sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Dnit admite que quase 60% das rodovias federais em Minas oferecem perigo

A aproximação da temporada das chuvas, prevista para fins deste mês e início de outubro, acende o alarme quanto às condições das rodovias federais que cortam Minas. E o alerta parte do próprio braço do Ministério dos Transportes encarregado de zelar pela malha rodoviária do país, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Segundo o órgão federal, as mais importantes e extensas estradas encontram-se em obras de ampliação, manutenção e algumas têm buracos, ondulações e barreiras caídas. De acordo com o alerta aos motoristas no site do departamento (www.dnit.gov.br), em 4.569 quilômetros das BRs 381, 040, 262, 116, 135 e 365 no estado, há 2.670 quilômetros (58,4%) que exigem cuidados redobrados.
O risco representado pelas obras ficou evidente nessa terça-feira, em um acidente que matou três pessoas nas obras de recapeamento da BR-262 na Região Central do estado. Especialistas alertam que, com as tempestades características da próxima estação, os perigos vão aumentar, diante da perda de visibilidade e da sinalização precária em muitos trechos.
O Dnit classifica as condições de suas vias no site por meio de cores. Onde a situação é boa, o verde deseja “boa viagem”. É o que ocorre na maior parte dos 424 quilômetros da BR-040 entre Paracatu e Felixlândia, por exemplo. Em toda a malha estadual, são 1.899 quilômetros em condições consideradas positivas pelos critérios do departamento, o que correspondente a 41,6% das estradas observadas.
Os problemas começam onde a luz amarela indica locais em que o Dnit recomenda “atenção”, por causa de buracos, operações de recapeamento e da sinalização deficiente para informar aos motoristas sobre obstáculos e cuidados na via. Esse tipo de situação se encontra mais evidente nos 163,7 quilômetros da BR-365, entre Uberlândia e a divisa com Goiás, no pontal do Triângulo. Essas são as características encontradas em 541,7 quilômetros, o correspondente a 11,8% do total avaliado.
A indicação vermelha de “cuidado”, reservada à maior parte dos trechos das seis vias, alerta para locais onde os riscos são maiores, devido a longos trechos de obras com tráfego pesado de caminhões, guindastes, tratores e outras máquinas. Essa é a situação em 438 quilômetros da BR-135, de Curvelo, na Região Central, a Itacarambi, no Norte de Minas. Não há informações no site sobre o trecho de 231,2 quilômetros da mesma rodovia delegado ao Departamento de Estadas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG).
Advertência - A sinalização das obras é a maior preocupação do especialista em transporte e trânsito pelo Instituto Militar de Engenharia do Rio de Janeiro Paulo Rogério da Silva Monteiro. “As placas e marcações provisórias nunca são tão boas quanto as definitivas. Muitas delas não acompanham a evolução das obras. Dependendo da chuva, além da visibilidade ruim, muito material, como terra e minério, é carreado para a estrada, piorando a aderência dos veículos”, disse.
Trabalhar nas BRs também pode matar - O alerta sobre os riscos de trechos em obras não vale apenas para motoristas, mas também para aqueles que trabalham nas intervenções. Foi o que ficou comprovado de forma trágica em acidente envolvendo uma cegonheira no km 170 da BR-262, em São Domingos do Prata, na Região Central, a 160 quilômetros de Belo Horizonte, que deixou três operários mortos e dois feridos. De acordo com agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o desastre ocorreu por volta das 12h, num trecho em recapeamento. Os serviços são executados pela empresa Sinter, contratada pelo Dnit.

Fonte: O Estado de Minas

Faltam 12 mil motoristas em SP

Está difícil encontrar motoristas qualificados para trabalhar com transporte de cargas. Estimativa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) aponta uma necessidade de cerca de 12 mil profissionais para atender a demanda do mercado só no Estado de São Paulo.

O número salta para 40 mil no território nacional. E as oportunidades incluem salários que podem chegar a R$ 4 mil, dependendo do porte da empresa e do tipo da carga transportada.
A demanda inclui motoristas para trabalhar com transporte de produtos químicos, containers, produtos fracionados e safra de grãos, por exemplo. A falta de mão de obra qualificada é explicada por uma combinação de fatores. De acordo com Flávio Benatti, presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (Fetcesp) e da seção de transporte de cargas da CNT, o próprio crescimento econômico contribui para a situação, com o aumento dos serviços e contratações.
Outro fator é a falta de interesses dos jovens pela profissão. “As proibições de mobilidade urbana e os acidentes nas estradas criam uma imagem negativa para o segmento”, afirma Benatti.
Para dirigir um caminhão não é só preciso ter carteira de habilitação que seja da categoria C (para veículos usados para transporte de carga, cujo peso bruto total seja superior a 3,5 mil quilos) ou categoria E (inclui veículos que tenham parte articulada com peso bruto total igual ou superior a 6 mil quilos). Atualmente os caminhões estão mais modernos e tecnológicos. E os profissionais precisam estar capacitados para lidar com essa tecnologia.
Fonte: Jornal da Tarde

STF libera transporte de amianto em São Paulo

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu por 6 votos a 3, que uma lei de São Paulo não pode impedir o transporte de amianto no estado. A discussão era se a Lei Estadual nº 12.684/2007 poderia prevalecer sobre uma lei federal que libera o transporte em todo o país. De acordo com a entidade que impetrou a ação, a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, muitos caminhões estavam sendo impedidos de transitar com a carga de amianto em São Paulo, mesmo que estivessem transportando-a para outros estados ou levando o material aos portos a fim de exportá-lo. A entidade alegou que a proibição de circular com amianto no estado estava causando prejuízo a seus associados.

O amianto é um mineral que apresenta boas condições de resistência, por isso é largamente usado na construção civil para a produção de telhas e pisos. Pesquisas científicas mostraram que o amianto solta pequenos fragmentos que podem provocar doenças pulmonares e até câncer. O uso da substância já é proibido em cerca de 50 países. Estima-se que o amianto vá causar a morte de mais de 1 milhão de pessoas até 2030.
No Brasil, a Lei Federal nº 9.055/1995 libera o uso do amianto, mas o STF já entendeu que os estados podem impedir que isso ocorra por meio de lei estadual, como ocorreu em São Paulo. No entanto, a regra estava abrindo brechas para que juízes paulistas concedessem liminares que impediam o transporte de caminhões carregados de amianto, que estavam apenas de passagem pelo estado.

Os ministros que votaram a favor da liberação do transporte acompanharam o relator do caso, Marco Aurélio Mello. Eles entenderam que o espaço federal é comum a todos os entes federados e que não cabe a uma unidade impedir que isso ocorra. Os ministros que votaram contra, a partir da divergência manifestada por Carlos Ayres Britto, entenderam que deve prevalecer o direito à saúde humana.

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Ecovias proíbe uso da Imigrantes por caminhões e ônibus em dias de neblina


Caminhões e ônibus estão proibidos de subir a Serra pela Rodovia dos Imigrantes enquanto a neblina persistir. A medida foi implantada em caráter de teste, pela Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI). Não existe prazo para que os veículos pesados voltem a usar a pista de subida. A viagem deve ser feita, obrigatoriamente, pela Rodovia Anchieta

O objetivo da concessionária é dividir o tráfego em condições de visibilidade prejudicada, para garantir maior segurança aos usuários. Nesta quinta-feira, a neblina foi intensa durante todo o dia.

A Rodovia Anchieta sentiu o reflexo do maior número de caminhões no sentido Capital. Em vários pontos foram registrados congestionamentos.

Comboios

Durante todo o dia foram realizados comboios nas pistas de descida das rodovias Anchieta e Imigrantes.
Já nos trechos de subida, aconteceram ‘falsos comboios’.Viaturas da Polícia Militar Rodoviária circularam com sinalização de alerta ligada, em velocidade máxima de 40 km/h, forçando o fluxo de veículos a reduzir a velocidade.

Sinalização

Além dos 13 painéis de mensagens variáveis disponíveis na Imigrantes, que informam as condições de visibilidade, a Ecovias instalou um painel móvel, posicionado no km 47 da pista norte, que também informa sobre a formação de neblina.

Fonte: A Tribuna – SP

Caminhões que usam estradas federais têm quase 9 anos


A idade média dos caminhões que circulam pelas rodovias federais do Brasil é de 8,9 anos, segundo levantamento parcial realizado pelo Ministério dos Transportes.

A informação foi apurada na primeira fase da Pesquisa Nacional de Tráfego, que coletou dados de 1,6 milhão de veículos em 16 rodovias federais, de 11 Estados.

A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 30 de maio, em 22 postos. Agora começa a segunda fase da pesquisa, que também vai durar uma semana, mas em 120 postos.

Segundo o ministério, a pesquisa foi reforçada em setembro devido ao maior volume de cargas a serem transportadas, já que o período é de escoamento da safra de grãos.

A terceira fase será feita em novembro, e, assim como a primeira, é importante para o registro de carregamento de produções escoadas em períodos sazonais. O objetivo dos três períodos de pesquisa é permitir a estimativa de tráfego nos principais eixos de transporte, abrangendo todas as variáveis da produção nacional.

As informações da pesquisa são coletadas por militares do Exército --5.000 homens vão participar da segunda fase. Eles abordam motoristas por amostragem e fazem entrevistas sobre a origem, destino e outras informações socioeconômicas.

Com os resultados da pesquisa, o Ministério dos Transportes revisará as estimativas dos fluxos rodoviários de cargas e passageiros das estradas federais, além de subsidiar o Plano Nacional de Logística e Transportes.

Fonte: Folha.com

Transportes retoma contagem de veículos em rodovias federais


O Ministério do Transportes começa nesta sexta-feira a segunda etapa da Pesquisa Nacional de Tráfego, que vai levantar quantos e como são os veículos que circulam pelas rodovias federais do País. Em parceria com o Exército, serão instalados 120 postos de contagem para avaliar 48 rodovias federais em 23 Estados.

Durante uma semana, 24 horas por dia, todos os veículos que passarem pelos postos serão contabilizados e classificados. Alguns motoristas serão abordados para responder a uma pesquisa para identificação de origem, destino e informações socioeconômicas. A coleta de dados deverá fornecer informações para a versão 2011 do Plano Nacional de Logística e Transportes, que servirá para direcionar futuros investimentos no setor.

Na primeira fase da pesquisa, em maio, o governo registrou 1,6 milhão de passagens em 22 postos de coleta, a maioria (53,3%) feita por carros de passeio. As viagens de caminhões, incluindo os sem carroceria, somaram 38,4%. Os ônibus representam 2,8% do total do tráfego das rodovias federais, e as motos, 5,5%.

Os primeiros dados do levantamento revelam que a frota que circula pelas rodovias do País tem, em média, 6,8 anos de uso. Na categoria de veículos de carga, a média é maior, 8,9 anos.

Uma terceira etapa da pesquisa está programada para novembro. De acordo com Ministério dos Transportes, a divisão do levantamento em três períodos é feita em função da sazonalidade do escoamento de cargas, ligada às safras agrícolas.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Projeto prevê cobertura de telefonia em rodovias


Tramita na Câmara o Projeto de Lei 973/11, do deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB), que obriga as operadoras de telefonia a oferecer cobertura nas rodovias. Pelo texto, no caso de telefone fixo, deverá haver um aparelho a cada cinco quilômetros. Em caso de serviço móvel, deve haver sinal suficiente para atendimentos de emergência em toda a extensão da rodovia.

Conforme a proposta, as operadoras deverão instalar placas informativas sobre o serviço com no máximo quatro metros quadrados de superfície, informando os números do serviço de saúde mais próximo e da Polícia Rodoviária.
Romero Rodrigues afirma que “um sistema de telefonia eficiente tornará mais ágeis os serviços de socorro médico e mecânico, além de contribuir com a eficiência policial”.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Viação e Transportes; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara

Anac vai tirar voo de empresa que atrasa


Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) tornará mais rígidas, até o final do ano, as regras de pontualidade e regularidade dos voos das companhias aéreas que operam no país, informou ontem o diretor-presidente da agência federal reguladora do setor, Marcelo Guaranys. As empresas que apresentarem um percentual elevado de atrasos e cancelamentos em slots (espaços e horários em aeroportos) muito concorridos terão que ceder lugar a companhias menores, como forma de acirrar a competição no setor.

CONGONHAS

Essa é uma regra que já é aplicada hoje ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e que até dezembro deve ser ampliada para outros terminais do país.

Segundo Guaranys, a Anac está estudando mudanças na fórmula que determina a qualidade do serviço prestado pelas companhias aéreas. As exigências para o percentual aceitável de voos que saem no horário serão endurecidas. Hoje, se as companhias aéreas tiverem mais de 20% dos seus voos cancelados por um período superior a três meses, perdem a vaga.

"As regras da agência que dão conta da retirada de slots de empresas que não possuem nível suficiente de regularidade e pontualidade estão defasadas", afirmou Guaranys. Segundo o diretor-presidente da Anac, a Pantanal e a Gol perderam, em 2009, direito a alguns slots que posteriormente foram repassados à WebJet e à empresa aérea regional NHT.

Ele negou que o poder de veto que a Infraero terá nas concessões de aeroportos a serem repassados para a iniciativa privada (a estatal continuará a deter 49% de participação nas sociedades que serão criadas) afastará interessados nos leilões. "A atratividade será mantida", disse. Os próximos aeroportos que serão leiloados são Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, e Brasília.

Fonte: Folha de S. Paulo

Praia Grande terá primeiro terminal retroportuário


Praia Grande terá sua primeira empresa retroportuária instalada em uma área de 13 mil metros quadrados na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, até março de 2012. O terminal de contêineres deverá gerar até 100 empregos diretos e indiretos e atrair diversas outras empresas do ramo para o Município.

 “Empresas deste porte, antes de se instalarem em qualquer lugar, fazem um estudo de viabilidade para saber se a Cidade aonde ela vai se instalar atende a demanda e Praia Grande se encaixa neste perfil. Há anos estamos nos preparando para receber grandes empresas. Investimos em diversos setores, como a infraestrutura viária, o que ajuda na logística desse segmento. O desenvolvimento do Município tem atraído muitas empresas e a tendência é que esse interesse aumente. Claro que a Cidade também será beneficiada, não só com a arrecadação de impostos, mas com a geração de empregos”, disse o prefeito Roberto Francisco dos Santos.

Diretor da RPA Terminais de Conteiners, Roberto Dantas Gonçalves explicou que a empresa encontrou em Praia Grande um espaço adequado e que já está sendo preparado para a mudança, que deve ocorrer de janeiro a março do próximo ano.

“Hoje existe muita dificuldade em encontrar áreas deste tamanho e Praia Grande, apesar de estar um pouco mais distante do Porto, tem essas áreas disponíveis a um custo acessível. Trabalhamos com armazenagem de contêiners e uso doméstico. A ida para o Porto é um pouco difícil pela distância, mas as empresas multinacionais não se importam e para o mercado doméstico o Pátio fica na Rodovia Pedro Taques que tem muita rotatividade, isso é ótimo".

Sobre a mão de obra, o empresário explica que dará prioridade aos moradores de Praia Grande. “Tenho uma equipe de técnicos especializados de aproximadamente 30 pessoas, que virão com a empresa, mas teremos que contratar mão de obra e pessoas para trabalhos específicos. Além disso, a empresa tem como principio a preferência em utilizar e comprar insumos do mercado local. Assim agilizamos nosso trabalho e beneficiamos as empresas do Município”.

Secretário de Relação de Emprego e Trabalho, Getúlio de Matos destacou a parceria entre a empresa e a Administração Municipal, que se encarregará, através do PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador), de realizar a seleção dos candidatos quando houver a demanda.

Fonte: A Tribuna – SP