sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Polícia estreia bafômetro farejador no Carnaval

A Polícia Rodoviária Estadual vai estrear os seis bafômetros “farejadores”, aparelhos que detectam à distância se o motorista está alcoolizado, durante a Operação de Carnaval nas rodovias que cortam Rio Preto e região.

O bafômetro passivo, como é chamado pela polícia, é capaz de “farejar” o cheiro do álcool só pelo hálito do motorista em uma rápida conversa. O aparelho foi testado em outubro do ano passado nas bases de Rio Preto e Fernandópolis.
O equipamento tem dois modelos. Um, de fabricação canadense, que será usado em Rio Preto, é em formato de bastão com lâmpadas coloridas que indicam se o motorista está ou não alcoolizado. Já o aparelho do outro modelo, que foi fabricado no Brasil, tem uma tela digital onde aparecem as palavras positivo e negativo.

Se o novo aparelho indicar que o motorista está bêbado, ele deverá passar pelo teste convencional para avaliar a porcentagem do nível de álcool no sangue. A estimativa da polícia é que o procedimento de abordagem passe a ser mais rápido com o novo método.
A Operação Carnaval, que tem início na sexta-feira e vai até Quarta-feira de Cinzas, contará com o reforço de pelo menos 130 homens. Além dos novos aparelhos, os policiais vão usar outros seis bafômetros tradicionais, onde os motoristas têm de soprar para constatar ou não a embriaguez.

No ano passado, nas rodovias Washington Luís, Assis Chateaubriand, Feliciano Sales Cunha e Euclides da Cunha foram fiscalizados pelo menos 1,4 mil motoristas durante os dias de folia. Foram registrados 64 acidentes, sendo que uma pessoa morreu e outras 29 ficam feridas.
Militar /A Polícia Militar de Rio Preto adotou como tática este ano não divulgar o número de policiais que vão participar da Operação Natal. Entretanto, o reforço no ano passado foi de 350 policiais.

“O policiamento terá como foco principal os eventos carnavalescos, com previsão de grande público e os bailes populares com entrada franca, os quais estão mais propensos, diante do grande acesso de pessoas, à ocorrências como furtos e roubos de objetos pessoais, uso e tráfico de entorpecentes, lesões corporais, danos ao patrimônio público, atentados violentos ao pudor e condução de veículo por pessoas embriagadas”, disse o tenente Norival Marques de Barros .
Fonte: Rede Bom Dia

Novo teto tarifário de ferrovias entra em vigor em março-ANTT

Os novos tetos tarifários das ferrovias de carga devem entrar em vigor em março, disse nesta quarta-feira o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo.
 
A agência colocou a nova tabela em audiência pública em janeiro e a consulta terminou em 10 de fevereiro. Os novos tetos são, em média, 40 por cento inferiores para cargas pesadas e 15 por cento inferiores para cargas gerais, com impacto de cerca de 10 por cento nas receitas das concessionárias.
Entretanto, segundo Figueiredo, em alguns casos pontuais as reduções podem chegar a cerca 70 por cento.
"As tarifas-teto não tinham aderência aos custos das ferrovias e isso permitia que elas cobrassem dos usuários tarifas próximas das cobradas no transporte rodoviário", disse Figueiredo durante sabatina na Comissão de Infraestrutura do Senado.
O governo indicou Figueiredo para ser reconduzido ao cargo de diretor-geral da agência. O nome dele, porém, precisa passar pelo crivo da Comissão de Infraestrutura e do plenário do Senado.
Fonte: Agência Estado

Rodovia Anhanguera recebe obras de reparos na região de Campinas

A partir de quarta-feira (15) as obras de revitalização da Rodovia Anhanguera, entre Sumaré e Cordeirópolis, no interior de São Paulo, recebem mais uma frente de trabalho. A nova equipe atuará na segunda fase das obras, entre os km 158 e km 111 (pistas Capital - Interior), fazendo o revestimento da pista durante o período diurno. Os serviços acontecem das 7h às 17h e das 21h às 5h, com interdições alternadas das faixas de rolamento, e devem ser concluídos até abril.

A recuperação das pistas foi iniciada em 2010, com aproximadamente 120 homens trabalhando em quatro frentes para fazer a manutenção da infraestrutura do pavimento e o revestimento final. As frentes se dividem em período diurno e noturno e nas direções Norte e Sul. Até esta quarta-feira, mais de 80% das obras já foram concluídas.
Serviço

A região em obras está sinalizada e a Polícia Militar Rodoviária deve auxiliar o trânsito no local. Quem tiver dúvidas pode ligar para o Disque CCR AutoBAn (0800 055 55 50), telefone de apoio da concessionária responsável pela rodovia.
Fonte: G1

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Empresas do setor de transporte de cargas ameaçam interditar BR-364

Os empresários, motoristas e trabalhadores do setor de transporte de cargas de Rondônia começaram a organizar, no início deste ano, uma mobilização para pressionar o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) e o Ministério dos Transportes por melhorias urgentes na BR-364, que corta o território rondoniense de Norte ao Sul. O movimento ganha força na medida em que a pista da rodovia piora, com a intensificação das chuvas e início do escoamento da safra de grãos na região Centro Oeste via Porto Velho. Os presidentes de sindicatos e cooperativas do setor já falam em fechar a rodovia. A situação crítica da pista no trecho de 145 quilômetros entre Pimenta Bueno e Ji-Paraná, onde os buracos se multiplicam a cada dia neste período de chuvas, e no trecho próximo a Ariquemes, onde um buraco enorme ameaça romper a pista, está servindo como estopim para o movimento que ameaça fechar a rodovia a qualquer momento, até que o Dnit apresente uma resposta satisfatória e inicie as obras de restauração.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Rondônia (Sindicar), Liemar Coelho dos Santos, disse que já enviou comunicados ao Dnit e à Polícia Rodoviária Federal (PRF) relatando a situação da rodovia em diversos trechos, solicitando uma intervenção imediata com melhores serviços de manutenção. “A manutenção que estão fazendo é de péssima qualidade e não suporta uma semana de chuvas, sem falar que a estrutura da rodovia já não suporta mais este trânsito pesado”, avaliou Santos. Ele acrescenta que o prejuízo com esta situação é de toda a população rondoniense e do Norte do País. “Nestas condições, o frete tem que ser mais caro, o que é repassado para os produtos e todos pagam pelo descaso do governo com esta importante rodovia”, disparou.
O presidente da Federação das Empresas de Transportes de Cargas da Amazônia (Fetramaz) Irani Bertolini esteve no final de 2011 com as autoridades do Dnit e do Ministério dos Transportes, em Brasília, onde solicitou providências em relação às BRs 364, 163 e 319, todas na região Norte, e em especial ao trecho de Ji-Paraná a Pimenta Bueno, na BR-364. “Até agora nada foi feito e vamos voltar a fazer contato com as autoridades em Brasília cobrando novamente uma solução rápida”, frisou Bertolini.

PROVIDÊNCIAS
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sinttrar) Antônio Carlos da Silva reforçou que as péssimas condições da pista oferecem riscos a vida dos trabalhadores e motoristas que trafegam por ela diariamente. “Se não tomarem uma

Fonte:  Diário da Amazônia

Transferência tem nova regra

Atualmente, transferir a multa para outro condutor é simples e não demanda muito tempo. No entanto, por determinação do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), essa realidade mudará a partir de julho com o objetivo de oferecer controle mais rígido e evitar fraudes.

Pela Resolução 363 do Contran, quem quiser transferir pontos de multas de uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) para outra terá de ir a um cartório ou órgão de trânsito reconhecer assinaturas, tanto para se livrar da pontuação quanto para recebê-la. A mudança entrará em vigor quase dois anos depois de aprovada - em outubro de 2010.
Hoje, quando o motorista não é identificado, a multa é enviada ao proprietário do veículo e cabe a ele fazer o pagamento, recorrer ou indicar quem dirigia o carro. Neste caso, para fazer a transferência, o proprietário apenas preenche a parte superior da multa e anexa os documentos necessários indicados na notificação, onde também consta o prazo para recorrer.

O Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito) ressalta que o proprietário do veículo deve enviar o pedido de transferência para o órgão que emitiu a autuação, que nem sempre é o Detran, que recebe apenas multas aplicadas pela Polícia Militar do Estado.
O motorista tem duas opções: entregar os documentos pessoalmente ou enviar pelo correio. Neste caso, recomenda-se que a correspondência seja encaminhada com o aviso de recebimento para certificar-se de que a indicação foi entregue.

Mas o que muda? O procedimento será praticamente o mesmo, apenas acrescentará que, antes da entrega, o documento deverá ter firma reconhecida em cartório ou terá de ser preenchido pelo condutor infrator e pelo proprietário perante o servidor do departamento de trânsito responsável.

Segundo especialistas, o sistema atual abre espaço para fraudes. Por dia, a Polícia Civil instaura três inquéritos para apurar esse tipo de crime no Estado de São Paulo.
Para efetivamente coibir essas ações, a resolução também determina que "os órgãos de trânsito deverão adaptar seu sistema de informática para possibilitar o acompanhamento e averiguação das informações de reincidência de indicação de condutor infrator".

De janeiro a novembro de 2011, foram aplicadas 8.669.365 multas na Capital, segundo a CET. Desse total, 1.559.161 motoristas solicitaram a transferência de pontos para a carteira de outra pessoa
Fonte: Diário do Grande ABC

Resoluções da ANTT alteram regras para o transporte de produtos perigosos

A Agência Nacional de Transportes Terrestres, ANTT, publicou recentemente duas resoluções que alteram regras para o transporte de produtos perigosos no País. A Resolução nº. 3.762/12 altera e revoga dispositivos da Resolução nº. 3.665/11 que se encontrava suspensa por prazo indeterminado, pois quando de sua publicação mereceu comentários de várias entidades envolvidas com esse transporte para que novas adequações fossem feitas.

Com a publicação da Resolução 3.762/12, as novas regras entram em vigor a partir de 07 de maio deste ano e entre as principais alterações, está o aumento dos valores das penalidades originadas por infração à legislação.
A Resolução nº. 3.763 que entre em vigor a partir do dia 08 de maio deste ano, altera alguns dispositivos da Resolução nº. 420/04 que aprova Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.

“Finalmente a ANTT define que devem ser atendidas as Normas da ABNT a respeito da Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos, incompatibilidade, equipamentos para emergências no transporte rodoviário e para os documentos Ficha de Emergência e Envelope”, relata Sandra Caravieri, assessora Técnica do SETCESP.
De acordo com a especialista, a falta de citação das normas brasileiras causava dúvidas e em alguns aspectos e pontos conflitantes; que deixavam o transportador à mercê do entendimento dado por quem faz a fiscalização.

Para que as empresas de transporte possam entender as novas regras, será realizado um evento planejado pelas entidades representativas, entre elas a NTC, FETCESP, SETCESP e ABTLP.
Fonte: SETCESP

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

São Paulo teve 6.958 roubos de carga em 2011

 O Estado de São Paulo teve, em 2011, 6.958 ocorrências de roubo de cargas, segundo números da Secretaria de Segurança Pública divulgados esta semana pelo SETCESP e pela FETCESP, entidades que representam as transportadoras paulistas.  

De acordo com o levantamento oficial, o ano passado teve 4,61% a menos ocorrências de roubo de cargas, em comparação com os 7.294 roubos de 2010. Apesar da redução no número de ocorrências, 2011 apresentou um aumento no prejuízo com as cargas subtraídas: R$ 295,855 milhões, contra R$ 279,756 milhões no ano anterior, aumento de 5,75%.
O levantamento do roubo de cargas no Estado mostra que a rodovia com maior número de ocorrências foi a Anhanguera, com 217 roubos, seguida pela Dutra, com 185 ocorrências e pela Régis Bittencourt, com 140 crimes.
A maioria dos roubos foi feita no meio da semana, entre terças e quintas-feiras, e o horário preferido pelas quadrilhas em 2011 foi a faixa entre as 10h e o meio-dia. Os produtos alimentícios foram o tipo de carga que mais atraiu os ladrões, com 1.715 ocorrências, com os eletroeletrônicos em segundo, com 1.102 roubos.
Considerando o prejuízo do roubo, os eletroeletrônicos lideram o ranking das cargas roubadas em 2011, com R$ 85,323 milhões subtraídos.
Segundo o Coronel Paulo Roberto de Souza, que assina o relatório do roubo de cargas com os dados oficiais, tabulado pelas entidades do setor, a localização das ocorrências ficou fortemente concentrada na capital e na Região Metropolitana, com 81,65% dos roubos. Em seu relatório, Souza destacou também que 38,42% dos roubos, 2.673 ocorrências, correspondem ao roubo de cargas com valores inferiores a R$ 3.000,00. Entre as cargas mais valiosas, com avaliação acima de R$ 100,000,00, foram 503 ocorrências, que correspondem a 7,22% de todo o roubo no Estado.
O relatório completo sobre o roubo de cargas no Estado de São Paulo pode ser encontrado no site do SETCESP, no link: http://www.setcesp.org.br/assessoria_estatistica.asp
Fonte: Portal Transporta Brasil


A Tead inicia obras de galpão do aeroporto com medição de área

Tead Brasil iniciou nesta segunda (13) a construção do Terminal Internacional de Cargas no aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto. As obras devem durar oito meses.
À tarde, técnicos fizeram a medição topográfica da área de 18,5 mil metros, que será isolada nos próximos dias com tapumes. O coordenador do projeto pela Tead Brasil, Rubel Thomaz, havia confirmado ao A Cidade o início da construção do galpão para esta semana.
Por meio da assessoria de imprensa, o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) informou que o início da obra não vai alterar as operações de pousos e decolagens no Leite Lopes.
"O Daesp assinou o termo de autorização para as obras no dia 2 de janeiro. Legalmente, a Tead teve 60 dias para iniciá-las", diz o departamento em nota.
Com a inauguração do terminal alfandegário, Ribeirão Preto deve começar a operar três voos internacionais de carga até o fim de 2013. A princípio, todos com destino para Miami.
As aeronaves devem transportar 50 toneladas de cargas. A expectativa é que cerca de 120 empregos diretos e outros 300 indiretos sejam gerados com os inícios das operações internacionais em Ribeirão.
Fonte: A Cidade




Osasco (SP) também terá restrição aos caminhões

A cidade de Osasco, que faz parte da Região Metropolitana de São Paulo e concentra um forte polo logístico, formado por embarcadores e inúmeras empresas de transporte e operadores logísticos, seguirá a tendência ditada pela capital e implementará em suas ruas um programa de restrições aos caminhões nos horários de pico.

De acordo com o Decreto 10.661, publicado pela Prefeitura em 1º de fevereiro, o prefeito Emídio Pereira de Souza determinou que a cidade terá três grandes eixos com proibição aos caminhões: Zona de Máxima Restrição de Circulação, que compreende o centro expandido da cidade; Vias de Máxima Restrição de Circulação, que correspondem às principais vias de acesso à cidade; e Vias Estruturais Restritas, vias públicas das zonas Norte e Sul da cidade.

Além das restrições aos caminhões, que entram em vigor no início de março, a administração pública também vai regularizar pontos de carga e descarga e estacionamento de caçambas de entulhos.
Entenda como serão as restrições em Osasco:
ZMRC (Zona de Máxima Restrição de Circulação): compreende todo o centro expandido de Osasco. Compreende a Av. Fuad Auada; Av. Maria Campos; Av. Bussocaba; Rua Aurora Soares Barbosa; Rua Armando Binotti; Rua Alfredo Sturlini; Av. Santo Antonio; Av. Sport Clube Corinthians Paulista; Av. Visconde de Nova Granada; Viaduto Pres. Tancredo de Almeida Neves e Av. Pres. Kennedy. Nesta área, os caminhões ficarão proibidos de circular de segunda a sexta-feira, das 5 às 21 horas, e aos sábados, das 10 às 14 horas.

VMRC (Vias de Máxima Restrição de Circulação): correspondem a todas as vias de acesso à cidade, saindo das rodovias que cortam o município. Fazem parte desta área a Av. Hilário Pereira de Souza; Av. Manoel Pedro Pimentel; Av. Franz Voegeli; Av. dos Autonomistas, na extensão compreendida entre a Praça Gen. Dale Coutinho e a Av. Corifeu de Azevedo Marques e Av. Domingos Odália Filho. Nestas vias, os caminhões estarão proibidos de segunda a sexta, das 5 às 24 horas, e, aos sábados, das 10 às 14 horas.

VER (Vias Estruturais Restritas): são as ruas e avenidas principais das zonas Norte e Sul da cidade: Av. dos Autonomistas, no trecho compreendido entre o Viaduto Tancredo de Almeida Neves e Rodoanel; Av. dos Bandeirantes; Rua Montalverne; Av. Getúlio Vargas; Av. Costa e Silva; Av. Presidente Médici, no trecho compreendido entre Av. Pres. Costa e Silva e Av. João Ventura dos Santos; Av. João Ventura dos Santos; Av. dos Remédios; Av. Ônix; Av. Luiz Rink; Av. Bussocaba, no trecho compreendido entre a Rua Armando B inotti

Fonte: Portal Transporta Brasil

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Aumenta o roubo de cargas em SG e Itaboraí

Caminhoneiros estão em sinal de alerta. O aumento do roubo de cargas em São Gonçalo e Itaboraí tem mudado a rotina de empresas e levado a polícia a intensificar as operações na região. De acordo com os dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), de janeiro a outubro de 2011, foram contabilizados 206 assaltos em São Gonçalo, contra 153 casos ocorridos em todo ano de 2010, registrando um aumento de 34%. Na região de Itaboraí ocorreram 68 roubos de janeiro a outubro de 2011, enquanto que em 2010 esse número chegou a 44, o que representa um aumento em 55% o número de ocorrências.

De acordo com a polícia, cerca de 70% dos roubos de cargas ocorrem em áreas urbanas e as mercadorias são escoadas para depósitos clandestinos das quadrilhas e revendidas, sem notas fiscal, para comércios de São Gonçalo e Itaboraí.
Bebidas, remédios, eletrodomésticos e cosméticos são os materiais mais visados pelos bandidos. Os bairros Jardim Catarina, Rocha, Gradim e Galo Branco são os locais com as maiores incidências desse tipo de crime em São Gonçalo.

Monitoramento - Para especialistas, o uso do monitoramento via satélite (GPS) e as escoltas armadas coíbem a ação dos criminosos, mas não são fatores preponderantes para diminuir o número de cargas roubadas, como afirma o delegado Oscar Sá, da 72ª DP (Mutuá). “O ideal seria que cada caminhão fosse monitorado através de uma linha direta entre motorista e empresa. Caso o motorista não respondesse no momento certo a delegacia mais próxima seria acionada”, sugeriu.
Oscar Sá já dirigiu delegacias em Casemiro de Abreu, Tanguá, Itaboraí e Rio Bonito e faz um alerta quanto a necessidade de maior fiscalização nas estradas. “Na BR-101, até a entrada de Campos, temos apenas patrulhas em São Gonçalo, Casemiro de Abreu, Rio Bonito e Campos. Não tenho medo de errar: são mais de 200 km de estradas que ficam desguarnecidas”, revelou o delegado.

Sindicato quer delegacia especializada na região
De acordo com o presidente do Sindicato dos Empregados das Empresas de Transportes Rodoviários de Cargas de Niterói, Alexandre Nunes, a categoria tem cerca de 4 mil profissionais, entre motoristas e ajudantes, registrados na região.

O apoio jurídico às vítimas de roubo tem sido uma das prioridades da gestão de Nunes, que pleiteia junto à Secretaria de Estado de Segurança a instalação de uma unidade da Delegacia.
Fonte: O São Gonçalo

CCR NovaDutra entrega novo viaduto em Pindamonhangaba (SP)

Foi entregue no domingo (12/02), pela CCR NovaDutra e a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) o novo viaduto da Rodovia Presidente Dutra no município de Pindamonhangaba (SP). Localizado no km 92,5 da rodovia, o viaduto interligará duas regiões do município e beneficiará diretamente cerca de 15 mil pessoas, entre moradores dos bairros Cidade Nova, Jardim Eloyna, Delta, Campinas e Goiabal.

As obras foram patrocinadas pelo Programa de Concessão, tendo sido iniciadas em março de 2011, envolvendo investimentos na ordem de R$ 5 milhões e cerca de 60 funcionários diretos.
O novo viaduto tem 53 metros de comprimento e 13 metros de largura. Conta com ciclovia e passeio para pedestres, o que permitirá que também seja utilizado como passarela. Para sua construção foram utilizados 660 m³ de concreto estrutural, 41 mil m³ de material para execução de terraplenagem e 58 toneladas de aço.

Fonte: Segs

Andamento das obras na Rodovia dos Bandeirantes

 A partir de sábado, dia 11 tiveram início as obras na Rodovia dos Bandeirantes serão retomadas em quatro frentes na Pista Norte (sentido Capital-Interior).  

Os trabalhos de Gap Graded (‘asfalto borracha’) serão realizados do km 24 ao km 28, do km 41 ao km 46 e do km 62 ao 67, em faixas alternadas, incluindo acostamento. Em todos esses trechos, as obras terão início ao meio-dia de sábado, prosseguindo diariamente das 7h às 22h, com término mais cedo na sexta-feira: 14 horas.
Já as obras de revitalização serão feitas na região da praça de pedágio do km 39, com interdição de cabines. Esta obra é 24 horas.
Recomenda-se que o usuário fique atento aos painéis de mensagem variável, instalados ao longo da rodovia, que trazem informações em tempo real. Também é possível obter informações no site da CCR AutoBAn (www.grupoccr.com.br/autoban) e pelo atendimento 0800, que funciona 24 horas: o Disque CCR AutoBAn é o 0800 055 5550.
Reconstrução do pavimento - As obras de reconstrução das pistas da Bandeirantes entre São Paulo e Campinas – totalizando 600 quilômetros de faixas - prevêem intervenções no pavimento com remoção das camadas estruturais, com espessuras variando de cinco centímetros a um metro de profundidade, dependendo do grau de fadiga dos diversos materiais que as compõem.
Fonte: Segs

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Setor ferroviário teve 2º melhor ano da história em 2011, diz Abifer

A produção e, por consequência o faturamento, do setor ferroviário no país teve em 2011 o segundo melhor ano da história. De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate, a indústria só produziu mais em 2005, o que retrata o bom momento do setor.  

No ano passado foram construídos 5.616 vagões e 113 locomotivas. Seis anos antes, a produção ficou em 7.600 vagões e 30 locomotivas. Mesmo assim, o faturamento em 2011 foi o maior registrado: R$ 4,2 bilhões, cifra 35% maior do que a registrada em 2010. “Os últimos dez anos nós batemos, em todos os sentidos, os dados da década de 1970, que foi quando o país mais havia produzido no setor”, disse Abate.
A previsão para este ano, no entanto, é de ligeira queda da produção, considerada normal pelo setor, que esta se ajustando à demanda. Do ano passado até 2013, estão previstos R$ 400 milhões em investimentos pela indústria, com tendência para o aumento da produção. “Estão sendo construídas as ferrovias Norte-Sul, Transnordestina e Ferronorte pelo governo, que planeja investimentos maciços até 2025”, afirmou.
Está previsto para o fim de 2013 a conclusão da ferrovia que liga os portos de São Luís, no Maranhão, a Santos, em São Paulo. Além disso, também incluso nas obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo e Olimpíadas, no caso de trens e metrôs, o setor espera crescimento da demanda, pelo menos até 2016.
Apesar de comemorar os planos do governo em colocar a ferrovia como o principal modal brasileiro para o transporte de carga no longo prazo, a indústria pede mais agilidade na da liberação dos investimentos e na realização das obras. “Financiamento tem. BNDES, Caixa Econômica Federal e bancos multilaterais, como o Mundial, possuem os recursos necessários. Projetos, também. O que está faltando é mais agilidade”, disse para depois comparar o Brasil com países emergentes. “Na década de 1970 investíamos 2% do PIB no transporte ferroviário. Hoje não chega a 1%. Rússia e Índia, por exemplo, investem mais de 5%.”
Fonte: Valor Econômico



Fortaleza (CE) promete nova restrição para caminhões

A cidade não para um minuto sequer. São máquinas e homens trabalhando pesado na construção civil 24 horas por dia. Erguendo novos prédios, grandes túneis, alargando avenidas, encaminhando obras que se espalham por Fortaleza às vésperas da chegada da Copa do Mundo de 2014. Nesse ritmo, a Capital vive um intenso vai-e-vem de caminhões, carretas e betoneiras, todas carregadas para abastecer a indústria da construção que vive seu momento auge. Quem sofre com tudo isso? O já congestionado e saturado trânsito.

O distribuidor de bebidas, Carlos Matos, 41, diz não aguentar mais o trânsito de Fortaleza. Circulando pela cidade, ele comenta que os caminhões têm tomado conta das avenidas. "Como há muitas obras, construção de prédios na Aldeota e no Cocó, grandes empreendimentos na Washington Soares, é muita demanda de trabalho. Toda hora circulam betoneiras bem cheias de matérias de construção", diz.
Desafios

Percebendo os problemas que esses "indesejáveis" veículos de tração causam nas principais vias da cidade, a Autarquia Municipal de Trânsito (AMC), após estudos sobre os fluxos, promete, para breve, a criação de nova restrição de caminhões no trecho de 8,5 quilômetros entre a BR-116 - esquina com Rua Cinderela- , seguindo pela Raul Barbosa, tomando toda a Via Expressa até convergir com a Avenida Abolição, no Mucuripe.
Nesse disputado espaço, circulam, conforme o Diário do Nordeste já anunciou no último dia 2, aproximadamente 269 veículos pesados no intervalo de apenas duas horas, entre 17h e 19h. É justamente nessas grandes vias que se observa os intensos congestionamentos e a disputa de carros particulares, com ônibus, diversas "cegonhas" e betoneiras roubando espaço.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes e Logística do Ceará (Setcarce), Clóvis Nogueira, torce para que essa restrição saia logo do papel. Já é uma demanda, segundo ele, muita antiga e necessária, há mais de cinco anos está "emperrada" nas gavetas da burocracia.
Ainda no segundo semestre de 2011, por exemplo, a Prefeitura de Fortaleza chegou a confirmar, em matéria publicada no Diário do Nordeste no dia 16 de setembro, que a proibição na Raul Barbosa começaria nas semanas seguintes. Passaram seis meses e a gestão municipal, conforme o sindicato, continua a postergar as novas medidas, colocando "panos quentes".

Fonte: Diário do Nordeste/CE

Restrição prejudica agricultores

A produção agrícola mogiana pode ser amplamente prejudicada pelas restrições de tráfego impostas pela Prefeitura de São Paulo em grandes vias, incluindo as marginais Tietê e Pinheiros. Estima-se que pelo menos a metade dos perecíveis produzidos na Cidade passe pela Capital durante o processo de escoamento. Por isso, as proibições de circulação, que podem começar a vigorar já a partir do dia 1º de maio, podem ter consequências catastróficas para os agricultores de Mogi das Cruzes. Feirantes e compradores da Capital, além dos próprios consumidores, também serão prejudicados. Os agricultores afirmam que, caso a decisão seja mantida, poderá haver queda na qualidade dos produtos, aumento de preços e até desabastecimento da Capital.

A Prefeitura de São Paulo aumentou o cerco aos veículos de carga em dezembro passado, quando a restrição passou a valer para as duas marginais, além de outras oito ruas. A circulação dos caminhões foi proibida de segunda à sexta-feira, entre das 4 e 10 horas e das 16 às 22 horas; e aos sábados, das 10 às 14 horas. A princípio, a aplicação de multas começaria em 12 de janeiro, mas foi adiada para 1° de março como resultado de uma ampla mobilização liderada pelo deputado federal Junji Abe (PSD), com apoio de agricultores locais. O grupo também já conseguiu a liberação do tráfego de cargas perecíveis durante todo o período da manhã, porém, a medida é considerada insuficiente.
Membro do Sindicato Rural de Mogi das Cruzes, o agricultor Minoro Mori explica que os caminhões não conseguem voltar do Ceagesp antes das 16 horas, quando começará a valer a restrição, a partir do dia 1º de março. "Os agricultores vão ter muitas dificuldades para retornar a tempo. Além disso, eles enfrentarão problemas com os compradores que fazem os negócios à tarde e não vão poder esperar dentro do Ceagesp até as 22 horas para transportar os produtos, que serão perecíveis. Isso vai acabar desestimulando a compra e a venda também. Todo este problema pode ocasionar o desabastecimento da Capital".

Mori explica que Mogi das Cruzes ainda não tem um cadastro que indique a quantidade exata de produtores e os locais de escoamento da produção (leia mais nesta página). Por este motivo, não é possível levantar, com exatidão, quantos produtores mogianos podem ser prejudicados pelas restrições de trânsito na Capital. Porém, ele calcula que este número é bastante alto. "Sem dúvida alguma, mais de 50% da nossa produção passam por São Paulo, seja para encaminhamento à Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo) ou para chegar a municípios de outras regiões. E todos eles serão diretamente prejudicados".
Um dos agricultores que deverão sofrer as consequências das novas regras de circulação na Capital é Roberto

Fonte: O Diário de Mogi