O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e o Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) defenderam em audiência
pública que a existência de uma indústria de multas no Brasil não é real.
O debate teve o objetivo de verificar os critérios usados na
instalação de controladores de velocidade nas estradas brasileiras. Deputados
questionaram, entre outros pontos, se as empresas que exploram esse serviço
recebem um percentual por multa aplicada.
O coordenador-geral de Operações Rodoviárias do Dnit, Romeu Scheibe
Neto, respondeu, no entanto, que a cobrança é feita por faixa monitorada. “Se
nós instalarmos lá e o equipamento não aplicar uma penalidade e é o que a
gente mais deseja eu pago pelo serviço prestado. Um equipamento que registra
um milhão de autuações e um equipamento que não registra absolutamente
nenhuma, o custo por aquela faixa monitorada é o mesmo”, explicou.
Os deputados também quiseram saber como os órgãos determinam a
velocidade da via e a necessidade de instalação de radares. Dilson de Almeida
Souza, representante do Denatran, explicou que são feitos estudos que levam
em conta diversos fatores. “A estrutura da via, o pavimento, a oferta que ela
dá de dimensão e o tráfego de pedestres e veículos. Tudo é contado e levado
em consideração”, detalhou.
O deputado Augusto Coutinho (DEM-PE), que sugeriu o debate, não ficou
satisfeito com as respostas. “Você vai numa rodovia e em pouco espaço de
tempo, você tem diversas velocidades, isso mais parece que é feito exatamente
no sentido de que o condutor seja multado. É isso que a gente questiona”,
respondeu.
O parlamentar tem dúvidas se é feito um estudo pormenorizado sempre
que uma nova lombada é instalada. “Vou fazer um pedido por escrito para que o
Denatran me mande alguns desses estudos pormenorizados”, relatou Coutinho.
Outros deputados presentes à audiência também criticaram o fato de o
dinheiro arrecadado com as multas não ser aplicado em educação no trânsito,
como determina a legislação.
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Fonte.: Portal Transporta Brasil
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