sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Terminal é multado diariamente por excesso de caminhões


Desde segunda-feira )5), a Prefeitura de Santos tem aplicado multas diárias ao T-Grão Cargo - Terminal de Graneis S.A. da Margem Direita do Porto de Santos. Segundo a Administração Municipal, o excesso de caminhões que carregam grãos ocasiona congestionamento nas vias urbanas da cidade, principalmente nas ruas da Ponta da Praia que servem de acesso à Avenida Mário Covas (Portuária).

"O terminal está recebendo multas diárias. Mais uma vez eles (o terminal) estão desrespeitando as regras e atuando acima da capacidade", afirma o secretário de Assuntos Portuários de Santos, José Eduardo Lopes. Segundo o chefe do Seport, a instalação permanece sob monitoramento, principalmente no período em que chegam os veículos em direção a ela. "Quando vemos que passou do Canal 4, aplicamos a multa".

Desde o início da manhã desta quarta-feira, motoristas que tentavam acessar a Avenida Perimetral, por meio da Avenida Mário Covas, encontravam dificuldades, principalmente pelo fato desses veículos, carregados de grãos, estarem estacionados na pista da direita - e não no acostamento, como é autorizado. A via, que possui apenas duas faixas de rolamento, permaneceu congestionada durante toda a tarde.

Por meio da assessoria de imprensa, o T-Grão Cargo confirma o problema envolvendo o excesso de caminhões. Segundo a empresa, dois clientes não respeitaram o agendamento prévio estabelecido como regra pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). No entanto, segundo a empresa, imediatamente detectada a falha, as companhias foram orientadas a paralisar o envio desses veículos.

Além disso, o terminal de grãos afirma, na mesma nota, que recebeu pelo menos uma notificação da Prefeitura de Santos sobre o ocorrido. A companhia garante também que notificou as transportadoras que prestam serviço ao terminal e avisou a Companhia Docas sobre os transtornos que a falha poderia ocasionar.

A Codesp ainda não se pronunciou sobre o assunto. Segundo a CET de Santos, a multa máxima por transtornos no trânsito pode chegar a R$ 319,20 por veículo, conforme o Código de Trânsito Brasileiro.

Por ter descumprido intimação que determinava à empresa evitar transtornos ao trânsito com a má utilização das vias públicas, o terminal também foi autuado pela Secretaria de Finanças de Santos, que aplicou multa no valor de R$ 1.000,00. A multa foi aplicada no último dia 5.

Fonte.: A Tribuna On-line


DER assina contratos para obras em rodovias da região de Itapetininga


A Secretaria Estadual de Logística e Transportes divulgou na quarta-feira (7) que foram assinados contratos para obras em rodovias da região de Itapetininga (SP). Segundo o secretaria, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) assinou os documentos para melhorias na rodovia Mário Batista Mori (SP-141), que os municípios de Tatuí (SP) e Cesário Lange (SP), além de obras na rodovia Salvador Rufino de Oliveira Neto (SP-267), em Itaberá (SP).

Ainda de acordo com a secretaria, na SP-141 serão realizadas obras de recapeamento da pista e pavimentação dos acostamentos entre o km 31, no entroncamento com a Rodovia Antônio Romano Schincariol (SP-127), e o km 46,8, no entroncamento com a Rodovia Floriano de Camargo Barros (SP-143). Além disso, duas pontes serão alargadas.

Segundo o DER as obras devem começar ainda em agosto com previsão de término para junho de 2014. 
O investimento é de R$ 21,6 milhões.

Já a SP-267 terá um investimento de R$ 30 milhões. As obras também estão previstas para começarem neste mês no trecho entre Itaberá e a subestação de Furnas.

Fonte: G1

1/4 das câmeras que monitoram tráfego não funciona direito


Uma em cada quatro câmeras de monitoramento de trânsito de São Paulo está com problemas. Segundo dados obtidos pela reportagem por meio Lei de Acesso à Informação, de 363 equipamentos, 96 (26,4%) têm problemas.

Desses, 76 estão quebrados e 20 funcionam parcialmente (têm falhas que comprometem a imagem ou sua transmissão).

Os dados referem-se a levantamentos feitos entre entre abril e junho deste ano.

As câmeras ficam em cruzamentos movimentados para fiscalizar motoristas e elaborar estratégias de trânsito.

Com as imagens na tela, em vez de mandar marronzinhos, por exemplo, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) pode mudar o tempo dos semáforos pelas centrais para dar mais fluidez ao trânsito.

A CET afirmou que está "estruturando" a licitação para modernizar a rede de semáforos da cidade. O processo ainda não tem prazo.

Fonte.: Folha de S. Paulo

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Em uma semana Sistema Ponto a Ponto na SP 340 ganha mais de 15,5 mil adesões


O Sistema Ponto a Ponto implantado por trecho na Rodovia Governador Adhemar Pereira de Barros, a SP-340, atingiu 15,5 mil adesões de usuários. O balanço foi fechado no último dia 4 de agosto, primeira semana de operação do sistema de pagamento eletrônico.

Estima-se que cerca de 1,6 milhão de moradores da Região Metropolitana de Campinas, dos municípios dos Circuitos das Águas e de cidades vizinhas como Jaguariúna sejam beneficiados com o Ponto a Ponto.

O valor da tarifa na praça de pedágio de Jaguariúna, no km 123 da SP 340, é de R$ 9,50 para veículos de passeio, com o Ponto a Ponto, o valor passa a ser R$ 4,75 neste trecho. Na cidade de Santo Antônio de Posse, onde há um pórtico no km 147, também é cobrado R$ 4,75, sendo assim o usuário que passar pelos dois trechos paga R$ 9,50, porém, os que passarem por apenas um trecho, pagará a metade, o que é o caso da maioria dos usuários da região.

Para aderir ao sistema de pagamento eletrônico, os motoristas devem instalar ao veículo uma tag (chip eletrônico) com uma das três operados de pedágio e solicitar a cobrança do Ponto a Ponto.
Para esclarecer dúvidas, acesse o site (www.artesp.sp.gov.br/pontoaponto) ou ligue no telefone para 0800 055 96 96.

Fonte.: SP Notícias


Prefeitura de SP quer criar zona mista para diminuir congestionamentos


O crescimento desordenado de São Paulo teve reflexo na mobilidade urbana e nos congestionamentos. Para especialistas, a criação de zonas mistas seria uma forma de diminuir os deslocamentos na cidade e colaborar para a diminuição do trânsito.

Apesar de o Centro concentrar 17,1% dos empregos da cidade, menos de 4% da população da capital mora na região. Por isso, a Prefeitura de São Paulo quer que prédios residenciais sejam construídos onde já existe bastante emprego e também quer levar emprego para regiões onde moram muitas pessoas - as chamadas zonas mistas.

Para organizar o crescimento urbano existe a Lei de Zoneamento, que determina quantos prédios uma rua pode ter, em que regiões o comércio por se instalar. Mas segundo especialistas, muitos ponto precisam ser revistos.

“Nossa Lei de Zoneamento tem muitos aspectos que precisam ser revistos, como por exemplo, a dificuldade de se aprovar um condomínio com uso misto, com comércio embaixo e residência em cima”, diz o professor de arquitetura da USP Renato Cymbalista.

Em entrevista ao Bom Dia São Paulo desta quarta-feira (7), o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello Franco, disse que uma das providências da Prefeitura é a revisão da Lei do Zoneamento e do Plano Diretor, que regula o planejamento da cidade.

“Estamos revendo o Plano Diretor, o zoneamento e outras leis, que a gente chama de marco regulatório, que é um instrumento que o poder público tem para conduzir e orquestrar o desenvolvimento da cidade. Queremos incentivar e exigir que o crescimento da cidade passe a ser feito numa relação direta com esses eixos de mobilidade existentes e futuros que devem ser construídos num ritmo mais acelerado”.

A Prefeitura diz que pretende levar emprego para regiões populosas, como a Zona Leste. “A região de Zona Leste é uma região prioritária que precisa receber incentivo dos mais diversos para de fato oferecer mais emprego, mas não é a única estratégia. Temo que ter uma estratégia para a totalidade da cidade e isso vai se dar a partir do fortalecimento de investimento, no fortalecimento de uma rede bastante abrangente de transporte público de média capacidade”.

Outra preocupação é com a mobilidade do pedestre. “Temos vários extratos porque a cidade é muito complexa e um deles é uma rede de calçadas e de ciclovias qualificadas que sirvam de alimentadores, ou seja, que leve a pessoa da casa dela para o trabalho ou para escola, mas, sobretudo também para os meios de transporte, que vão levar esta pessoa para o restante da cidade”.

Microcidades

Para o professor da USP Nicolau Gualda, o aumento na oferta de Metrô, trem e ônibus, é um complemento e não uma solução. O grande desafio do governo, na opinião do professor, é encurtar as distâncias.

Uma das soluções apontadas por ele seria a criação de microcidades. A metrópole de 11 milhões de habitantes seria fatiada em 11 pedaços, cada um com 1 milhão de habitantes. Os pedaços da cidade seriam autossuficientes, com moradias, mas também hospitais, escolas, opções de lazer e, principalmente, empregos. Atravessar a cidade seria uma opção e não uma necessidade como é hoje.

“É preciso mudar esse conceito, esse paradigma levando emprego para as regiões onde hoje há excesso de moradia, e levando moradia pras regiões onde hoje há excesso de emprego. Não vejo outra saída para São Paulo no longo prazo senão uma reorganização territorial de toda a cidade, de toda a região metropolitana”, diz Gualda.

Gualda acredita que a solução está na criação de sub-cidades autossuficientes. “Acredito que a base para você criar sub-cidades na cidade de São Paulo seria você dar mais autonomia para as subprefeituras, mais autonomia e mais incentivo, para virarem realmente prefeituras e criarem realmente sub-cidades”.

Fonte.: G1