sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Valorização do açúcar contribui para aumento de desvios de cargas


A valorização do açúcar está contribuindo cada vez mais para que os desvios de cargas aumentem na região de Ribeirão Preto. A afirmação é de um encarregado de uma transportadora da cidade, que não quis se identificar por questões de segurança. Ele teve, em menos de dois meses, quatro cargas desviadas este ano, sendo a última na terça-feira (25/10). O aumento da saca do açúcar de 60 quilos nos últimos dois anos foi de aproximadamente R$ 50. A mercadoria era vendida a R$ 20 e passou para R$ 70.

“Outro fator que colabora com o crescimento desse crime é a safra deste ano ter sido menor e, consequentemente, a queda na produção. Isso aumenta, ainda mais, o risco de termos novos desvios”, afirma o encarregado.

No ramo há 13 anos, o encarregado registrou o último boletim de ocorrência na terça-feira, no 4º Distrito Policial. Segundo consta no B.O., um motorista carregou 25,5 toneladas de açúcar em uma usina de Pirassununga, no dia 11 e seu destino final era chegar ao Porto de Santos, no entanto, isso não ocorreu.

Uma outra empresa também foi vítima do crime. Na noite de terça, uma carreta da Coca-Cola carregada com aproximadamente 29 toneladas de açúcar foi roubada, na Rodovia Antonio Machado Santana (SP 255). O motorista foi feito refém pelos bandidos e, em seguida liberado.
Esquema

De acordo com o encarregado da transportadora, esse tipo de desvio ocorre, pois um golpe vem sendo aplicado por falsos motoristas. “Eles se passam por motoristas, preenchem um cadastro, que passa pelo gerenciamento de risco da seguradora e, em seguida, tem a ordem para o carregamento. Porém, quando ocorre o desvio que descobrimos que o documento da pessoa e do veículo são falsos”, declara.
Ainda, segundo ele, os custos dos desvios são sempre das transportadoras, que assume a responsabilidade pela mercadoria.
Fachada

Uma empresa, que vendia açúcar roubado, aberta com documentos falsos foi fechada, em 27 de abril deste ano, no bairro Campos Elíseos, em Ribeirão. A investigação durou um mês e ao chegarem ao local, os policiais descobriram no barracão, uma carga de 45.550 quilos, que havia sido roubada no final de semana anterior, de uma transportadora em Serra Azul.

Na ocasião, a polícia informou que as investigações apontam para um forte esquema de roubo de cargas de açúcar na região. O proprietário da empresa continua foragido.
Safra

Um levantamento feito pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (ÚNICA), em parceria com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), sindicatos e associações apontou que o volume de cana-de-açúcar processado no Centro-Sul, do início do ano até 1º de agosto, foi de 259,06 milhões de toneladas. Esse total apresenta queda de 13,02% em relação à safra 2010/2011.

A pesquisa mostra que a fabricação de açúcar alcançou 14,76 milhões de toneladas, o que representa uma redução de dois milhões de toneladas, comparado ao mesmo período de 2010.

Fonte: EPTV

São Paulo terá mais 60 radares


Radares inteligentes da Polícia Rodoviária de São Paulo já deixaram na estrada 44.667 motoristas flagrados com o licenciamento vencido. De janeiro a setembro deste ano, 165 abordagens por dia resultaram em apreensão do veículo e multa de R$ 191,54. No ano passado, quando os 40 radares atualmente em atividade começaram a ser instalados, o número de carros apreendidos por licenciamento vencido foi bem mais baixo: 9.588. E a tendência é de que o número de multas aumente - a fiscalização deve ser reforçada com 60 radares inteligentes móveis.

Os aparelhos funcionam há um ano e meio em pontos fixos das estradas estaduais. O sistema faz a leitura das placas e identifica nos registros da polícia se o veículo tem pendências judiciais e está com a documentação em dia. Entre setembro de 2010 e setembro de 2011, esses equipamentos fizeram a leitura das placas de 209,5 milhões de veículos.

"No ano passado, tivemos de fazer ajustes no sistema. Este é o primeiro ano de pleno funcionamento dos radares inteligentes", afirma o comandante da Polícia Rodoviária de São Paulo, coronel Jean Charles de Oliveira.

Além das multas por licenciamento vencido, radares inteligentes também já flagraram quase 50 motoristas por hora descumprindo limites de velocidade das rodovias estaduais - 318 mil condutores foram multados até o dia 30 de setembro. Se somadas às autuações dos radares móveis, esse número mais que duplica, chegando a 810 mil por excesso de velocidade.

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, ultrapassar limite de velocidade dá multa de R$ 85,13 (até 20% acima do permitido) a R$ 574,62 (mais de 50% acima do permitido), resultando, nos casos mais graves, na suspensão imediata do direito de dirigir. Em 2010, os radares ainda flagraram 289 veículos roubados ou com algum problema com a Justiça circulando pelas estradas. Neste ano, esse número caiu quase pela metade, para 151. "Muitos fogem porque já sabem onde estão os radares. Por isso vamos comprar os móveis", disse Oliveira.

Pedestres

A maioria dos motoristas que dirigem na Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo, não respeita o direito dos pedestres. É o que revela uma pesquisa da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Na tentativa de reverter o quadro, a CET começou nesta semana a atuar no campus do Butantã da Universidade de São Paulo (USP). Desde segunda-feira, dez orientadores auxiliam pedestres a atravessar a faixa em três pontos: perto das Portarias 1 e 3 e na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade.

O levantamento feito pela CET entre os dias 13 e 28 de setembro mostra que, das 11 horas às 13 horas, dois terços (68%) dos motoristas não deram preferência a pedestres nas faixas de travessia sem semáforo dentro da USP. Além disso, 65% dos veículos que dobraram esquinas não ligaram a seta, uma infração considerada grave.

Para as duas análises, foram contados, respectivamente, 1.737 e 2.077 veículos. A cada dia útil, circulam pelos 4,5 milhões de m² da Cidade Universitária cerca de 50 mil veículos e 100 mil pessoas.

Fonte: O Diário

Das 20 melhores rodovias do País, 19 são paulistas


O motorista que parte de São Paulo à estância de Águas de Santa Bárbara viaja pela melhor rodovia do país, a Castello Branco (SP 280) – importante ligação entre municípios turísticos e industriais como Sorocaba e Avaré. Em outras 18 rodovias do Estado de São Paulo não será diferente. De acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgada na última quarta, 26, das 20 melhores rodovias do Brasil, 19 são paulistas e fazem parte do programa do governo. Todas integram o Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo, fiscalizado e gerenciado pela ARTESP.

Ocupando a segunda posição no ranking está a Rodovia dos Bandeirantes (SP 348). Já o terceiro lugar é para a ligação entre Ribeirão Preto e Borborema pela Rodovia Carlos Tonanni (SP 333). Das rodovias que partem da capital paulista destaca-se também o Sistema Anchieta-Imigrantes que subiu da 15° posição para a 12° e permanece sendo considerada uma ótima rodovia sob os aspectos avaliados: geometria, sinalização e pavimento.

Outra que chama a atenção pela melhora no ranking é o Sistema Ayrton Senna/Carvalho Pinto (SP 070).

Concedido em meados de 2009, o Sistema recebeu R$ 330 milhões de investimentos em obras e na operação e manutenção das rodovias, o que refletiu na escalada de onze posições: do 22° lugar em 2010 para 11° este ano. A partir da concessão a tarifa de pedágio da rodovia ficou 40% mais barata sem ter comprometido o nível de investimentos.

Ainda de acordo com o levantamento da CNT, 79% dos trechos paulistas avaliados estão classificados como “ótimo” ou “bom”. Quando considerado todo o País, 57% das rodovias estão em condições regulares, ruins ou péssimas.

A 15ª edição da pesquisa avaliou 92.747 km – 100% da malha federal pavimentada, as principais rodovias estaduais pavimentadas e as concessionadas. Foram avaliados aspectos do pavimento, sinalização e geometria da via. A partir dessas características foi possível obter a classificação do estado geral. A Pesquisa faz o ranking de um total de 109 ligações rodoviárias.

A pesquisa da CNT confirma a recente avaliação feita pelo Guia Estradas 2011, publicação do Guia 4 Rodas, da Editora Abril. Entre as 10 rodovias selecionadas pelo Guia como as melhores do país, 8 são atendidas pelo Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo.

Fonte: Artesp

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Com oferta menor, etanol continuará caro


Os consumidores de etanol vão ficar afastados das bombas de abastecimento neste ano por um período maior do que no anterior. A safra de cana-de-açúcar está terminando mais cedo e o início da moagem de 2012 começará mais tarde. Com isso, a oferta de álcool será menor nos próximos meses e os preços vão manter tendência de alta.

"A safra está ruim", diz Plinio Nastari, da Datagro, consultoria especializada no setor. Boa parte das usinas vai encerrar a moagem a partir de 15 de novembro, com algumas estendendo a atividade até a primeira quinzena de dezembro. Cerca de 50 usinas já pararam neste ano.

A próxima safra deverá começar de fato a partir do final de abril e início de maio do próximo ano, diz Nastari. Apesar desse cenário, ele diz que as coordenadas do abastecimento e da produção já estão dadas e o setor chegará ao início de maio de 2012 ano com estoques de passagem de 414 milhões de litros.

Demanda menor e preços maiores vão determinar esse estoque de passagem. Quanto aos preços, Nastari diz que o etanol não deve subir muito além do que já subiu. "Um reajuste próximo de 10%." Já o açúcar deverá ter maior variação nos preços, diz ele. Os novos números divulgados ontem pela Datagro mostram que o setor não foi bem neste ano, mas não há previsão de melhora também para o próximo.

A moagem de cana, que foi de 557 milhões de toneladas na safra passada no centro-sul, recua para 490,4 milhões neste ano. No Nordeste, sobe de 63 milhões para 67,3 milhões de toneladas. A menor oferta de cana derruba a produção de álcool para 22 bilhões de litros na safra 2011/12, após ter atingido 27,4 bilhões na anterior.

A produção nacional de açúcar, apesar de as usinas terem destinado mais cana para esse produto, recua para 35 milhões de toneladas, abaixo dos 38 milhões da safra anterior. O total produzido de álcool será de 19,9 bilhões de litros na região centro-sul, abaixo dos 20,4 bilhões de litros que serão consumidos.

Produção menor e entressafra maior jogam o problema para a Petrobras, que deverá fornecer mais gasolina para o mercado nacional. A octanagem do álcool é maior do que a da gasolina. Portanto, a redução da mistura força a Petrobras a reduzir a produção de gasolina para ter esse derivado com octanagem maior.

Além disso, a empresa deverá elevar as importações, o que já vem fazendo. Até setembro, as compras externas somaram 850 milhões de litros, 66% mais do que no ano passado.

PROBLEMA CONTINUA

O problema deste ano continuará no próximo. Os produtores tiveram dificuldade de renovação dos canaviais, devido ao clima seco, e essa cana só estará disponível para as usinas em 14 meses.
A região centro-sul, a principal produtora de cana-de-açúcar, vive atualmente um clima bem diferente dos demais anos. "Temos no centro-sul um padrão típico de Brasília para cima, sem chuva", diz Nastari.

Com isso, a produção de cana-de-açúcar neste ano é de 71 t a 72 t por hectare, bem abaixo do padrão normal, de 84,9 t a 85 t. O clima desfavorável reduziu o rendimento agrícola e a oferta de ATR (açúcar total recuperável) desta safra é 16,3% inferior à da temporada passada na região centro-sul. O cenário não é bom. O Brasil levará de três a quatro anos para voltar ao patamar de rendimento agrícola dos últimos dois anos.

Fonte: Folha de S. Paulo

Câmara discute restrição da circulação de caminhões no Centro


A Comissão Especial de Estudos (CEE) do Tráfego, aberta na Câmara Municipal de Campinas, fez uma rodada de discussões no Plenário sobre a resolução da Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) que restringe a circulação de caminhões na região central da cidade. A comissão vai ouvir representantes da Artesp (Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo) e das empresas concessionárias de rodovias que cortam o município.

A resolução está funcionando em caráter experimental até o fim deste mês e deve passar a valer a partir de 1º de novembro. Caminhões acima de 14 metros de comprimento estão proibidos de trafegar de segunda à sexta-feira, das 6h às 20h, e aos sábado, das 6h às 14h, no polígono formado pelas Rodovias D. Pedro I (SP-65), Anhanguera (SP-330), Bandeirantes (SP-348) e Santos Dumont (SP-75), além da alça da Alberto Panzan e pelo Anel Viário Magalhães Teixeira.

Já no Plenarinho da Câmara, às 14h30 a CEE da Educação ouve a diretora do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Campinas (STMC), Rosana Medina. A comissão pretende apurar quais são os principais problemas e fragilidades que as escolas municipais de ensino fundamental enfrentam.
Os trabalhos da CEE estão sendo conduzidos pelos vereadores Thiago Ferrari (PTB), e tem como integrantes Dário Saadi (PMDB) e Vicente de Carvalho (PV).

Novas comissões

Na sessão de segunda-feira (24), os vereadores aprovaram a instalação de outras duas Comissões Especiais de Estudo. O Legislativo de Campinas tem em funcionamento, atualmente, quatro comissões.
Uma delas pretende analisar as condições de manutenção de equipamentos públicos e segurança na região central da cidade. A comissão será presidida pelo vereador Antonio Francisco dos Santos, O Politizador (PMN) tendo como integrantes os vereadores Artur Orsi (PSDB) e Vicente Carvalho (PV).

Outra comissão vai analisar e propor adequações ao orçamento 2012 apresentado pelo Executivo. A CEE tem o vereador Arly de Lara Romêo (PSB) como presidente e conta com a participação dos vereadores Campos Filho (DEM), Luiz Henrique Cirilo (PSDB), Zé do Gelo (PV) e O Politizador (PMN).

Fonte: EP Campinas

Companhias aéreas tentam barrar balcão de reclamações


As companhias aéreas querem barrar resolução da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) que as obriga a criar, já a partir de sábado, atendimento presencial para receber reclamações nos principais aeroportos brasileiros, sob pena de multa. A área não pode ser a mesma do check-in ou da loja de venda de passagens, diz a resolução 196, de 24 de agosto.

Hoje, o passageiro que quiser fazer uma queixa tem de ir até o check-in ou até a loja da empresa. Quando não consegue, uma alternativa é buscar o juizado do aeroporto. Ontem, o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas recorreu à Anac para tentar adiar o início da exigência. Os argumentos são que não há tempo para implantar a nova estrutura de atendimento nem espaço físico disponível nos aeroportos. A Anac julga hoje o recurso. A tendência é a manutenção da data em 29 de outubro.

A agência sustenta que é preciso oferecer aos passageiros opções de solucionar reclamações na hora, como reembolso de passagens. Falta de informação e de assistência são os dois maiores motivos de queixa ao Juizado Especial Cível do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, o mais movimentado do país -os dois itens correspondem a mais da metade das reclamações em 2011.
CUMPRIMENTO

Caso nada mude, as empresas aéreas terão de cumprir a resolução, que vale apenas nos aeroportos onde cada uma transporte mais de 500 mil passageiros.

As companhias que devem se adaptar à exigência são TAM, Gol, Webjet, Azul, Avianca e American Airlines. Em São Paulo, os três principais aeroportos (Cumbica, Congonhas e Viracopos) serão afetados pela resolução.

As companhias tentam achar um modo de cumprir a resolução até sábado: uma das possibilidades é dividir em duas as lojas nos aeroportos, criando uma área extra específica para reclamações. Infraero (estatal que gere aeroportos) e Anac concordam. Outra hipótese é usar salas que as empresas têm atrás dos balcões de check-in, reservadas em geral para crianças perdidas ou passageiros com necessidades especiais.

A terceira é um espaço ao lado da fila de check-in; essa opção, porém, exigiria um pagamento maior à Infraero. Azul e Avianca não se manifestaram. Gol e TAM disseram que vão acatar a decisão da Anac. Webjet e American Airlines não responderam.

ENTENDA A RESOLUÇÃO

A REGRA

Empresas que transportam mais de 500 mil passageiros terão que criar posto de atendimento presencial nos aeroportos para receber reclamação que não seja o balcão de check-in nem o espaço de venda de passagens

Fonte: Folha de S. Paulo


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

CET padroniza velocidade em mais ruas de SP


Passa a valer nesta segunda-feira, 24, a regulamentação de velocidade em algumas vias da capital paulista. As mudanças acontecerão especialmente na Avenida Jacu Pêssego, onde a velocidade cai de 70 km/h para 60 km/h.

Estudos técnicos da CET indicaram a necessidade de regulamentar a velocidade em 40 km/h na Rua Henrique Chamma e em 50 km/h nas ruas Pires do Rio e Vereador José de Azevedo Guerra, além das faixas exclusivas de ônibus. Veículos autorizados a trafegar por estas faixas devem respeitar este limite. No restante, a velocidade regulamentada será mantida em 60 km/h.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), estão sendo implantadas 339 placas de regulamentação de velocidade e advertência para alertar os motoristas. A partir de amanhã, os veículos que desrespeitarem as medidas serão multados.

As vias que terão a velocidade uniformizada são: Rua Henrique Chamma (entre a Praça Gioia Junior e a Avenida Presidente Juscelino Kubitschek); Avenida Professor Ascendino Reis; Estrada do M'Boi Mirim; Avenida Jacu Pêssego; Avenida Carlos de Campos (entre a Rua Mendes Gonçalves e a Avenida Presidente Castelo Branco); Avenida Afonso de Sampaio e Sousa; Viaduto Bresser; Rua Bresser (entre o Viaduto Bresser e a Rua Taquari); Rua Taquari (entre a Rua Bresser e a Rua Piracanuba); Rua Pires do Rio; Estrada de Mogi das Cruzes (entre a Avenida Águia de Haia e a Rua Embira); Rua Embira; Rua Vereador José de Azevedo Guerra (entre a Rua Doutor Assis Ribeiro e a Rua Dona Maria Jovita da Conceição); e Avenida do Imperador (entre a Avenida Águia de Haia e a Avenida Pires do Rio).

Fonte: Agência Estado

Obras interditam faixa da Via Anchieta por três semanas


A partir de hoje (24/10), a faixa da direita da via Anchieta no sentido capital será totalmente interditada.

O bloqueio, que será mantido até 12 de novembro, ocorre para que a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, finalize as obras de alargamento da ponte sobre a Represa Billings, no km 28.

Nesse período, serão executados serviços como demolição da barreira de concreto, construção de uma nova estrutura, pavimentação e implantação de sinalização.

Com as obras, o trecho de 100 metros da ponte será adequado à configuração de todo o km 28, que já possui acostamento em toda a sua extensão. Segundo a Ecovias, a criação do acostamento nesse trecho trará mais segurança e maior fluidez ao tráfego.

Se houver necessidade, a pista sul, que normalmente opera no sentido litoral, irá operar em mão dupla.
Segunda fase

Depois de 12 de novembro, a faixa ficará interditada de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h. As obras devem ser totalmente concluídas até 3 de dezembro, segundo a Ecovias.

Fonte: Destak

Falta de condutores qualificados deixa 10% da frota fora da estrada


O Brasil precisa de cerca de 120 mil motoristas para sua frota de 1,3 milhão de caminhões, aponta pesquisa realizada pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística). O levantamento indica que na maior parte das empresas, 10% da frota não podem circular por falta de gente apta a conduzi-la.

O crescente desinteresse pela profissão coincidiu com a modernização dos veículos de carga, cujos recursos tecnológicos, em especial a eletrônica embarcada, aumentaram muito na última década. Isso só agravou o quadro. A mão de obra, além de escassa, tornou-se também pouco qualificada. Poucos profissionais têm ingressado no setor. Entre os veteranos, muitos não estão preparados para trabalhar com veículos modernos.

Mecânico em uma grande fundição, Fábio Albuquerque Franco tinha um emprego estável. Mas não estava feliz. Há quatro meses, trocou a relativa segurança e o horário fixo por uma profissão em que as jornadas podem ser incertas, as viagens constantes e a ausência de casa, prolongada: tornou-se carreteiro da Trevo Transportes, de Piracicaba (SP).

Cair na estrada era sonho antigo do rapaz de 22 anos, alimentado desde a infância pelo pai, também caminhoneiro. O desejo encontrou-se com a oportunidade quando Fábio soube que a Trevo, afetada pela escassez de mão de obra, decidira pagar metade dos R$ 1.250 necessários à habilitação de um novo motorista de caminhão. Inscreveu-se, parcelou sua parte da conta e tirou a carteira.

Contratado, participou de um curso do Sest Senat, em parceria com a Trevo, para qualificar motoristas. 

Com duração de 160 horas, o curso ensina a operar caminhões com novas tecnologias, realizar manobras, engate e desengate de carreta, direção defensiva e condução econômica. "Eu não gostava muito de ser mecânico. A Trevo me deu a oportunidade de mudar de vida", diz.

A Trevo possui 70 motoristas e um déficit de 10% na mão de obra, revela Ronaldo Domingues, gerente de recursos humanos da empresa. Segundo ele, a situação se repete na maioria das 20 transportadoras da cidade.

A parceria entre a Trevo e o Sest Senat começou em junho. Muitos dos motoristas que possuem carteira de habilitação E - e que portanto estariam legalmente aptos a conduzir veículos pesados - não têm conhecimento para lidar com caminhões modernos. Esses veículos facilitam a vida do condutor, mas exigem mais preparo.

Fábio viaja o Brasil todo. Fica, em média, cinco dias fora de casa em cada viagem. Normalmente deixa Piracicaba carregado de vergalhões e volta com uma carga de sucata. Na tarde em que conversou com o Valor, preparava-se para um frete até Maringá (PR). Com salário de R$ 2 mil, sente-se valorizado. O único problema, diz, é não é conhecer os lugares. "Sou novo na profissão e acabo me perdendo nas cidades onde faço entregas."

Fonte: Valor Econômico