sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Senat oferece curso de capacitação de motorista de carga pelo Via Rápida

A Unidade do Parque Novo Mundo do SENAT abriu inscrições para nova turma do curso Via Rápida de Capacitação de Motorista de Carga, destinado a portadoras de CNH nas categorias C, D e E, sem experiência com caminhão.

O curso é realizado em parceria com o governo do Estado de São Paulo, por meio do programa Via Rápida, e as inscrições podem ser feitas pelo site http://www2.viarapida.sp.gov.br/viarapida/cadastrese.jsp e escolhendo o curso CAPACITAÇÃO DE MOTORISTA DE CARGA.

Os participantes do curso receberão bolsa auxílio, transporte e lanche durante o período letivo. Para as aulas práticas, o SENAT está negociando com empresas de transporte para a cessão de um caminhão. As transportadoras interessadas pela parceria podem entrar em contato com o SENAT pelo telefone 11 - 2207-8840.

Fonte: SETECESP

Roubo e furto de veículos em SP cresceram em 2011

Cresce no Estado de São Paulo o número de roubos e furtos de veículos desde o início do ano. Enquanto em janeiro foram registrados 5.822 casos de roubos, em julho já eram 6.490 casos. Os furtos subiram de 8.406 em janeiro para 9.073 em julho. Os dados fazem parte da estatística de ocorrências policiais da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Os roubos como um todo saltaram de 18.078 em janeiro para 20.245 em julho. Em comparação com o mesmo período do ano passado, há relativa estabilidade, com pequena diminuição de 0,31% em relação aos primeiros sete meses de 2010. Os roubos a bancos também aumentaram: de 19 casos em janeiro, fecharam julho com 26 casos. Os latrocínios - roubos seguidos de morte - , se mantiveram estáveis no período acima.

Outro dado se refere aos homicídios dolosos, que registraram aumento entre janeiro e julho. Na comparação com igual período de 2010 houve queda de 8,35%, com 216 mortes a menos. O número de homicídios culposos por acidente de trânsito também foi maior, e o total de mortes no trânsito em 2011 já supera o de mortes por homicídios com intenção. Foram, ao todo, 2.970 mortes no trânsito, ante 2.370 homicídios dolosos. O número de estupros, que subiram consideravelmente nos meses de fevereiro (934) e março (919), registrou queda significativa, para 796 casos em julho.

Fonte: Agência Estado

Projeto pode facilitar punição de motorista embriagado

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) deve votar projeto que torna crime dirigir sob o efeito de qualquer concentração de álcool ou substância psicoativa no sangue. Atualmente, a lei pune o condutor que dirija com mais de 6 decigramas por litro de sangue, o que dificulta a punição caso o motorista se recuse a fazer o exame de sangue ou o teste do bafômetro.

Na justificativa do PLS 48/11, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) cita entendimento recente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de que o motorista não pode ser incriminado caso se recuse a fazer o teste do bafômetro porque ninguém é obrigado a produzir prova contra si. Assim, mesmo que exame clínico aponte a embriaguez, fica impossível medir o teor de álcool no sangue, que é um elemento essencial do crime.

Estendendo a punição a todos os condutores que dirigem sob efeito do álcool, o projeto facilita a punição, já que prevê a comprovação da embriaguez por outros meios, como exame clínico, perícia, testemunhas e imagens. Para o relator da proposta, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), ao corrigir a distorção, o projeto garantirá a eficácia plena da Lei Seca. O parecer do senador é favorável à aprovação do projeto sem emendas.

O texto prevê, ainda, aumento na pena quando o motorista embriagado não for habilitado ou estiver com a carteira de habilitação suspensa; dirigir perto de escolas, hospitais e locais de grande movimentação ou concentração de pessoas; transportar menor, idoso, gestante ou pessoa com discernimento reduzido; conduzir profissionalmente veículo de transporte de passageiros ou cargas; e dirigir em rodovias.

A proposição será apreciada em decisão terminativa e, se aprovada, seguirá para a Câmara dos Deputados.

Fonte: Agência Senado

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Desrespeito ao pedestre: 16 multas por hora

Desde que a fiscalização do desrespeito ao pedestre foi intensificada, em 8 de agosto, em média 16 multas foram aplicadas por hora. Se considerado o período de maior atuação dos agentes da CET, das 6h às 22h, são 24 multas por hora. No total, 5.538 pessoas foram multadas por infrações como não dar preferência na hora da travessia ou não dar seta antes de conversão.
Zona de Proteção

O balanço se refere às multas aplicadas entre 8 e 21 deste mês, nos 91 pontos da região do centro e da av. Paulista chamada pela CET de 1ª Zona de Máxima Proteção ao Pedestre. O número poderia ser ainda maior, já que, desde o dia 11, agentes da CET têm trabalhado em operação-padrão, em protesto por um reajuste salarial. Quando a infração não envolve risco grave, os "marronzinhos" estão somente orientando - por exemplo, quem para sobre a faixa.

Esse foi justamente o caso que rendeu menos multas: 170, ou apenas 3%. Em seguida, vêm 695 (12%) multas para quem avançou o sinal e 1,3 mil (23%) para quem não indicou com seta que faria uma conversão.

A maioria delas, 2.409 (43%), foram casos de desrespeito ao pedestre. As 964 restantes não foram detalhadas porque foram aplicadas pela Polícia Militar.

Fonte: Destak

O lixo dos portos na mira do Governo

Em qualquer parte do mundo, como em toda atividade comercial, portos e navios são geradores de lixo e esgoto, que devem ter a destinação correta para que poluam menos.

É assim que funciona nos principais complexos marítimos da Europa e da América do Norte, onde a preocupação com uma possível agressão ao Meio Ambiente força medidas restritivas para evitar - ou ao menos minimizar - a contaminação do solo, da água e do ar.

No Brasil, não há muito controle sobre os chamados resíduos sólidos e efluentes, o que é um fator preocupante, considerando que boa parte dos portos está colada em grandes cidades, com influência direta nas vidas de milhões de pessoas.

Ao menos uma solução parece surgir no horizonte: o Governo Federal, pela Secretaria de Portos, mostra-se disposto a corrigir esta falha centenária e destinou verba de R$ 16 milhões para um programa que, ao menos em sua abrangência, é pioneiro.

Vinte e dois portos, entre eles Santos e São Sebastião (no Litoral Norte do Estado), participarão do projeto Conformidade Gerencial de Resíduos Sólidos e Efluentes dos Portos. O nome é complicado, mas o objetivo é simples: estudar que tipo de poluição cada um deles gera em sua região. Em seguida, pretende-se neutralizar as fontes poluidoras com ações pontuais. Pensa-se até em produzir energia a partir do lixo coletado nos complexos portuários - uma ideia que parte do coordenador do programa, o pesquisador Marcos Freitas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

"Os portos estão passando por uma fase de revitalização, pois têm que atender o crescimento do País", disse. E essa ideia de gerar energia? Ele explica: "Meio por cento de toda soja que o Brasil exporta se perde pelo caminho. Fica pelas ruas, pelos trilhos do trem. Calcula-se que o gasto para limpar cada tonelada é de R$ 200 a R$ 250, porque (o grão) é considerado um resíduo perigoso. Isso tudo poderia ser espremido e transformado em biodiesel".

Segundo o representante da UFRJ, o mesmo processo poderia ser feito com o esgoto, por meio do qual se obtém o biogás, uma opção de combustível para gruas, guindastes e outros equipamentos. Tudo isto daria aos portos o status de autossustentáveis. O meio ambiente agradece.

Fonte: Tribuna

Projeto proíbe bebida na cabine do carro

Projeto aprovado na Câmara dos Deputados determina que bebidas alcoólicas só podem ser transportadas no porta-malas de veículos. E define como infração gravíssima, passível de punição com sete pontos na carteira de motorista e multa de R$ 191, o transporte de qualquer tipo de bebida alcoólica, mesmo em embalagem fechada, na cabine de passageiros.

O texto foi aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), mas, como não precisa passar pelo plenário, voltará para o Senado por ter sido alterado na Câmara. O transporte de bebidas em ônibus ou qualquer veículo coletivo também fica proibido, disse o relator do projeto, deputado Hugo Leal (PSC-RJ).

Segundo ele, até o transporte por pessoas no banco do passageiro torna-se irregular.

Victor Pavarino, sociólogo e mestre em transportes pela UnB, concorda com a ideia.

"Não tenho elementos para poder afirmar que essa medida pode de fato reduzir a acidentalidade envolvendo bebida e álcool, mas toda e qualquer medida para constranger o consumo enquanto se dirige é bem-vinda. Pois não há fatores de risco mais gritantes do que a junção da bebida e da velocidade."

Leal também diz acreditar que o transporte de bebidas só no porta-malas pode inibir o consumo por motoristas.
LEI SECA

Leal foi autor da emenda que instituiu a chamada Lei Seca no país, tornando mais rigorosa a punição do consumo de álcool por quem dirige.

Na época, ele já havia tentado incluir na emenda a proibição do transporte na cabine, mas, por sofrer resistências, recuou.

O projeto aprovado na Câmara é original do Senado e altera o Código de Trânsito Brasileiro. Ele propunha também a retenção do veículo que estivesse transportando a bebida na cabine até "o saneamento da irregularidade".

Leal, porém, retirou essa possibilidade alegando que é "injurídica e até ilógica".

"Se a infração constitui-se tão somente no transporte de bebidas alcoólicas na cabina de passageiros, basta tirá-las dali e não restará mais nada de errado com o veículo que justifique a retenção."

O Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) não respondeu à Folha sobre o que acha da eficácia da proposta.

Fonte: Folha de S. Paulo

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Mobilidade urbana e meio ambiente foram temas do 24º Fórum Paulista do Transporte

O Setecesp realizou em sua sede a 24ª sessão do Fórum Paulista do Transporte. A mobilidade urbana foi o tema central discutido no encontro, que reuniu Francisco Pelucio, presidente da entidade, Celso Rodrigues Salgueiro Filho, diretor do Setecesp e do Expresso Mirassol, Frederico Bussinger, ex-secretário municipal de transportes da cidade de São Paulo e ex-presidente da companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Atílio André Pereira, secretário de transportes e trânsito de Guarulhos, Waldyr Ribeiro Filho, secretário de transportes e mobilidade Urbana de Osasco e Milton Xavier, assessor de planejamento da Secretaria Estadual de Transportes e Logística.

A restrição de circulação do veículos urbano de carga (VUC) foi o primeiro assunto a ser lembrado. “Quando se restringe o VUC, que faz o serviço de três e meio a quatro veículos utilitários, o congestionamento aumenta. São mais veículos nas ruas. Consequentemente, aumenta também a poluição”, falou o diretor Celso Filho.

Quanto o que se pode fazer para solucionar (ou pelo menos amenizar) o problema, os palestrantes mencionaram diversas formas. Uma delas é criação de plataformas logísticas, que facilitarão a integração entre os modais. São áreas que serão construídas próximas ao rodoanel ou principais eixos rodoviários que receberão instalações de operadores logísticos e transportadores. A construção de um ferroanel também foi citada, e o estudo para a concepção do mesmo já está em andamento. O levantamento tem apoio do Banco Mundial.

Bem lembrado por Celso Filho, o excesso de veículos nas ruas gera mais poluição. E a preocupação com o meio ambiente não ficou de fora do Fórum. Segundo dados apresentados por Bussinger, o transporte representa, no mundo, 23% das emissões de gases poluentes. No Brasil, esse número chega a 42%.

Há seis anos, a cidade emitiu quase 40 milhões de toneladas de gases na atmosfera. Para 2020, o objetivo é reduzir esse valor em 20%, mas “se nada for feito, a cidade emitirá 76 milhões de toneladas de CO2” anualmente no fim dessa década.

“Os assuntos da mobilidade urbana e da preservação do meio ambiente estão entre as bandeiras do Setecesp, que sempre debateu soluções para melhorar a fluidez do trânsito da Região Metropolitana de São Paulo e, por consequência, a qualidade de vida das pessoas que habitam uma das maiores manchas urbanas do mundo, com mais de 10 milhões de pessoas que precisam se deslocar todos os dias ser abastecidas com todo tipo de produtos”, diz o presidente Francisco Pelucio.

Fonte: SETCESP

SP inaugura viaduto na zona leste

A cidade de São Paulo inaugurou o viaduto Dom Luciano Mendes de Almeida, na zona leste da capital. A estrutura liga a avenida Salim Farah Maluf à radial leste. As obras começaram em 2007 e vão melhorar o deslocamento de carros entre os bairros do Belém, Mooca e Tatuapé.

O viaduto faz parte do complexo viário Padre Adelino, que também engloba o Catinguá-Belém e o Pires do Rio. Segundo a prefeitura, o complexo deve aumentar a fluidez na radial e facilitar o acesso às rodovias Fernão Dias e Dutra, à marginal Tietê, ao sistema Anchieta-Imigrantes e ao porto de Santos.

O viaduto Catiguá-Balem, que liga as ruas Catiguá e Engenheiro Balem, foi construído com vigas pré-moldadas e deverá ser usado, diariamente, por cerca de 2.500 veículos no horário de pico da manhã.

Segundo o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (sem partido), a inauguração do complexo trará mais segurança aos motoristas.

- A importância desse viaduto é extraordinária para a região e também para São Paulo, pela melhoria na fluidez de veículos neste ponto que é a porta de entrada e saída da Zona Leste. A partir dele daremos mais segurança e conforto para aqueles que usam seus carros para ir trabalhar, levar seus filhos à escola ou passear. Esta obra beneficia os quase 7 milhões de proprietários de veículos que circulam pela cidade.

O viaduto Dom Luciano Mendes de Almeida foi construído com estaios, uma tecnologia que permite maior leveza à estrutura com menor interferência no trânsito da região durante a obra.

Segundo o secretário de Infraestrutura e Obras, o investimento foi de R$ 114 milhões da prefeitura.

- O viaduto tem uma característica técnica arrojada que são os estaios, que podem ser trocados sem ter que interromper o tráfego e que são monitorados eletronicamente. Por meio da informática sabemos, por exemplo, a tensão dos cabos.

A estrutura te, três faixas de rolamento (duas sentido centro e uma no sentido bairro) e cerca de 120 metros de comprimento. Além disso, conta com 60 metros de vão livre e calçadas para permitir o tráfego seguro de pedestres.

Fonte: R7

Governo promete entregar todo Rodoanel em 2014

A Secretaria dos Transportes anunciou para o segundo semestre de 2014 a entrega dos dois trechos que faltam para concluir o Rodoanel Mário Covas: o Norte e o Oeste. Ambos deverão estar prontos em 36 meses, o mesmo tempo gasto para a construção dos trechos Sul e Leste, já em operação. Quando isso acontecer, estará completo todo o conjunto rodoviário que interligará as rodovias estaduais e federais que passam pela Região Metropolitana de São Paulo.

No final das obras, as rodovias Bandeirantes (SP-348), Anhanguera (SP-330), Castelo Branco (SP-280), Raposo Tavares (SP-270), Régis Bittencourt (BR-116), Imigrantes (SP-160), Anchieta (SP-150), Ayrton Senna (SP-170), Dutra (BR-116), Fernão Dias (BR-381) estarão interligadas.

Nas suas pistas não haverá acessos para as cidades que integram a Região Metropolitana, pois o objetivo principal da grande obra é, exatamente, evitar que trafeguem pelas suas ruas veículos que não as têm como destino, caminhões com cargas pesadas, sobretudo.

Segundo Laurence Casagrande Lourenço, diretor-presidente da Dersa, as novas pistas seguem o padrão dos trechos já inaugurados. O Rodoanel tem, em toda a sua extensão, largura mínima da estrada de 130 metros, considerando os dois sentidos da viagem. E também três pistas de rolamento, canteiro central e acostamento (exceto nos túneis).

Todos os cruzamentos com o sistema viário dos municípios atravessados serão exclusivamente em desnível, através de obras de arte especiais (viadutos), garantindo controle total de acessos, que serão bloqueados ao tráfego local.

O complexo viário em construção foi projetado para transportar pessoas e cargas com velocidade máxima de 100 quilômetros por hora. As paradas são apenas nos pedágios. Sua principal proposta é a de organizar a circulação de veículos na Região Metropolitana de São Paulo, em especial no centro expandido da capital e nas Marginais Pinheiros e Tietê. Ele obedece a três diretrizes: a interna (mais próxima das cidades), a intermediária (um pouco mais afastada) e a externa (longe das cidades). Ele tem um plano único como empreendimento, mas sua implantação se dá por etapas e fases.

Fonte: O Taboense