A Secretaria dos Transportes anunciou para o segundo semestre de 2014 a entrega dos dois trechos que faltam para concluir o Rodoanel Mário Covas: o Norte e o Oeste. Ambos deverão estar prontos em 36 meses, o mesmo tempo gasto para a construção dos trechos Sul e Leste, já em operação. Quando isso acontecer, estará completo todo o conjunto rodoviário que interligará as rodovias estaduais e federais que passam pela Região Metropolitana de São Paulo.
No final das obras, as rodovias Bandeirantes (SP-348), Anhanguera (SP-330), Castelo Branco (SP-280), Raposo Tavares (SP-270), Régis Bittencourt (BR-116), Imigrantes (SP-160), Anchieta (SP-150), Ayrton Senna (SP-170), Dutra (BR-116), Fernão Dias (BR-381) estarão interligadas.
Nas suas pistas não haverá acessos para as cidades que integram a Região Metropolitana, pois o objetivo principal da grande obra é, exatamente, evitar que trafeguem pelas suas ruas veículos que não as têm como destino, caminhões com cargas pesadas, sobretudo.
Segundo Laurence Casagrande Lourenço, diretor-presidente da Dersa, as novas pistas seguem o padrão dos trechos já inaugurados. O Rodoanel tem, em toda a sua extensão, largura mínima da estrada de 130 metros, considerando os dois sentidos da viagem. E também três pistas de rolamento, canteiro central e acostamento (exceto nos túneis).
Todos os cruzamentos com o sistema viário dos municípios atravessados serão exclusivamente em desnível, através de obras de arte especiais (viadutos), garantindo controle total de acessos, que serão bloqueados ao tráfego local.
O complexo viário em construção foi projetado para transportar pessoas e cargas com velocidade máxima de 100 quilômetros por hora. As paradas são apenas nos pedágios. Sua principal proposta é a de organizar a circulação de veículos na Região Metropolitana de São Paulo, em especial no centro expandido da capital e nas Marginais Pinheiros e Tietê. Ele obedece a três diretrizes: a interna (mais próxima das cidades), a intermediária (um pouco mais afastada) e a externa (longe das cidades). Ele tem um plano único como empreendimento, mas sua implantação se dá por etapas e fases.
Fonte: O Taboense