O funcionamento 24 horas do Porto de Santos foi a proposta do Governo
do Estado de São Paulo para melhorar a fluidez do trânsito de caminhões que
se destinam ao local. A alternativa foi apresentada nesta quinta, 28, pelo
governador Geraldo Alckmin em audiência com o ministro dos Portos, Leônidas
Menezes Cristino, em Brasília.
A safra recorde de grãos tem causado transtornos nos acessos ao porto
e o funcionamento 24 horas agilizaria o escoamento da carga. "Sugerimos
o porto 24 horas, ou seja, Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária],
Receita Federal, Polícia Federal, Ministério do Trabalho também precisariam
funcionar 24 horas pelo tamanho, pela importância do porto", afirmou
Alckmin.
O Governo do Estado está se mobilizando com obras que vão acelerar o
transporte, entre as quais ajuda à Prefeitura do Guarujá para melhorar o
acesso entre a margem esquerda do porto e a Rodovia Piaçaguera. São Paulo
também dispõe de um pacote de investimentos de R$ 320 milhões em obras como
melhoria dos trevos entre as rodovias Anchieta e a Cônego Domênico Rangoni e
entre a Anchieta e a Piaçaguera-Guarujá, além de novas pistas da Piaçaguera e
dois viadutos.
Alckmin solicitou ao governo federal a antecipação do início das obras
da fase II da via perimetral portuária do Guarujá. Outra reivindicação do
governador ao ministro dos Portos foi a disponibilização de novas áreas de
estacionamento (páteos) e o aprimoramento da central de agendamento, no
sentido de melhorar o gerenciamento do fluxo de caminhões.
"Propusemos um trabalho conjunto entre o governo federal, o
Governo de São Paulo e o governo municipal. A parte do governo federal seria
a segregação dos caminhões, por meio da Codesp. Nós faremos toda a parte na
rodovia Anchieta, e a Prefeitura, na Avenida Nossa Senhora de Fátima,
substituindo semáforos por viadutos", ressaltou.
Participaram também da reunião o secretário de Logística e
Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho, o diretor-presidente da Dersa
(Desenvolvimento Rodoviário S/A), Laurence Casagrande, e o presidente da
Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), Renato Barcos.
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Fonte.: SP Notícias
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