sexta-feira, 9 de março de 2012

Restrição a caminhões estende horário de pico


O veto à circulação de caminhões na marginal Tietê está criando um novo horário de pico na cidade. Proibidos de circular de segunda a sexta, entre 5h e 9h, e das 17h às 22h, os veículos pesados estão provocando um aumento nos congestionamentos entre 10h e 11h30.

Segundo dados da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), às 10h de ontem a marginal Tietê registrou um aumento de 124% no índice de lentidão, em comparação com a média das quartas-feiras de março do ano passado. Foram 16,1 km de filas, ante 7,2 km.

O índice geral da cidade também subiu. Às 11h de anteontem, a lentidão teve um aumento de 225%, na comparação com as médias do ano passado. No horário, a capital bateu recorde de trânsito do ano para o período da manhã, com 159 km de morosidade.

Ontem, diferentemente dos dois primeiros dias da restrição, a CET só fez a medição até as 10h30. Mesmo assim, a marginal registrou 88% mais lentidão do que a média de 2011 para o horário - 16,8 km ante 9 km.

A restrição, que começou em dezembro, limita a circulação dos caminhões na marginal Tietê e em mais 27 vias da cidade. A multa é de R$ 85,13.

A CET afirma que a curva de lentidão tem que ser observada a médio prazo e que a companhia está fazendo análises da restrição no impacto a médio prazo.

Segundo o órgão, a lentidão caiu no horário de pico da manhã. Às 8h30 de ontem, o índice de congestionamento, 66,2 km, caiu 30% em relação aos 94 km registrados nas quartas-feiras de março do ano passado. Na marginal, a queda chegou a 56%, às 9h.

Fonte: Band.com

Osasco flexibiliza restrições aos caminhões


O prefeito de Osasco, Emidio de Souza, assinou na tarde de quarta-feira, 7 de março, um novo decreto que restringe a circulação de veículos pesados na cidade. O ato anula o anteriormente assinado, em 1º de fevereiro, e entra em vigor 30 após sua publicação, que deve acontecer até o final desta semana.

Fruto de um estudo elaborado pela Secretaria Municipal de Trânsito e Mobilidade Urbana (Setran), a assinatura deste decreto é a primeira de uma série de medidas que compõem o Programa de Melhoria da Fluidez do Trânsito. A substituição do documento assinado em fevereiro se deu em função da percepção da necessidade de alguns ajustes no texto da lei.

Para que o novo texto atendesse tanto aos interesses das empresas de transportes de cargas do município, quanto às demandas da cidade em relação ao trânsito, a administração ouviu, em reuniões, representantes da sociedade, empresários e sindicalistas, que, no evento de assinatura do novo decreto, foram unânimes em agradecer ao prefeito Emidio pela adequação das regras. “Assim que notamos que o outro decreto nos trazia prejuízo, procuramos a prefeitura e fomos prontamente atendidos. Nossos apontamentos foram analisados, discutidos, e realmente chegamos a um denominador comum. Estamos muito sati sfeitos com o resultado desse processo democrático”, disse Nelson Frare, representante do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região, SETCESP. Outros sindicatos presentes também manifestaram a gratidão pela forma como a situação foi conduzida, com transparência e disposição a ouvir e a solucionar os problemas. O secretário de Transportes e Mobilidade Urbana da prefeitura, Waldyr Ribeiro Filho, também salientou que a discussão foi muito proveitosa, e que rendeu boas soluções para todas as partes.
Chamar a sociedade para o diálogo franco é uma marca do governo Emidio de Souza. Prova disso é a implantação do OP, no início de sua gestão, e as portas sempre abertas que o prefeito mantém, para os diversos Conselhos que o município tem. Com os representantes das empresas de transportes, não foi diferente. “Ao longo desses 7 anos de mandato, me convenço cada vez mais que a conversa é o caminho para a solução dos problemas, sejam eles da ordem que for. Assim que fomos procurados, iniciamos o estudo das propostas feitas pela sociedade e vimos que poderiam haver ajustes, sem prejuízo para a sociedade. Há um consenso de que a malha viária de Osasco não suporta mais o trânsito, e que algo precisava ser feito. Fico feliz por termos conseguido adequar o decreto para atendimento de todas as partes envolvidas”, disse.

Essa primeira etapa envolve a restrição à circulação de veículos pesados nas vias públicas da cidade, plano que está dividido em três eixos: zona de máxima restrição, que compreende todo o centro expandido da cidade; vias de restrição, que correspondem aos principais acessos à cidade; e ainda vias estruturais restritas, formada pelos corredores viários das zonas Norte e Sul.

“Parabenizo o prefeito Emidio, que teve mais flexibilidade e mais sabedoria em relação ao transporte de cargas da cidade do que o seu colega Gilberto Kassab, que, em São Paulo, está trilhando o caminho contrário ao de Osasco. Ouvir os setores envolvidos nas medidas é obrigação de qualquer administrador público e a cidade de Osasco deu exemplo com estas novas regras das restrições na cidade”, comenta o vice-presidente do SETCESP, Manoel Sousa Lima Jr.

Mudanças – No decreto anterior, os veículos pesados não podiam trafegar na zona de máxima restrição, das 5 às 21 horas; e aos sábados, das 10 às 14 horas. A principal adequação foi no horário de proibição da circulação dos caminhões, que agora passa a ser das 7 às 9h, pela manhã, e das 17 às 19h, à tarde.

Outra adequação que chama a atenção, é quanto ao tamanho dos caminhões que têm a circulação liberadas. 

Antes, somente os conhecidos VUC’s podiam circular. Agora, os caminhões ¾, com medidas de 7,20m de 
comprimento por 2,30m de largura, também estão liberados. Caminhões que prestam serviços de urgência, socorro mecânico de emergência e guinchos, de cobertura jornalística, obras e serviços de emergência, Correios e prestação de serviços essenciais também estão isentos do alcance do decreto.

Os interessados na leitura do decreto, em sua íntegra, devem acessar o site da prefeitura de Osasco, no link imprensa oficial, cuja cópia estará disponível a partir de segunda-feira.

Fonte: Osasco Agora

quinta-feira, 8 de março de 2012

Caminhões: produção continua em marcha lenta este ano


Ainda como reflexo dos altos estoques da linha 2011, a produção de caminhões no primeiro bimestre de 2012 totalizou 15.412 unidades, número 50,3% menor que as 31.033 fabricadas em janeiro e fevereiro do ano passado (veja dados completos da Carta da Anfavea).

A queda era prevista neste início de ano porque as montadoras aceleraram as linhas de montagem no segundo semestre de 2011, já que teriam de fabricar a partir de 1º de janeiro veículos mais caros entre 8% e 15%, com motorização Euro 5, por causa da entrada em vigor da fase 7 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve).

“O que se viu estava dentro do esperado. Acreditamos que setores como os da construção civil e da mineração puxarão de volta a demanda”, afirma Aurélio Santana, diretor da Anfavea, a associação nacional dos fabricantes de veículos. O executivo acredita em normalização no setor antes mesmo do segundo semestre, como se previa no fim de 2011. “Só é preciso lembrar que tivemos recorde (de produção e venda de caminhões) no ano passado”, ressalta Santana. A maior queda de produção ocorreu nos caminhões semileves, 87,2%. Nos leves e nos médios, as reduções foram, respectivamente, de 63,9% e 66,4%.

Sobre a queda de 4% nos emplacamentos de caminhões nos primeiros dois meses do ano, Cledorvino Belini, o presidente da Anfavea, revelou: “A expectativa era de vendas um pouco maiores neste primeiro bimestre.” 

No entanto, ele usou como argumento as férias de janeiro e o carnaval como justificativa para os números menores. "Acredito que em março a situação volte ao normal", diz.

Das fabricantes estabelecidas há mais tempo no Brasil, somente a Volvo vendeu mais caminhões no primeiro bimestre de 2012 do que em igual período do ano passado. Foram 2,6 mil unidades, 19,5% a mais. A maior queda, de 13,2%, ocorreu na Ford, que comercializou 4.086 caminhões no primeiro bimestre deste ano, ante 4.706 em igual período do ano passado.

Queda Também na Produção de Ônibus

A produção de ônibus nos dois primeiros meses de 2012 somou 3.429 unidades e também registrou queda acentuada, de 47,1%, na comparação com o mesmo período de 2011. A redução mais expressiva, de 49,5%, ocorreu no segmento de transporte urbano. A fabricação de ônibus rodoviários também foi menor do que no primeiro bimestre de 2011, mas em 30,8%.

Mas o mercado doméstico de chassis começou o ano com alta de quase 5% sobre o primeiro bimestre de 2011, com 5.350 unidades vendidas. Nesse caso, os empresários do setor aproveitaram para comprar os últimos modelos com motorização Euro 3.

Fonte: Automotive Business

Transportadores já traçam rotas alternativas para SP


Transportadores de cargas do interior já traçam rotas alternativas para entrar na cidade de São Paulo driblando a restrição do tráfego de caminhões na Marginal do Tietê adotada pela Prefeitura. O custo do transporte, no entanto, aumenta até 10%.

O operador Josias Alves, da Central de Fretes Valdecir, de Sorocaba, usou a internet, mais as informações dos próprios motoristas, para estabelecer um caminho alternativo até o Parque Novo Mundo, na zona norte da capital. A entrega, de peças para caminhões, tinha de ser feita até as 17 horas de hoje. "Achei um caminho usando o Rodoanel até o final e seguindo pelos bairros até o início da Dutra, mas a carreta vai rodar quase 60 quilômetros a mais entre ida e volta", disse.

Ele prevê que a restrição na Marginal vai sobrecarregar o Rodoanel. "Vai piorar um trânsito que já está complicado". Alves pesquisou rotas fora dos bloqueios também para outros bairros da capital, usando a Rodovia Raposo Tavares até o bairro Butantã. De qualquer forma, segundo ele, o custo aumenta. "O trajeto inclui ruas que não são próprias para o tráfego de caminhões", disse.

O gerente comercial da MB Transportes, João Jacob, conta que duas carretas com combustível que seguiriam para São Paulo ficaram retidas hoje. A empresa atua no interior e na capital. "Conseguimos carregar, mas a carga não pôde seguir, pois havia risco", disse. Segundo ele, os operadores de logística da empresa também já detectaram rotas paralelas para driblar a restrição da Prefeitura e possíveis bloqueios. 

"Dá para chegar, mas o custo do frete vai subir de 5% a 10%", alertou.

Fonte: Agência Estado

quarta-feira, 7 de março de 2012

Roubos e furtos de veículos diminuem no ABC


Os índices de criminalidade divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo revelam redução na ocorrência de crimes no ABC em janeiro deste ano, em relação ao mesmo mês do ano passado.

Uma das quedas mais expressivas foi registrada nos roubos de veículos, que diminuíram 14% no período. Já os furtos de automóveis tiveram redução de 5%.Apesar da queda, a quantidade de ocorrências deste tipo continua elevada: Somente no mês passado, 767 automóveis foram roubados e 641 foram furtados no ABC.

A Polícia Militar comemorou a redução, mas explicou que as características da região favorecem esse tipo de ocorrência.“Numa região onde as casas são projetadas para um carro, as pessoas têm a cultura de guardar o veículo na rua. Isso acaba favorecendo a ação criminosa”, avalia o coronel Roberval Ferreira França, comandante da PM no ABC, que apontou ainda o crescimento da frota de veículos como outro fator de influência.

De acordo com a Polícia Militar o índice de recuperação de automóveis na região é superior aos 46% registrados no Estado.

No entanto, Diadema registrou o maior aumento de um indicador criminal entre todos os municípios. O roubo de cargas na cidade cresceu 900% em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

A presença de rodovias que cruzam o município é apontada pela Polícia Militar com um dos fatores que pode ter influenciado nos números.
A PM considera o crescimento significativo das ocorrências em Diadema como atípico. Uma das teses levantadas pela corporação é que um número acima da média de caminhões podem ter sido abandonados em trechos da Anchieta e da Imigrantes que cortam a cidade, mas que não foram necessariamente frutos de roubo no município.

Em Mauá o crescimento deste tipo de crime chegou a 200%.

Fonte: Repórter Diário