terça-feira, 2 de abril de 2013

Em Brasília, Alckmin pede funcionamento 24 horas do Porto de Santos


O funcionamento 24 horas do Porto de Santos foi a proposta do Governo do Estado de São Paulo para melhorar a fluidez do trânsito de caminhões que se destinam ao local. A alternativa foi apresentada nesta quinta, 28, pelo governador Geraldo Alckmin em audiência com o ministro dos Portos, Leônidas Menezes Cristino, em Brasília.

A safra recorde de grãos tem causado transtornos nos acessos ao porto e o funcionamento 24 horas agilizaria o escoamento da carga. "Sugerimos o porto 24 horas, ou seja, Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], Receita Federal, Polícia Federal, Ministério do Trabalho também precisariam funcionar 24 horas pelo tamanho, pela importância do porto", afirmou Alckmin.

O Governo do Estado está se mobilizando com obras que vão acelerar o transporte, entre as quais ajuda à Prefeitura do Guarujá para melhorar o acesso entre a margem esquerda do porto e a Rodovia Piaçaguera. São Paulo também dispõe de um pacote de investimentos de R$ 320 milhões em obras como melhoria dos trevos entre as rodovias Anchieta e a Cônego Domênico Rangoni e entre a Anchieta e a Piaçaguera-Guarujá, além de novas pistas da Piaçaguera e dois viadutos.

Alckmin solicitou ao governo federal a antecipação do início das obras da fase II da via perimetral portuária do Guarujá. Outra reivindicação do governador ao ministro dos Portos foi a disponibilização de novas áreas de estacionamento (páteos) e o aprimoramento da central de agendamento, no sentido de melhorar o gerenciamento do fluxo de caminhões.

"Propusemos um trabalho conjunto entre o governo federal, o Governo de São Paulo e o governo municipal. A parte do governo federal seria a segregação dos caminhões, por meio da Codesp. Nós faremos toda a parte na rodovia Anchieta, e a Prefeitura, na Avenida Nossa Senhora de Fátima, substituindo semáforos por viadutos", ressaltou.

Participaram também da reunião o secretário de Logística e Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho, o diretor-presidente da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), Laurence Casagrande, e o presidente da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), Renato Barcos.

Fonte.: SP Notícias