A conclusão do Rodoanel de São Paulo deverá ocorrer em março de 2016, segundo
informou o presidente da Desenvolvimento Rodoviário (Dersa), Laurence
Casagrande, em entrevista ao Bom Dia São Paulo desta terça-feira (6). Segundo
ele, a anel rodoviário tem capacidade para suprir a demanda de veículos até
meados de 2030.
O Rodoanel começou a ser construído há 14 anos. Quando estiver
totalmente concluído, terá 176 km de extensão e vai interligar as principais
rodovias do estado. Dos quatro trechos, só dois estão prontos - o Oeste e o
Sul.
Quando o Rodoanel foi idealizado, um dos principais objetivos era
permitir um transporte de cargas mais rápido entre o interior de São Paulo -
produtor - e o litoral do estado, onde a mercadoria é embarcada, tirando,
assim, os caminhões de dentro da capital e, consequentemente, melhorando o
trânsito.
Segundo Casagrande a confluência de tráfego num sentido único acaba
prejudicando a fluidez do Rodoanel. “Existe hoje uma oferta que precisa ser
suprida pela demanda e existe também uma questão de ganho de eficiência que o
sistema de transporte precisa ter no estado de São Paulo. Hoje o Rodoanel não
funciona como um anel, ele tem um formato em 'L' e a asa Leste dele é suprida
pela Avenida Jacu Pêssego. Então, ele funciona como uma ferradura. Isso faz
com que os caminhões que vêm para São Paulo pela Rodovia dos Bandeirantes,
pela Castello Branco, com destino à Fernão Dias e Dutra, por conta das
restrições impostas na Marginal Tietê, têm o mesmo sentido de tráfego que os
caminhões que seguem sentido Porto de Santos. Ou seja: quem vai para a região
noroeste, norte ou leste do estado, com o mesmo cruzamento da região sul.”
Segundo o presidente da Dersa, as obras nos trechos Leste e Norte
devem terminar em março de 2016. “O fechamento do anel está previsto para
março de 2016 e aí vamos ter uma folga, uma oferta maior e corrigiremos este
afunilamento do tráfego em sentido único que tem no Rodoanel”.
A Dersa afirma que o projeto do Rodoanel, idealizado há 20 anos, ainda
é atual e capaz de suprir a demanda. “O Rodoanel é um anel rodoviário e não
um anel viário. O projeto dele ainda é bastante atual, ele privilegia o uso
rodoviário da via e faz com que a infraestrutura tenha uma sobrevida além da
normal.
Ele é uma rodovia fechada que não valoriza a urbanização, porque você
só acessa ele pelas rodovias que o cortam. Ele é uma rodovia pedagiada, e
deve ser assim para que o motorista não troque o trânsito urbano pelo
Rodoanel. Ele serve para organizar o trânsito rodoviário de passagem pela
capital. A via permite sua ampliação e que ganhe novas pistas de rolagem
aumentando continuamente sua capacidade.
A via tem um limite de saturação,
mas entendemos que este limite vai atender a demanda até por volta da década
de 2030”, explicou Casagrande.
|
|
Fonte.: G1
|
Criada em 1989 a RDC dedica-se ao desenvolvimento de soluções integradas de softwares de gestão corporativa e logística para o mercado latino americano. Empresa genuinamente brasileira, a RDC busca atender às necessidades específicas de seus clientes. Como consequência conquistou a liderança nacional em soluções para o setor de armazenamento, movimentação e distribuição de veículos zero km.