As balsas
que transportam combustível de Manaus (AM), para Rondônia, Acre e norte do Mato
Grosso viajam com 60% da carga devido ao baixo nível do Rio Madeira em Porto
Velho (RO).
A
profundidade em alguns pontos do rio não atinge os três metros em virtude do
longo período de estiagem na região.
A
alternativa encontrada pelos revendedores de combustível foi buscar o produto
via terrestre em São Paulo, aumentando o preço para o consumidor final. A
Marinha e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já
mapearam 32 pontos críticos de navegação.
“Já
tivemos um repasse de R$ 0,10 na gasolina para os revendedores e para o
consumidor houve um repasse de R$ 0,05”, afirma Volmir Ramos, presidente do
Sindicato do Comércio Varejista de Devirados de Petróleo e Lubrificantes do
Estado de Rondônia (Sindipetro-RO).
Pelo Rio
Madeira são transportados por ano três bilhões de litros de combustível e cinco
toneladas de outros produtos, principalmente soja. A existência de vários
bancos de areia e troncos de árvores torna o transporte mais difícil também
para mais de 40 mil pessoas por ano.
Fonte.: Portal Transporta Brasil