco, em Santos, e o Linhão da Codesp, no bairro de Vicente de Carvalho, no Guarujá, foi o ponto escolhido após a realização de 7.500 entrevistas para saber origem e destino do tráfego, perda e ganho de tempo no transporte, preservação de patrimônio histórico, percentual do tráfego captado na balsa, entre outros fatores.

"Fizemos um estudo que aponta que o túnel atrairá 70% do tráfego da balsa. A balsa hoje atende 20 mil carros por dia e deverá ficar com seis mil carros por dia", diz Estanislau. Após definido o local, foram feitos estudos para definir aspectos construtivos, considerando a impossibilidade de construir ponte com vão suficiente para que a navegação não fosse impedida e as condições do solo, além da distância até o leito rochoso que dobraria o custo da obra caso fosse feito um túnel nos moldes tradicionais. Desta forma, a opção submersa foi a mais ideal.

A previsão é que as obras iniciem em julho de 2014 e o Submerso seja concluído no começo de 2018. O orçamento total do empreendimento é de R$ 2,4 bilhões, sendo 20% financiado pelo Tesouro do Estado e 80% por entidades nacionais e internacionais. O Submerso terá 762 metros de extensão, 950 metros de rampas e cerca de 4,5 km de obras viárias em superfície e em viadutos.

O túnel contará com três faixas de rolamento por sentido e uma área de circulação exclusiva para pedestres e ciclistas. Atualmente a ligação entre Santos e Guarujá é feita pela rodovia Cônego Domenico Rangoni (SP-055), com 43 km de extensão, e pelas balsas das Travessias Litorâneas da Dersa.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo


Libra pode ser paga sem alta da gasolina, diz Petrobras




A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que a empresa tem recursos suficientes para pagar sua parte no bônus que é devido ao governo pela exploração do campo de Libra, sem necessidade de reajustar o preço dos combustíveis. Ela também afirmou que não será necessário aporte da União na companhia.
O leilão do pré-sal foi vencido por um superconsórcio liderado por Petrobras (10%, mais os 30% obrigatórios), Shell (20%), Total (20%) e as chinesas CNPC e Cnooc (10% cada uma).

A estatal precisa bancar R$ 6 bilhões dos R$ 15 bilhões de bônus. O restante será pago pelas demais empresas do consórcio vencedor.

"A Petrobras tem caixa para pagar os R$ 6 bilhões sem reajuste [de combustível], sem precisar do Tesouro", disse Foster ao deixar o Ministério da Fazenda.

A presidente da estatal se reuniu por três horas com o ministro Guido Mantega, que é também presidente do conselho de administração da Petrobras.

Segundo Foster, eles conversaram apenas sobre os investimentos em Libra e não discutiram o reajuste do preço interno dos combustíveis, que estão defasados em relação ao preço internacional.

"Não tem data, não tem data [para o reajuste]", disse.

Ela ressaltou que a empresa terá mais recursos gerados pelo aumento da produção nos próximos meses. Disse também que os investimentos iniciais em Libra não são expressivos. "Nos primeiros dois, três anos, os investimentos de Libra não são expressivos, e a nossa produção começa a aumentar no quarto trimestre. Quem produz mais petróleo, produz mais geração operacional, precisa de buscar menos recurso no mercado", afirmou.

Foster argumentou que não poderia dar mais detalhes sobre os investimentos da estatal porque o resultado da companhia no terceiro trimestre sai na sexta-feira.

RATING

A agência americana de classificação de risco Standard & Poor's informou ontem que os "ratings" atribuídos aos papéis da Petrobras não são afetados pelos resultados do leilão para exploração da reserva de Libra, de acordo com comunicado. De acordo com a S&P, os "ratings" atribuídos à Petrobras já incorporam o modelo de parceria para desenvolvimento da reserva. "Além disso, nossas projeções financeiras mais recentes para a Petrobras e a avaliação do seu perfil de risco financeiro como significativo' já refletiam o desembolso de caixa de aproximadamente R$ 6 bilhões que a empresa tem de pagar referente a esse leilão", afirmou.


Fonte.: Folha de S. Paulo