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Tribunal de Contas da União quer saber o porquê do atraso para que os radares
instalados na rodovia BR-153 comecem a funcionar. Os radares na região de São
José do Rio Preto (SP) já estão instalados, mas ainda não foram ligados. Nos 38
quilômetros da BR-153 que vão de Nova Granada (SP) a Rio Preto, 13 radares vão
controlar a velocidade máxima dos motoristas, que ficará entre 60 e 80 km/h,
dependendo do trecho.
Ainda não
há previsão de quando os aparelhos vão entrar em operação, mas o assunto já
divide opiniões por causa das punições. “O grande problema é que em um lugar da
estrada é 60, outro é 80, outro é 90 km/h. O objetivo único é arrecadar
dinheiro”, afirma Amarildo Garavelo, representante comercial.
Uma
resolução do Conselho Nacional de Trânsito, que entrou em vigor no final do ano
passado, determina que as vias urbanas e as rodovias não precisam mais ter
placas indicando que no local há fiscalização eletrônica. Mas, a norma prevê
também, que os radares têm de estar a vista dos motoristas.
Para evitar
transtornos, a principal orientação é ter atenção ao volante. Isso porque,
segundo especialistas, é muito difícil comprovar na justiça, quando uma multa
foi gerada por um equipamento que estava escondido. “Neste caso ele teria que
fazer uma boa prova para então pleitear o cancelamento do auto de infração”,
diz Antônio Nassif Makluf, consultor de trânsito.
De acordo
com o Código de Trânsito, as punições variam de R$ 89 a R$ 591, dependendo da
velocidade. Na rodovia Washington Luiz, oito radares monitoram a velocidade.
Além disso, a polícia rodoviária utiliza aparelhos móveis para fiscalizar os
motoristas. A intenção é garantir a segurança na estrada. “O excesso de
velocidade aumenta as consequências de um acidente e funciona até como causas
indiretas.
Então por isso nós fazemos um trabalho intenso para dar segurança
aos motoristas”, explica Fabiano Nascimento, capitão da polícia rodoviária.
A
concessionária que administra a BR-153 informou que os radares dependem de um
convênio entre a Agência Nacional de Transportes, Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes e Polícia Rodoviária Federal para entrar em
funcionamento, o que deve acontecer até o fim do ano.
Fonte.: G1