sexta-feira, 3 de maio de 2013

Rodovias paulistas vão perder metade das bases da Polícia Militar Rodoviária


A Polícia Militar de São Paulo vai desativar 62 dos 129 postos da Polícia Rodoviária Estadual nas estradas paulistas. As unidades fixas serão substituídas por bases comunitárias móveis e patrulhas volantes. Serão fechados 21 postos em rodovias administradas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e 41 em estradas sob concessão.

De acordo com o chefe de gabinete do Comando da PM, coronel José Luiz Sanches Valentin, o objetivo é usar o efetivo das bases fechadas para tornar o policiamento rodoviário mais ostensivo e com maior mobilidade, reduzindo o "tempo de resposta" aos usuários das rodovias paulistas.

Em ofício enviado à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), o militar informa ter sido proposta a compra de veículos policiais do tipo base comunitária móvel para suprir "possíveis demandas operacionais em face da desativação dessas bases (fixas)". No documento, não é informado o número de viaturas a serem adquiridas nem o prazo para fechamento das bases.

Segundo Valentin, das 139 rodovias estaduais, apenas 45 têm bases operacionais em estruturas pertencentes ao DER e às concessionárias das rodovias. "Verifica-se a necessidade de readequação e aplicação de novas formas de gestão que possibilitem melhorar os padrões de atendimento ao cidadão", informa o coronel.

Os imóveis que ficarão desocupados serão devolvidos ao Estado e às empresas. Alguns prédios foram construídos recentemente. O ofício, em resposta a requerimento do deputado Hamilton Pereira (PT), foi enviado à Alesp no dia 22 do mês passado. Pereira pediu novas informações, como quais as bases serão desativadas e qual o efetivo a ser usado nas bases móveis, mas até ontem não havia obtido retorno.

O deputado foi informado de que o fechamento das bases liberaria 380 policiais rodoviários para o policiamento móvel. Segundo Pereira, os usuários serão prejudicados, pois em muitas rodovias as bases fixas servem como referência e são os únicos pontos de apoio aos motoristas. "Com quase a metade das bases fechadas, os usuários acabam ficando órfãos dos serviços que as unidades prestam, aumentando a sensação de insegurança nas estradas", disse.

A reportagem pediu informações mais detalhadas sobre a medida. Em resposta, o Centro de Comunicação Social da Polícia Militar informou que "o assunto atinente à modificação das bases da Polícia Rodoviária Estadual ainda está em estudo". Na resposta oficial à Assembleia, no entanto, falando em nome do Comando da PM, Valentin dá a questão como decidida: "Destaca-se que a medida apresentada busca proporcionar maior acessibilidade aos usuários das rodovias, sobretudo facilitando o acesso do público ao sistema policial", justifica.

Fonte.: Agência Estado


Quinta faixa da Rodovia dos Bandeirantes: obras a partir desta quinta-feira (02)




A partir de ontem, quinta-feira, dia 2 de maio, serão realizadas as obras de construção da quinta faixa de rolamento da Rodovia dos Bandeirantes, entre São Paulo e Jundiaí.

A obra, já prevista no Contrato de Concessão assinado com o com o Governo do Estado em 1998, será realizada do km 13 ao km 47, nas pistas Norte (sentido Interior) e Sul (sentido Capital), ininterruptamente (24 horas). O investimento é da ordem de R$ 155 milhões, oriundos da receita dos pedágios e financiamentos. O objetivo é aumentar a capacidade e a fluidez do tráfego, numa região cujo VDM (volume diário médio) é de 112 mil veículos por dia.

Serão três frentes de trabalho simultâneas por sentido de rodovia. A faixa adicional será construída, em sua maior parte, no espaço hoje ocupado pelo canteiro central da rodovia. Por esse motivo, a faixa 1 – da esquerda – ficará fechada num trecho de três quilômetros em cada frente de trabalho durante as obras, com exceção dos feriados.

Na Pista Norte (Capital-Interior), esse fechamento será feito a partir das 14 horas do sábado até as 13 horas da sexta-feira; e, na Pista Sul (Interior-Capital), o fechamento será a partir das 11 horas da segunda até as 13 horas do domingo.

O prazo de execução da obra é de 12 meses. A população beneficiada será de cerca de 3,5 milhões de habitantes, principalmente da Região Metropolitana de Campinas (RMC) e municípios próximos a São Paulo.

A região em obras será amplamente sinalizada. A concessionária recomenda atenção principalmente aos Painéis de Mensagem Variável (PMVs), que informarão em tempo real as condições de tráfego. Mais informações podem ser obtidas por meio do Disque CCR AutoBAn - 0800 055 55 50 - ou pelo site www.grupoccr.com.br/autoban.

Fonte.: Segs


Ruas de SP são bloqueadas para Fórmula Indy a partir de quinta-feria (02)


Neste fim de semana, 4 e 5 de maio, acontece em São Paulo a corrida Indy 300. O evento vai ocupar o Anhembi e também um trecho da marginal Tietê. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) vai organizar bloqueios e um esquema especial de trânsito para a chegada e saída do público.

O circuito tem 4,1 km e 11 curvas. Do fim da noite desta quinta-feira (2) às 20h de domingo (5) serão bloqueadas as seguintes vias:

Avenida Olavo Fontoura, sentido Casa Verde – Santana, entre a rua Brazelisa Alves de Carvalho até a praça Campo de Bagatele.
 
Pista local da marginal Tietê, sentido Castello Branco, entre as pontes das Bandeiras e da Casa Verde.
 
Rua Professor Milton Rodrigues, nos dois sentidos.
 
Rua Marechal Leitão de Carvalho, entre a Rua Massinet Sorcinelli e a avenida Santos Dumont. O sentido único dessa rua vai passar a ser duplo.
 
Rua Massinet Sorcinelli, entre a marginal Tietê e a rua Marechal Leitão de Carvalho.

Entre 21h de sexta-feira e 20h de domingo, a avenida Olavo Fontoura será interditada em direção a Casa Verde, entre a praça Campo de Bagatelle e a rua Brazelisa Alves de Carvalho. No mesmo período, serão ampliados os bloqueios das ruas: Professor Luciano Prata, Doutor Melo Nogueira; a interdição das ruas Brazelisa Alves de Carvalho e Anita Malfatti; e também a inversão de mão da rua Professor Hermenegildo de Campos Almeida, entre a rua Brazelisa Alves de Carvalho e a avenida Braz Leme.

A partir das 21h de sexta até as 20h de domingo, só pessoas credenciadas poderão entrar na avenida Olavo Fontoura. Veículos que quiserem ir para o Campo de Marte, Celog, Hasp e Infraero deverão acessar o complexo aeroportuário pela avenida Santos Dumont.

Caminhos alternativos

Quem quiser evitar o entorno do Anhembi e estiver seguindo para a zona norte deve usar a ponte Governador Orestes Quércia. A avenida Braz Leme ou a marginal Tietê são alternativas para quem costuma utilizar a avenida Olavo Fontoura, que estará bloqueada. A pista local da marginal Tietê, sentido Castello Branco, também estará interditada. As opções são as pistas central e expressa.

Transporte

A CET recomenda que o público utilize transporte público e táxis, já que não serão criadas áreas de estacionamento para carros particulares. Os estacionamentos mais próximos estão situados a cerca de 1 km do local da corrida.

Ônibus fretados poderão estacionar na avenida Braz Leme, sentido centro, entre as ruas Doutor Melo Nogueira e Marambaia.

O desembarque dos táxis deve acontecer, de preferência, na rua Brazeliza Alves de Carvalho, na chegada ao evento. O embarque, na saída, os táxis vão ficar em dois pontos: na esquina da rua Anita Malfatti com a avenida Olavo Fontoura; e na praça Campo de Bagatelle.

Para quem for de metrô, haverá linhas de ônibus para o Anhembi saindo das estações Tietê e Barra Funda. Quem tem deficiência física e mobilidade reduzida pode usar as vans do Atende. Os veículos serão dos terminais Barra Funda e Tietê, da avenida Paulista (em frente ao Masp), da praça da República (esquina com a rua do Arouche) e do aeroporto de Congonhas.

Fonte: R7

Municípios estudam restrição a caminhões


A cena de um caminhão descarregando mercadorias em áreas centrais de municípios polos do Paraná pode se tornar cada vez mais rara em horários de pico. Aos poucos, várias prefeituras têm adotado legislações que restringem o tráfego de veículos pesados, com o objetivo de o tráfego fluir mais facilmente.
Em Maringá (Noroeste), isso já é uma realidade. O tráfego de veículos pesados só é permitido antes das 7 e depois das 19 horas. O município de 357 mil habitantes possui uma frota de 271 mil veículos, dos quais cerca de 30 mil são pesados.

De acordo com o secretário municipal de Transportes, Ademar Schiavone, embora o município seja planejado e tenha ruas e avenidas largas, a restrição foi necessária devido à grande frota que circula no município. “Essa é somente uma das medidas adotadas para aliviar o trânsito na região central. Maringá é uma cidade polo e em agosto inaugurará o Contorno Norte, que desviará o tráfego de veículos pesados que hoje circulam pela Avenida Colombo (trecho urbano da BR-376) e que precisam fazer o trajeto leste-oeste na cidade”, destacou.

O secretário explicou também que há o planejamento para a construção do Contorno Sul, que permitirá acessar o aeroporto e a nova cidade industrial. Ele destacou que os estacionamentos transversais nos canteiros centrais do município, conhecido pelos moradores como espinha de peixe, também contribuem para o entrave do fluxo de veículos e que há um planejamento para que essas áreas sejam utilizadas como corredor de algum transporte coletivo de massa.

Intervenção do MP
 
Em Cascavel (Oeste) o problema do tráfego pesado incomodou tanto que o Ministério Público solicitou que fosse criado um planejamento viário que limitasse a circulação de veículos de carga em determinados horários. O município de 286 mil habitantes possui uma frota de 184 mil veículos, dos quais cerca de 18 mil são pesados.

Segundo o engenheiro de Trânsito da prefeitura, Maycon Moreto Marcos, depois que o MP fez a recomendação administrativa, a Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito (Cettrans) desenvolveu o planejamento viário com a criação das zonas centrais de Tráfego (ZCT). Na ZCT-1, a limitação é para os caminhões com mais de 7 metros de comprimento e acima de 7 toneladas; na ZCT-2 fica proibida a circulação de caminhões com mais de 14 metros e acima de 10 toneladas; e na ZCT-3 não poderão trafegar os veículos com mais de 14 metros e acima de 15 toneladas entre as 7 e 19 horas em dias úteis e das 7 às 13 horas aos sábados.

“A lei é de 2011, mas por enquanto nós só implantamos a restrição na ZCT-1 porque priorizamos a instalação de semáforos “, destacou o engenheiro. Ele acredita que até o final do segundo semestre ano as outras ZCTs sejam implantadas. Caso haja a necessidade de um veículo circular na área restrita durante o horário proibido, o motorista deve fazer um comunicado de realização de evento na Cettrans com 72 horas de antecedência e pagar uma taxa de R$ 5.

Custos
 
Umuarama (Noroeste) também registrou um aumento da frota e realizou em março um estudo para implantar a restrição de veículos no centro. De acordo com estatísticas do Departamento de Trânsito do Estado (Detran), em dezembro do ano passado Umuarama tinha 105 mil habitantes e 64.605 veículos registrados, sendo 33.141 automóveis de passeio, 5.120 caminhões, caminhão trator e camionetas, 4.945 caminhonetes e cerca de 18 mil motos e motonetas, entre outros veículos. Ônibus e micro-ônibus somavam 306, além de mais de 2,5 mil reboques (carretas) e semirreboques.

Segundo o chefe da Diretoria de Trânsito (Umutrans), Elizeu Vital Silva, o estudo definiu quais eram as vias coletoras e as arteriais e o projeto de lei está quase pronto para ser enviado à Câmara de Vereadores. “O objetivo é evitar problemas para o tráfego. O movimento é muito intenso e a tendência é aumentar ainda mais, visto que a frota de veículos vem crescendo em média 7% ao ano em todo o Estado.”

Segundo Silva, a Associação Comercial de Umuarama se posicionou favorável ao projeto. “Sempre têm pessoas que reagem contra, mas pelas nossas avaliações temos sentido que a população em geral tem apoiado o projeto”, declarou. “Caso a proposta seja aprovada, acreditamos que até o final do segundo semestre toda a sinalização esteja implantada”, destacou.

A área de restrição em Umuarama atingirá principalmente o eixo da Avenida Paraná, Avenida Ministro Oliveira Salazar e Rua Doutor Camargo, no trecho compreendido da Praça Miguel Rossafa até a Praça Raposo Tavares. No outro eixo a restrição do fluxo de veículos de carga atingirá parte da Avenida Rio Branco e ruas Desembargador Lauro Lopes, Desembargador Antonio da Costa, Rua Desembargador Munhoz de Melo e Heimtal, entre outros. O horário de restrição seria das 8 às 18 horas.

Em Londrina, desde o ano passado o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul) discute o assunto com a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), já que a proibição é prevista no Plano Diretor (10.637/2008). Após a discussão, um projeto de lei de autoria do Executivo deve ser enviado à Câmara Municipal. Basicamente, a proposta é proibir o tráfego de caminhões em horário comercial para melhorar a circulação do transporte coletivo e de veículos de passeio.

Fonte.: Folha de Londrina