O setor de fabricação de veículos, que inclui linhas de automóveis e transportes, foi reposicionado no desenho da futura política industrial do governo Tarso Genro e ganhou status de prioridade número 1. Com isso, dividirá o foco das medidas, que só devem ser concluídas e anunciadas em setembro, com a agroindústria e a emergente indústria oceânica, segmento que vem sendo chamado pela equipe da área de desenvolvimento do Executivo como a nova economia gaúcha e reúne empreendimentos da área naval e petróleo e gás.
A revisão do patamar do setor tradicional da indústria de transformação, que ganhou mais impulso desde a instalação da planta da General Motors e tem players globais como Marcopolo e Randon, ocorreu nos últimos dias após as secretarias de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI) e a da Fazenda (Sefaz) concluírem a análise dos dados estatísticos sobre participação no Produto Interno Bruto (PIB) e na arrecadação fiscal.
"Levamos em conta dez quesitos e alteramos a posição devido ao impacto e a contribuição desta cadeia à economia e seu potencial", resumiu o secretário adjunto da SDPI, Junico Antunes. Na composição do PIB de 2010, a Fundação de Economia e Estatística (FEE) apontou o ramo de automóveis como um dos destaques no crescimento do setor industrial no ano passado, com 25,3% de avanço ante 2009.
Ontem, dirigentes e técnicos das secretarias, órgãos envolvidos com a atração de investimentos, Badesul e Banrisul e municípios tiveram encontro no Hotel Plaza São Rafael,em Porto Alegre , para nivelar as ações e a estratégia do Sistema de Desenvolvimento Econômico já em operação. Antunes descreveu que o sistema, que tem como principal braço a Sala do Investidor para resolver as demandas das empresas, deverá ser uma das ferramentas da nova política. Além disso, as ações serão estruturadas por programas setoriais, de acordo com grau de importância e potencial de agregação de valor.
Nos últimos dias, integrantes da SDPI e da Sefaz buscaram compor os instrumentos que devem atualizar os programas de incentivos existentes, como o Fundopem e o Integrar. O secretário adjunto espera ainda o anúncio da Política de Desenvolvimento da Competitividade (PDC) do governo Dilma Rousseff, prometido para até o final deste mês, e que poderá trazer desonerações de impostos. O titular da SDPI, Mauro Knijnik, frisou aos participantes que a indústria oceânica, "que só se fala nisso", não será único foco. "Já percebemos que os municípios são um potencial tremendo de atração e precisam estar preparados". Disponibilidade de áreas físicas, leia-se a ausência de entraves para os licenciamentos ambientais, também foi enumerada como crucial. Segundo Antunes, desde a largada do novo governo foram assegurados R$ 4,5 bilhões em investimentos e outros R$ 2 bilhões estão em negociação.
A revisão do patamar do setor tradicional da indústria de transformação, que ganhou mais impulso desde a instalação da planta da General Motors e tem players globais como Marcopolo e Randon, ocorreu nos últimos dias após as secretarias de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI) e a da Fazenda (Sefaz) concluírem a análise dos dados estatísticos sobre participação no Produto Interno Bruto (PIB) e na arrecadação fiscal.
"Levamos em conta dez quesitos e alteramos a posição devido ao impacto e a contribuição desta cadeia à economia e seu potencial", resumiu o secretário adjunto da SDPI, Junico Antunes. Na composição do PIB de 2010, a Fundação de Economia e Estatística (FEE) apontou o ramo de automóveis como um dos destaques no crescimento do setor industrial no ano passado, com 25,3% de avanço ante 2009.
Ontem, dirigentes e técnicos das secretarias, órgãos envolvidos com a atração de investimentos, Badesul e Banrisul e municípios tiveram encontro no Hotel Plaza São Rafael,
Nos últimos dias, integrantes da SDPI e da Sefaz buscaram compor os instrumentos que devem atualizar os programas de incentivos existentes, como o Fundopem e o Integrar. O secretário adjunto espera ainda o anúncio da Política de Desenvolvimento da Competitividade (PDC) do governo Dilma Rousseff, prometido para até o final deste mês, e que poderá trazer desonerações de impostos. O titular da SDPI, Mauro Knijnik, frisou aos participantes que a indústria oceânica, "que só se fala nisso", não será único foco. "Já percebemos que os municípios são um potencial tremendo de atração e precisam estar preparados". Disponibilidade de áreas físicas, leia-se a ausência de entraves para os licenciamentos ambientais, também foi enumerada como crucial. Segundo Antunes, desde a largada do novo governo foram assegurados R$ 4,5 bilhões em investimentos e outros R$ 2 bilhões estão em negociação.
Fonte: Jornal do Commercio – PA