Começa a ser implantado no início do próximo ano na região de Campinas, no Estado de São Paulo, o sistema de pedágio com cobrança por quilometragem percorrida. O primeiro trecho a ser testado fica na Rodovia Santos Dumont (SP-075), entre Sorocaba e Campinas. Futuramente, o programa poderá ser estendido para outras estradas do Interior.
O sistema deverá reduzir o valor pago no pedágio, uma vez que cobrará por trecho utilizado da rodovia, como se fosse uma tarifa ponto a ponto. Com o auxílio de um chip eletrônico instalado no para-brisa do veículo, similar ao que é utilizado hoje no programa Sem Parar, o motorista poderá trafegar por municípios vizinhos, pagando proporcionalmente ao trajeto efetuado e evitando a tarifa cheia.
O sistema contará com nove pórticos, equipados com antenas ao longo da pista, que farão a leitura dos dados do veículo em movimento. O usuário que sair de Indaiatuba com destino a Campinas, por exemplo, pagará R$ 4,10 em vez de R$ 10,10 cobrados hoje, obtendo uma redução de quase 60% na tarifa. Se sair de Indaiatuba e pegar a Rodovia dos Bandeirantes, em vez de pagar de novo R$ 10,10, vai desembolsar R$ 1,80, mais R$ 0,90, ou seja, R$ 2,70, informa a Secretaria dos Transportes do Estado de São Paulo.
O Estado de São Paulo será o pioneiro no teste dessa nova tecnologia, que já é utilizada nos Estados Unidos, na Europa e em outros países. Como se trata de um projeto-piloto, em caráter experimental (com duração de um ano), a adesão ficará a critério do motorista. Depois se tornará obrigatório, sem acréscimo na tarifa de pedágio.
O chip (futuramente um adesivo eletrônico) vai funcionar como o sistema pré-pago das operadoras de celulares. O motorista carrega o cartão com determinado valor, que vai sendo debitado à medida em que passa pelos pedágios. O dispositivo eletrônico será gratuito e não terá cobrança de mensalidade. Cada vez que carregar com créditos, o usuário pagará R$ 1, segundo a Secretaria dos Transportes.
Fonte: Carsale