sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Chip identificará a frota nacional


Sai ano, entra ano e o Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav) não sai do chão. Criado com a proposta de “chipar” toda a frota de veículos do Brasil, o projeto foi lançado em 2006 e, desde lá, vem sendo adiado. Agora, o governo federal trabalha com uma nova data para o início da implantação: janeiro de 2013.

O projeto prevê a instalação de etiquetas eletrônicas no para-brisa dos automóveis. Os sinais destes dispositivos serão captados por antenas instaladas em pórticos e espalhadas pelas ruas e estradas para fazer a identificação de dados como ano, marca, modelo, combustível, potência e placa dos veículos.

Também poderão ficar registradas a data e o horário em que o veículo passou pelo local. Depois de captadas, as informações serão enviadas para sistemas informatizados e bases de dados nacionais e locais. A comunicação se dará via radiofrequência, tecnologia conhecida como RFID.

O objetivo do governo federal com o projeto é aumentar a segurança e mapear o tráfego nas principais vias das cidades brasileiras. Mas os desafios não serão pequenos. Além das questões técnicas, a iniciativa enfrenta a resistência de alguns setores da sociedade, que têm receio de que o Siniav possa se transformar em uma espécie de big brother, através do qual as pessoas passariam a ser monitoradas através dos seus automóveis de passeio, caminhões e motos.

Técnicos envolvidos no desenvolvimento desse projeto, porém, não acreditam que isso possa acontecer, já que as antenas captarão apenas os dados visíveis dos veículos. Os que, por ventura, forem objeto de localização terão informações adicionais colocadas na base de dados, mas, em nenhuma situação poderão constar dados pessoais dos proprietários.

Para o diretor de rastreamento e monitoramento da Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Riscos e de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento (Gristec), Eliéser Souza, essas questões precisam ser resolvidas logo. “É fundamental que o Brasil evolua nessa proposta e em sistemas de prevenção, especialmente no que diz respeito a roubos de carga e de fiscalização. A quantidade de veículos irregulares que circula no Brasil é enorme e é muito difícil de ser controlada”, afirma. Ele observa que é comum projetos como esse demorarem para se tornar realidade, especialmente nos casos em que há troca de governo.

Projeto similar ao Siniav já está em operação em São Paulo, onde é utilizado para permitir a cobrança eletrônica de pedágio nas rodovias paulistas. O nome do sistema é Ponto a Ponto, e a lógica e a tecnologia são as mesmas do Siniav, já que a frequência do RFID usada também é de 915 Mhz, o que elimina a necessidade de uso de bateria nos tags instalados nos veículos.

O sistema atual, o Sem Parar, utiliza a frequência de 5,8 GHz, e a bateria precisa ser substituída a cada quatro anos. “Todo o universo do Siniav, como antena e backoffice, já existe e vem sendo usado no pedágio”, conta Dario Sassi Thober, diretor e fundador do Centro de Pesquisas Avançadas Wernher von Braun. A entidade sem fins lucrativos foi a responsável por essa implementação, que já está em curso em quatro rodovias paulistas. As concessionárias de rodovias de São Paulo terão até 2013 para se adaptarem, e os usuários terão dois anos para a substituição gratuita do equipamento, a partir de janeiro do ano que vem.

A expectativa do governo paulista com o Ponto a Ponto é de que aqueles que aderirem ao sistema irão economizar 60,4% nas viagens para Campinas, passando a pagar R$ 4,00 de pedágio ao invés dos R$ 10,10 que são cobrados atualmente. A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) já começou o agendamento para a instalação de tags nos veículos do estado. Na primeira fase do projeto, o Sistema Ponto a Ponto será implantado entre o km 15 (próximo de Sorocaba) e km 77,6 (em Campinas). Seis pórticos serão instalados ao longo da rodovia para fazer a leitura dos sensores.

O uso do RFID é bastante amplo e, dentro das especificações do Siniav, não há nenhum impedimento para a sua utilização para a cobrança de pedágios, como está sendo feito em São Paulo. As concessionárias de rodovias, entretanto, somente poderão fazer uso do sistema para cobrar os pedágios depois da autorização dos proprietários de veículos. “Essa tecnologia pode ser aplicada para criar um pedágio urbano, substituir os radares de velocidade e controlar o movimento de cargas e de notas fiscais”, garante Souza. Para que isso seja possível, é necessário “fechar” as estradas da área com leitores, que precisarão estar conectados a um centro que vai processar todas as informações capturadas dos tags dos veículos.

Criptografia deve garantir a inviolabilidade das informações

Ficou a cargo do Centro de Pesquisas Avançadas Wernher von Braun a realização de um estudo, encomendado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), para definir a tecnologia a ser usada no Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav).

Nesse material, inclusive, consta a recomendação ao governo federal pela adoção da frequência de 915 megahertz e do sistema de criptografia dos dados. “O objetivo é que a tag seja o mais inviolável possível”, observa Dario Sassi Thober, diretor do Centro de Pesquisas.

Do ponto de vista da tecnologia, o pesquisador explica que essas etiquetas serão energizadas toda vez que passarem por uma das antenas leitoras homologadas. Os dados serão processados, criptografados e, em seguida, enviados para uma central de serviços ligada aos órgãos oficiais.

Cada veículo terá uma chave de identificação única e, para tornar possível o reconhecimento, o sistema precisa estar 100% atualizado. Por isso, sempre que alguém adquirir um carro, no momento do emplacamento essa chave é enviada para o Departamento Nacional de Trânsito, que comunica automaticamente a todos os Detrans.

Isso permitirá que um automóvel emplacado no Ceará tenha a sua tag identificado quando estiver em São Paulo, por exemplo. “Não há invasão de privacidade. Os dados do cidadão não ficam armazenados”, assegura. Thober destaca a importância de não se confundir o Siniav com o Simrav, projeto governamental que prevê a instalação de rastreadores GPS nos automóveis.

Ceitec garante ter condições de atender parte da demanda

Um chip desenvolvido pela Ceitec e que poderá ser usado para fazer o controle da frota de veículos do Brasil, dentro do projeto do Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav), já está em fase de testes internos. A empresa, com sede na Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, já foi procurada por dois players que produzem as tags, dentro das quais é colocado o chip. Em alguns meses, devem ser iniciados os testes com esses dispositivos em veículos, junto com esses possíveis parceiros.

O chip vai entrar em produção no início do ano que vem e, até maio, deverá estar disponível no mercado. “Estamos preparados para atender boa parte desse mercado, que em um primeiro momento deve ser de 10 milhões de chips”, garante o superintendente de desenvolvimento de Produtos e Negócios da Ceitec, Reinaldo de Bernardi.

A utilização de uma tecnologia diferente daquela compatível com os equipamentos da Ceitec, vai fazer com que a fabricação do chip seja feita fora do Brasil. Porém, diversas etapas de pós-produção serão realizadas na unidade porto-alegrense.

O chip desenvolvido pela Ceitec atende aos requisitos do Siniav e vai se comunicar com os portais que serão espalhados pelas cidades através de um protocolo de comunicação por radiofrequência. Quando o carro se aproximar dessas centrais a leitura da tag será automática, gerando a identificação de dados como o modelo do carro e o horário em que ele passou por determinado portal.

A leitura pode ser feita a uma distância de 15 a 20 metros e com veículos em uma velocidade superior a 120 km por hora. O chip possui duas áreas de memória, uma mais aberta e outra protegida por criptografia. “É muito pouco provável que quem está de fora consiga ler alguma informação, já que a proteção é grande”, afirma Bernardi.

Detran gaúcho pede mais debate sobre projeto

Caso o início para a implantação do Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav) fosse dado realmente em julho, como previsto inicialmente pelo governo federal, o Detran do Rio Grande do Sul não estaria pronto. “Os nossos técnicos estão analisando o projeto que possui uma linguagem extremamente técnica e precisa ser muito bem compreendido”, admite Ildo Mário Szinvelski, diretor-técnico do Detran-RS.

Essa realidade é a mesma encontrada em vários estados, onde ainda falta entendimento exato sobre o Siniav. A constatação é preocupante, já que, de acordo com o Denatran, é responsabilidade do Detran de cada estado conduzir a instalação da etiqueta eletrônica na frota nacional, estimada em 70 milhões de unidades.

Szinvelski acredita que o Siniav trará um controle muito mais eficiente da frota de veículos das cidades. Porém, para que isso seja possível, é preciso definir um padrão nacional a ser adotado em todos os estados da federação. “É preciso que seja feito um debate mais amplo sobre esse tema, envolvendo a associação dos Detrans”, defende.

Atualmente, já existe um sistema com a mesma lógica Siniav em operação no Rio Grande do Sul. O Sem Parar/Via Fácil é um serviço de pagamento eletrônico no qual uma antena detecta automaticamente a presença dos veículos com a tag e libera a passagem em estacionamentos e pedágios. No caso do Siniav, porém, o uso do RFID permitirá que seja feito o reconhecimento de diversos dados dos veículos.

Fonte: Jornal do Comércio – RS

Avenida na zona sul de São Paulo tem trecho interditado para obra do metrô


As duas faixas de rolamento junto ao canteiro central da avenida Jornalista Roberto Marinho, entre a rua Ribeiro do Vale e a avenida Portugal, na zona sul de São Paulo, ficarão interditadas nos próximos dois anos para obras da linha 17-ouro do metrô, que será feita em sistema de monotrilho (trem elevado). Os veículos que passam pelo local estão sendo desviados para as outras três faixas da via.

Fonte: Folha de S.Paulo

Estrada alternativa para a Dutra está abandonada


A Estrada Velha de Guarulhos–São Miguel, em Guarulhos, na Grande São Paulo, é uma boa alternativa de caminho para facilitar o acesso entre as rodovias Presidente Dutra e Ayrton Senna, mas a via não possui pavimentação e infraestrutura, o que deixa motoristas com medo de passar pelo local. O trajeto, utilizado principalmente por caminhões de cargas pesadas, é, segundo motoristas, intransitável nos dias chuvosos.

A Operação Bairro a Bairro do DIÁRIO esteve nesta quarta (8) na estrada e flagrou caminhoneiros tentando o caminho pela primeira vez.

Eles fugiam do engarrafamento que tomou conta da Dutra por causa da operação padrão dos policiais rodoviários federais. “Saí da Dutra porque lá está impossível, mas nunca mais passo por essa estrada. Está horrível”, disse o motorista Paulo Tadeu Selin, de 41 anos.

O morador Manoel de Souza, que vive no bairro cortado pela estrada há quatro anos, contou que quando chove é comum caminhões atolarem e caírem nos buracos da via. Em casos mais graves, o veículo só consegue desatolar com a ajuda de guindaste. Precário também está o estado da placa que indica o nome da estrada. Presa apenas por um arame no poste, ela sai facilmente.

Apesar dos transtornos, o percurso pela estrada é mais rápido. Segundo motoristas, a economia de tempo chega a até meia hora. Para quem está na Dutra com destino à Ayrton Senna, a outra opção é a Avenida Santos Dumont, que frequentemente fica congestionada. “Por essa rota, consigo fugir do trânsito na Santos Dumont e economizar bastante tempo”, afirmou Mauro Martins, de 51 anos.

URBANIZAÇÃO

Os moradores do bairro Arapongas, que fica ao longo da estrada, não sabem dizer o que é mais pertubador: a poeira nos dias quentes ou a lama causada pela chuva. Todos pedem por urbanização no bairro. Regiane Rodrigues, de 30 anos, também reclama do transporte público da região. “Há dois meses foi colocada uma linha que circula nos bairros Tijuco Preto, Arapongas e Santo Afonso. Mas nós precisamos de uma linha até o centro ou Jardim Cumbica, lugares onde a maioria dos moradores trabalha”, afirmou. A Secretaria de Transportes e Trânsito de Guarulhos informou que a linha em questão é experimental, atende quatro mil usuários e foi implantada no trecho onde os moradores indicaram ser mais necessário. A linha faz ponto-final em uma UBS. O órgão também disse que os passageiros podem usar o Bilhete Único para fazer a integração e chegar no centro ou em Cumbica.

Trecho sem calçada obriga pedestre a circular na rua

Os problemas na Estrada Velha Guarulhos-São Miguel vão além da falta de pavimentação. Moradores também sofrem com a ausência de calçadas. “Os carros não respeitam e passam correndo. Acidente neste trecho é muito comum”, diz a cabeleireira Amanda Pereira dos Santos, de 23 anos.
30 minutos é o tempo que o motorista economiza no caminho alternativo

Prefeitura garante que local terá projeto de melhorias

A prefeitura de Guarulhos informou que a Estrada Velha Guarulhos– São Miguel é a continuação da Estrada Pimentas–São Miguel. Segundo ela, o edital de licitação para a pavimentação e a drenagem da segunda estrada estão sendo concluídos. O mesmo edital prevê o desenvolvimento de projeto para melhorar a infraestrutura da primeira. Os recursos são do PAC e os prazos não foram divulgados.

Fonte: Diário de SP

Caminhoneiros ficam divididos após reunião com governo


Uma semana depois de interromper a principal rodovia do País , a Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, caminhoneiros terminaram no meio da tarde desta quarta-feira a primeira reunião de negociação com o governo, mas deixaram o encontro falando línguas diferentes.

O representante do Ministério do Trabalho, secretário-executivo Marcelo Perrupato, deixou o encontro evitando perguntas dos jornalistas, sinalizando que nem todos os pleitos dos caminhoneiros serão atendidos, conforme prometeu uma das lideranças sindicais da categoria.

Os motoristas mostraram-se claramente divididos em diferentes grupos, um deles ameaçando os demais e criando confusão com a segurança da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), onde foi realizada a primeira reunião da mesa de negociação aberta pelo governo.

Enquanto aguardavam do lado de fora, autônomos chamavam de "picaretas" os representantes da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, Diumar Bueno, e da União Nacional dos Caminhoneiros, José Araújo da Silva, o "China", que participam do diálogo com o governo.

Em discurso para os manifestantes, o presidente do Movimento Brasil União Caminhoneiro, Nelio Botelho, afirmou que a ANTT estaria disposta a "responder todos os nossos problemas" podendo até "revogar" normas. Uma das regras em vigor, bombardeada pelos sindicalistas, permite a concessão de licença para transporte de carga a empresas de outros setores, como fazendas, empreiteiras de construção civil etc.

Grupos de discussões

Essas permissões acrescentaram 600 mil trabalhadores ao setor nos últimos dois anos, segundo Botelho. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério dos Transportes, ficou acertado que as demandas dos caminhoneiros serão discutidas em quatro grupos de trabalho temáticos.

O primeiro discutirá normas e regulamentos, outro a construção de pontos de parada, o terceiro vai debater questões fiscais e tributárias e o quarto, aspectos jurídicos. "Isso tudo vai ser negociado na semana que vem", respondeu a Pasta, quando indagada sobre as promessas feitas por Botelho.

Os caminhoneiros protestam contra a ausência de infraestrutura nas rodovias, o que não permite o cumprimento de uma lei que estabelece paradas obrigatórias de descanso periódicas. Pedem, ainda, o retorno ao modelo anterior, sem licenças para empresas que não sejam de carga, entre outras reivindicações.

A mesa de negociação tem prazo de 30 dias. Além do Ministério dos Transportes, integram o grupo representantes do Ministério do Trabalho, da Polícia Rodoviária Federal, da ANTT, do Ministério Público do Trabalho, da Secretaria Geral da Presidência da República, do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Fonte: Agência Estado

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Caminhões são autuados em fiscalização de produtos perigosos na Via Dutra


Uma operação da Polícia Rodoviária Federal, em parceria com a concessionária que administra a Via Dutra, autuou 10 caminhões na última terça-feira (7) , no trecho do Vale do Paraíba. Eles transportavam carga perigosa de maneira irregular.

A ação ocorreu entre 9h e 15h em Roseira, na altura do Km 79, na pista sentido Rio de Janeiro. Foram fiscalizados 14 veículos e 21 multas foram emitidas - no valor mínimo de R$ 890. Em função da carga perigosa, os motoristas foram autuados e liberados.

A intenção do trabalho é avaliar as condições de tráfego e segurança deste veículos e, com isso, reduzir os riscos de acidente envolvendo o transporte de cargas perigosas.

Durante a ação, a concessionária ofereceu aos motoristas a realização gratuita de testes de glicemia, colesterol e aferição de pressão arterial.

Fonte: G1

Aprovado plano que vai orientar expansão do Porto de Paranaguá


O Conselho de Autoridade Portuária (CAP) aprovou nesta segunda-feira (06) o documento que vai nortear as ações voltadas ao desenvolvimento do Porto de Paranaguá nos próximos 20 anos. O Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto Organizado de Paranaguá (PDZPO) estabelece, entre outros pontos, as áreas para onde o terminal poderá se expandir e os investimentos necessários para ampliar e melhorar a movimentação de cargas.

“Estamos há 10 anos sem um plano semelhante. Ele nos possibilitará colocar o plano de governo, viabilizar parcerias público-privadas e buscar no governo federal recursos para os projetos de expansão”, disse o superintendente dos portos paranaenses, Luiz Henrique Dividino.

Elaborado a partir das diretrizes da Secretaria de Infraestrutura e Logística, o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto Organizado de Paranaguá (PDZPO) foi aprovado por unanimidade, em reunião extraordinária do CAP. “O plano de zoneamento é a linha mestre de qualquer porto. Ele nos dá um diagnóstico e um prognóstico da situação e possibilita planejarmos o futuro. É uma grande conquista que nos permite executar com mais precisão, clareza e transparência o programa de governo”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

Este é o primeiro plano de desenvolvimento e zoneamento feito em total consonância com o Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP), do governo federal, e em conformidade com todas as resoluções ambientais vigentes. “Pela primeira vez o PDZPO foi elaborando visando à integração entre o Porto e a cidade, de forma a promover a harmonização dos conflitos urbanos, sem deixar de lado os cuidados com o meio ambiente e a redução dos impactos da atividade portuária junto à comunidade do entorno”, afirma Dividino.

O PDZPO foi elaborado pela Appa, com a Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC) e o Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans). O documento foi submetido ao Conselho de Autoridade Portuária e a uma comissão especial de acompanhamento. Composta por representantes da sociedade civil, a comissão analisou todos os pontos, durante aproximadamente dois meses, sugerindo alterações e melhorias.

DESTAQUES – O plano de zoneamento destaca a possibilidade de o Porto, que movimentou 41 milhões de toneladas no ano passado, diversificar e dobrar o volume de carga nos próximos 20 anos. Também desenha as novas áreas de expansão em Antonina, Imbocuí/Emboguaçu e em Pontal do Paraná, num total de 50 milhões de metros quadrados disponíveis para crescimento de área e retroárea. Mesmo com esse crescimento previsto, o Porto ainda vai conseguir manter 80% de área preservada na baía.

O PDZPO prevê melhoria direta no escoamento de granéis sólidos para exportação de açúcar, soja, milho, farelo; melhorias no recebimento de fertilizantes, sobretudo na redução dos custos logísticos de sobre estadia e expansão no segmento de líquidos a granel. Todos os empreendimentos previstos visam atender a determinação do governador Beto Richa no sentido de atender as necessidades dos produtores rurais e da indústria paranaense.

AVANÇO – O presidente do CAP, Wilson do Egito Coelho Filho, destacou que o processo democrático foi fundamental para a elaboração final do PDZPO. “Todo plano de desenvolvimento e de zoneamento é fruto da relação entre o porto e a cidade, porque o desenvolvimento do porto impacta na cidade e a cidade se beneficia deste desenvolvimento. A busca de um equilíbrio é o principal desafio, e muitas vezes gera conflito. Mas envolvendo todas as partes na discussão promove-se o exercício da cidadania”, disse.

Fonte: Agência do Paraná

Governo estuda conceder 11 trechos de rodovias federais


O Ministério dos Transportes autorizou, por meio de portaria, a Empresa Brasileira de Projetos (EBP) a desenvolver estudos técnicos para estruturar concessões de 11 trechos de rodovias federais em todo o País. Os estudos deverão ser feitos em até 150 dias e poderão custar até R$ 40 milhões, a serem pagos pelo vencedor da futura licitação.

Os trechos somam 5.739 quilômetros nas rodovia BR-050, BR-060, BR-101, BR-153, BR-163, BR-262 e BR-267, nos Estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins e Distrito Federal.

Os estudos incluirão a situação atual da malha rodoviária, obras e custo de ampliação e manutenção, operação, estudos e relatórios ambientais, demanda, minutas para licitação e modelagem econômico-financeira, entre outros.

A portaria, publicada na edição de segunda-feira do Diário Oficial da União, destacou que a autorização não tem caráter de exclusividade, não gera direito de preferência para outorga da licitação, não obriga a União a licitar os trechos e nem cria direito de ressarcimento dos valores envolvidos em sua elaboração.

Fonte: Agência Estado

Polícia Civil recupera carga milionária de televisores


Em mais um trabalho de excelência investigativa, a Polícia Civil, por intermédio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais-DEIC Norte, de Araguaína, conseguiu recuperar na noite deste domingo, 05 em Darcinópolis - TO, uma carga de aproximadamente 800 televisores de última geração que havia sido roubada de um caminhão baú, quando o motorista parou em um posto de combustível na cidade de Ribamar Fiquene - MA. A carga está avaliada em R$ 1,7 milhão.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Dr. Emerson Francisco de Moura, o caminhão Scania, R124, que prestava serviço para uma transportara de Belém, era conduzido pelo motorista Carmino Costa de Figueiredo e saiu do Pará com destino a Cajamar – SP. Ao parar no município de Ribamar, o motorista notou que o caminhão havia sido bloqueado. Ao acionar a central de monitoramento, foi informado de que o compartimento de carga encontrava-se aberto, momento em que percebeu estar sendo assaltado.

Segundo o caminhoneiro, a ação foi realizada por quatro homens armados com revólveres, que o obrigaram a se deitar no banco do caminhão. Os bandidos rodaram com o caminhão e a vítima, que foi libertada às margens da rodovia BR 153, próximo ao município de Darcinópolis – TO. Após ser libertado, o motorista compareceu à delegacia para registrar a ocorrência.

Na delegacia, o motorista foi informado de que a Polícia Civil encontrou, estacionados no pátio de um posto de combustível da cidade, dois caminhões com a carga roubada. A equipe da Deic Norte que já monitorava o roubo desde o início, com o apoio dos policias civis de Darcinópolis e Wanderlândia, como também das Polícias Militar e Rodoviária Federal, se deslocou ao posto e constatou que a carga roubada se encontrava no interior dos veículos.

O caminhão de Carmino foi localizado estacionado no pátio de um posto, em Wanderlândia. A Polícia Civil intensificou as investigações para localizar e prender o mais rápido possível os assaltantes da carga de televisores. Os dois caminhões com placas de Guarulhos - SP e Osasco - SP, nos quais a carga foi encontrada, estão sendo investigados com o intuito de se verificar se são produto de furto ou roubo. A carga e os veículos foram levados a Araguaína onde serão submetidos à perícia nesta terça-feira.

Fonte: surgiu.com

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Túnel da Vila Zilda, em Guarujá, SP, ficará interditado para obras


O túnel Juscelino Kubitschek, conhecido como Túnel Vila Zilda, em Guarujá, no litoral de São Paulo, ficará parcialmente interditado para obras no sentido Praia-Bairro até o dia 17 de agosto, entre 7h e 17h30, exceto aos domingos. A medida é necessária para que o revestimento do túnel seja concluído.

A Prefeitura programou um esquema para evitar a interdição total do trânsito no local. De segunda-feira a sábado, o trânsito estará liberado apenas para os motoristas que seguem da Vila Zilda para a Vila Julia (Bairro-Praia). Aos domingos (4 e 11 de agosto), o tráfego ficará liberado nos dois sentidos da via.

A diretora de trânsito da cidade, Quetlin Scalioni, afirma que o motorista que trafega pelo local tem outras opções. "Esse túnel é usado para acesso à Rodovia Cônego Domênico Rangoni, então é necessário seguir a rota alternativa pela Av. Dom Pedro, Rua Dep. Emílio Carlos, Rua Montenegro, Av. Puglisi e Av. Santos Dumont até a Rodovia Cônego Domênico Rangoni", diz.

A prefeitura da cidade recomenda a utilização dos seguintes caminhos alternativos:

Caminho 1 - Avenida Dom Pedro I, seguir pela Avenida Emílio Carlos até a Avenida Montenegro. Continuar nesta via até a Avenida Puglisi, converter à direita e prosseguir até chegar a Avenida Santos Dumont. Entrar à direita na entrada da Cidade e seguir pela Avenida Cônego Domênico Rangoni ou Tancredo Neves.

Caminho 2 - Avenida Dom Pedro I, seguir pela Avenida Emílio Carlos, até a Avenida Montenegro e converter a direita na Rua Santo Amaro e posteriormente à esquerda na Rua Buenos Aires. Seguir até Avenida Puglisi, quando deve converter à direita e prosseguir por esta via até chegar à Avenida Santos Dumont. Entrar à direita na entrada da Cidade e seguir caminho mais uma vez pela Avenida Cônego Domênico Rangoni ou Tancredo Neves.

Caminho 3 - Há opção de chegar de, ao chegar na Rua Buenos Aires, converter à direita na Rua Quintino Bocaiúva e seguir nela até a Avenida Santos Dumont. Entrar à direita na entrada da Cidade e seguir caminho mais uma vez pela Avenida Cônego Domênico Rangoni ou Tancredo Neves.

Fonte: G1

Trecho da Via Dutra é interditado para obras


Mais uma vez, o tráfego em uma das faixas de rolamento da Via Dutra é interditado. Mas agora o motivo é a continuidade das obras de modernização da ponte sobre o rio Caximbaú, localizado no km 253,3, na pista SP-Rio, em Piraí. A obra faz parte do Programa de reforma e alargamento de ponte e viadutos.

O SOS Usuário da CCR NovaDutra providenciou sinalização especial da rodovia nas proximidades da obra para orientar os usuários sobre o afunilamento da pista. A Concessionária solicita aos motoristas que redobrem a atenção no trecho, respeitem a sinalização e reduzam a velocidade na passagem pelo trecho em obras.

As obras consistem no alargamento da ponte sobre o Rio Caximbaú com implantação de acostamento, além de reforço da estrutura. As obras envolvem investimentos na ordem de R$ 2,4 milhões. Cerca de 40 operários trabalham no local e a expectativa da Concessionária é que as obras finalizem em setembro deste ano.

Para saber as condições de tráfego na Via Dutra, os motoristas e passageiros podem ligar para o Disque CCR NovaDutra, que atende 24 horas por dia pelo telefone 0800-0173536.

Fonte: A Voz da Cidade

Empresas cobram especialização de motoristas de caminhão na região


As empresas de transporte na região de São Carlos (SP) encontram dificuldades na hora de contratar motoristas de caminhão por falta de especialização. Segundo a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), a Carteira Nacional de Habilitação não é mais suficiente para exercer a profissão adequadamente.

“Há 15 anos você entrava num caminhão, dava partida e saía. Hoje não. Hoje é necessário um check list e uma tecnologia ligada ao veículo para que o caminhoneiro possa embarcar com segurança e dar segurança aos outros usuários da rodovia”, justifica o presidente da Abcam, Claudemir Natal Pelegrine.

O problema ficou mais evidente desde a última semana, quando entrou em vigor a lei 12.619/12 que fixa jornada para os motoristas de caminhão. A nova regra estabelece um descanso de 11 horas a cada 24 horas trabalhadas. Com isso, o tempo máximo no volante será de quatro horas com intervalo de meia hora pra descanso. Para respeitar esses horários e cumprir a demanda, as empresas agora têm que contratar mais caminhoneiros. O sindicato da categoria estima um aumento de 30% nas contratações. Mas, para trabalhar na função é necessário ter um ano de experiência em direção de carros e fazer 15 aulas práticas para conseguir a habilitação na categoria C. “Nessa categoria ele vai dirigir qualquer tipo de caminhão, independente da capacidade de carga, porém tem que ser veículo toco ou aquele chamado de truck”, explica o proprietário de uma autoescola, Ariovaldo Brocco.

Para dirigir caminhões maiores, como as carretas, é exigida habilitação do tipo E. “A primeira parte específica que olhamos quando vamos contratar alguém é a questão da categoria da carteira de habilitação. Muitas vezes, a grande maioria chega aqui sem essa qualificação”, afirma Éber Alessando de Oliveira, dono de transportadora.

Ascensão

Já para conseguir um salário melhor, a dica é se especializar ainda mais, com curso para transportar tipos diferentes de cargas. “Quem for trabalhar com transporte de combustível tem que fazer o curso pertinente a essa especialidade”, sugere Brocco.

E para os empresários, o bom motorista, além de saber lidar com a tecnologia, precisa também ser muito paciente. “Hoje, se precisar entregar uma carga em um grande varejo ou supermercado, ele chega a ficar até 6 horas ou um dia inteiro para entregar uma carga pequena. Se ele não tiver um mínimo de paciência, vai acabar indo embora sem realizar o serviço”, justificou o dono da transporadora.

Oportunidades de emprego

Na região há diversas vagas abertas para caminhoneiros. Em Araras há três oportunidades que podem ser conferidas no Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT), localizado na Avenida Zuita, 681. Em Araraquara ainda há vagas e os interessados devem comparecer à Rua Voluntários da Pátria, 2.310. No PAT de São Carlos, localizado na Avenida São Carlos, 1.800, também há três vagas para motorista de caminhão. E em Vargem Grande do Sul também há oportunidades para os caminhoneiros. O PAT fica na Praça Washington Luís, 643.

Fonte: G1

Mapeamento revela pontos com maior risco de assaltos em rodovias


A Polícia Rodoviária fez mapeamento dos pontos das rodovias de Campinas (SP) e região identificados como os mais problemáticos em relação a ataques de vândalos e assaltantes. Pedras colocadas no asfalto da Rodovia Santos Dumont, próximo ao acesso ao Aeroporto Internacional de Viracopos, foram consideradas uma das causas pelo acidente que resultou na morte de três pessoas da mesma família no sábado (4). Embora a Polícia Rodoviária não tenha estatísticas específicas para este tipo de ocorrência, o uso de pedras e outros objetos nas rodovias tem sido uma prática frequente para assaltos a motoristas.

De acordo com o mapeamento, os trechos mais críticos na Rodovia dos Bandeirantes são os kms 90, 94 e 97, onde a visibilidade para o motorista é pior. Já na Rodovia Dom Pedro I, o ponto mais perigoso é na proximidade do bairro São Marcos, na altura da entrada do Aeroporto Campo dos Amarais, onde há pouca iluminação. Na Rodovia Miguel Melhado Campos, conhecida como Vinhedo -Viracopos, as ocorrências são registradas principalmente na área do bairro Campo Belo. Um dos piores trechos apontados, porém, foi do km 72 ao 75 da Rodovia Santos Dumont, onde aconteceu o acidente de sábado.

De acordo com a Polícia Rodoviária, os acidentes acontecem na maior parte das vezes nas marginas próximas aos bairros de Campinas. A balconista Disneia Aparecida mora no bairro Maria Rosa há 40 anos e afirma que o problema é antigo, mas acredita que tenha piorado nos últimos dois anos. "Eles [assaltantes] atiram as pedras de cima da passarela, para quebrar os vidros e os motoristas pararem", disse.

O taxista Marcelo Ferreira da Silva já passou por essa situação. Ele conta que estava dirigindo pelo trecho quando teve o carro atingido por um grande pedaço de tijolo, mas não chegou a ser assaltado.

O diretor do Sindicato dos Taxistas de Campinas, Paulo Sérgio Trevisan, confirma que pedras são deixadas no meio da pista ou arremessadas no para-brisa dos veículos enquanto os motoristas transitam principalmente durante o período da noite. Na passarela do bairro Itatinga, por exemplo, ele afirma que é comum ver pedras sendo arremessadas. Trevisan diz ainda que o problema é tão comum nas estradas de Campinas que, durante a noite, alguns motoristas de ônibus deixam de parar nos pontos, segundo relato de moradores.

Dicas de segurança

O capitão da Polícia Rodoviária Hugo Maeda Yanase afirma que em locais onde há maior registro de acidentes a polícia intensifica as rondas. Mesmo assim, o motorista deve ficar atento a algumas dicas de segurança, especialmente aqueles que transitam após as 21h, período de menor movimento.

Ao sofrer um acidente, o motorista deve ligar o pisca-alerta e, caso não esteja ferido, sair do veículo para sinalizar o acidente. "O local mais arriscado é o interior do carro", explica o capitão, "e por isso o ideal é que a pessoa saia da faixa de rolamento, ou seja, da pista". O triângulo utilizado para sinalizar o acidente deve ser colocado a uma distância de aproximadamente 100 metros ou 100 passos do local. À noite, a distância deve ser dobrada.

A maior recomendação, porém, é de que o motorista que atingir uma pedra, siga em frente, mesmo com um pneu furado ou algum dano menor, até chegar a um local mais seguro.

Fonte: G1

Contran altera data de início da fiscalização punitiva da Lei 12.619


O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou, na última semana, a Resolução nº 408/12, que altera o artigo 8º da Resolução nº 405, de 12 de junho de 2012, que dispõe sobre a fiscalização do tempo de direção do motorista profissional de que trata o artigo 67- A, incluído no Código de Transito Brasileiro (CTB), pela Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012, e dá outras providências. A Resolução entra em vigor na data de sua publicação, dia 03 de agosto de 2012.

Veja abaixo a Resolução nº 408/12, na íntegra:

D.O.U de 3/8/2012

MINISTÉRIO DAS CIDADES
CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO

Resolução nº 408, de 02 de agosto de 2012
Altera o artigo 8º da Resolução nº 405, de 12 de junho de 2012, que dispõe sobre a fiscalização do tempo de direção do motorista profissional de que trata o artigo 67- A, incluído no Código de Transito Brasileiro - CTB, pela Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012, e dá outras providências.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere os incisos I e IX do artigo 12, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e conforme o Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito - SNT, e CONSIDERANDO a publicação da Lei nº 12.619, de 30 de abril de 2012, que dispõe sobre o exercício da profissão de motorista profissional; altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e as Leis nºs 9.503, de 23 de setembro de 1997, 10.233, de 5 de junho de 2001, 11.079, de 30 de dezembro de 2004, e 12.023, de 27 de agosto de 2009, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras providências;

CONSIDERANDO a necessidade de se viabilizar o cumprimento do tempo de direção e descanso;

CONSIDERANDO a reunião ocorrida no Ministério dos Transportes em 31/07/2012 e a negociação do Governo Federal com a classe de caminhoneiros, resolve:

Art. 1º O art. 8º da Resolução CONTRAN nº 405, de 12 de junho de 2012, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 8º Até onze de setembro de 2012, os órgãos de trânsito com circunscrição sobre a via deverão realizar somente fiscalização educativa quanto ao tempo de direção e descanso de que trata o artigo 

67-A do CTB, acrescido pela lei nº 12.619/2012."

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Fonte: NTC&Logistica

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Projeto cria seguros obrigatórios para caminhoneiros


O deputado Zé Vieira (PR/MA) apresentou projeto de lei que estabelece condições de trabalho para os condutores de veículo de transporte de carga.

Entre as propostas apresentadas pelo parlamentar consta a obrigatoriedade de contratação de seguros de vida e de acidentes pessoais, ambos custeados pelo empregador.

O projeto favorece os condutores habilitados para conduzir veículos motorizados utilizados no transporte de carga intermunicipal, interestadual e internacional, cujo peso bruto total do veículo seja igual ou superior a três mil e quinhentos quilogramas.

Segundo o deputado, uma pesquisa recente revelou que para atender a uma jornada de trabalho, as vezes acima de 16 horas por dia, 51% dos caminhoneiros afirmaram que já se drogaram para permanecer acordado.

“Reconheço o empenho inicial das autoridades quando entrou em vigor da conhecida Lei Seca, em 2008,fiscalizando a todos os motoristas quanto ao uso do álcool. Isso baixou significativa no número de acidentes. No entanto, a redução no número das operações para que esse número voltasse a crescer”, afirma o parlamentar, acrescentando que as projeções indicam que os acidentes envolvendo caminhões gerem prejuízos anuais para governo e empresas da ordem de R$ 22 bilhões.

Fonte: Nacional Seguros

PRF alerta sobre recebimento de e-mails falsos de multa


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) alerta os motoristas sobre o recebimento de e-mails falsos sobre multa de trânsito. De acordo com a polícia, notificações de autuações e penalidades estão sendo enviadas com propostas de desconto e de retirada de pontos perdidos na carteira, o que não é previsto por lei.

A PRF informou que a corporação não envia notificações por e-mail. Qualquer documento é encaminhado por meio dos Correios. Caso o motorista receba esse documento falso, ele deve deletar o e-mail. Ou, caso se sinta seguro, a polícia aconselha que a notificação seja imprimida e enviada para investigação.

O caminho certo para checar se foi multado é ligar para o telefone (31) 3064-5365 ou acessar o site da PRF.

Fonte: G1

Justiça livra indústria de imposto sobre frete


Uma sentença da Justiça do Rio Grande do Sul impediu a Fazenda estadual de cobrar de uma grande indústria de cimento o ICMS - recolhido por substituição tributária - referente a serviço de frete. No caso, o transporte não é pago pelo fornecedor, mas pelo comprador da mercadoria. Alguns Estados têm autuado os responsáveis pelo recolhimento por entenderem que todos os custos que agregam valor aos produtos devem integrar a base de cálculo do imposto.

Os contribuintes sustentam, porém, que, como não responderam pelo pagamento do frete, não devem incluí-lo no montante a ser tributado. Nem mesmo quando adiantam o recolhimento do imposto para os demais integrantes da cadeia de consumo.

A sentença, proferida pela juíza Alessandra Abrão Bertoluci, da 6ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, segue a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Mesmo assim, contribuintes são reiteradamente autuados por não recolher a fatia referente ao frete. "Foi o caso do meu cliente. Foi necessário entrar com mandado de segurança", diz o advogado da indústria de cimentos, Alessandro Mendes Cardoso, do Rolim, Viotti & Leite Campos Advogados.

Em 2010, por meio de recurso repetitivo, o STJ decidiu seguir a regra geral prevista no artigo 8º da Lei Kandir - Lei Complementar nº 87, de 2006. Pelo dispositivo, no regime de substituição tributária, a base de cálculo do ICMS deve ser composta, inclusive, pelos gastos com frete e outros encargos, quando cobrados ou transferíveis aos compradores ou tomadores de serviço. "O valor do frete deverá compor a base de cálculo somente quando o substituto encontra-se vinculado ao contrato de transporte da mercadoria", afirmou, na época, o ministro Luiz Fux, atualmente no Supremo Tribunal Federal (STF).

Além do precedente do STJ, a juíza Alessandra Abrão Bertoluci cita em sua sentença julgados do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS). As decisões estabelecem que, nos transportes realizados com cláusula contratual FOB ("free on bord", na sigla em inglês), o pagamento é de responsabilidade do comprador da mercadoria, assim como extravios ou prejuízos registrados durante o deslocamento.

A Procuradoria-Geral do Rio Grande do Sul diz, por meio de nota, que a discussão é pontual e que não há ligação entre o precedente do STJ e a sentença por tratarem de setores diferentes. "Nossa tese é a de que todos os custos do produtos devem ser considerados, razão pela qual pouco importa quem arcará com o frete. O importante é projetar o valor final do produto, de forma presumida", afirma o órgão.

Para o tributarista Yun Ki Lee, sócio do Dantas, Lee, Brock & Camargo Advogados, a sentença é relevante por reconhecer o direito aos contribuintes no transporte de qualquer mercadoria sujeita ao recolhimento pelo regime de substituição tributária. "No início, a discussão ficou focada nas operações entre montadoras e concessionárias de veículos", diz, acrescentando que a inclusão do frete eleva indevidamente a arrecadação do Estado. "A base de cálculo do ICMS não pode ser alterada de qualquer forma. É necessária uma lei complementar."

Fonte: Valor Econômico

Alta no diesel eleva custo do frete e atinge consumidor


O aumento no preço do diesel já está deixando o frete dos caminhões mais caro para o transporte de produtos. A previsão é que alta, 5% em média, chegue ao consumidor dentro de 30 dias. O setor de hortaliças, por exemplo, que apresenta um quadro de desabastecimento por conta das chuvas, deve subir ainda mais o preço dos produtos.

“O estoque já está com pouco produto, com a alta do diesel, o que está caro vai ficar ainda mais alto”, explica o gerente do Ceagesp, Odracyr Capponi. O preço final do produto, segundo ele, deve subir aproximadamente 4%. “Assim que estabilizar a produção, esse reajuste vai chegar ao bolso do consumidor”, diz. Entretanto, a expectativa é de estabilização de um mês para alimentos como hortaliças: alface, rúcula, abobrinha, e até 90 dias para os legumes como vagem, quiabo e tomate. “Ainda esperando que não chova, nem tenha geada, pois caso ocorra, os preços tendem a se manter em alta com toda essa situação”, fala.

Os reajustes consecutivos do diesel nesse mês de julho provocaram a revolta e graves consequências em diversos setores, principalmente entre os caminhoneiros que utilizam o combustível diariamente. No país, diversas estradas foram “interditadas” para protesto dos caminhoneiros nos últimos dias, formando até 13 quilômetros de congestionamento em alguns casos. Eles consideram a alta abusiva. Na região de Marília, o sindicato dos motoristas ainda não tem previsão de manifestação, mas se posiciona contra o reajuste que encareceu os fretes. “Ainda não temos nada planejado, mas não significa que não somos contra. Essa alta abusiva é o câncer do trabalhador do transporte. Ele acaba com o lucro, que já é pequeno. Já tínhamos problemas graves como o abuso de pedágio e a situação das rodovias, agora mais essa para atrapalhar a vida do motorista de caminhão e de toda a população, que também vai sentir alta”, critica o presidente do Sindicato dos Motoristas, Moacir Baldicera.

Fonte: Diário de Marília

Quadrilha é presa com R$ 700 mil em produtos roubados em São Paulo


A polícia registrou somente no primeiro semestre deste ano 4.000 casos de roubo de carga. Quase 600 a mais que no mesmo período de 2011.As quadrilhas estão cada vez mais bem equipadas e usam tecnologia para confundir o rastreamento de caminhões.

A polícia prendeu uma quadrilha que roubou um caminhão na noite da  última quarta-feira (1º) na rodovia Dutra, uma das rodovias mais movimentadas do País. Quando a polícia chegou, a carga de eletroeletrônicos estava sendo transferida para outros dois caminhões da quadrilha.

A mercadoria avaliada em R$ 700 mil era de empresas de venda pela internet. Saiu de Barueri, na Grande São Paulo, e ia para o Rio de Janeiro.

O crime aconteceu na própria estrada. Um carro emparelhou com o caminhão ainda em movimento e um homem encapuzado apontou a pistola para o caminhoneiro.

A quadrilha manteve o caminhoneiro refém por seis horas para que não avisasse a polícia. Para que o caminhão roubado não fosse encontrado pelo rastreador via satélite, eles tentaram usar um bloqueador, mas ele não funcionou.

A polícia rastreou o sinal e chegou ao lugar, em Francisco Morato, na Grande São Paulo, onde estavam os bandidos. Seis foram presos, inclusive o dono do terreno.

Fonte: R7

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Polícia localiza desmanche ilegal de caminhões em SP


A Polícia Civil encontrou, no fim da manhã da última quinta-feira (02), um desmanche ilegal de caminhões na Zona Sul de São Paulo. Segundo o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), dois homens foram presos em flagrante no endereço, que ficava na Vila Livieiro, próximo à Via Anchieta.

Além de dois caminhões roubados, os policias também localizaram um carro da Polícia Civil no desmanche. 

A suspeita é de que ele era utilizado em simulações de bloqueios ou escolta para o transporte das peças desmanchadas.

De acordo com o delegado Marcelo Bianchi, que acompanha o caso, a instalação de desmanches como esses próximos a rodovias é uma tendência. Isso acontece porque o movimento de caminhões nessas regiões costuma ser alto e, por isso, tende a chamar menos a atenção das pessoas que vivem ao redor.

O caso será registrado na 3ª Delegacia de Investigações sobre Desmanches Delituosos.

Fonte: G1

Indústrias de biodiesel apostam em mistura de 7% já em 2013


As associações que representam o setor do biodiesel aguardam para "breve" alterações no marco regulatório do setor obrigando maior adição de biocombustível ao diesel vendido nos postos.

A Associação dos Produtores de Biodiesel (Aprobio) acredita que já em 2013 estará regulamentado o chamado "B7", diesel com adição de 7 por cento de combustível renovável.

"Dependemos do novo marco regulatório. Estamos negociando com o governo federal já faz mais de um ano e estamos na reta final desta negociação", disse nesta quinta-feira o presidente da entidade, Erasmo Carlos Battistella, durante evento em São Paulo.

As indústrias estimam ter capacidade instalada para suprir imediatamente até 10 por cento de adição de biodiesel.

Atualmente a mistura é de 5 por cento, havendo ociosidade de cerca de 60 por cento da capacidade instaladas das plantas, segundo as indústrias.

"A expectativa é que essa evolução continue nos próximos anos, com a mistura alcançando 10 por cento até 2014", acrescentou em nota Juan Diego Ferrés, presidente do Conselho Superior da União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio), outra entidade representativa do setor.

Battistella informou que na próxima quarta-feira haverá reunião com ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e a expectativa dos produtores é que o governo apresente resultados do trabalho de uma equipe interministerial que discute o marco regulatório, antes que ele seja enviado para votação no Congresso Nacional.

Segundo dados das indústrias, a produção de biodiesel atingiu 2,7 bilhões de litros em 2011, enquanto a capacidade instalada é para fabricação de 6,9 bilhões de litros.

As associações têm intenção de adicionar 20 por cento de biodiesel ao diesel até 2020.

Como esta produção excederia a atual capacidade instalada, seriam necessários investimentos de 28 bilhões de reais até 2020, conforme comunicado conjunto da Ubrabio e da Aprobio.

Fonte: Agência Estado

Novo viaduto de Praia Grande tem trânsito liberado nesta sexta-feira


Uma boa notícia para quem trafega pela Avenida Ayrton Senna da Silva, na entrada de Praia Grande: nesta sexta-feira, às 17 horas, será liberado o trânsito no viaduto construído em frente ao Litoral Plaza Shopping. A entrega do equipamento ocorre cinco meses e 20 dias após o início dos trabalhos de remodelação do acesso à Cidade.

A intervenção visa desafogar o trânsito nessa área. As obras, agora, serão concentradas nas laterais do viaduto. E deverão estar finalizadas até meados de outubro. Para quem sai de Praia Grande, haverá três faixas de rolamento no viaduto; para quem chega, duas. Por enquanto, conforme o secretário municipal de Obras, Luiz Fernando Lopes, serão mantidos os dois semáforos que funcionam logo na saída do Litoral Plaza – para travessia de pedestres – e na altura do Auto Shopping – para retorno dos veículos.

Semáforos

Após a conclusão dos trabalhos nas pistas laterais do viaduto, quem chegar a Praia Grande não terá semáforo; e quem estiver indo em direção a São Vicente terá apenas de parar na saída do Japuí, para dar passagem aos veículos que vêm daquele bairro ou da Ponte Pênsil e pegam a Avenida Ayrton Senna, no final da Rodovia dos Imigrantes.

“Vamos liberar provisoriamente o acesso por cima do viaduto”, explica o secretário de Obras.“Digo provisoriamente porque fizemos a primeira capa de asfalto, chamada de binder, e, agora, vamos colocar o trânsito em cima até o final da obra toda. Depois disso, faremos a última camada (de asfalto no viaduto) e a sinalização definitiva.”

Já o asfalto feito na área onde foram colocadas as defensas é definitivo, segundo Lopes. “Estamos tentando fazer essa massa de asfalto até o máximo possível de distância, antes de liberar o viaduto, mas vamos continuar sábado e segunda, até pavimentar todo aquele trecho. Aí já vamos liberar”, destaca o secretário.

Orientação

Apesar da liberação do viaduto, como as obras irão prosseguir nas laterais do equipamento, a orientação para quem pode evitar esse trecho é para que continue utilizando as rotas alternativas que funcionaram nos últimos cinco meses.

Para quem mora do Bairro Tupi em diante, sentido Mongaguá, a recomendação é de que utilize a Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, tanto para ir a São Paulo como a Santos. O mesmo vale para turistas e quem está em Santos ou São Vicente – o acesso pode ser feito pela Linha Amarela.

“E também evitar de ficar olhando para a obra do lado, porque acaba se distraindo e diminuindo a velocidade”, aconselha Lopes. “E fica refém do trânsito do mesmo jeito. É natural até que as pessoas fiquem olhando, mas é que acaba diminuindo a velocidade.”

De acordo com o secretário de Obras, será solicitado à Secretaria de Trânsito uma contagem do número de veículos que trafegam na avenida. “Percebemos que é muito grande o fluxo de veículos ali, realmente. Acho que as pessoas não tinham noção de tantos carros que chegam.” “Nós falávamos que íamos fazer esse viaduto e as pessoas nos criticavam, dizendo que não precisava.”

Comerciantes

Estabelecimentos comerciais que ficam na entrada de Praia Grande têm sido afetados pela construção do viaduto. Enquanto funcionários penam para chegar ao trabalho, clientes às vezes, deixam de ir a esses locais, justamente para evitar o trânsito. Embora prejudicados, os comerciantes entendem a importância da obra. E sabem que terão de aguardar para sentir os resultados.

“Foi bem complicado esse período”, diz o auxiliar de escritório Cláudio Ferreira, que trabalha na Santos Piscinas Ltda. “Principalmente nos horários de pico, ficou ruim o acesso para chegarmos à loja e o movimento acabou caindo muito. As pessoas começaram a evitar. Até terminar por completo, vai nos afetar.”

Thiago Marta, gerente de outro estabelecimento comercial do lado direito de quem chega à Cidade, ressalta a necessidade de outra obra. “Sem a complementação da construção dos viadutos em São Vicente, no trecho com semáforos, não vai resolver (o trânsito)”, afirma Thiago Marta. “Agora, aqui, já vai melhorar bastante com a liberação do viaduto, mesmo que ainda continuem as obras nas laterais.”

Fonte: A Tribuna