Em entrevista para o jornal Folha de São Paulo, o professor Carlos
Alberto Guimarães, doutor da área de transportes da FEC (Faculdade de
engenharia civil, arquitetura e urbanismo) da Unicamp, afirmou que em
determinados locais a implantação de pedágio não é uma boa alternativa.
Citando o pedágio entre Cosmópolis e Paulínia, que foi depredado e
queimado por manifestantes no dia 3 de julho, o professor disse que a
“análise de um pedágio deveria ser política também, não só técnica”.
Ele ainda fez comparações com outros pedágios como os de Jaguariúna
-no km 123,5 da rodovia Governador Adhemar Pereira de Barros (SP-340), que
liga Campinas a Mococa, e de Indaiatuba -no km 92 da rodovia Santos Dumont
(SP-075), que liga Campinas ao aeroporto internacional de Viracopos e à
cidade, com a instalação de praças entre cidades como São Caetano, São
Bernardo, Osasco ou Guarulhos e São Paulo. Segundo ele, na região metropolitana
de São Paulo não tem pedágio que separa as cidades, enquanto Campinas tem.
Muitos pedágios na região metropolitana de Campinas são anteriores às
concessões, alguns da década de 70.
Na década de 90 o governo estadual optou pelo modelo de outorga onerosa,
em que as concessionárias eram obrigadas a pagar muito para o Estado e ao
mesmo tempo fazer muitos investimentos nas estradas, o que encareceu o
pedágio.
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Fonte.: Portal de Paulínia
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