sexta-feira, 18 de maio de 2012

Duplicação de 'rodovia da morte' em Barretos, SP, é anunciada sob críticas


Após protagonizar 22 mortes e 300 acidentes no ano passado, a rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326), conhecida pelos motoristas no interior de São Paulo como "rodovia da morte", será duplicada.

O anúncio publicado no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (6) não atende, porém, às reinvidincações de motoristas e representantes do movimento que pede a duplicação da via.

A reclamação é que a duplicação atingirá apenas seis quilômetros entre Barretos (SP) e Colômbia (SP). Os 36 restantes serão recapeados e receberão apenas faixas adicionais em alguns pontos, além de acostamento, que hoje não existe.

“O ideal seria duplicar tudo. É uma obra que vai ficar pela metade”, criticou a bióloga Maria Inácia Freitas que mora em Colômbia e viaja todos os dias, até mais de uma vez, para Barretos. Ela explicou que durante a noite o perigo aumenta. “Tem que dirigir no máximo a 80 km/h. Mas se for muito devagar corre o risco de um caminhão pegar velocidade na descida e passar por cima”, disse.

O coordenador do Comitê Regional pela duplicação da Brigadeiro Faria Lima, Nilton Vieira, afirmou que a obra - orçada em R$ 56,6 milhões - deve transmitir uma falsa sensação de segurança na rodovia. “O motorista vai acreditar que tem uma pista boa e vai querer acelerar ainda mais, daí não vai encontrar faixa adicional. 

Corre o risco de aumentar o número de acidentes”, afirmou.
Vieira disse ainda que um engenheiro voluntário do Comitê fiscalizará as obras. “Vamos acompanhar passo a passo para que seja cumprido o prometido pelo DER [Departamento de Estradas de Rodagem]”.

A empresa escolhida por licitação tem o prazo de 30 dias para assinar o contrato com o DER. A previsão é que os trabalhos na rodovia comecem em junho e terminem em dezembro de 2013.

Fonte: G1

Obras aceleradas no novo anel viário de Piracicaba


A empresa Rodovias do Tietê prossegue em ritmo acelerado com a construção do novo anel viário. De acordo com o gestor de Planejamento da Concessionário, Fábio Souza, as obras de terraplenagem estão avançadas, principalmente no sentido SP 304.

Na região da empresa Hyundai foram implantados os cortes e aterro dos dispositivos de acesso à Rodovia. 

“Também são executadas as vigas pré-moldadas do dispositivo de acesso e retorno ao Parque Automotivo. Outras obras especiais como pontes e viadutos também são executadas ao longo do contorno”, informou.

O novo contorno terá no total serão três pontes e dois dispositivos de acesso. A primeira ponte será sobre o rio Piracicaba, a segunda na SP-304 e outra sobre a SP-147. Os dispositivos estarão próximo a Hyundai e o outro será próximo ao Parque Automotivo.

O Anel Viário compreende a continuidade da SP-308 (Rodovia do Açúcar – Salto a Piracicaba) no Km 162, no entroncamento da SP-304 até a SP-127 (Rodovia Cornélio Pires – Piracicaba a Rio Claro), passando pela SP-147 (Rodovia Deputado Laércio Corte – Piracicaba a Limeira) com extensão de 9 quilômetros em pista dupla.

O projeto está previsto no contrato de concessão e tem o acompanhamento da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). O valor previsto para a obra está é de R$ 78 milhões.

O contorno de Piracicaba facilitará o escoamento da produção industrial da região e impulsionarão seu desenvolvimento e atenderá aproximadamente 12 mil veículos por dia, o que resultará em maior fluidez no trânsito urbano de Piracicaba ao reduzir o fluxo de automóveis que hoje fazem essa interligação por meio de vias municipais.

Fonte: Canal Rio Claro

ANTT intensifica fiscalização do uso da carta-frete


A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) intensificou a fiscalização para coibir o uso da carta-frete como forma de pagamento aos transportadores. Nesta fiscalização será verificado o cadastramento do CIOT (Código Identificador da Operação de Transporte) no documento de transporte e a utilização de formas de pagamento de frete previstas na Resolução 3658 da agência. A Resolução 3658 de 19 de abril de 2011 proíbe a carta frete e regulamenta o pagamento do frete por meio eletrônico habilitado pela ANTT e institui a figura da Administradora de Pagamento Eletrônico de Frete. A fiscalização em todo o território nacional, sob a responsabilidade da Superintendência de Fiscalização (SUFIS). Estão sujeitos à autuação o contratante, o subcontratante, o contratado (transportador) e a administradora de pagamento eletrônico de frete (PEF). As multas para quem pagar frete de forma diferente daquela exigida pela resolução serão de no mínimo R$ 550 e máximo de R$ 10,5 mil. A geração do Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT) é gratuita e pode ser feita pela internet ou por meio de central telefônica disponibilizada pela administradora. A regulamentação feita pela Resolução 3658 abrange o pagamento eletrônico do frete a empresas de transporte e carga que possuam até três veículos, transportadores autônomos de cargas e cooperativas de transporte de cargas.  

Fonte: Portal Transporta Brasil

SETCESP consegue a liberação do VUC


Há quatro anos o SETCESP vem reivindicando a liberação do Veículo Urbano de Carga, popularmente conhecido como VUC, das restrições impostas ao mesmo em 2008.

Este veículo tem 6,30 metros de comprimento e 2,20 metros de largura, e foi criado nos anos de 1990 para facilitar as entregas nos centro de São Paulo, que possui ruas estreitas e o VUC tem fácil manobrabilidade.

Entretanto, em 2008 o mesmo foi proibido de rodar na Zona Máxima de Restrição à Circulação - ZMRC, que tem uma área que atinge todo o centro de São Paulo num raio de 100 quilometros quadrados.

Depois de exaustiva negociação entre o SETCESP e a Prefetura paulistana, o mesmo foi liberado para rodar em dia par, com veículos de placa par, e dia impar com veículos de placa impar. O que amenizou o problema, mas ainda trazia muita insatisfação ao setor de transporte.

Continuamos lutando pela liberação total do VUC na ZMRC, e avançamos para uma liberação parcial das 10 às 16 horas, que ainda continuava insuficiente.

Continuando perseverando nas negociação com o Poder Público Municipal, o SETCESP conseguiu a liberação total do VUC no dia de hoje, através do Decreto nº 53.149/12, publicado no Diário Oficial do Município.

Sabemos que muito ainda tem que ser feito no que tange à restrição aos veículos de cargas, principalmente nas Marginais Tietê e Pinheiros, e a liberação do VUC não foi nenhuma conquista, mas uma reposição das coisas nos seus devidos lugares, comenta Francisco Pelucio, Presidente do SETCESP.

Por fim, destacamos que o rodízio municipal deve continuar a ser respeitado e que o VUC tem que estar cadastrado na Secretária Municipal de Transportes.

Fonte: Imprensa Setcesp

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Pedágio municipal provoca reclamação em Itirapina-SP


Motoristas que se dirigem de São Carlos até Itirapina (SP) pela Rodovia Municipal Ayrton Senna são obrigados a pagar pedágio para passar em uma região de represas e condomínios de luxo. A tarifa de R$ 1,20 por automóvel e R$ 2,80 para veículos de carga é cobrada nos dois sentidos na praça de pedágio municipal construída no km 9,5 da rodovia.

Morador de São Carlos, Paulo Boccato viu na cobrança uma forma de afastar os pobres da periferia daquela cidade das margens da Represa do Broa, principal atração do lugar, cujo acesso fica após o pedágio. "Não cobram nada de quem mora nos empreendimentos milionários que existem ali", reclamou.

A rodovia dá acesso ao Iate Clube de São Carlos e ao Balneário Santo Antonio, local usado para a prática de esportes náuticos. Acessa ainda o Clube Vila Pinhal, um condomínio de luxo que abriga a Pousada do Broa e o Aeródromo José Augusto de Arruda Botelho.

A prefeitura alega que se trata de pedágio ecológico instituído há quase vinte anos pela Lei Municipal 1.514/93 para evitar que a estrada fosse usada como rota de fuga do pedágio existente na rodovia Washington Luís, entre Itirapina e São Carlos. Nessa praça, a tarifa básica atual é de R$ 4. No pedágio municipal, segundo a prefeitura, os veículos com placa de Itirapina são isentos de pagar a tarifa.

Funcionários informaram que também os visitantes do condomínio e turistas que se dirigem ao aeródromo não pagam. De acordo com a prefeitura, a receita do pedágio é investida na manutenção da rodovia e na conservação das belezas naturais da região. A receita anual chega a R$ 700 mil.

O Ministério Público Estadual entrou com ação civil pública, na década passada, contra o pedágio e a cobrança chegou a ser suspensa. O Tribunal de Justiça de São Paulo entendeu que a lei não havia definido a finalidade pública do pedágio. Para não perder a receita, a prefeitura enviou novo projeto à Câmara com essa previsão e a cobrança foi retomada.

Fonte: Paraná Online