A partir das 18h da última sexta-feira (19), os portos do Rio, de
Santos e de Vitória começaram a funcionar ininterruptamente, ou seja, durante
24 horas e aos sábados, domingos e feriados.
Com essa e outras medidas de gestão, os terminais brasileiros deverão
ganhar, no curto prazo, um aumento de capacidade de movimentação de carga da
ordem de 25%, informou o ministro Leônidas Cristino (foto), da Secretaria Especial
dos Portos (SEP). "Ao funcionar 24 horas, a infraestrutura existente
será otimizada e poderão ser evitadas filas e congestionamentos nas vias de
acesso próximas aos portos. Um caminhão que vai levar uma carga a ser
exportada não precisará passar pela Avenida Brasil no horário
comercial", disse o ministro, usando o exemplo do porto carioca.
Até esta quinta-feira, as principais repartições públicas para as
quais os navios que chegam ou partem têm de prestar anuência funcionavam, em
geral, das 8h às 17h.
Em maio, os portos de Suape (PE), Paranaguá (PR), Rio Grande (RS),
Itajaí (SC) e Fortaleza (CE) passarão a funcionar 24 horas. Cada navio que
passa pelo porto tem de pedir anuência a diversos órgãos de governo,
dependendo de sua carga.
São eles Polícia Federal, Receita Federal, Vigilância Agrícola,
Vigilância Sanitária e Marinha, além da autoridade portuária local.
Os custos com mais profissionais ou horas extras serão pagos pelos
próprios órgãos envolvidos. A medida eleva a capacidade dos portos sem,
necessariamente, ter de exigir mais investimentos em infraestrutura.
Para a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o
funcionamento 24 horas dos portos poderá elevar a capacidade de movimentação
de contêineres no Brasil em 8 milhões de toneladas, ou o equivalente a US$
2,5 bilhões por ano, entre importações e exportações.
A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) defendia a
adoção desse sistema, prevendo o fim de problemas para escoar safras.
Segundo a Secretaria dos Portos, a adoção dos períodos de 24 horas faz
parte de um programa de inteligência logística adotado pela pasta, que inclui
também o gerenciamento eletrônico de tráfego de navios (sistema VTMS), a
coordenação do acesso terrestre de caminhões e trens aos portos para evitar
filas e o sistema integrado de gestão de obras.
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Fonte.: Comunidade Comércio Exterior
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