A obra do viaduto que vai ligar a avenida Juscelino Kubitschek à pista
expressa da marginal Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, deve ficar pronta
na semana que vem, no dia 5 de dezembro.
É a primeira grande obra viária da cidade totalmente bancada pela
iniciativa privada -foi construída pela WTorre, em contrapartida ao impacto
no trânsito provocado pelo shopping JK Iguatemi, aberto em junho.
Ao custo de R$ 48 milhões, o novo viaduto foi projetado por um
escritório alemão com design futurista. Terá pilares simples, iluminação em
LED e placas metálicas. Mas o acabamento ficará para depois.
A construtora vai entregar a obra sem os detalhes para que a
Secretaria de Obras e a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) possam fazer
a vistoria e liberar a ponte ao tráfego o quanto antes.
Os dois órgãos dizem que ainda não foram informados sobre o fim das
obras e não dão prazo para a liberação.
A WTorres afirma que acelerou a obra para que ela ficasse pronta para
o Natal.
O objetivo do viaduto é atenuar o conflito entre os carros que entram
na ponte Cidade Jardim e os que saem da Vila Olímpia para a marginal.
Mas o fim das obras também deve melhorar a fluidez na via expressa.
Desde o início das obras, a lentidão da marginal no sentido Castello Branco
tem piorado por causa das interdições.
COMPLEXO
A conclusão do viaduto abre caminho para a WTorre pedir a liberação de
duas torres de escritórios, além de outro prédio que será construído no
terreno da Daslu.
A autorização ainda depende de negociação com a prefeitura, já que uma
passarela ligando o parque do Povo à ciclovia da CPTM, outra compensação,
ainda não ficou pronta. A construtora diz que aguarda autorizações.
Em março, a Justiça determinou à empresa concluir o viaduto e a
passarela para poder abrir o shopping.
O empreendimento ficou fechado por
dois meses depois de pronto e só foi aberto após a CET emitir um termo
parcial que atestou que a WTorre, ao alargar um trecho da marginal, cumprira
as contrapartidas necessárias.
O Ministério Público, autor da ação, recorreu, mas teve o o pedido
negado no TJ-SP.
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Fonte.: Folha de S. Paulo
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