quinta-feira, 18 de outubro de 2012

TCU quer saber motivos de radares em Rio Preto, SP, não funcionarem


O Tribunal de Contas da União quer saber o porquê do atraso para que os radares instalados na rodovia BR-153 comecem a funcionar. Os radares na região de São José do Rio Preto (SP) já estão instalados, mas ainda não foram ligados. Nos 38 quilômetros da BR-153 que vão de Nova Granada (SP) a Rio Preto, 13 radares vão controlar a velocidade máxima dos motoristas, que ficará entre 60 e 80 km/h, dependendo do trecho.

Ainda não há previsão de quando os aparelhos vão entrar em operação, mas o assunto já divide opiniões por causa das punições. “O grande problema é que em um lugar da estrada é 60, outro é 80, outro é 90 km/h. O objetivo único é arrecadar dinheiro”, afirma Amarildo Garavelo, representante comercial.

Uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito, que entrou em vigor no final do ano passado, determina que as vias urbanas e as rodovias não precisam mais ter placas indicando que no local há fiscalização eletrônica. Mas, a norma prevê também, que os radares têm de estar a vista dos motoristas. 

Para evitar transtornos, a principal orientação é ter atenção ao volante. Isso porque, segundo especialistas, é muito difícil comprovar na justiça, quando uma multa foi gerada por um equipamento que estava escondido. “Neste caso ele teria que fazer uma boa prova para então pleitear o cancelamento do auto de infração”, diz Antônio Nassif Makluf, consultor de trânsito.

De acordo com o Código de Trânsito, as punições variam de R$ 89 a R$ 591, dependendo da velocidade. Na rodovia Washington Luiz, oito radares monitoram a velocidade. Além disso, a polícia rodoviária utiliza aparelhos móveis para fiscalizar os motoristas. A intenção é garantir a segurança na estrada. “O excesso de velocidade aumenta as consequências de um acidente e funciona até como causas indiretas. 

Então por isso nós fazemos um trabalho intenso para dar segurança aos motoristas”, explica Fabiano Nascimento, capitão da polícia rodoviária.

A concessionária que administra a BR-153 informou que os radares dependem de um convênio entre a Agência Nacional de Transportes, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e Polícia Rodoviária Federal para entrar em funcionamento, o que deve acontecer até o fim do ano.

Fonte.: G1