Motoristas
que trafegam pela ERS-118, na Região Metropolitana de Porto Alegre, reclamam do
excesso de buracos na rodovia, como mostra a reportagem do RBS Notícias (veja o
vídeo). As obras de duplicação começaram há seis anos.
“É buraco
em cima de buraco, caminhoneiros reclamando. O trânsito fica lento e acaba em
engarrafamento”, reclama o vendedor Gilmar Dorneles.
O trecho
no município de Gravataí é considerado o mais crítico pelos motoristas que
trafegam diariamente pela rodovia. A pista irregular, cheia de buracos, não
representa apenas um risco, mas também é sinônimo de prejuízo aos motoristas.
“Estraga
todo o amortecedor do carro. Estraga com os pneus. Toda a vez tem que estar
trocando o pneu porque fura nesta rodovia”, relata o operador de máquinas
Cristian Prass.
Em alguns
pontos da ERS-118, as obras estão paradas. Um dos problemas seria a falta de
material. Segundo o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), a
Petrobras está atrasando a entrega do asfalto há pelo menos dois meses.
Outro
problema é relatado por trabalhadores terceirizados para as obras do trecho sob
responsabilidade do consórcio Sultepa. Um homem, que prefere não ser identificado,
diz que o pagamento está atrasado há quase seis meses.
“Alegam
que o governo do estado não está repassando pra eles. Como vou trabalhar se não
estão me pagando? Vai dando desgaste no caminhão e falta dinheiro. Não posso
ficar devendo”, diz o trabalhador.
O Daer
informou que até o dia 27 vai repassar à Sultepa R$ 3,5 milhões para pagamentos
em atraso. A Sultepa não quis se manifestar. Já o atraso na entrega do material
para o asfalto seria causado pelo mau tempo, que dificultou o descarregamento
de navios no terminal marítimo de Tramandaí, no Litoral Norte.
Fonte.: G1