quinta-feira, 14 de julho de 2011

Feira de transporte e logística espera atrair 55 mil visitantes

Em sua 18ª edição, a Fenatran - Salão Internacional do Transporte - contará com 365 expositores de 15 países em uma área de 85 mil metros quadrados em São Paulo (SP). A expectativa é de receber 55 mil visitantes, ansiosos para conhecer as principais novidades do setor de transporte e lógistica do Brasil e do mundo.

A feira, que é realizada a cada dois anos, é considerada a maior da América Latina e um dos melhores ambientes para fechar negócios. Afinal, empresários de 45 países de todas as camadas envolvidas com a área transportadora estarão reunidos nesse período para conferir as novidades e lançamentos nos setores de caminhões; implementos e equipamentos; motores e pneus; combustíveis, derivados e componentes; transportadores modais de carga; equipamentos de informática e segurança, além de demais modais do setor de transporte.

A feira é voltada exclusivamente para industriais, comerciantes, compradores e técnicos do setor e afins, sendo proibida a entrada de menores de 12 anos, mesmo que acompanhados. O acesso é gratuito para o visitante que efetivar o pré-credenciamento no site ou apresentar convite na entrada da feira. As inscrições no local estarão sujeitas à cobrança de R$50,00 por visitante.

A Fenatran é uma iniciativa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) em parceria com a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística). O evento conta com o apoio institucional da Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR), Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) e Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre).

Serviço
Data: 24 a 28 de outubro de 2011
Horário: das 13h às 21h
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - São Paulo - SP - Avenida Olavo Fontoura, 1.209 - São Paulo – SP

Fonte: Portogente.com

Produzir veículos é prioridade para a economia do Estado

O setor de fabricação de veículos, que inclui linhas de automóveis e transportes, foi reposicionado no desenho da futura política industrial do governo Tarso Genro e ganhou status de prioridade número 1. Com isso, dividirá o foco das medidas, que só devem ser concluídas e anunciadas em setembro, com a agroindústria e a emergente indústria oceânica, segmento que vem sendo chamado pela equipe da área de desenvolvimento do Executivo como a nova economia gaúcha e reúne empreendimentos da área naval e petróleo e gás.

A revisão do patamar do setor tradicional da indústria de transformação, que ganhou mais impulso desde a instalação da planta da General Motors e tem players globais como Marcopolo e Randon, ocorreu nos últimos dias após as secretarias de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI) e a da Fazenda (Sefaz) concluírem a análise dos dados estatísticos sobre participação no Produto Interno Bruto (PIB) e na arrecadação fiscal.

"Levamos em conta dez quesitos e alteramos a posição devido ao impacto e a contribuição desta cadeia à economia e seu potencial", resumiu o secretário adjunto da SDPI, Junico Antunes. Na composição do PIB de 2010, a Fundação de Economia e Estatística (FEE) apontou o ramo de automóveis como um dos destaques no crescimento do setor industrial no ano passado, com 25,3% de avanço ante 2009.

Ontem, dirigentes e técnicos das secretarias, órgãos envolvidos com a atração de investimentos, Badesul e Banrisul e municípios tiveram encontro no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, para nivelar as ações e a estratégia do Sistema de Desenvolvimento Econômico já em operação. Antunes descreveu que o sistema, que tem como principal braço a Sala do Investidor para resolver as demandas das empresas, deverá ser uma das ferramentas da nova política. Além disso, as ações serão estruturadas por programas setoriais, de acordo com grau de importância e potencial de agregação de valor.

Nos últimos dias, integrantes da SDPI e da Sefaz buscaram compor os instrumentos que devem atualizar os programas de incentivos existentes, como o Fundopem e o Integrar. O secretário adjunto espera ainda o anúncio da Política de Desenvolvimento da Competitividade (PDC) do governo Dilma Rousseff, prometido para até o final deste mês, e que poderá trazer desonerações de impostos. O titular da SDPI, Mauro Knijnik, frisou aos participantes que a indústria oceânica, "que só se fala nisso", não será único foco. "Já percebemos que os municípios são um potencial tremendo de atração e precisam estar preparados". Disponibilidade de áreas físicas, leia-se a ausência de entraves para os licenciamentos ambientais, também foi enumerada como crucial. Segundo Antunes, desde a largada do novo governo foram assegurados R$ 4,5 bilhões em investimentos e outros R$ 2 bilhões estão em negociação.

Fonte: Jornal do Commercio – PA

Montadoras pedem medidas para conter importação

A disparada das importações - que representavam 5% do mercado de veículos em 2005 e pode chegar a 30% neste ano - levou as montadoras a pressionarem o governo por benefícios fiscais para carros "genuinamente brasileiros". Estudo da Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea) entregue aos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, tem como pano de fundo a preocupação com o aumento das importações dos automóveis coreanos e chineses. A proposta sugere desoneração tributária para automóveis que atendam a um índice alto (pelo menos 60%) de componentes nacionais.

O argumento da Anfavea é o de que as empresas brasileiras estão com "um déficit competitivo" em relação aos coreanos e chineses. Embora a participação chinesa ainda seja inexpressiva, a Anfavea antevê que, em cinco anos, a presença dos carros chineses será "violenta" e atingirá o principal nicho das montadoras brasileiras, os carros mais populares.

A Anfavea quer também incentivos fiscais para as montadoras que transferirem tecnologia para a produção no Brasil, como forma de incentivar a inovação e a eficiência. A ideia é tornar o país em um polo de engenharia automotiva e inteligência produtiva.

Ontem, a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) divulgou que a importação cresceu 113,1% no primeiro semestre de 2011.

Fonte: O Tempo – MG