sexta-feira, 4 de julho de 2014

Frete agrícola no Paraná está perto do custo, diz Esalq




“O transporte rodoviário de grãos no Paraná é caracterizado como um mercado de concorrência perfeita, no qual muitos agentes ofertam e demandam o serviço de forma que nenhum tem poder sobre o preço. Além disso, muitos transportadores não sabem fazer cálculos e cobram pelo serviço abaixo dos seus custos.” A conclusão é da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), e foi retirada de um dos relatórios do projeto Benin, realizado pela instituição por encomenda da Federação da Agricultura do Paraná (Faep).

Em março do ano passado, representantes da Esalq viajaram pelo interior do Paraná entrevistando transportadores, tradings, cooperativas e cerealistas, em cinco rotas. Os cálculos levam em conta o valor de US$ 10,45 pelo bushel da soja, referente ao dia 12 de setembro.

O relatório diz que, no transporte rodoviário agrícola, em “alguns períodos do ano, o preço praticado  pelo mercado encontra-se abaixo dos custos mínimos para a realização deste serviço”.

A Esalq fez simulações de custo para as cinco rotas considerando as variações do preço do frete durante o ano. A conclusão é de que, em seu pico, ele estava acima do custo em todas os trajetos, em porcentagens que vão de 6% a66%. Mas, quando chegava ao valor mínimo, só se pagava em uma delas (com 5% de sobra). Nas outras quatros, os transportadores cobravam pelo serviço abaixo do custo. A desfasagem ficava entre 10% e 21%.  “Em geral, os preços do frete ao longo do ano estão bem próximos do custo”, diz o relatório

Nas cinco rotas analisadas, a participação do pedágio nos custos de transporte varia de 5%  a 14%. O combustível é o principal custo variável, representando 44% do total. Os pneus representam 30% e a manutenção, 22%. Já, entre os fixos, a maior participação é a de remuneração do capital (30%), seguida dos seguros (25%) e da depreciação (21%). A mão de obra vem em quarto lugar, com 25%.

A universidade também calculou o impacto da armazenamento e das despesas portuárias sobre o preço dos produtos agrícolas paranaenses. Em média, esses custos logísticos correspondem a 17,7% do preço da soja entregue no porto. O transporte responde pela maior parte (8,76%), seguido pela armazenagem (6,38%). Por último, vêm as despesas portuárias, que respondem por 2,58%.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte do Paraná (Setcepar), Gilberto Cantú, diz que não é só no segmento de agronegócio que o frete é subavaliado. “Em geral, sabemos que alguns transportadores trabalham abaixo do custo. Há uma concorrência predatória no nosso setor, com muita gente despreparada, que não sabe fazer cálculo”, declara.

De acordo com Cantú, são empresários que não recolhem impostos, e que não computam determinados custos, como a depreciação dos veículos. “A médio e longo prazos esses transportadores quebram”, conta.


Fonte: Revista Carga Pesada

Câmara aprova texto-base da Lei dos Caminhoneiros sem decidir jornada




O plenário da Câmara aprovou o texto-base da proposta conhecida como Lei dos Caminhoneiros, que normatiza o trabalho de motoristas profissionais.

Os deputados confirmaram o aumento do tempo mínimo contínuo ao volante, que passou de quatro para cinco horas e meia, mas deixaram para votar na próxima sessão deliberativa a jornada de trabalho diária.

Depois de concluída a votação, o texto seguirá para sanção presidencial. O prazo para as novas regras enrtrarem em vigor será de dois anos a partir da data da publicação da matéria.

No último dia 3, o Senado aprovou jornada de até dez horas de trabalho por dia, das quais oito horas fixas e mais duas extras. Os deputados pretendem votar destaque para que o texto determine a jornada conforme a Câmara havia aprovado anteriormente, com oito horas fixas mais quatro extras.

O tempo de descanso, de no mínimo 11 horas entre uma jornada e outra, ficou mantido no texto-base e não deverá ser alterado. Pela proposta, até três horas desse total podem ser usadas como descanso ao longo do dia e as outras oito para o sono.

O projeto estabelece que o controle da jornada pode ser feito por diferentes instrumentos – desde o uso de papeleta ou diário de bordo até rastreador eletrônico.

Pelo texto-base, fica aprovada a obrigatoriedade de exames toxicológicos em motoristas, para se identificar o consumo de drogas. O exame deve ser realizado antes de o motorista adquirir a carteira de habilitação e antes de renovar, e também na metade do intervalo entre a expedição e a renovação do documento. O exame toxicológico passará ainda a ser cobrado antes da admissão ou demissão de funcionários, custeado pelo empregador.

A proposta inclui determinação para que o órgão público responsável pela área da estrada seja obrigado a ceder espaço para a construção de posto de parada de caminhoneiros. Atualmente, não há garantia de construção desses postos.

Ficou pendente para a próxima votação o trecho que trata do pagamento de pedágios.

Entidades de caminhoneiros pressionam os parlamentares para que seja definido na lei a liberação do pagamento de pedágio referente ao chamado semirreboque (trecho do caminhão que tem roda suspensa). Também falta votar emenda que proíbe pedágio estadual de ter valor maior que o de pedágios federais.


Fonte: G1, em Brasília

SP terá horário expandido do rodízio e faixas de ônibus nesta sexta (4)




Seguindo a linha dos jogos anteriores, a prefeitura de São Paulo deve implementar o esquema especial no trânsito nesta sexta-feira, quando a seleção Brasileira vai enfrentar o time da Colômbia, pelas quartas de final da Copa do Mundo, que acontece em Fortaleza (CE).

Da mesma forma que nos dias anteriores, as faixas exclusivas de ônibus devem ter horário especial e funcionarão das 6h às 20h. A Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição à Circulação de Fretamento (ZMRF) estão mantidas neste dia.

O rodízio de veículos terá horário expandido, sendo que os carros de placas com final 9 e 0 não vão poder circular no Centro expandido entre 7h às 20h.

Cabe lembrar que no dia 17 não foram tomadas precauções como a de sexta, a cidade registrou 302 km às 15h, já que todo mundo deixou o trabalho para assistir ao jogo entre Brasil e México, em Fortaleza, ainda na primeira fase.

Interdições

Na Fan fest, no Vale do Anhangabaú vias próximas terão interdições, como as Ruas Xavier de Toledo, Sete de Abril e Líbero Badaró, em torno da Fun Fest, serão bloqueadas das 12h às 21h.

A CET também vai bloquear o acesso de veículos na Vila Madalena, frequentado pelos turistas e torcedores durante a Copa. Serão nove bloqueios, entre eles: as ruas Simão Álvares, Aspicuelta, Wizard, Fidalga, Girassol, Purpurina e Fradique Coutinho. O cruzamento da Rua Mourato Coelho com a Cardeal Arcoverde também terá um bloqueio móvel.


Fonte: Via Trólebus

quinta-feira, 3 de julho de 2014

DER adia início de sete radares na SP-320




O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) adiou para a segunda quinzena deste mês, a entrada em operação de sete radares fixos na rodovia Euclides da Cunha (SP-320), no trecho entre Mirassol e Rubinéia. A previsão era de que os equipamentos, instalados dia 8 de maio, já estariam ligados, mas o prazo não se confirmou. Os radares fixos farão a fiscalização de velocidade em sete pontos distribuídos pelos 186 quilômetros de extensão da Euclides da Cunha. Eles ficam em Tanabi (altura dos quilômetros 477, 478, 479), Votuporanga (516), Fernandópolis (km 551), Jales (km 583) e Santa Fé do Sul (km 623).

A velocidade máxima permitida nestes trechos da rodovia - que foi duplicada no início deste ano - é 110 km/h para veículos leves e 90 km/h para veículos pesados. Questionado, o departamento não informou o custo para a colocação dos aparelhos. O vendedor Antônio Carlos Favéro Costa, 42 anos, viaja todos os dias a trabalho de Votuporanga para Jales. “Já passou da hora destes radares começarem a funcionar. Os motoristas abusam e chegam a 180 quilômetros por hora. Muitos inocentes já morreram nestes trechos”, afirma.

O caminhoneiro Carlos Luiz Sampaio, 47 anos, concorda com a fiscalização eletrônica. “Como está duplicado agora, os motoristas não respeitam nada e ‘voam’ na pista. Só pesando no bolso para as pessoas respeitaram o limite de velocidade”, afirma. Um estudo, feito nos pontos com maior número de ocorrência de excesso de velocidade, definiu os locais onde os dispositivos foram instalados. Os dados, porém, não foram divulgados pelo DER. A assessoria de imprensa do departamento informou ontem que funcionários do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) estão na região para fazer a homologação dos aparelhos, necessária para validar as multas que forem aplicadas.

Multas

Transitar com velocidade até 20% acima do permitido nas rodovias estaduais paulistas é considerada infração média e pode resultar em multa de R$ 86,13, além de render quatro pontos na carteira de habilitação. Quando o motorista é flagrado em velocidade 50%, ou mais, acima do máximo permitido, ele perde sete pontos na carteira, além de levar uma multa de R$ 574, se tratando de infração gravíssima.

Duplicação

A duplicação da rodovia Euclides da Cunha custou R$ 850 milhões aos cofres do Estado e foi realizada entre os quilômetros 453 e 639, passando por Bálsamo, Mirassol, Tanabi, Cosmorama, Votuporanga, Fernandópolis, Meridiano, Valentim Gentil, Estrela d’Oeste, Jales, Urânia, Aspásia, Santa Salete, Santana da Ponte Pensa, Rubinéia, Santa Fé do Sul e Três Fronteiras.

Radares para todos os lados na região

Com a instalação de radares na Euclides da Cunha, três rodovias da região de Rio Preto – incluindo Washington Luís (SP-310) e BR-153 –, passam a ser monitoradas por radares. No total, são 24 equipamentos, que fiscalizam 335 quilômetros. Os 17 equipamentos de monitoramento de velocidade da BR-153 começaram a operar no início de maio, após quase dois anos instalados e ociosos. Os radares não começaram a funcionar antes por falta de um convênio entre o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Polícia Rodoviária Federal e a concessionária que administra a rodovia.

Os equipamentos, que consumiram R$ 1,5 milhão, vão fiscalizar a velocidade dos motoristas no trecho de 59 quilômetros entre Nova Granada e Jaci, mas 11 deles estão no perímetro urbano de Rio Preto. A velocidade máxima permitida pelos aparelhos varia de 60 a 80 quilômetros por hora. Já na rodovia Washington Luís, os radares operam com limite de velocidade que varia de 90 a 110 quilômetros por hora.


Fonte: Diário Web

SP conclui entrega de 25,7 quilômetros de duplicação da Raposo Tavares




Foram entregues as obras de duplicação da Rodovia Raposo Tavares (SP-270) entre os municípios de Capela do Alto e Itapetininga. A intervenção, que inclui a implantação de cinco novos dispositivos de acesso e retorno, remodelação de outro dispositivo já existente e implantação de duas pontes, recebeu investimento de R$ 129 milhões.

"Nós estamos entregando hoje o último trecho de duplicação de Sorocaba, [que vai] lá de Araçoiaba da Serra até Itapetininga. Uma auto-estrada desse nível tem papel indutor no desenvolvimento, traz empresas para o município e, de outro lado, é uma vacina contra acidente, uma grande obra para região."

Dos cinco novos dispositivos de acesso e retorno, três ficam no município de Alambari (km 139, km 142,5 e km 146) e dois em Itapetininga (km 150 e km 157,5). O dispositivo que passou por reforma e remodelação fica no km 158,4, em Itapetininga. As pontes implantadas no trecho ficam sobre o Rio Sarapui, no município de mesmo nome, no km 134,4, e sobre o Córrego da Divisa, no km 136,1, em Alambari.

Cerca de 177,6 mil habitantes dos municípios de Capela do Alto, Sarapui, Alambari e Itapetininga serão beneficiados com a intervenção. A obra melhora a fluidez em um dos principais corredores do país, que liga a Grande São Paulo aos Mato Grosso do Sul e Paraná.


Fonte: Portal do Governo do Estado SP

Operação deixará lento o trânsito na Rodovia Assis Chateaubriand




O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informa que está implantada a Operação Pare e Siga na Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), no km 523,7, em Pirapozinho, na confluência com a rodovia estadual PR-317, divisa entre os Estados de São Paulo e do Paraná.

A operação será necessária para a realização de obras de modernização na ponte sobre o Rio Paranapanema. No local, serão realizados serviços de restauração das juntas de dilatação da ponte, pavimentação de concreto e melhorias na sinalização.

A previsão é de que a empresa Tofer Engenharia conclua as obras no prazo de quatro meses. O investimento é de R$ 919 mil.

Rotas alternativas
A extensão total do desvio sugerido pelo DER acresce aproximadamente 132 km ao percurso original.

Sentido Paraná: Na SP-425, no km 477, acessar a Rodovia Olímpio Ferreira da Silva (SP-272) até o km 55. Neste local, acessar a Rodovia General Euclides Figueiredo, a Rodovia da Integração (SP-563), à esquerda, e percorrer do km 28 ao km 0, pegando a via de acesso SPA-001/563. Percorrer mais 16 km até a divisa de Estados de São Paulo e do Paraná, em outra ponte em concreto e após a rodovia estadual PR-542, percorrendo o percurso até o entroncamento à esquerda com a PR-340 e seguir no sentido Santo Inácio (PR) até chegar a PR-317, retornando assim à rota.

Sentido São Paulo: Na PR-317, no entroncamento com a PR-340, em Santo Inácio (PR), adentrar à esquerda na PR-340, sentido Itaguajé (PR), até o entroncamento com a PR-542. Neste local, seguir à direita na PR-542 sentido norte (Usina Escola Politécnica), até atingir a divisa entre os Estados de São Paulo e do Paraná, através de ponte em concreto. Após a travessia da ponte, acessar a via SPA 001/563, até chegar no km 0 da SP-563, onde deverá seguir pela direita da via até o km 28, no entroncamento com a SP-272. Deste ponto, acessar à direita, seguindo no sentido Pirapozinho, até chegar ao entroncamento com a SP-425, retornando assim à rota normal.

Taciba-Porecatu: O motorista que quiser evitar os transtornos da Operação Pare e Siga poderá optar também pelo desvio através da SP-483, a Rodovia José Batista de Souza / José Jacinto de Medeiros, que faz a ligação entre os municípios de Taciba (SP) e Porecatu (PR).


Fonte: iFronteira

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Rodovias da região de Piracicaba vão ter mais 28 radares, 24 só na SP-304




Quatro rodovias da região de Piracicaba (SP) terão 28 novos radares fixos até o final de julho, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Somente a SP-304 receberá 24 equipamentos em aproximadamente 83 quilômetros, nos dois sentidos dos trechos da Luiz de Queiroz (que liga a cidade a Santa Bárbara d'Oeste) e da Geraldo de Barros (que passa por São Pedro).

O pacote de novos radares é exclusivo para estradas paulistas não concedidas à iniciativa privada, de acordo com o DER. Na região, rodovias administradas pelo estado em Limeira (SP) e Iracemápolis (SP) também receberão os medidores de velocidade. O objetivo, diz o órgão, é reduzir os números de acidentes e mortes.

Dos 24 equipamentos que serão instalados na SP-304, oito ficarão distribuídos nas duas pistas entre quilômetros 133 e 144, em Santa Bárbara d'Oeste. Já no trecho de Piracicaba, os aparelhos serão colocados do quilômetro 148 ao 174 da rodovia. Os outros cinco radares estarão no território de São Pedro, entre os quilômetros 196 e 217.

A Rodovia Margarida da Graça Martins (SP-135), que também liga Piracicaba a Santa Bárbara, receberá um medidor de velocidade no quilômetro 19. A pista entre Limeira e Iracemápolis terá dois radares, nos kms 1 e 5, um equipamento em cada cidade. Na Rodovia Hermínio Petrin (SP-308), que dá acesso a Charqueada (SP), um equipamento vai funcionar no km 174, ainda em Piracicaba.


Redução de acidentes
Em nota da assessoria de imprensa, o DER informou que realiza implantação dos redutores em "pontos de atenção", onde há ocorrências de excesso de velocidade. O órgão afirmou também que o objetivo é "reduzir os acidentes e mortes nas rodovias estaduais". A nota diz ainda que os equipamentos serão homologados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).



Fonte: G1 Piracicaba e Região

Motoristas são obrigados a fazer exame toxicológico




Desde 1° de julho começa a valer em todo o país a resolução 460 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que obriga motoristas de ônibus, caminhões e carretas (com Carteira Nacional de Habilitação das categorias C, D e E) a realizarem exame toxicológico para mudar de categoria, tirar ou renovar a CNH. O assunto foi discutido em audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde surgiram defensores de que a norma se estenda a todos os outros condutores, profissionais ou não.

A intenção da norma é oferecer mais segurança ao transporte de pessoas e cargas, barrando o uso de 12 substâncias, como maconha, crack, cocaína e o rebite, muito usado por caminhoneiros para enfrentar longas horas de trabalho. O exame, feito por fio de cabelo, pele ou unha, pode detectar substâncias consumidas há até 90 dias. O custo, que será pago pelo motorista, é de cerca de R$ 350.

Ainda não há uma posição do Contran sobre a ampliação da norma aos demais motoristas, das categorias A e B, mas representantes de entidades ligadas ao trânsito defendem a medida. É o caso do presidente da Associação de Clínicas de Trânsito de Minas, João Pimentel, que alerta ainda para os efeitos nocivos das drogas. “A intenção do Contran é estender a norma no futuro. A maconha causa diminuição das respostas do motorista, já a cocaína e as anfetaminas deixam a pessoa mais vidrada, com muitos reflexos, e pode gerar imprudência”.

Para Domingos Lage, médico especialista em tráfego e funcionário de uma clínica credenciada do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), qualquer motorista deveria se submeter ao exame. “A medida deveria ter sido criada há mais tempo. A droga, especialmente o crack, é um problema para toda a sociedade”.

O presidente do Sindicato dos Proprietário de Centro de Formação de Condutores de Minas, Rodrigo Fabiano da Silva, reforça o coro. “Tudo o que vier para beneficiar o controle dos condutores é válido. Mas desde que seja feito de forma criteriosa, transparente, e não com interesse arrecadatório”.

Já os motoristas reclamam dos custos. “Segurança no trânsito é legal, mas por que vamos pagar a conta?”, reclamou a professora Anita Bernardes, 45. O custo para tirar carteira na capital gira em torno de R$ 1.500. O taxista Gustavo Mendes, 34, disse que a lei seria boa se não houvesse o custo. “É mais uma lei para tirar o dinheiro do trabalhador”.


Flagrado
Punição. Segundo o presidente da Associação de Clínicas de Trânsito de Minas Gerais, João Pimentel, o motorista flagrado no teste toxicológico ficará 90 dias sem ter direito de exercer a profissão.


Audiência
A audiência na Assembleia discutiu a resolução a pedido da Associação de Clínicas de Trânsito de Minas. Seu presidente, João Pimentel, defende adaptações e mais discussão. Uma de suas preocupações é com os autônomos. “Se forem pegos, o INSS vai arcar com o sustento deles?”, indaga.

Outra sugestão é que o exame seja, inicialmente, aleatório – não para todos – para evitar que os motoristas burlem a prova parando de usar drogas 90 dias antes.


Saiba mais
Repercussão. Para o deputado Hugo Leal (PROS), presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, antes de estender a medida para os demais motoristas, é preciso avaliar a repercussão da norma nas categorias C, D e E para depois pensar em ampliação. “Pode ser possível, mas o principal é a aplicação para motoristas que exercem atividades remuneradas, que precisam de processos mais rígidos.”

Clínica. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) tinha até 30 de junho para enviar aos Estados a lista de clínicas que estariam aptas a realizar o exame, o que ainda não aconteceu em Minas.


Fonte: O Tempo

terça-feira, 1 de julho de 2014

DER instala 13 radares de velocidade na Índio Tibiriçá




O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) está instalando 13 equipamentos para fiscalização eletrônica de velocidade na Rodovia Índio Tibiriçá (SP-031), que liga São Bernardo a Suzano, passando por Santo André e Ribeirão Pires. O órgão espera que os aparelhos iniciem as autuações até o fim de julho. O objetivo é diminuir o número de acidentes na via, que já foi conhecida como Estrada da Morte.

Do total de redutores de velocidade a serem implantados, dez serão lombadas eletrônicas – que mostram ao condutor a velocidade atingida – e três serão do tipo radar fixo, que conta apenas com uma câmera e o laço detector. Esse instrumento faz o cálculo do tempo que o veículo levou para percorrer determinado trecho e, com isso, mostra se a passagem foi feita dentro do limite estabelecido para a via.

Segundo o DER, os locais escolhidos para receberem os radares são pontos onde, tradicionalmente, ocorre o excesso de velocidade. Seis dos 13 equipamentos ficarão em área pertencente ao Grande ABC, sendo dois em Santo André e quatro em Ribeirão Pires. O restante ficará em Suzano. Nenhum dos aparelhos será colocado no segmento de São Bernardo. Os limites estabelecidos para a via mudam conforme o trecho, variando de 40 km/h a 80 km/h.

O tenente-coronel Carlos Alberto dos Santos, comandante do 1º Batalhão de Polícia Rodoviária do Estado, comenta que a ocorrência de atropelamentos é uma das maiores preocupações na rodovia. “Isso ocorre com frequência, principalmente em locais onde há muitas habitações próximas às faixas de rolamento. As pessoas acabam utilizando o acostamento para andar e são atingidas pelos veículos”, comenta.

A imprudência e a imperícia por parte dos motoristas também são apontadas como causas de parcela significativa dos acidentes. A situação é agravada pela característica da via, que possui apenas uma faixa em cada sentido ao longo de grande parte do traçado. “Há casos de condutores que entram na contramão para fazer ultrapassagens e, depois, não conseguem retornar para a pista e acabam colidindo.”

Para o presidente do Instituto Brasileiro de Ciências do Trânsito, José Almeida Sobrinho, os equipamentos para fiscalização eletrônica de velocidade contribuem para a diminuição da quantidade de acidentes, mas devem ser somados a outras medidas, como fiscalização presencial. O objetivo é coibir outros tipos de irregularidades, como ultrapassagens proibidas e tráfego pelo acostamento. “O radar é a maneira mais prática e que tem custo baixo. A presença humana é importante, mas seria necessário manter equipe fiscalizando o tempo todo, todos os dias. Não tem cofre que aguente”, lamenta.

O especialista salienta a importância da realização de estudos antes da implantação dos radares. “É preciso checar a real necessidade e se esse tipo de equipamento em determinado local irá cumprir sua função de diminuir os riscos aos usuários.” Para outros instrumentos redutores, como lombadas tradicionais, Almeida Sobrinho avalia que a justificativa tem de ser mais significativa, considerando o impacto provocado pelo obstáculo.

Ao longo de todo o ano passado, foram registrados 525 acidentes na Rodovia Índio Tibiriçá, de acordo com o balanço da PMR (Polícia Militar Rodoviária). O número equivale a mais de uma ocorrência por dia. Desse total, 24 casos envolveram pedestres.

A quantidade de acidentes teve pequena queda em relação a 2012, quando foram registrados 535 episódios. No mesmo ano, também houve contabilização de 24 atropelamentos. Não foi informado o número de vítimas fatais em ambos os anos.

Apesar de a diminuição ser pequena, a PMR salienta que a redução se deve à intensificação de operações de fiscalização e policiamento preventivo. Viaturas policiais são posicionadas em pontos críticos para coibir abusos por parte dos motoristas.

DUPLICAÇÃO

Em 2011, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou que solicitaria ao DER (Departamento de Estradas de Rodagem) estudo sobre a viabilidade de duplicação da Índio Tibiriçá. O chefe do Palácio dos Bandeirantes havia ressaltado, entretanto, que o levantamento só seria iniciado após a entrega do Trecho Leste do Rodoanel, que acontecerá na quinta-feira. Isso porque o novo segmento do anel viário, com 43,5 quilômetros, também irá conectar o Grande ABC à região do Alto Tietê, podendo reduzir a demanda de veículos na rodovia.


Fonte: Diário do Grande ABC

Primeira parte do Rodoanel Leste abre na quinta-feira




Será inaugurada na quinta-feira, 3 de julho, parte do Trecho Leste do Rodoanel, que fará a interligação entre o acesso  ao Trecho Sul, na Avenida Papa João XXIII, em Mauá, e a Rodovia Ayrton Senna, em Itaquaquecetuba. Será a primeira conexão direta por rodovias entre o Grande ABC e o Aeroporto Internacional de Guarulhos.

A informação foi dada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que veio a São Bernardo para participar de evento de entrega de moradias populares, pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), ligada ao governo do Estado. Questionado pela equipe do Diário em relação à abertura da via aos veículos, Alckmin garantiu que será na mesma data: “Quando a gente entrega, está aberto”.

O governador ressaltou que faltará só a ligação, por meio de viaduto, com a Rodovia Presidente Dutra, em Arujá. A conclusão dessa etapa deverá ocorrer em 60 dias, ou seja, no fim de agosto. “O Grande ABC ficará na melhor esquina do Brasil, que é entre o aeroporto de Cumbica, maior aeroporto brasileiro, e o Porto de Santos. Do aeroporto vai direto pelo Rodoanel e até o porto, pelo Sistema Anchieta-Imigrantes.”

A cerimônia de inauguração, na quinta-feira, ocorrerá depois de diversos atrasos na construção do Trecho Leste. Originalmente, a previsão era de que todo o empreendimento seria finalizado no dia 10 de março, mas a data de entrega foi adiada para maio e apenas até a Rodovia Ayrton Senna.

Segundo a concessionária SPMar, a primeira parte do tramo – com 38 quilômetros, o equivalente a 87% de todo o percurso – já está pronta hoje, mas falta ainda, para a liberação da pista, a vistoria de órgãos como Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) e Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), o que terá de ocorrer no início da semana.

Havia a expectativa de que o governo estadual fizesse até sexta-feira (4) a abertura do Trecho Leste. Isso porque, de acordo com a legislação eleitoral, o governador, que é pré-candidato à reeleição, só pode participar de eventos desse tipo até essa data. A lei proíbe postulantes a comparecer em inauguração de obras públicas três meses antes das eleições.

ENVELOPES

Também na quinta-feira será feita a abertura dos envelopes das empresas que participarão do processo licitatório da Linha 18, do monotrilho do Metrô que vai interligar a Capital a São Caetano, Santo André e São Bernardo.


Fonte: Diário do Grande ABC

segunda-feira, 30 de junho de 2014

TCP amplia capacidade operacional de Paranaguá




O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) inaugurou seu novo cais de atracação, novos equipamentos e dolphins. O ministro da Secretaria de Portos, Antonio Henrique Silveira, participou da solenidade.

Com a obra do TCP, o cais passa de 574 metros para 879 metros e receberá simultaneamente até três navios de contêineres no Porto de Paranaguá. A capacidade operacional do terminal será de 1,5 milhão de TEUs/ano, um incremento de 25% em relação aos 800 mil teus/ano atuais.

Além da ampliação do novo cais, o terminal adquiriu portêineres e transtêineres, entre outros equipamentos, e inaugurou três dolphins para a atracação exclusiva de navios destinados a operações com veículos.

As mudanças no TCP fazem parte de um pacote de investimentos privados do governo do Estado realizados nos últimos três anos. São quase R$ 2,5 bilhões em projetos e melhorias já efetivadas ou em andamento nos portos do Paraná.

Durante a solenidade, o ministro Antonio Henrique Silveira disse que a iniciativa é convergente com a intenção do governo de autuar para promover a expansão da atividade portuária.

“Converge para a visão de evolução do sistema portuário. O empreendimento é compatível com o novo marco regulatório do setor na medida em que aumenta a eficiência e a concorrência não só no âmbito de Paranaguá e Antonina como de todo o Estado do Paraná”, completou.

Silveira destacou que Paranaguá está contemplado no Programa de Arrendamentos Portuários, que prevê investimentos da ordem de R$ 17,2 bilhões até 2017.

Lembrou ainda do recado que recebeu da presidenta Dilma Rousseff ao assumir a Secretaria de Portos, em outubro de 2013. “Presta atenção nos vetores da balança comercial brasileira”.

Silveira enfatizou que, ao estabelecer as áreas passíveis de arrendamento no Porto de Paranaguá, a SEP discutiu intensamente com representantes do agronegócio paranaense, principal cliente do terminal.

O governo prevê a licitação de 25 áreas no Porto de Paranaguá, que integra o Bloco II do Programa de Arrendamentos.

O ministro observou que continuam as tratativas com o Tribunal de Contas da União (TCU) para dar início às primeiras licitações de áreas nos portos organizados, começando por Santos e portos do Pará.

Ainda sobre investimentos portuários, citou a possibilidade de prorrogação antecipada de contratos assinados com os terminais privados após a edição da antiga Lei dos Portos (8.630/1993).

Com relação aos novos Terminais de Uso Privado (TUPs), enfatizou que foram autorizados, até maio, 22 novos empreendimentos privados em todo o País, totalizando R$ 9,1 bilhões em investimentos. Para esse ano, outros 42 empreendimentos estão em andamento, somando pouco mais de R$ 5 bilhões.

O ministro falou ainda sobre a importância da articulação entre os governos federal, estadual e municipal para viabilizar os acessos portuários de forma a evitar o conflito na relação porto-cidade, especialmente no que se refere à formação de filas ao longo das rodovias.

“Paranaguá é um exemplo de gestão e em Santos, após um esforço conjunto nas várias esferas de governo, conseguimos evitar formação de filas durante o escoamento da safra de soja”.

Silveira salientou ainda que a SEP mantém conversas com o Ministério dos Transportes no sentido de viabilizar projetos conjuntos de acessos portuários.


Fonte: SEP

Governo de MG lança edital de licitação de PPP do Rodoanel Norte




O governo de Minas Gerais lançou o edital de licitação para a parceria público-privada (PPP) do Rodoanel Norte. A via vai ligar dois trechos da BR-381, na saída para Vitória e na saída para São Paulo, cruzando com a BR-040, na saída para Brasília, e rodovias estaduais como a MG-010, MG-020, MG-404 e LMG-806.

De acordo com o Executivo estadual, a rodovia terá extensão de 66 quilômetros, interligando os municípios de Sabará, Santa Luzia, Vespasiano, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Contagem e Betim – todos na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A duração do contrato da PPP será de 30 anos para implantação e operação da rodovia. Os investimentos previstos são de R$ 4 bilhões para obras e desapropriações, sendo R$ 3,2 bilhões por meio do parceiro privado, e R$ 800 milhões do governo do estado.

O prazo para apresentação de propostas é 18 de agosto. Será declarada vencedora da licitação a empresa que cobrar menor valor mensal de contraprestação. A expectativa é que o contrato seja assinado ainda neste ano, para início das obras em 2015. A previsão é que os trabalhos durem quatro anos.

Com o novo projeto, o governo quer diminuir o tráfego no Anel Rodoviário de Belo Horizonte. O Executivo estadual espera que, por dia, 70 mil veículos deixem de circular na via, o que equivale a 48% do trânsito diário no local.

Ainda de acordo com o governo, está prevista a cobrança de pedágio no Rodoanel Norte. A cobrança será proporcional à extensão percorrida por cada veículo, e os valores devem variar entre R$ 4,10 e R$ 7,10.


Fonte: G1 MG