A Polícia Militar de São Paulo vai desativar 62 dos 129 postos da
Polícia Rodoviária Estadual nas estradas paulistas. As unidades fixas serão
substituídas por bases comunitárias móveis e patrulhas volantes. Serão
fechados 21 postos em rodovias administradas pelo Departamento de Estradas de
Rodagem (DER) e 41 em estradas sob concessão.
De acordo com o chefe de gabinete do Comando da PM, coronel José Luiz
Sanches Valentin, o objetivo é usar o efetivo das bases fechadas para tornar
o policiamento rodoviário mais ostensivo e com maior mobilidade, reduzindo o
"tempo de resposta" aos usuários das rodovias paulistas.
Em ofício enviado à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
(Alesp), o militar informa ter sido proposta a compra de veículos policiais
do tipo base comunitária móvel para suprir "possíveis demandas
operacionais em face da desativação dessas bases (fixas)". No documento,
não é informado o número de viaturas a serem adquiridas nem o prazo para
fechamento das bases.
Segundo Valentin, das 139 rodovias estaduais, apenas 45 têm bases
operacionais em estruturas pertencentes ao DER e às concessionárias das
rodovias. "Verifica-se a necessidade de readequação e aplicação de novas
formas de gestão que possibilitem melhorar os padrões de atendimento ao cidadão",
informa o coronel.
Os imóveis que ficarão desocupados serão devolvidos ao Estado e às
empresas. Alguns prédios foram construídos recentemente. O ofício, em
resposta a requerimento do deputado Hamilton Pereira (PT), foi enviado à
Alesp no dia 22 do mês passado. Pereira pediu novas informações, como quais
as bases serão desativadas e qual o efetivo a ser usado nas bases móveis, mas
até ontem não havia obtido retorno.
O deputado foi informado de que o fechamento das bases liberaria 380
policiais rodoviários para o policiamento móvel. Segundo Pereira, os usuários
serão prejudicados, pois em muitas rodovias as bases fixas servem como
referência e são os únicos pontos de apoio aos motoristas. "Com quase a
metade das bases fechadas, os usuários acabam ficando órfãos dos serviços que
as unidades prestam, aumentando a sensação de insegurança nas estradas",
disse.
A reportagem pediu informações mais detalhadas sobre a medida. Em
resposta, o Centro de Comunicação Social da Polícia Militar informou que
"o assunto atinente à modificação das bases da Polícia Rodoviária
Estadual ainda está em estudo". Na resposta oficial à Assembleia, no
entanto, falando em nome do Comando da PM, Valentin dá a questão como
decidida: "Destaca-se que a medida apresentada busca proporcionar maior
acessibilidade aos usuários das rodovias, sobretudo facilitando o acesso do
público ao sistema policial", justifica.
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Fonte.: Agência Estado
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sexta-feira, 3 de maio de 2013
Rodovias paulistas vão perder metade das bases da Polícia Militar Rodoviária
Quinta faixa da Rodovia dos Bandeirantes: obras a partir desta quinta-feira (02)
A partir de ontem, quinta-feira, dia 2 de maio, serão realizadas as obras de
construção da quinta faixa de rolamento da Rodovia dos Bandeirantes, entre
São Paulo e Jundiaí.
A obra, já prevista no Contrato de Concessão assinado com o com o
Governo do Estado em 1998, será realizada do km 13 ao km 47, nas pistas Norte
(sentido Interior) e Sul (sentido Capital), ininterruptamente (24 horas). O
investimento é da ordem de R$ 155 milhões, oriundos da receita dos pedágios e
financiamentos. O objetivo é aumentar a capacidade e a fluidez do tráfego,
numa região cujo VDM (volume diário médio) é de 112 mil veículos por dia.
Serão três frentes de trabalho simultâneas por sentido de rodovia. A
faixa adicional será construída, em sua maior parte, no espaço hoje ocupado
pelo canteiro central da rodovia. Por esse motivo, a faixa 1 – da esquerda –
ficará fechada num trecho de três quilômetros em cada frente de trabalho
durante as obras, com exceção dos feriados.
Na Pista Norte (Capital-Interior), esse fechamento será feito a partir
das 14 horas do sábado até as 13 horas da sexta-feira; e, na Pista Sul
(Interior-Capital), o fechamento será a partir das 11 horas da segunda até as
13 horas do domingo.
O prazo de execução da obra é de 12 meses. A população beneficiada
será de cerca de 3,5 milhões de habitantes, principalmente da Região
Metropolitana de Campinas (RMC) e municípios próximos a São Paulo.
A região em obras será amplamente sinalizada. A concessionária
recomenda atenção principalmente aos Painéis de Mensagem Variável (PMVs), que
informarão em tempo real as condições de tráfego. Mais informações podem ser
obtidas por meio do Disque CCR AutoBAn - 0800 055 55 50 - ou pelo site
www.grupoccr.com.br/autoban.
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Fonte.: Segs
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Ruas de SP são bloqueadas para Fórmula Indy a partir de quinta-feria (02)
Neste fim de semana, 4 e 5 de maio, acontece em São Paulo a corrida
Indy 300. O evento vai ocupar o Anhembi e também um trecho da marginal Tietê.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) vai organizar bloqueios e um
esquema especial de trânsito para a chegada e saída do público.
O circuito tem 4,1 km e 11 curvas. Do fim da noite desta quinta-feira
(2) às 20h de domingo (5) serão bloqueadas as seguintes vias:
Avenida Olavo Fontoura, sentido Casa Verde – Santana, entre a rua
Brazelisa Alves de Carvalho até a praça Campo de Bagatele.
Pista local da marginal Tietê, sentido Castello Branco, entre as pontes das
Bandeiras e da Casa Verde.
Rua Professor Milton Rodrigues, nos dois sentidos.
Rua Marechal Leitão de Carvalho, entre a Rua Massinet Sorcinelli e a avenida
Santos Dumont. O sentido único dessa rua vai passar a ser duplo.
Rua Massinet Sorcinelli, entre a marginal Tietê e a rua Marechal Leitão de
Carvalho.
Entre 21h de sexta-feira e 20h de domingo, a avenida Olavo Fontoura
será interditada em direção a Casa Verde, entre a praça Campo de Bagatelle e
a rua Brazelisa Alves de Carvalho. No mesmo período, serão ampliados os
bloqueios das ruas: Professor Luciano Prata, Doutor Melo Nogueira; a interdição
das ruas Brazelisa Alves de Carvalho e Anita Malfatti; e também a inversão de
mão da rua Professor Hermenegildo de Campos Almeida, entre a rua Brazelisa
Alves de Carvalho e a avenida Braz Leme.
A partir das 21h de sexta até as 20h de domingo, só pessoas
credenciadas poderão entrar na avenida Olavo Fontoura. Veículos que quiserem
ir para o Campo de Marte, Celog, Hasp e Infraero deverão acessar o complexo
aeroportuário pela avenida Santos Dumont.
Caminhos alternativos
Quem quiser evitar o entorno do Anhembi e estiver seguindo para a zona
norte deve usar a ponte Governador Orestes Quércia. A avenida Braz Leme ou a
marginal Tietê são alternativas para quem costuma utilizar a avenida Olavo
Fontoura, que estará bloqueada. A pista local da marginal Tietê, sentido
Castello Branco, também estará interditada. As opções são as pistas central e
expressa.
Transporte
A CET recomenda que o público utilize transporte público e táxis, já
que não serão criadas áreas de estacionamento para carros particulares. Os
estacionamentos mais próximos estão situados a cerca de 1 km do local da
corrida.
Ônibus fretados poderão estacionar na avenida Braz Leme, sentido
centro, entre as ruas Doutor Melo Nogueira e Marambaia.
O desembarque dos táxis deve acontecer, de preferência, na rua
Brazeliza Alves de Carvalho, na chegada ao evento. O embarque, na saída, os
táxis vão ficar em dois pontos: na esquina da rua Anita Malfatti com a
avenida Olavo Fontoura; e na praça Campo de Bagatelle.
Para quem for de metrô, haverá linhas de ônibus para o Anhembi saindo
das estações Tietê e Barra Funda. Quem tem deficiência física e mobilidade
reduzida pode usar as vans do Atende. Os veículos serão dos terminais Barra
Funda e Tietê, da avenida Paulista (em frente ao Masp), da praça da República
(esquina com a rua do Arouche) e do aeroporto de Congonhas.
Fonte: R7
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Municípios estudam restrição a caminhões
A cena de um caminhão descarregando mercadorias em áreas centrais de
municípios polos do Paraná pode se tornar cada vez mais rara em horários de
pico. Aos poucos, várias prefeituras têm adotado legislações que restringem o
tráfego de veículos pesados, com o objetivo de o tráfego fluir mais
facilmente.
Em Maringá (Noroeste), isso já é uma realidade. O tráfego de veículos
pesados só é permitido antes das 7 e depois das 19 horas. O município de 357
mil habitantes possui uma frota de 271 mil veículos, dos quais cerca de 30
mil são pesados.
De acordo com o secretário municipal de Transportes, Ademar Schiavone,
embora o município seja planejado e tenha ruas e avenidas largas, a restrição
foi necessária devido à grande frota que circula no município. “Essa é
somente uma das medidas adotadas para aliviar o trânsito na região central.
Maringá é uma cidade polo e em agosto inaugurará o Contorno Norte, que
desviará o tráfego de veículos pesados que hoje circulam pela Avenida Colombo
(trecho urbano da BR-376) e que precisam fazer o trajeto leste-oeste na
cidade”, destacou.
O secretário explicou também que há o planejamento para a construção
do Contorno Sul, que permitirá acessar o aeroporto e a nova cidade
industrial. Ele destacou que os estacionamentos transversais nos canteiros
centrais do município, conhecido pelos moradores como espinha de peixe,
também contribuem para o entrave do fluxo de veículos e que há um
planejamento para que essas áreas sejam utilizadas como corredor de algum
transporte coletivo de massa.
Intervenção do MP
Em Cascavel (Oeste) o problema do tráfego pesado incomodou tanto que o
Ministério Público solicitou que fosse criado um planejamento viário que
limitasse a circulação de veículos de carga em determinados horários. O
município de 286 mil habitantes possui uma frota de 184 mil veículos, dos
quais cerca de 18 mil são pesados.
Segundo o engenheiro de Trânsito da prefeitura, Maycon Moreto Marcos,
depois que o MP fez a recomendação administrativa, a Companhia de Engenharia
de Transporte e Trânsito (Cettrans) desenvolveu o planejamento viário com a
criação das zonas centrais de Tráfego (ZCT). Na ZCT-1, a limitação é para os
caminhões com mais de 7 metros de comprimento e acima de 7 toneladas; na
ZCT-2 fica proibida a circulação de caminhões com mais de 14 metros e acima
de 10 toneladas; e na ZCT-3 não poderão trafegar os veículos com mais de 14
metros e acima de 15 toneladas entre as 7 e 19 horas em dias úteis e das 7 às
13 horas aos sábados.
“A lei é de 2011, mas por enquanto nós só implantamos a restrição na
ZCT-1 porque priorizamos a instalação de semáforos “, destacou o engenheiro.
Ele acredita que até o final do segundo semestre ano as outras ZCTs sejam
implantadas. Caso haja a necessidade de um veículo circular na área restrita
durante o horário proibido, o motorista deve fazer um comunicado de
realização de evento na Cettrans com 72 horas de antecedência e pagar uma
taxa de R$ 5.
Custos
Umuarama (Noroeste) também registrou um aumento da frota e realizou em março
um estudo para implantar a restrição de veículos no centro. De acordo com
estatísticas do Departamento de Trânsito do Estado (Detran), em dezembro do
ano passado Umuarama tinha 105 mil habitantes e 64.605 veículos registrados,
sendo 33.141 automóveis de passeio, 5.120 caminhões, caminhão trator e
camionetas, 4.945 caminhonetes e cerca de 18 mil motos e motonetas, entre
outros veículos. Ônibus e micro-ônibus somavam 306, além de mais de 2,5 mil
reboques (carretas) e semirreboques.
Segundo o chefe da Diretoria de Trânsito (Umutrans), Elizeu Vital
Silva, o estudo definiu quais eram as vias coletoras e as arteriais e o
projeto de lei está quase pronto para ser enviado à Câmara de Vereadores. “O
objetivo é evitar problemas para o tráfego. O movimento é muito intenso e a
tendência é aumentar ainda mais, visto que a frota de veículos vem crescendo
em média 7% ao ano em todo o Estado.”
Segundo Silva, a Associação Comercial de Umuarama se posicionou
favorável ao projeto. “Sempre têm pessoas que reagem contra, mas pelas nossas
avaliações temos sentido que a população em geral tem apoiado o projeto”,
declarou. “Caso a proposta seja aprovada, acreditamos que até o final do
segundo semestre toda a sinalização esteja implantada”, destacou.
A área de restrição em Umuarama atingirá principalmente o eixo da
Avenida Paraná, Avenida Ministro Oliveira Salazar e Rua Doutor Camargo, no
trecho compreendido da Praça Miguel Rossafa até a Praça Raposo Tavares. No
outro eixo a restrição do fluxo de veículos de carga atingirá parte da
Avenida Rio Branco e ruas Desembargador Lauro Lopes, Desembargador Antonio da
Costa, Rua Desembargador Munhoz de Melo e Heimtal, entre outros. O horário de
restrição seria das 8 às 18 horas.
Em Londrina, desde o ano passado o Instituto de Pesquisa e
Planejamento Urbano de Londrina (Ippul) discute o assunto com a Companhia
Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), já que a proibição é prevista no
Plano Diretor (10.637/2008). Após a discussão, um projeto de lei de autoria
do Executivo deve ser enviado à Câmara Municipal. Basicamente, a proposta é
proibir o tráfego de caminhões em horário comercial para melhorar a
circulação do transporte coletivo e de veículos de passeio.
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Fonte.: Folha de Londrina
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