Um mapeamento sobre a origem e destino dos motoristas que passam pela
Rodovia Zeferino Vaz (SP-332) será feito a partir da segunda quinzena de
agosto para viabilizar a implantação do sistema de cobrança de pedágio Ponto
a Ponto (com pagamento proporcional ao trecho percorrido pelo veículo) na
via. A expectativa da Artesp é que até setembro o estudo seja concluído com a
coleta de dados na região de Cosmópolis, Paulínia, Engenheiro Coelho e Arthur
Nogueira (SP). A promessa é que o novo método comece a funcionar até o fim do
ano.
Ao longo da rodovia, há três praças de pedágio: duas em Paulínia, com
cobrança de R$ 6,20 e R$ 8,60, e uma em Engenheiro Coelho, com cobrança de R$
4,10. As cabines de Paulínia foram alvo de protestos de usuários que chegaram
a atear fogo no local para reivindicar a redução da cobrança. Na ocasião,
houve prisão de moradores de Cosmópolis suspeitos de participar dos atos de
vandalismo.
De acordo com a concessionária Rota das Bandeiras, que administra o
local, o estudo será realizado pela própria empresa, que ao final da coleta
de dados, disponibilizará as informações para a Artesp. A concessionária
informou, ainda, por meio da assessoria, que o estudo pretende avaliar, além
da origem e destino dos motoristas que passam pela via, o caminho, frequência
e horário em que eles passam por ali.
A Artesp informou que, paralelamente à realização desta pesquisa, a
agência promove também um levantamento sobre as possíveis localizações dos
pontos de leitura fracionada que deverão ser erguidos na rodovia. Os chamados
pórticos fazem a leitura automática de etiquetas eletrônicas (tags)
instaladas nos veículos, que transmitem ondas de radiofrequência. Quando o
veículo passa sob o pórtico, essa passagem é registrada e é realizada a
cobrança de valor proporcional ao trecho efetivamente percorrido pelo
usuário. Segundo a agência, só será possível determinar os locais após o
estudo.
Primeira do país na região
O sistema Ponto a Ponto começou a funcionar no dia 27 de julho na
Rodovia Governador Adhemar Pereira de Barros (SP-340), conhecida como
Campinas-Mogi. Essa foi a terceira rodovia a adotar o sistema no país, mas a
primeira do Brasil aberta à adesão de qualquer motorista, segundo a Agência
Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).
Outros dois projetos pilotos - Rodovia Engenheiro Constâncio Cintra,
que liga Itatiba (SP) a Jundiaí (SP), e na Rodovia Santos Dumont, que liga
Campinas a Sorocaba (SP) - permitiam apenas a participação de moradores de
determinadas áreas cortadas pelas respectivas rodovias. A adesão na SP-340 é
voluntária e também contempla veículos comerciais, ônibus e caminhões.
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Fonte.: G1
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