Criada em 1989 a RDC dedica-se ao desenvolvimento de soluções integradas de softwares de gestão corporativa e logística para o mercado latino americano. Empresa genuinamente brasileira, a RDC busca atender às necessidades específicas de seus clientes. Como consequência conquistou a liderança nacional em soluções para o setor de armazenamento, movimentação e distribuição de veículos zero km.
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Pedágio na BR-262 começa após 10% de duplicação no ES, diz Foletto
A reunião entre a bancada capixaba em Brasília com representantes do governo federal, na quarta-feira dia 11, resultou em alterações no processo de duplicação da BR-262, no trecho que corta o Espírito Santo, segundo garantiu o deputado federal e líder da bancada capixaba Paulo Foletto (PSB). O estado não conseguiu evitar a cobrança do pedágio na nova rodovia, mas conseguiu que a cobrança do pedágio só seja executada em solo capixaba quando houver o mínimo de 10% de rodovia duplicada.
A bancada federal capixaba está na briga por mudanças na concessão da BR-262, que liga o Espírito Santo a Minas Gerais, principalmente com relação à cobrança de pedágios. Pela manhã, o senador Ricardo Ferraço, membro da Comissão de Infraestrutura do Senado, contou que a expectativa da bancada é de que o governo “faça uma reflexão sobre o quanto nós precisamos dessa obra, mas uma obra sem pedágio”. Ele disse que o estado briga para ter a duplicação da rodovia, sem a cobrança de pedágio.
A reunião foi realizada com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o ministro dos transportes, César Borges, e ainda o coordenador-executivo do Programa de Aceleração do crescimento (PAC), Maurício Muniz. Segundo Foletto, houve mudanças no projeto original, que será licitado na próxima quarta-feira (18). Inicialmente estava previsto a cobrança de pedágio no trecho da estrada em solo capixaba, sem que houvesse o início da obra por aqui.
"O edital previa que a empresa que ficasse responsável pela obra cobrasse pelo pedágio no Estado, quando tivesse concluído 10% da obra no trecho de Minas Gerais. Entendemos isso como uma medida equivocada, pois não há justificativa para se cobrar aqui. Conseguimos com que a cobrança apenas seja praticada quando também aqui no Espírito Santo haja o mínimo de 10% da duplicação concluída. Até que se atinja esse percentual mínimo, a concessionária não poderá cobrar aqui no Estado", salientou o parlamentar.
Outra mudança conseguida na negociação entre os políticos com os representantes do governo federal, foi a alteração do local onde será instalada a primeira das duas praças que serão construídas na BR 262 por aqui. "Sabemos que esta estrada é muito utilizada por pequenos produtores da Região Serrana e que eles seriam extremamente prejudicados com a praça de pedágio fixada em Marechal Floriano. Argumentamos e conseguimos que esta praça fosse deslocada em cerca de 40 km, ou seja, vai ficar um pouco depois de Venda Nova do Imigrante", explicou Foletto.
A polêmica em relação a duplicação começou com o fato de os capixabas que usam a BR-262 terem que pagar pedágio antes de os benefícios chegarem, com o agravante de a obra no trecho do estado ser tocada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Trânsito (Dnit) com verba federal, sem um centavo da concessionária, conforme destacou o senador. O leilão de concessão do trecho que corta o estado está marcado para 18 de setembro, com previsão de assinatura do contrato em 9 de dezembro.
Desejo era ausência do pedágio
Mais cedo, o senador Ricardo Ferraço destacou a importância da duplicação para a o Estado e ainda a expectativa em vetar a implantação dos pedágios no Espírito Santo. “Não podemos abrir mão da duplicação da BR-262, que antes de ser um eixo fundamental para o nosso desenvolvimento, é uma rodovia que precisa assegurar uma condição de fluxo segura a todos os capixabas e brasileiros que ali passam. Nossa expectativa, sinceramente, era de que essa obra fosse feita sem pedágio, por tudo que temos administrado nesses anos, pelas perspectivas que gerou o governo federal, que nós capixabas seríamos compensados”, disse.
Entretanto, o desejo de Ferraço e da bancada capixaba não foi atendido, como detalhou Paulo Foletto. "Não tínhamos como anular o edital, mais conseguimos com que ele se tornasse menos prejudicial ao Estado. Não é uma vitória, e sim um ajuste", concluiu o deputado federal.
Fonte: G1 ES