O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou na manhã de
segunda-feira (22), em São José dos Campos(SP), os contratos para o início
das obras dos contornos viários de Caraguatatuba e São Sebastião , como
prolongamento da Rodovia dos Tamoios (SP-99). As obras serão iniciadas em
maio e terão custo de R$ 1,3 bilhão.
Duas empresas venceram a licitação e serão as responsáveis pela
construção dos 36,9 quilômetros dos contornos. O primeiro trecho irá ligar o
início da Serra do Mar até a Praia Martim de Sá, em Caraguatatuba. Já o
segundo trecho irá ligar a Caraguatatuba a São Sebastião, sendo a grande
parte da pista em túnel. O prazo para a conclusão total dessas obras é abril
de 2016.
"É uma nova estrada. A atual vem beirando o mar, a nova vai
passar por dentro. E isso vai ter uma grande importância logística porque
chega ao porto de São Sebastião. E chega a Caraguá, que é a grande área do
pós-sal e do pré-sal", explicou.
Além dos contornos viários, o governador também anunciou que na
próxima quinta-feira (25) serão liberados os três primeiros quilômetros com
pista duplicada do trecho de planalto da Tamoios. "Vamos liberar os
quilômetros 39, 40 e 41 em Paraibuna com pista duplicada e até dezembro
teremos o trecho de planato totalmente duplicado", disse.
O governador disse também que espera que até o mês de maio seja obtida
a licença ambiental para desenvolver os trabalhos na região da Serra do Mar.
Segundo ele, a implantação de pedágio na rodovia após as obras não foi
descartada, mas ainda será estudada pelo governo. Como não foram construídas
praças de pedágio durante as obras de duplicação, se o pedágio for implantado
na Tamoios deverá ser do modelo 'ponto a ponto', quando o motorista paga pelo
trecho percorrido por meio do sistema similar ao 'sem parar'. O Estado
informou que essa modalidade de pedágio é nova e só existe em modelo de teste
em dois pontos do Estado - Campinas e Indaiatuba.
Manifestação
Um pequeno grupo de manifestantes protestou em defesa da greve dos
professores da rede estadual de ensino na frente da Fundação Armando Alvares
Penteado, onde o governador fez a assinatura dos contratos e participou de um
seminário.
Após o evento, Alckmin disse que o movimento tem baixa adesão e que o
governo está sempre aberto à negociações. "Praticamente não há greve. E
não há razões para greve. Em quatro anos, daremos 45,1% de reajuste salarial
(de 2011 a 2014). Estamos 40% acima do piso nacional", afirmou em
entrevista coletiva.
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Fonte.: G1
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