sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Tarifas de Pedágio terão reajuste de 4,53% a partir de dezembro


O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) aprovou ontem os cálculos do reajuste tarifário para o pedágio nas estradas federais e estaduais concedidas pelo Estado do Paraná, por estarem de acordo com o contrato vigente. O índice de reajuste é de 4,53%, com validade a partir da zero hora do próximo dia primeiro de dezembro.

Segundo o governo, o índice ficou abaixo da inflação dos últimos doze meses, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que registrou 6,66%. O reajuste também ficou abaixo da variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) (6,97%), também medido pelo IBGE, e do Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC M) (6,79%), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O período adotado pelo DER para definir o índice paramétrico corresponde aos doze meses de outubro de 2010 a outubro de 2011.

Também são adotados como referência para a formatação da cesta de índices cálculos da FGV direcionados para obras rodoviárias. São eles: Índice de Terraplenagem (IT), Índice de Pavimentação (IP), Índice de Obras de Artes Especiais (IOAE) e Índice de Serviços de Consultoria (IC). Ainda são considerados os índices Nacional do Custo da Construção Civil (INCC), e o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP – M).

O DER informou que há arredondamentos no valor das tarifas após feitos os cálculos aplicáveis aos preços, que podem ocasionar pequenas diferenças percentuais para mais ou para menos.

Negociação — Este será o primeiro reajuste das tarifas do pedágio no atual governo. Na administração anterior, de Roberto Requião (PMDB), o governo rejeitou os pedidos de aumento das concessionárias, mas os mesmos foram confirmados na Justiça, por força dos contratos. O atual governo iniciou um processo de negociação com as concessionárias com o objetivo de reduzir as tarifas e promover a retomada de obras de duplicação de rodovias suspensas por conta da disputa judicial com o Estado. No início do mês, o governador Beto Richa (PSDB) anunciou acordo com a Ecocataratas que prevê o início das obras de duplicação do trecho de 14,4 quilômetros da BR 277, entre os municípios de Matelândia e Medianeira, na região Oeste.

O investimento de R$ 50 milhões segue tabela do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Paraná, com uma redução de R$ 5 milhões em relação à proposta inicial.

Segundo o governo, a duplicação não vai causar impacto inicial na tarifa de pedágio. Pelo acordo, somente depois que a obra estiver concluída a empresa poderá incluir o investimento na planilha de custos de operação. Mesmo assim, qualquer acréscimo no preço cobrado dos usuários deverá ser temporário, pois terá que vigorar por um prazo determinado para amortização. Além disso, a taxa interna de retorno (TIR) da empresa foi reduzida de 16,43% para 12%.

Recentemente, o secretário de Estado da Infraestrutura, José Richa Filho, anunciou a intenção do governo de promover Parcerias Público-Privadas (PPPs) para a duplicação de outros trechos ainda não pedagiados.

Entre os trechos em estudo estão a PR-323, na região Noroeste, entre Guaíra e Maringá e a PR-445, na região de Londrina. Essas PPPs, porém, dependem de acordo com o governo federal, ainda em negociação.

Fonte: Bem Paraná

Demanda nas transportadoras deve crescer 30% até dezembro


Caminhões e carretas não param de chegar e sair dos centros de distribuição de Ribeirão Preto com as mercadorias que serão vendidas no natal. Segundo estimativa da Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado de São Paulo (FETCESP), o movimento das transportadoras deve aumentar 30%, entre outubro e dezembro deste ano.

O empresário João Naves afirma que o transporte de brinquedos, eletrônicos e produtos para festas, está quase 100% maior em relação ao trimestre passado. Para atender a demanda, a revisão dos veículos foi planejada com antecedência. Os 800 funcionários também trabalham 24 horas por dia, em três turnos diferentes. “Existe mais treinamento, existe mais incentivo para o final do ano, para que eles dêem conta da demanda", diz.

Outra transportadora no bairro Jardim Trevo, afirma que o serviço de entrega deve aumentar 70% em relação ao movimento normal, superando as estimativas da FETCESP. Por isso, quatro caminhões foram terceirizados e o horário de atendimento se estendeu aos sábados. “Isso para que a gente dê um escoamento da carga e atenda com satisfação os nossos clientes”, diz o gerente geral Rogério Ramos.

Ao mesmo tempo em que o cenário é bom para a contratação de trabalhadores, os empresários também comemoram o aumento no faturamento. "Espero que todo mundo esteja saudável para poder comprar bastante e nós podermos transportar mais", declara Naves.

Fonte: EPTV

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

PAC 2: transportes têm 86% das obras em ritmo adequado; energia, 88%

Até o final de setembro, a segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) concluiu apenas 1% dos valores empreendidos na área de transportes. No entanto, de acordo com os dados apresentados hoje (22) pelo governo federal durante o segundo balanço do programa em 2011, 86% dos investimentos estão em ritmo adequado, 10% demandam maior atenção e 3% foram classificados como preocupantes. Ao todo, foram executados R$ 1,6 bilhão na área.

O PAC 2 prevê quase 8 mil quilômetros de obras em rodovias e recursos para a manutenção de mais 55 mil quilômetros. De acordo com o balanço, 66% das obras estão em fase de projeto ou licenciamento, 7% em processo de licitação e 26% sendo executadas. O documento destaca, como principal resultado do terceiro trimestre do ano, na área de rodovias, a conclusão de 505 quilômetros de estradas pelo país.

Ainda de acordo com o estudo, há 3,1 mil quilômetros de obras de ferrovias sendo executados, com destaque para o trecho sul da Ferrovia Norte-Sul, a Nova Transnordestina e a Ferronorte.

A crise pela qual passou o Ministério dos Transportes resultou na revisão de diversas licitações. "As rodovias e ferrovias estão todas em revisão. Em algumas, a revisão já foi concluída, outras estão em andamento. Temos a expectativa de finalizar essa revisão em dezembro. Todas as que não foram retomadas em 2011, serão retomadas até o primeiro trimestre de 2012", disse a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior.

Na área de energia foram executados R$ 16,1 bilhões para a entrada em operação de quatro usinas hidrelétricas, 11 usinas termelétricas, nove de energia eólica e duas pequenas centrais hidrelétricas – totalizando um potencial de 2.532 megawatts (MW) de energia. De acordo com o balanço, até o final de setembro foram construídos 882 quilômetros de linhas de transmissão, em sete empreendimentos de produção de óleo e gás e em três gasodutos.

Considerando o valor dos empreendimentos, na área de energia, o PAC 2 concluiu 3% das obras, enquanto 88% encontram-se em ritmo adequado, 7% demandando mais atenção e 1% em ritmo preocupante. O balanço informa que 66% dos empreendimentos estão em fase de obras, 16% na etapa de projeto e licenciamento e 15% no processo de licitação.

A matriz energética recebeu, no terceiro trimestre de 2011, mais 514 MW de potencial de geração de energia. Isso se deve à entrada em operação de seis termelétricas (344 MW), seis usinas eólicas (164 MW) e uma pequena central hidrelétrica (6,5 MW).

Mais 29.004 MW serão acrescidos à capacidade de geração energética do país, com a conclusão das obras em andamento. São 13 hidrelétricas (21.930 MW), 27 eólicas (682 MW), oito pequenas centrais hidrelétricas (149 MW), e 34 térmicas (6.242 MW). Além disso, há 24 linhas de transmissão de energia sendo instaladas, totalizando 8.459 quilômetros de linhas.

Na área de petróleo, oito campos iniciaram sua produção efetiva nas bacias Potiguar e Sergipe-Alagoas, ambas em terra. Também entrou em operação a Plataforma P-56, no Campo de Marlim Sul, instalado na Bacia de Santos.

Entre julho e setembro, a indústria naval registrou a contratação de 102 embarcações. No mesmo período, 33 foram entregues. Atualmente, nove petroleiros estão sendo construídos nos estaleiros Atlântico Sul (PE), e nos estaleiros da Ilha e da Superpesa (RJ).


Fonte: Agência Brasil

Comissão de Estudos Tributários realiza reunião sobre aspectos fiscais de armazéns gerais

A Comissão de Estudos Tributários do SETCESP realizará na próxima sexta-feira, dia 25 de novembro, sua reunião de trabalho mensal, com a participação dos associados.

Em pauta estarão os aspectos fiscais, a abertura e a escrituração de armazéns gerais. A reunião acontece na sexta, 25/11, a partir das 8h45, na sede do SETCESP, que fica na Rua Orlando Monteiro, Nº 21 (esquina com a Rua da Gávea, 1.390), Vila Maria, São Paulo.

Os interessados em participar podem confirmar presença pelo telefone 11 - 2632-1068 ou pelo e-mail comissoes2@setcesp.org.br

Fonte: SETCESP

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Logística, um problema com saídas no PR


Dois estudos encomendados pela Federação da Agricultura do Paraná (Faep) mostram gargalos na logística do Estado. Um deles, feito pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP, revela que o custo do transporte intermodal, com ferrovia e rodovia, representa em média 103% do frete rodoviário. 

Outro, desenvolvido pela consultoria MB Associados, apresenta a necessidade de investir no Porto de Paranaguá para atender o volume adicional de grãos projetado para o terminal até 2021, de 7 milhões a 10 milhões de toneladas.

Os estudos foram apresentados ontem no Fórum de Logística do Agronegócio Paranaense, em Curitiba. Ágide Meneguette, presidente da Faep, disse que a intenção é oferecer instrumentos para que as empresas negociem melhor seus fretes. E, com os dados em mãos, cobrar investimentos em infraestrutura. "Nossa prioridade é melhorar o porto e, depois, reduzir os preços da ferrovia", afirmou. "Dentro da porteira, a economia demonstra pujança, fora dela temos muitos problemas".

De acordo com o economista José Roberto Mendonça de Barros, da MB Associados, Paranaguá é o porto que mais tem condições de aumentar a exportação de grãos. "Vai crescer pelo menos a metade e vai precisar de investimento novo", disse, citando, entre outros fatores, a movimentação de cargas vindas do Paraguai e a expectativa de incremento na importação de milho e soja por pela China.

A análise dos fretes foi liderada pelo professor José Vicente Caixeta Filho, que defende a revisão para baixo do teto tarifário da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Procurada, a direção da América Latina Logística (ALL), que administra a ferrovia que chega a Paranaguá, disse oferecer preços competitivos.
O diretor comercial, Sérgio Nahuz, citou o aumento nos volumes transportados pela empresa e na participação nos portos em que atua.

A Faep contou com apoio da Organização das Cooperativas e da Alcopar, que reúne os produtores de álcool, para a realização dos estudos. Hoje cerca de 35 milhões de toneladas de produtos agrícolas circulam pelas rodovias e ferrovias do Paraná. "Temos bastante tarefa de casa", concluiu o secretário de infraestrutura e logística do Paraná, José Richa Filho, que acompanhou a divulgação dos dados. O trabalho da Esalq terá continuidade até maio.

Fonte: Valor Econômico

Idec aprova novo sistema de pedágio, mas critica taxa de recarga


O novo modelo de cobrança de pedágio, recentemente anunciado pelo governador Geraldo Alckmin, foi avaliado positivamente pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). O Instituto avalia que o sistema é mais justo, já que permite que o usuário pague apenas pelo trecho que efetivamente percorreu.

Com a instalação de nove pórticos, espécie de pedágio virtual, será possível a leitura automática das tags (pequenos chips) instaladas nos carros, efetivando, assim, a cobrança do pedágio. O sistema começa a ser testado em fevereiro de 2012 e a adesão dos usuários será voluntária.

Questão da recarga

Dentro do sistema, os consumidores terão a opção de fornecer o número de uma conta bancária para debitar a recarga, adquirindo um número mínimo de créditos, de R$ 20, no caso dos automóveis; e de R$ 40, para ônibus e caminhões.

A recarga também poderá ser feita pessoalmente ou pela internet, mas com acréscimo de R$ 1 a título de taxa. Para o gerente de comunicação do Idec, Carlos Oliveira, essa cobrança adicional é abusiva, pois é um serviço referente ao contratado de prestação de serviço entre a concessionária e o banco, “portanto, uma relação da qual o usuário final não faz parte e não foi consultado”, avalia Oliveira.

Para o Instituto, o novo sistema de cobrança deve estar de acordo com a regulamentação vigente, ou seja, se o CDC (Código de defesa do consumidor) já entende que a cobrança de boleto bancário é abusiva em diversas atividades, não seria justificável uma taxa de recarga.

De todo modo, o novo sistema de pedágio, conhecido como “Ponto a Ponto”, poderá se estender por toda a malha rodoviária operada por concessão no Estado de São Paulo, mas só após a fase de testes, que deverá durar 12 meses.

A Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) também vai realizar pesquisas de satisfação do usuário, verificando quantas pessoas pretendem aderir ao novo sistema.

Fonte: Info Money

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dnit vai recuperar ponte da BR-392


A duplicação da BR-392, trecho que liga os municípios de Pelotas e Rio Grande, na zona Sul do Estado, segue a pleno vapor, de acordo com o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Vladimir Casa. Ele acredita que se o cronograma continuar sendo cumprido, no final de 2012, a obra será entregue à comunidade, incluindo a ponte sobre o canal São Gonçalo, desativada desde 1974. A estrutura utilizada hoje é a única forma de acesso terrestre a Rio Grande.

“É um projeto grande e o departamento ainda não conseguiu dar início às obras, mas todo o cronograma de recuperação já está pronto”, diz Casa. O superintendente do Dnit acredita que o processo de recuperação da ponte é uma obra inédita no Rio Grande do Sul. “É uma recuperação delicada. Será refeita a parte de superestrutura do local, que consiste de vigas e piso. As vigas serão reforçadas e o piso alargado, além do vão central, que será substituído”, relata. Consequentemente, isso aumentará o peso da obra de arte e, dessa forma, será feito, também, o reforço dos pilares e das fundações.

As obras de duplicação começaram em janeiro de 2009 e foram divididas em quatro lotes. O primeiro é o da Ponte do Retiro, na BR-116, até a ponte do canal São Gonçalo, já na BR-392, um total de 16,6 quilômetros. O lote dois vai do km 60,7, na ponte sobre o São Gonçalo, até o km 35,8, no Banhado 25. O terceiro se inicia no km 35,8 e vai até o km 8,7, próximo ao Superporto do Rio Grande. O último lote tem início na avenida Maximiano da Fonseca, área do superporto, e termina no km zero da BR-392, na avenida Honório Bicalho, no perímetro urbano de Rio Grande.

A conclusão dos lotes 2 e 3 da BR-392, que somam 52 km, está prevista para junho de 2012. As outras duas etapas (1 e 4) referem-se às áreas urbanas de Pelotas e Rio Grande e estão em fase final de projeto. No total, são 84,7 km da rodovia que serão reformados. “Os dois lotes em andamento estão em um ritmo muito bom. Alguns trechos estão prontos, com segmentos de asfalto e outros de concreto”, informa Casa. O superintendente explica que a opção pelo uso do concreto em substituição ao asfalto em alguns trechos da rodovia se deu a partir de um estudo feito pelo departamento, que apontou uma relação custo/benefício melhor. “O único ponto negativo em relação ao uso do concreto se dá em trechos de banhado, pois ao longo dos anos o pavimento sofrerá algumas deformações. Enquanto o asfalto cederá de 2 a 3 cm no mesmo período”, acrescenta.

O investimento total da obra é de R$ 350 milhões oriundos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), e, de acordo com o Dnit, 60% do valor já foi gasto. As empreiteiras responsáveis pelo lote 1 e 2 - Ivaí Engenharia de Obras e Construtora Triunfo - estão executando todo o cronograma, mantendo a previsão de conclusão de duplicação de seus trechos para o final do ano que vem. “Não tivemos nenhum contratempo no programa das obras, e a nossa expectativa é de que até dezembro de 2012 possamos liberar a rodovia, mesmo faltando poucos detalhes para serem concluídos”, conta Casa.

No total, serão nove obras de arte construídas ao longo do percurso. Uma ponte sobre o arroio Bolacha; um viaduto na rede ferroviária que corta a rodovia; um viaduto no distrito da Vila da Quinta - facilitando o acesso para quem se desloca a Santa Vitória do Palmar, Chuí e Uruguai; dois viadutos sobre a via férrea na localidade de Domingos Petroline; um viaduto no distrito do Povo Novo - permitindo que a comunidade possa se deslocar sem problemas (a BR-392 corta o vilarejo); e mais três pontes sobre o canal São Gonçalo, incluindo a recuperação da antiga ponte de 984 metros desativada há mais de 30 anos.

Fonte: Jornal do Comércio – RS

Governo tenta anular concessão da SP-340


Pela primeira vez desde o começo do processo de privatização de estradas, em 1997, o governo do Estado tenta anular na Justiça um contrato de concessão de rodovia. Trata-se da SP-340, que liga Campinas a Mococa, no interior paulista. A Procuradoria Geral do Estado impetrou ação no dia 11, argumentando que a concessionária Renovias descumpriu o edital de licitação.

Segundo o governo, a Renovias aglutinou em uma mesma obra as duas praças de pedágio que deveriam ter sido construídas separadamente. Em consequência, moradores de Jaguariúna, onde a praça de pedágio foi feita, têm de pagar R$ 9,10 toda vez que colocam seus carros na estrada. O valor poderia ser menor caso a praça de Mogi Mirim tivesse sido feita.

Muitos motoristas em Mogi Mirim usam a SP-340 (Rodovia Adhemar Pereira de Barros) todos os dias para trabalhar e estudar em Campinas, a 29,5 km de distância.

O fato de a praça em Mogi Mirim não ter sido construída, porém, é apenas o argumento jurídico apresentado pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB). A real intenção agora é anular o contrato para fazer outro que contemple o valor do pedágio por quilômetro rodado.

Procurada, a Renovias informou que não se manifestará sobre o caso. Durante o processo de concorrência, a comissão de licitação autorizou a aglutinação das praças de pedágio ao ser questionada sobre a possibilidade por uma das licitantes.

A Procuradoria argumenta hoje que a comissão não tinha competência para modificar o edital e a decisão não foi objeto de publicação oficial.

Quilômetro rodado. A intervenção no contrato da SP-340 é uma das apostas do governo estadual para implantar no ano que vem a cobrança de pedágio por quilômetro rodado.

O projeto consiste na instalação gratuita de chips nos carros e em pórticos nas estradas para identificar os trechos percorridos pelos veículos. O sistema vai funcionar nos moldes de um celular pré-pago e terá de ser carregado pelo usuário.

A primeira rodovia a recebê-lo será a Santos Dumont (SP- 075), que liga Campinas a Sorocaba. Hoje há um pedágio em Indaiatuba que custa R$ 10,10. A cobrança vale pelo trajeto de 70,5 km. Com a mudança, quem viajar de Indaiatuba a Campinas passará a pagar R$ 4,10.O governo planeja implantar o sistema na SP-340 e na SP-360, única ligação entre Itatiba e Jundiaí. Nesta, cerca de mil famílias pagam R$ 2 toda vez que usam rodovia, pois não há caminho alternativo. O novo valor será R$ 0,60.

Fonte: O Estado de SP

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Avenida em Guarulhos cria novo acesso para Cumbica


Até a metade do ano que vem deve estar concluída a primeira fase de construção da Avenida José Alencar, que vai ligar a Avenida Papa João Paulo I, atrás do Aeroporto de Cumbica [em Guarulhos, Grande São Paulo], até o trevo da Rodovia Ayrton Senna com a Jacu-Pêssego, passando pela Via Dutra. De acordo com a Prefeitura de Guarulhos, o objetivo é desafogar o trânsito tanto no município da região metropolitana como na Zona Leste da capital paulista.

A expectativa do prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida, é que a obra esteja pronta para a Copa de 2014. “Com essa avenida, eu tiro todo o trânsito de caminhões de dentro de Guarulhos e os veículos podem sair daqui e ir direto para a Imigrantes [rodovia que leva ao litoral sul e Porto de Santos], sem passar por Vila Prudente ou São Mateus [bairros da Zona Leste de São Paulo]”, explicou Almeida, na tarde desta quinta-feira (17), no canteiro de obras. Para chegar ao litoral, os motoristas acessam a Jacu-Pêssego e o Rodoanel Mário Covas.

A Avenida José Alencar, uma homenagem ao ex-vice-presidente morto no início do ano em virtude de um câncer, terá ao todo 8km de extensão. A primeira fase da obra é para construir 1 km da via, ligando a Avenida Papa João Paulo I, perto de Cumbica, até a Via Dutra, na altura do km 213. O prefeito de Guarulhos informou que, nessa etapa, as obras, iniciadas em março deste ano, estão orçadas em R$ 63 milhões – R$ 35 milhões vindos do governo federal e R$ 28 milhões liberados pela Prefeitura do município paulista.

A construção da avenida inteira deve custar R$ 250 milhões e Almeida disse que pretende pedir mais verbas nas outras esferas do executivo. “Fui ao Ministério das Cidades pleitear recursos para essa obra ter continuidade. E já pedi ajuda ao governo do estado [paulista] porque essa via é importante para São Paulo também. Vai ligar o aeroporto ao Porto de Santos”, alegou o prefeito.

Fonte: G1 SP

CET padroniza velocidade de 60 km/h em mais oito vias da capital


A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) vai padronizar a velocidade em 60 km/h em mais oito trechos de São Paulo a partir de segunda-feira (21/11).

As vias que terão a velocidade reduzida são: via Anchieta, no trecho urbano, a avenida Presidente Juscelino Kubitschek, avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, o complexo viário Ayrton Senna (em ambos os sentidos do túnel), túnel Tribunal de Justiça (em ambos os sentidos), túnel Jânio Quadros, túnel Sebastião Camargo e avenida Bernardino Brito Fonseca de Carvalho.

De acordo com a CET, a redução da velocidade tem como objetivo proporcionar maior segurança aos motoristas que circulam por tais vias.

Todas as vias terão a velocidade padronizada em 60 km/h. Estão sendo implantadas 173 placas de regulamentação de velocidade e advertência para alertar os motoristas. A partir do dia 21 de novembro os veículos que desrespeitarem serão multados.

A companhia de trânsito afirmou que medidas como o aumento do efetivo de agentes, a ampliação da rede de fiscalização eletrônica, a padronização do limite de velocidade e proibição de circulação de motos na pista expressa da marginal Tietê refletiram na diminuição dos acidentes e no número de vítimas.

O número de mortes decorrentes de acidentes de trânsito, ao longo de 2010, caiu 1,8% em relação a 2009.

A CET também registrou uma tendência de queda de 66,6% no número de mortes provocadas por atropelamentos dentro da área que ocupa a primeira zona de máxima proteção ao pedestre. Nos dois primeiros anos analisados, houve, respectivamente, um registro de oito e seis óbitos de pedestres na região.

Em 2010, foram nove mortes enquanto, no mesmo período de 2011, foram registrados três óbitos de pedestres na região.

Fonte: R7

Pedágio por trecho rodado inicia operação em 2012


Começa a ser implantado no início do próximo ano na região de Campinas, no Estado de São Paulo, o sistema de pedágio com cobrança por quilometragem percorrida. O primeiro trecho a ser testado fica na Rodovia Santos Dumont (SP-075), entre Sorocaba e Campinas. Futuramente, o programa poderá ser estendido para outras estradas do Interior.

O sistema deverá reduzir o valor pago no pedágio, uma vez que cobrará por trecho utilizado da rodovia, como se fosse uma tarifa ponto a ponto. Com o auxílio de um chip eletrônico instalado no para-brisa do veículo, similar ao que é utilizado hoje no programa Sem Parar, o motorista poderá trafegar por municípios vizinhos, pagando proporcionalmente ao trajeto efetuado e evitando a tarifa cheia.

O sistema contará com nove pórticos, equipados com antenas ao longo da pista, que farão a leitura dos dados do veículo em movimento. O usuário que sair de Indaiatuba com destino a Campinas, por exemplo, pagará R$ 4,10 em vez de R$ 10,10 cobrados hoje, obtendo uma redução de quase 60% na tarifa. Se sair de Indaiatuba e pegar a Rodovia dos Bandeirantes, em vez de pagar de novo R$ 10,10, vai desembolsar R$ 1,80, mais R$ 0,90, ou seja, R$ 2,70, informa a Secretaria dos Transportes do Estado de São Paulo.

O Estado de São Paulo será o pioneiro no teste dessa nova tecnologia, que já é utilizada nos Estados Unidos, na Europa e em outros países. Como se trata de um projeto-piloto, em caráter experimental (com duração de um ano), a adesão ficará a critério do motorista. Depois se tornará obrigatório, sem acréscimo na tarifa de pedágio.

O chip (futuramente um adesivo eletrônico) vai funcionar como o sistema pré-pago das operadoras de celulares. O motorista carrega o cartão com determinado valor, que vai sendo debitado à medida em que passa pelos pedágios. O dispositivo eletrônico será gratuito e não terá cobrança de mensalidade. Cada vez que carregar com créditos, o usuário pagará R$ 1, segundo a Secretaria dos Transportes.

Fonte: Carsale