quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Via aérea ajuda a diminuir impactos da obra do Rodoanel no Alto Tietê




O trecho Leste do Rodoanel Mário Covas corta quatro cidades do Alto Tietê. O desafio da construção é equilibrar o progresso com as áreas de proteção ambiental da região.

A obra é feita em Suzano, Poá, Itaquaquecetuba e Arujá. Para diminuir o impacto em Suzano, onde o traçado fica próximo de área rural com várzea, a solução encontrada foi construir um trecho de via aérea com 8,8 quilômetros de extensão com até 8 metros de altura. A via passa também por Suzano, Poá e Itaquaquecetuba. Para isso, um guindaste especial transporta e instala as vigas.

As obras do Rodoanel já chegaram na parte central de Suzano e devem passar por cima das linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). “A obra não vai paralisar nada. Isso porque o lançamento de viga é feito à noite por cima da via funcionando, todo mundo passando, tanto veículos quanto os trens”, explica o engenheiro responsável pela obra, José Carlos Brito.

No trecho que corta a Rodovia Ayrton Senna um morro será praticamente todo removido para a passagem da via. “Depois tem o trecho entre a Ayrton Senna e a Dutra que é um trecho rural que é todo de terraplanagem. Depois tem o trecho que é a transposição da Dutra que será feita toda em estrutura metálica e executado de uma vez.”

O custo dos 43 quilômetros e meio de extensão do trecho Leste está estimado em mais de R$ 3 bilhões. Para erguer o trecho mais de 5,8 mil pessoas trabalham em sua construção. “Tá muito movimento em São Paulo não dá. Tem que usar o Rodoanel. Tem o pedágio, mas o Rodoanel é vantagem”, avalia o motorista Ezequiel Massad.


Fonte.: G1