O início
da montagem obrigatória de veículos Proconve P7 desde janeiro deste ano trouxe
como resultado uma queda de produção de caminhões de 30,3% no acumulado do ano.
A montagem de ônibus registrou retração ainda maior, de 35%. As vendas no
varejo, mensuradas pelo licenciamento de veículos novos, tiveram quedas
menores: 9,9% para os caminhões e 1,1% para os ônibus.
A partir
de números atualizados, o vice-presidente da Associação Nacional dos
Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Marco Antonio Saltini, já admite
uma retração mais acentuada que a de previsões iniciais: “Pode haver uma queda
de até 16% para os caminhões este ano e de 10% para os ônibus.” O executivo
teme o aumento da restrição aos financiamentos observada nestes primeiros
meses: “Os grandes frotistas continuam com crédito, mas para as compras
‘picadas’ ele se restringiu bastante”, afirma Saltini.
Entre os
caminhões, a queda de produção mais acentuada foi nos modelos semileves, 59,2%,
embora a maior redução em emplacamentos, 16,4%, tenha ocorrido para os pesados.
Na análise dos emplacamentos por fabricante de caminhão, a maior redução
ocorreu para a Scania, 24,2%. No segmento dos pesados, a marca teve queda de
27,7% no acumulado do ano. A maior retração nos licenciamentos de ônibus,
29,6%, ocorreu para a MAN. A exportação também revelou queda de janeiro a abril
para os veículos comerciais, de 5,3% para os caminhões e 8,6% para os ônibus.
Fonte: Automotive Busness