A mais
nova ligação entre a avenida do Estado e a marginal Tietê custou R$ 85 milhões,
foi inaugurada há nove meses em São Paulo e continua às moscas até no rush.
A ponte
estaiada batizada com o nome do ex-governador Orestes Quércia (morto em 2010)
foi projetada para aliviar o trânsito vindo do ABC para a marginal, no sentido
Castello Branco, mas acabou sendo aberta incompleta, sem uma alça de ligação
com o Bom Retiro.
Quando
foi inaugurada, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que a ponte receberia
por dia 20 mil veículos. A passagem tem 660 m de comprimento, 55 m de altura e
88 estaias.
A Folha
esteve na ponte em três dias: duas sextas, no rush da manhã, por três horas, e
na segunda, no rush da noite, por duas horas.
Nesses
dias, transitaram em média apenas 823 veículos em uma hora. Na última sexta,
foram 783 veículos das 8h30 às 9h30 -horário em que a marginal no sentido
Castello Branco é mais congestionado.
Na
segunda-feira, foram 1.034 veículos das 17h15 às 18h15, mas a Folha chegou a
contar 43 segundos sem que nenhum veículo passasse.
Segundo a
Dersa, estatal que fez a obra, o tráfego previsto só será atingido quando a
alça para o Bom Retiro for concluída.
A Dersa
não soube dizer qual a previsão do início dessa obra, "que depende de
desapropriações e entendimentos com a prefeitura", disse. A prefeitura
também não informou o prazo.
Fonte: Folha de S.Paulo