A BR-040 vai ganhar, ainda neste semestre, 12 radares de controle de velocidade, em um trecho de 160 km entre Belo Horizonte e Curvelo, na região Central. Só entre a capital e Sete Lagoas, separadas por 70 km, irão funcionar dez aparelhos, o que dá uma média de um equipamento a cada 7 km. Hoje, o caminho entre as duas cidades não é monitorado.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já definiu os locais onde os aparelhos serão instalados. Em alguns pontos da rodovia, o monitoramento será feito nos dois sentidos.
O movimento BH-Sete Lagoas que passará a ser monitorado eletronicamente cresceu nos últimos meses, especialmente em dias de jogos de futebol na Arena do Jacaré. O estádio recebeu partidas dos campeonatos Mineiro e Brasileiro e da Copa do Brasil, já que o Mineirão está fechado para reforma.
Na altura de Ribeirão das Neves, na região metropolitana, haverá dois radares em um trecho de apenas 200 m. Na vizinha Esmeraldas, serão dois em um intervalo de apenas 1 km. Conforme o órgão, o limite de velocidade vai variar entre 60 e 110 km/h.
Queixas - Nenhuma obra ou melhoria para a BR-040 entre Belo Horizonte e Sete Lagoas está nos planos do Dnit. Enquanto isso, as reclamações de quem passa pelo trecho se multiplicam. Aumento no número de passarelas e conservação do asfalto são alguns dos pedidos dos condutores.
O arquiteto Flávio de Castro, 51, que passa pelo local ao menos quatro vezes por semana, se diz favorável ao controle de velocidade, mas afirma que só a instalação de radares não basta para solucionar os problemas. "A estrada está funcionando muito acima da capacidade. Os congestionamentos, principalmente na chegada à capital, são constantes. E o asfalto na entrada de Sete Lagoas, recapeado recentemente, já está esburacado na pista usada pelos caminhões".
Fonte: O Tempo – MG