Criada em 1989 a RDC dedica-se ao desenvolvimento de soluções integradas de softwares de gestão corporativa e logística para o mercado latino americano. Empresa genuinamente brasileira, a RDC busca atender às necessidades específicas de seus clientes. Como consequência conquistou a liderança nacional em soluções para o setor de armazenamento, movimentação e distribuição de veículos zero km.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Caminhoneiros são orientados sobre a Operação Safra 2014
Caminhoneiros que desciam carregados com grãos rumo ao Porto de Paranaguá foram abordados por guardas portuários e policiais rodoviários federais na BR 277. A abordagem foi feita no posto Wanser, da PRF, e foi a primeira blitz educativa da Operação deste ano.
O objetivo da abordagem é chamar a atenção quanto às regras da descarga de grãos no Porto de Paranaguá, garantindo que o escoamento da safra de grãos seja tranquilo e sem formação de filas no acesso ao Pátio.
“O volume de caminhões graneleiros que nós estimamos receber este ano é de 450 mil. Estamos somando esforços para ordenar a chegada destes caminhões e, assim, evitar congestionamentos. No entanto, com o grande fluxo de veículos, a possibilidade de acidentes também cresce e nós sentimos os estragos que eles causam”, explicou o diretor técnico do porto de Paranaguá, Paulinho Dalmaz.
José Hamilton de Farias, inspetor da PRF, disse que a ação em parceria com a Appa soma-se às demais ações já realizadas pela Polícia em todo o estado. “Nas nossas abordagens que ocorrem ao longo do ano, sempre orientamos os caminhoneiros sobre a questão da segurança do trânsito e também sobre a importância do agendamento da carga junto ao porto. Com o fim das filas nas estradas, a segurança de todos que trafegam melhorou muito e precisamos manter esta condição”, disse.
MEIO AMBIENTE – Além de serem orientados sobre os procedimentos de chegada ao Porto, os caminhoneiros também estão recebendo informações sobre a necessidade de manter a cidade de Paranaguá limpa. O folder informativo, que está sendo entregue aos motoristas, também traz informações de como fazer na questão da limpeza das caçambas dos caminhões. Sacos de lixo estão sendo entregues aos motoristas na entrada do Pátio de Triagem para que eles coloquem o resíduo da limpeza das carrocerias.
“Geralmente, os caminhões que chegam a Paranaguá carregados com grãos voltam ao Interior com fertilizantes. E antes de fazerem a carga deste produto, é preciso limpar o resíduo dos grãos da carroceria. A maior parte destas varreduras é feita nas calcadas. O grão fica exposto ao vento, sol e chuva, acaba fermentando e suja a cidade, além do mau cheiro. Nós queremos que o caminhoneiro coloque esta varredura nos sacos de lixo e contribua para manter a cidade mais limpa”, explicou Dalmaz.
O caminhoneiro Ivando Benfica saiu do Mato Grosso com 37 toneladas de soja rumo a Paranaguá. Ele conta que há pelos menos quatro anos faz o frete com destino ao porto paranaense e já conseguiu perceber as mudanças trazidas pelo Carga Online. “Já peguei muita fila na estrada e hoje isso não acontece mais. A gente já chega com previsão de descarga, com lugar demarcado no pátio e isso é muito bom”, afirma.
CARGA ONLINE – O carga online é um sistema informatizado que ordena a chegada de caminhões graneleiros ao Porto. Diariamente são liberadas cotas para os terminais com a quantidade de caminhões que pode ser destinada a Paranaguá. Estas cotas são definidas tendo em vista a programação de navios a atracar no Porto.
Com o sincronismo da chegada de caminhões e embarque nos navios, é possível controlar os estoques, dar fluxo ao pátio de triagem e evitar filas no acesso aos portos. O sistema foi criado em 2001 e desde então vem passando por constantes aprimoramentos. Um dos mais recentes é que o caminhoneiro pode consultar, ainda na origem, se o seu caminhão já está cadastrado junto ao Porto. Basta enviar um SMS para o número 28595, com o texto "APPA" e o número da placa do caminhão ou fazer a consulta pelo site da Appa: www.operacaosafra.pr.gov.br/
A partir desta primeira ação, outras serão realizadas nas regiões de Ponta Grossa, Maringá e Cascavel, entre os meses de fevereiro e março, pico do escoamento da safra de soja. O material da campanha continuará sendo entregue nas praças das concessionárias das rodovias – Ecovia, CCR- Rodonorte e Ecocataratas – e no Pátio de Triagem.
Fonte: Agências Estadual de Notícias do Paraná
ANTT autoriza Arteris a reajustar pedágios de rodovias no RJ
A Arteris comunicou que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou o reajuste das tarifas de pedágio das concessionárias controladas Autopista Fluminense e Autopista Litoral Sul.
A nova tarifa da Autopista Fluminense passou a vigorar a partir da zero hora do dia 14 de fevereiro de 2014, enquanto que a nova tarifa da Autopista Litoral Sul passa a vigorar a partir da zero hora do dia 22 de fevereiro de 2014.
Para o cálculo das novas tarifas foram levados em conta fatores como: variação da taxa de inflação (IPCA) no período, readequação do cronograma de investimentos e arredondamentos de tarifas, de acordo com regras especificadas nos contratos de concessões.
Fonte: Agência Último Instante
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Seca afeta hidrovia e poderá gerar mais filas de caminhões em Santos
Em um momento em que ocorrências pontuais de filas de caminhões destinados ao porto de Santos (SP) voltam a causar transtornos em rodovias paulistas, um problema adicional pode causar mais congestionamentos. A estiagem que durou quase um mês diminuiu em cerca de um terço a capacidade de transporte da Hidrovia Tietê-Paraná, o que está já obrigando algumas empresas a migrar suas cargas para as carretas.
Os 18 comboios atualmente em operação na hidrovia estão operando, cada qual, com até 4 mil toneladas. Em condições normais, eles podem transportar 6 mil toneladas. A estimativa é que a redução da navegabilidade na Tietê-Paraná transfira por mês 126 mil toneladas para as rodovias, ou 3,6 mil caminhões do tipo bitrem. São 120 carretas a mais por dia.
Segundo o Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo, as chuvas dos últimos dias não foram suficientes para melhorar a situação. "Pelo contrário, o nível dos reservatórios das usinas de Ilha Solteira e Três Irmãos diminuiu. E a programação é que chegue a uma cota de esvaziamento que compromete a hidrovia", afirmou o diretor do Departamento, Casemiro Carvalho.
Para ele, é necessário dividir o ônus com o governo federal. "Estou com um problema na hidrovia em função da geração". Procurado para se manifestar sobre o problema, o Ministério de Minas e Energia não retornou até o fechamento desta edição. Já a Secretaria de Portos (SEP) disse que está empenhada em construir uma solução com as agências reguladoras de transportes terrestres e aquaviário (ANTT e Antaq) e com o Ministério dos Transportes para minimizar os impactos do excesso de caminhões.
O agronegócio é o principal usuário da Tietê-Paraná, ocupando 12 dos 18 comboios disponíveis. As empresas combinam o transporte hidroviário ao ferroviário para acessar o porto de Santos, por onde é exportada 30% da soja e 50% do milho nacionais. As barcaças são carregadas em São Simão (GO) e navegam até Pederneiras (SP), num trajeto de quase 650 quilômetros. De lá, a carga é colocada na ferrovia que chega a Santos. Para não perder o navio, os donos de cargas têm de recorrer de última hora ao frete rodoviário no mercado spot, geralmente mais caro.
Na semana passada a Caramuru Alimentos, maior usuária da hidrovia, sentiu na pele o problema. A empresa foi obrigada a transferir para carretas parte da soja programada para usar o sistema intermodal. Como resultado, alguns de seus caminhões chegaram ao cais santista sem o agendamento prévio - exigência do governo federal -, congestionando um trecho do porto.
Cerca de 80% das exportações da Caramuru são realizadas pelo sistema intermodal. A empresa disse ter investido ao longo dos últimos anos mais de R$ 100 milhões para concretizar esse projeto de transporte. Ontem, caminhões destinados ao porto voltaram a travar a entrada de cidades da Baixada Santista pela manhã. Houve 30 quilômetros de congestionamentos se somados todos os trechos com problemas nas rodovias que ligam São Paulo ao litoral.
Segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), houve excesso de caminhões. Mas, conforme a Ecovias, concessionária rodoviária, o volume que desceu a Serra do Mar até o meio-dia de ontem estava dentro do esperado para o período. A Codesp também disse que alguns terminais descumpriram o agendamento prévio e que outros chamaram as carretas antes da data.
O governo ainda está fechando os dados para emitir os autos de infração contra as empresas. Eles poderão resultar em multas que variam de R$ 1 mil a R$ 20 mil por veículo, conforme prevê resolução da Antaq. Até lá, a SEP disse que não divulgará os nomes dos terminais nem a quantidade de carretas que quebraram as regras.
Fonte: Valor Econômico
Mobilidade urbana patina e menos de 20% dos projetos estão em obras
Menos de 20% dos projetos de mobilidade urbana com apoio financeiro da União estão efetivamente em obras ou já foram concluídos. O baixo índice de execução demonstra a dificuldade do setor público em atender o clamor das ruas e dar uma resposta ágil às manifestações de junho do ano passado, que tiveram a má qualidade dos transportes públicos como um dos alvos principais.
De 229 projetos de mobilidade com investimentos federais, em grandes e médias cidades, o novo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) indica que só 47 - em 14 municípios - têm alguma obra em andamento. Apenas seis projetos já foram inaugurados. Uma lista infindável de anúncios não conseguiu sair do papel e está em fase de licitação ou, pior ainda, na elaboração de estudos de viabilidade econômica e de engenharia.
A lentidão nos avanços contrasta com a rapidez com que a presidente Dilma Rousseff anunciou um "pacto da mobilidade", em reação às manifestações populares, com investimentos adicionais de R$ 50 bilhões em transportes. O governo já tinha outros programas em curso, como as duas versões do PAC Mobilidade - um para grandes cidades (com mais de 700 mil habitantes) e outro para médias cidades, além do PAC da Copa. Na prática, tornou-se difícil identificar qual obra está vinculada a cada programa.
Não faltam exemplos de projetos grandiosos que estão, aos olhos dos passageiros, na estaca zero - independentemente de um ou outro avanço na realização de estudos. A ampliação do metrô de Brasília, com cinco novas estações e recursos garantidos de quase R$ 700 milhões, patina há dois anos. Veículos leves sobre trilhos (VLTs) em capitais do Nordeste, como em João Pessoa e Maceió, estão parados. Corredores exclusivos de ônibus, que deveriam cortar cidades de médio porte como Piracicaba (SP) e Uberlândia (MG), também ficaram no papel e frustraram a população.
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, minimizou os atrasos e fez uma comparação com os avanços na área de saneamento básico. Em 2007, quando projetos de Estados e municípios para abastecimento de água e tratamento de esgoto passaram a receber investimentos federais, ela lembrou que governadores e prefeitos raramente apresentavam estudos adequados para o enquadramento no PAC. Segundo a ministra, 60% dos projetos de saneamento chegam a Brasília com estudos prontos. O mesmo processo de aprendizado, na avaliação dela, deverá ocorrer com a mobilidade urbana. Para isso, conforme destacou, o governo está financiando o desenvolvimento de estudos.
Praticamente todos os projetos na área de transportes públicos, excluindo trens urbanos da estatal CBTU, são tocados por Estados ou municípios. O governo federal entra com dois tipos de financiamento: recursos a fundo perdido do Orçamento Geral da União (OGU) e empréstimos a taxas privilegiadas do BNDES ou da Caixa Econômica Federal.
O desempenho ruim na área de mobilidade também se reflete em projetos selecionados para a Copa do Mundo. Obras atreladas à realização do evento esportivo, como o VLT de Brasília e o monotrilho de Manaus, são empreendimentos sem data de conclusão. A 115 dias do pontapé inicial do torneio, no entanto, a ministra avaliou que ainda "é cedo" para fazer um balanço geral. Ela afirmou que "é possível fazer o evento sem esses investimentos" e argumentou que projetos específicos para operação durante a Copa do Mundo "estão sendo entregues até o prazo factível para isso".
De acordo com a ministra, obras de mobilidade constituem "um legado para a população" e não devem atrapalhar a realização do torneio. "Como dizem os baianos, eles fazem uma Copa do Mundo por ano, no Carnaval."
A segunda fase do PAC, que compreende o período 2011-2014, já teve 82,3% de suas ações concluídas. O balanço compila informações até o dia 30 de dezembro de 2013. A execução global do PAC 2 atingiu R$ 773,4 bilhões e representa 76,1% do orçamento previsto até o fim deste ano - esses recursos incluem não só gastos orçamentários, mas também desembolsos de estatais e do setor privado, além de financiamentos do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.
O governo aproveitou a solenidade para comemorar obras inauguradas em 2013. As hidrelétricas de Simplício (RJ/MG), de Garibaldi (SC) e de Mauá (PR) foram lembradas. O balanço destacou ainda a conclusão da interligação energética Tucuruí-Macapá-Manaus. Na área de rodovias, o governo conseguiu cortar as fitas do Contorno de Maringá e da Via Expressa do porto de Salvador.
Por outro lado, projetos sem perspectiva concreta de se tornar realidade continuam aparecendo com carimbo verde no balanço, o que sinaliza ritmo "adequado". É o caso do trem-bala Rio-São Paulo-Campinas, cujo leilão foi adiado em agosto do ano passado e hoje não tem data para ocorrer.
Fonte: Valor Econômico
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Trânsito em vias expressas da Dutra terá desvios para obras no Kanebo
A construção da pista de rolamento do acesso ao viaduto Kanebo, na zona sul de São José dos Campos, vai causar desvios no trânsito nas vias expressas da Via Dutra nesta semana. De acordo com a prefeitura, a obra de duplicação que começou em outubro de 2012 durante o governo Cury está na fase final. A previsão de entrega da obra, inicialmente orçada em R$ 8 milhões, é abril deste ano. O valor total gasto ultrapassa os R$ 10 milhões.
O desvio será feito até sexta-feira (21) para a retirada das barreiras de concreto utilizadas para separação de pistas durante as obras. Os motoristas podem ainda utilizar a pista da Avenida Deputado Benedito Matarazzo, retornando para a rodovia após o supermercado Carrefour.
Para a montagem de estrutura das novas pistas sobre as vigas, nesta semana, estão sendo feitas a armação da estrutura para receber a laje e as adequações na cabeceira do viaduto, para unir a nova estrutura à antiga. Anteriormente, foi feita a pré-laje, ou seja, o fundo da estrutura foi preparado para receber a armação. A próxima fase será a concretagem da pista para a pavimentação.
Investimento
As obras de duplicação do Viaduto Kanebo vão custar R$ 10,4 milhões aos cofres públicos e já receberam aditamentos de R$ 1,7 milhão deste o início do ano. A duplicação tem o objetivo de dobrar a capacidade do fluxo no sentido centro para a zona sul da cidade.
Segundo a prefeitura, atualmente, o viaduto tem cerca de 10 metros em cada sentido, incluindo a calçada, e a ampliação da via será de 9,40 metros de largura o que representa a duplicação das faixas de trânsito existentes.
Fonte: G1
Agência de Transportes aprova reajuste nos pedágios da BR-116, 376 e 101
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou aumento de 5,88% na Tarifa Básica de Pedágio do contrato de concessão das rodovias BR-116/376/PR e BR-101/SC, trecho Curitiba - Florianópolis, explorado pela Concessionária Autopista Litoral Sul.
Segundo resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU) a partir da zero hora do dia 22 de fevereiro, a tarifa passará de R$ 1,70 para R$ 1,80 nas praças de pedágio P1, em São José dos Pinhais (PR); P2, em Garuva (SC); P3, em Araquari (SC); P4, em Porto Belo (SC); e P5, em Palhoça(SC).
A resolução ainda cita que, "em relação à cobrança de pedágio na praça P5, em Palhoça (SC), permanece válido o disposto no artigo 2º da Resolução ANTT 4.122/13 que determina a suspensão da cobrança naquela praça, no período de 22 de junho de 2013 a 22 de junho de 2014, ou até que seja efetivada a sua transferência para a nova localização".
Fonte: ANTT
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Obras do Contorno de Mogi Mirim vão melhorar fluidez e reduzir tráfego urbano na região
Foi iniciada a segunda etapa do Contorno de Mogi Mirim, que vai implantar as pistas que ligarão a rodovia Ademar de Barros (SP-340) às rodovias João Tosello (SP-147) e Wilson Finardi (SP-191). "Estamos iniciando uma obra estruturante, que vai fazer diferença", afirmou o governador Geraldo Alckmin.
Além de melhorar a fluidez para os motoristas, a obra amplia a segurança da população de Mogi Mirim, já que retira tráfego da área urbana. Serão beneficiados, por exemplo, motoristas que viajam entre Itapira e Limeira. A viagem ao Circuito das Águas (Serra Negra, Águas de Lindóia e sul de Minas Gerais), também ficará mais rápida. Haverá benefícios, ainda, aos municípios de Limeira, Piracicaba, Araras e Rio Claro.
O investimento previsto é de R$ 70,8 milhões. Os recursos vêm do pagamento de pedágio. A obra será realizada pela concessionária Intervias e fiscalizada pela Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).
"Esta é uma das regiões mais prósperas do país. Com uma boa logística, vamos ter um grande salto em termos de desenvolvimento, oportunidade, emprego, renda e qualidade de vida para a população", disse o governador.
Duplicação da SP-147
O governador Geraldo Alckmin anunciou que em abril será iniciada a duplicação da SP-147. "Vamos ter agora em Abril o início de uma outra grande obra, de quase R$ 50 milhões, que é a duplicação no trecho de Mogi Mirim até Engenheiro Coelho [da SP-147]".
Segundo o governador, a obra iniciada neste sábado e a duplicação a ser iniciada em abril são "duas obras que vão se complementar, e isto vai mudar a região, pois diminui acidentes, melhora o trânsito e traz empresas".
O investimento na duplicação da SP-147 será de R$ 47 milhões. Ao todo, 21 km de pistas serão duplicados.
Fonte: Governo do Estado de SP
ARTESP consolida plano de ações para melhoria da fluidez no acesso ao Porto de Santos e Baixada
A ARTESP apresentou o novo Plano de Ação Integrada de Prevenção e Contingências Operacionais para as principais rodovias de acesso ao Porto de Santos. O documento resulta de reuniões e debates realizados entre os diversos setores envolvidos nessa questão como a Secretaria de Logística e Transportes, a PMRv, a Concessionária Ecovias, as Prefeituras de Santos, Guarujá e Cubatão, a CODESP, os terminais portuários, empresas dos polos industriais e pátios reguladores do Porto.
O plano define quais ações devem ser tomadas para garantir a fluidez de tráfego sempre que for observada alguma restrição, além de estabelecer quando as ações devem ser postas em prática e os responsáveis por cada ação. A Concessionária Ecovias ficará responsável por acionar o plano sempre que necessário e comunicar os responsáveis para que as ações sejam postas em prática. Cabe a cada responsável definir seu planejamento interno e detalhar como irá colocar em prática suas ações.
Foram previstos 29 pontos de restrições no Polo Industrial de Cubatão, nos Terminais Portuários e nas Margens Direita e Esquerda do Porto.
Entre as medidas previstas está o monitoramento constante do trânsito no Trevo de Cubatão com sinalização especial e desvios alternativos em caso de necessidade; intensificação da fiscalização para evitar bloqueios dos acostamentos e de faixas em pontos onde essas ocorrências são frequentes na Rodovia Cônego Domenico Rangoni; monitoramento do acesso a Santos entre o km 64 e o km 63 da Via Anchieta com possibilidade de liberação pela PMRv, em caso excepcionais, dos acostamentos para utilização de veículos com destino a Santos.
O plano será posto em prática a partir de amanhã com foco no período de escoamento da safra de grãos e nos próximos feriados. Todos os envolvidos receberão diariamente um boletim com dados das ocorrências do dia e previsões de volume de tráfego, operações especiais e clima para as próximas 24 horas. Com isso, os órgãos poderão preparar as operações e medidas previstas para o dia seguinte.
OBRAS. Além desse plano operacional, o Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo viabilizou três obras rodoviárias que estão em andamento na Baixada Santista e facilitarão o acesso ao Porto:
1. Remodelação do trevo do Trevo de Cubatão com implantação de anel viário interligando as rodovias Anchieta (SP 150), Cônego Domenico Rangoni (SP 55), Imigrantes (SP 160) e Padre Manoel da Nóbrega (SP 55), principais rotas de acesso ao Porto de Santos e ao Polo Industrial de Cubatão. Conclusão prevista para setembro.
2. Implantação de Faixa adicional na Padre Manoel da Nóbrega. Conclusão prevista para setembro.
3 - Remodelação do trevo de Entroncamento da Rodovia Padre Manoel da Nobrega (km 248,05) com a BR 101, em Santos. Conclusão prevista para novembro.
A entrega dessas melhorias, que estão sendo executadas pela Ecovias, sob fiscalização da ARTESP, irá aliviar o tráfego de veículos e reduzir o número de acidentes. Além disso, espera-se criar um ambiente mais favorável para o transporte de mercadorias para o Porto de Santos e o desenvolvimento do Polo Petroquímico de Cubatão.
Fonte: SEGS
DNIT federaliza a SC-280 entre Canoinhas e Porto União
O DNIT assinará, em conjunto com o Governo do Estado de Santa Catarina, o Termo de Transferência de Patrimônio da SC-280, entre Canoinhas e Porto União, incorporando a rodovia estadual à malha rodoviária federal.
No mesmo ato, o DNIT assina a ordem de serviço para recuperação da rodovia. Serão investidos R$ 24,9 milhões para promover melhorias na trafegabilidade e segurança nos 75 quilômetros do novo segmento da BR-280, aplicando os padrões de conservação e manutenção mantidos nas demais rodovias federais.
A BR-280 é uma rodovia transversal que inicia em São Francisco do Sul/SC, ingressa no Estado do Paraná e termina na divisa de SC/PR, em Dionísio Cerqueira/SC, município que faz fronteira com a Argentina. Trata-se de um importante corredor para escoamento da produção do Norte do Estado para o Porto de São Francisco do Sul. O trecho de Canoinhas e Porto União foi o último segmento a ser integrado à malha viária federal.
Duplicação da BR-470 - Após a solenidade em Porto União, a Ministra Ideli Salvatti e o Governador Raimundo Colombo seguirão para Navegantes para acompanhar a assinatura da ordem de serviço do Lote 1 da duplicação rodovia federal BR-470. O DNIT irá investir de R$ 192,9 milhões, recursos do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, no trecho de Navegantes a Ilhota para a duplicação das pistas, construção de viadutos, ruas laterais e ciclovias. A obra tem prazo de 1.440 dias de execução.
Fonte: Dnit
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Rodoanel: Trecho Leste está 75% concluído
O Trecho Leste do Rodoanel, rodovia que liga o Trecho Sul, em Mauá, ao Sistema Ayrton Senna-Dutra, entra em sua reta final de construção. O Diário realizou sobrevoo exclusivo com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que contou que a obra, de 44 quilômetros, está 75% concluída.
A primeira parte da estrada, entre Mauá e a Rodovia Ayrton Senna – trecho de 37 quilômetros –, será entregue entre o fim de abril e início de maio. Os sete quilômetros restantes, ligando à Rodovia Dutra, ficarão para o fim de junho. “Do ponto de vista logístico, é uma das obras mais importantes do País. E quando o Rodoanel estiver totalmente concluído (o Trecho Norte está em obras e deve ser entregue em dois anos), serão quase 180 quilômetros interligando o maior aeroporto do Brasil, que é Cumbica, com o maior porto da América Latina, de Santos. Com isso, o Grande ABC passa a ter um ganho enorme e certamente atrairá mais empresas”, disse Alckmin, durante o voo de cerca de 30 minutos. Do total da obra, 21 quilômetros já estão prontos, em fase de acabamento. A estrada está sendo construída em concreto, para maior durabilidade.
A asa Leste está sob responsabilidade da SPMar, concessionária já responsável pela Sul, ao custo de R$ 3,8 bilhões. Ao todo, a intervenção conta com 50 obras de arte (intervenções arquitetônicas), sendo 45 no trecho inicial, quatro entre a Ayrton Senna e a Dutra, além do Túnel Santa Luzia, em Ribeirão Pires. Uma das ações mais complexas foi a construção de passagem sob a linha férrea da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), na altura da Avenida Humberto de Campos, em Ribeirão Pires. A tecnologia inédita, chamada de enfilagem, garante a construção sem necessidade de interromper a circulação de trens na Linha 10-Turquesa, que corta o Grande ABC. Em outro trecho, a autoestrada passa por cima da linha férrea. Na área, também havia dutos de gás, regiões de mangues, bancos de areia e vegetação. “São intervenções trabalhosas, que demandaram um tempo um pouco maior do esperado.
Para uma estrada de 44 quilômetros, a avaliação é de que o prazo ficou bem próximo do que se imaginava inicialmente, que seria em março”, avaliou Theodoro Pupo, diretor de investimentos da Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo), responsável pela fiscalização da obra.
No trecho final, no entroncamento com a Avenida Papa João XXIII, percebe-se do alto que a ligação já está concluída, restando apenas detalhes de sinalização.
A obra total conta no momento com 5.200 operários. O Trecho Leste do Rodoanel integrará os municípios de Mauá, Ribeirão Pires, Suzano, Poá, Itaquaquecetuba e Arujá.
Alckmin afirmou, durante o sobrevoo, que a alça de acesso no Trecho Leste será construída no Km 104 da rodovia, na altura de Suzano. No Km 110, haverá outra ligação, mas apenas para entrada ao Rodoanel. Ribeirão Pires chegou a pleitear a alça e trabalhava com a expectativa de garantir o acesso. O que pesou, na avaliação do governador, foi garantir o acesso dos motoristas aos dois municípios. “A ideia foi assegurar a fluidez do tráfego nessas cidades”. A saída será na Estrada dos Fernandes, que liga Ribeirão a Suzano, evitando, assim, aumento de tráfego nas vias centrais das cidades. A alça deve ficar pronta até junho, junto com a última etapa, no acesso à Dutra, já que não estava prevista no traçado original. O outro acesso, apenas de entrada, será na SP-066.
Já há definição do valor do pedágio, que será de R$ 1,80, menor que o do Sul, que hoje custa R$ 2,60. No Oeste, o valor é de R$ 1,50. As praças de cobrança também estão em obras, mas dificilmente estarão em funcionamento logo após a entrega da estrada. Para isso, é necessário liberação da Artesp, que fará vistoria em toda a estrada. Só depois é que será permitida a cobrança.
Fonte: Diário do Grande ABC
Rodovias federais de Minas Gerais terão mais 121 radares
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Minas aguarda a conclusão de estudos técnicos para iniciar a implantação de fiscalização eletrônica em mais 121 pontos de rodovias federais no estado. Os novos radares vão se juntar aos atuais 309 equipamentos mantidos pelo órgão no estado, totalizando 430 “olhos eletrônicos”. Apesar dos planos de expansão, o departamento não esclareceu se conseguirá acelerar a emissão de multas e garantir punição a motoristas que desrespeitarem limites de velocidade.
Em novembro de 2013, o Dnit reconheceu que só houve arrecadação em 0,59% das quase 290 mil infrações por excesso de velocidade em Minas Gerais a partir de agosto de 2012, quando os radares foram regularizados. Na ocasião, o departamento informou que só houve pagamento nos casos em que o motorista se antecipou ao recebimento da notificação da penalidade e quitou o débito ainda na fase de notificação de autuação. Para explicar a razão de tantas multas e quase nenhuma arrecadação, o Dnit culpou, à época, a legislação e os prazos permitidos para recursos. Questionada novamente sobre o problema desde 6 de fevereiro, a assessoria do departamento em Brasília não deu explicações até o fechamento desta edição.
Embora não informe se será possível acelerar a emissão de multas, o Dnit planeja que parte dos novos radares sejam instalados em rodovias consideradas secundárias, que normalmente ficam em segundo plano na hora de receber investimentos. A BR-354 vai ganhar 15 radares, liderando o ranking de novos aparelhos por BR. A estrada sai da BR-381, em Perdões, no Sul do estado, cruza a BR-262 e chega até Patos de Minas, Alto Paranaíba, na BR-365. Outra estrada escolhida, com 10 equipamentos, é a BR-251, uma das mais perigosas de Minas.
De acordo com o Dnit em Minas, a planilha com os pontos escolhidos já está com o consórcio de empresas responsável pela manutenção e operação dos radares no estado para que sejam elaborados os estudos técnicos. “Os locais em que serão implantados os novos equipamentos foram escolhidos com base em demandas apresentadas pelos próprios usuários das rodovias. Também foram eleitos locais que apresentam riscos ou histórico de acidentes”, disse o superintendente do Dnit em Minas, Álvaro Campos de Carvalho. O Dnit em Minas não informou quando os novos equipamentos estarão operando nem o valor investido na expansão, mas garantiu que todo o procedimento já foi aprovado.
Para especialistas, a instalação de mais radares, sobretudo em estradas secundárias, é importante desde que o problema dos prazos para emissão de multas seja resolvido. “Normalmente, as condições dessas rodovias são piores. A alta velocidade pode, então, causar acidentes muito mais graves. Portanto, a velocidade tem que ser fiscalizada”, opina o especialista. Para o chefe do Departamento de Transportes da Fumec, Márcio Aguiar, a instalação dos radares tem que vir junto com a regularização das multas, para que a medida não seja inócua.
Perigo
Uma das rodovias que devem receber radares, a BR-251 registrou aumento de mortes e acidentes em 2013. Na estrada, que totaliza 300 quilômetros de extensão entre Montes Claros e o entroncamento com a BR-116 (Rio-Bahia) e tem tráfego intenso de caminhões e carretas, foram registradas 56 mortes no ano passado, alta de 27% em relação a 2012 (44 mortes). Houve 404 feridos, 32% a mais do que os registros do ano anterior (306). O total de acidentes registrados na BR-251 em 2013 foi de 508 – aumento de 16,5% em relação a 2012 (436 ocorrências). Ao longo da BR-251 serão instalados radares e lombadas eletrônicas em 10 locais. Um deles é a serra de Francisco Sá, um dos trechos mais perigosos da rodovia, onde acidentes são constantes.
Na serra de Francisco Sá, há uma sequência de curvas e diversas placas de advertência sobre o perigo e o limite de velocidade para o local (40 km/h), mas boa parte dos motoristas não obedece à sinalização, como constatou a reportagem do Estado de Minas ao percorrer a rodovia. O caminhoneiro João Andrade Santana, que mora em SP e sempre percorre as rodovias federais mineiras levando cargas para o Nordeste, acredita que somente a instalação de pardais e das lombadas eletrônicas não resolverá o problema. “As condições dessa estrada são muito ruins. A pista é estreita e não tem acostamento. Antes do radar, tem que melhorar a situação da pista. Se for feito isso, os acidentes não vão diminuir”, defende Santana, que tem 12 anos de profissão.
O inspetor Aristides Júnior, chefe da comunicação social da Polícia Rodoviária Federal (PRF), cita outros dois trechos mais preocupantes que precisam de um controle de velocidade, além da temida BR-251. São eles a BR-135 e a serra de Campos Altos, no Alto Paranaíba, na BR-262. “Infelizmente, só os alertas e avisos não surtem o efeito desejado. O radar mexe no bolso e obriga as pessoas a diminuírem a velocidade”, diz Júnior. Segundo a PRF, 1.202 pessoas morreram em 2013 nas federais de responsabilidade da corporação em 24,6 mil acidentes.
Enquanto isso... Radares inativos na Fernão Dias - Previstos para estar prontos para multar até o fim de dezembro, os 19 radares da Rodovia Fernão Dias, 13 deles em Minas Gerais, ficaram para, pelo menos, o fim de fevereiro. A Autopista Fernão Dias, concessionária responsável pelo trecho, informou, por meio de nota, que os equipamentos ainda estão em fase final de testes e aferições. A previsão contraria a expectativa do superintendente da empresa, Helvécio Tamm, que em entrevista ao Estado de Minas em novembro do ano passado garantiu que os aparelhos teriam condições de começar a funcionar até 31 de dezembro de 2013. O prazo pode se estender, já que a concessionária é responsável apenas por garantir a infraestrutura. As autuações ainda dependem de um convênio entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Enquanto isso, os radares que não funcionam continuam confundindo motoristas. Segundo a assessoria da PRF em Minas, agentes da corporação estão em Brasília para definir, entre outros temas, o convênio que vai possibilitar o funcionamento de radares em rodovias privatizadas.
Fonte: O Estado de Minas
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