sexta-feira, 30 de novembro de 2012

DER abre licitação para obras de melhorias na rodovia do contorno


O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) anunciou ontem projeto de melhorias na SP-333, no trecho entre Júlio de Mesquita e Marília. As obras devem ser licitadas em janeiro de 2013 e o investimento do governo do Estado será de R$ 43 milhões.

O projeto executivo prevê a restauração da pista e pavimentação dos acostamentos entre os Km 294,4 e Km 314,4, trecho localizado próximo ao trevo de Júlio Mesquita, onde também será construído dispositivo de entroncamento com a BR-153. Está prevista ainda a implantação de rotatória no Km 228,6 da rodovia.

O auxiliar de escritório Marcelo Camargo, 43, é de Garça e utiliza a rodovia com frequência por conta do trabalho.

“É bastante satisfatório que o Estado invista nas rodovias, pois pagamos o IPVA e esperamos o mínimo de infraestrura em troca”, comenta.

Já a psicóloga Leciane Andressa dos Santos, 36, acredita que as melhorias colaborem com a redução de acidentes bastante recorrentes na via.

“Espero que comecem a obra e seja concluída. Penso que o dispositivo e recapeamento sejam favoráveis para evitar os acidentes, pois além da consciência do motorista também é necessária uma boa malha viária para o trafego”, diz.

REGIÃO

O DER também anunciou outros R$ 194 milhões para a execução de obras de melhorias em mais de 100 quilômetros da rodovia SP-294. A contratação de empresa para execução das obras de dois trechos da rodovia está em processo de licitação. Há ainda um projeto em fase de elaboração para o trecho de Tupi Paulista até Panorama.

EM ANDAMENTO

Além disso, o Departamento de Estradas e Rodagens também tem obras em andamento nas rodovias que passam pelas cidades da região. Como a implantação e pavimentação de um novo dispositivo em nível no km 491,37 no Distrito de Paulópolis, em Pompéia. Serão gastos R$ 788 mil. O término está previsto para maio de 2013.

OBRAS EM LICITAÇÃO

Está em processo de licitação para contratação de empresa para realização do recapeamento da pista, do km 592 ao km 657,86, no trecho que passa por Adamantina, Flórida Paulista, Pacaembu, Irapuru, Junqueirópolis, Dracena e Tupi Paulista. O investimento estimado é de R$ 146 milhões. A obra deve ser iniciada em 2013.

Outra melhoria é a implantação de dispositivo de acesso no entroncamento existente no km 549,9 de Iacri. Para execução da obra serão gastos R$ 4 milhões. A previsão de início da obra é Janeiro do próximo ano.

Fonte.: Diário de Marília


ANTT avalia restrições à circulação de caminhões no Rio


O tráfego de caminhões na BR-040, no trecho conhecido como Serra Rio-Petrópolis, pode sofrer restrições em horários de grande movimento em finais de semana e em feriados. De acordo com a Secretaria Estadual de Transportes do Rio de Janeiro (SECTRANS), a iniciativa deve começar pela rodovia e se expandir para outras estradas que atravessam o estado. No momento, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) está avaliando a proposta.

A proibição da circulação na rodovia que liga a capital carioca a Petrópolis deve ser entre as 16h e as 22h, nas sextas-feiras e nas vésperas de feriados, e entre as 8h e as 14h, aos sábados. Segundo a SECTRANS, a geometria da estrada é bastante antiga e não comporta o tamanho dos caminhões atuais, que ocupam duas pistas para fazer curvas, provocando retenções do trânsito e acidentes. Como não há possibilidade de duplicar a rodovia imediatamente, conforme afirma a instituição, a opção foram as restrições, com o objetivo não só de reduzir os congestionamentos, mas também garantir estradas mais seguras.

Para Bendito Pantalhão, presidente da Associação Nacional dos Caminhoneiros (Antrac), os caminhões não podem ser responsabilizados por congestionamentos ou acidentes, pois o ideal seria investir em infraestrutura. "Existe uma falta de agilidade. Em vez de abrir para fluir, fecham para complicar", afirma ele. Pantalhão usa como exemplo a cidade de São Paulo, onde há congestionamento mesmo com o tráfego de caminhões restrito. "A quantidade de carros está aumentando vertiginosamente, mas não há infraestrutura suficiente", diz.

Como principal impacto ocasionado pelas restrições, o presidente da Antrac destaca o aumento do preço dos produtos transportados. Ele explica que, se o veículo for carregado e chegar à rodovia em horário proibido, precisará esperar. Como o frete é cobrado de acordo com a quantidade de carga e o tempo, haverá um custo maior. "Quem vai pagar o tempo que ele vai ficar parado? O caminhoneiro tira o seu sustento do caminhão", afirma Pantalhão. Para não ter prejuízo, o caminhoneiro repassará o custo para o embarcador, consequentemente, o valor será somado ao preço dos produtos, chegando à população. "Não precisa retirar os caminhões. Tem de melhorar a malha viária e a infraestrutura", diz.

Fonte.: Terra


Pedágio eletrônico pré-pago terá preço menor e vai custar R$ 30


O governo de São Paulo autorizou na terça-feira (27) que uma terceira empresa do setor de cobrança eletrônica de pedágio comece a operar no Estado. Ela vai oferecer um plano pré-pago mais barato que o atual.

A ConectCar, parceria dos grupos Ultra (dono dos postos Ipiranga) e Odebrecht, vai cobrar R$ 30 de caução pela tag (etiqueta eletrônica), contra os R$ 40 cobrados pelo Sem Parar, único sistema em operação atualmente.

A previsão da empresa é começar a operar em fevereiro. O tag também poderá ser usado para abastecer o carro em postos da rede Ipiranga.

O governo já havia anunciado em maio outra empresa no setor: a DBTrans, que deve começar a operar em janeiro.

Não é preciso licitação para as empresas entrarem no mercado paulista. Interessadas precisam pedir autorização e cumprir os requisitos da Artesp (agência de transportes).

De acordo com Karla Bertocco Trindade, diretora-geral da Artesp, no futuro, o motorista poderá ter uma única tag e trocar de empresa quando quiser, semelhante à portabilidade das linhas de celular.

Segundo o secretário dos Transportes, Saulo de Abreu Castro Filho, cerca 10% da frota paulista, de 24 milhões de veículos, usa o pedágio eletrônico. Ele diz que o número precisa "aumentar rapidamente", para viabilizar o sistema que cobra o pedágio por quilômetro rodado e está em fase de testes.

Fonte.: Folha de S. Paulo


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Obra em viaduto na zona oeste fica pronta no próximo dia 5


A obra do viaduto que vai ligar a avenida Juscelino Kubitschek à pista expressa da marginal Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, deve ficar pronta na semana que vem, no dia 5 de dezembro.

É a primeira grande obra viária da cidade totalmente bancada pela iniciativa privada -foi construída pela WTorre, em contrapartida ao impacto no trânsito provocado pelo shopping JK Iguatemi, aberto em junho.

Ao custo de R$ 48 milhões, o novo viaduto foi projetado por um escritório alemão com design futurista. Terá pilares simples, iluminação em LED e placas metálicas. Mas o acabamento ficará para depois.

A construtora vai entregar a obra sem os detalhes para que a Secretaria de Obras e a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) possam fazer a vistoria e liberar a ponte ao tráfego o quanto antes.

Os dois órgãos dizem que ainda não foram informados sobre o fim das obras e não dão prazo para a liberação.

A WTorres afirma que acelerou a obra para que ela ficasse pronta para o Natal.

O objetivo do viaduto é atenuar o conflito entre os carros que entram na ponte Cidade Jardim e os que saem da Vila Olímpia para a marginal.

Mas o fim das obras também deve melhorar a fluidez na via expressa. Desde o início das obras, a lentidão da marginal no sentido Castello Branco tem piorado por causa das interdições.

COMPLEXO
A conclusão do viaduto abre caminho para a WTorre pedir a liberação de duas torres de escritórios, além de outro prédio que será construído no terreno da Daslu.

A autorização ainda depende de negociação com a prefeitura, já que uma passarela ligando o parque do Povo à ciclovia da CPTM, outra compensação, ainda não ficou pronta. A construtora diz que aguarda autorizações.

Em março, a Justiça determinou à empresa concluir o viaduto e a passarela para poder abrir o shopping. 

O empreendimento ficou fechado por dois meses depois de pronto e só foi aberto após a CET emitir um termo parcial que atestou que a WTorre, ao alargar um trecho da marginal, cumprira as contrapartidas necessárias.

O Ministério Público, autor da ação, recorreu, mas teve o o pedido negado no TJ-SP.

Fonte.: Folha de S. Paulo