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quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Medo e insegurança voltam a atormentar usuários do Sistema Anchieta-Imigrantes
Se não bastassem os constantes congestionamentos no Sistema Anchieta-Imigrantes em direção à Baixada Santista, seja por conta do excesso de caminhões, acidentes ou manifestações que bloqueiam as vias, os motoristas também são obrigados a conviver com o medo e a falta de segurança que rondam alguns pontos das duas estradas. No domingo, dia 8, um arrastão na Pista Sul da Anchieta trouxe à tona esse antigo problema, há anos sem solução.
Um dos trechos mais críticos é o final da Anchieta, entre Santos e Cubatão. Foi nessa região que algumas pessoas passaram por momentos de terror e tensão, enquanto ficavam presos em mais uma ocorrência de lentidão.
“Percebi que de repente tudo parou. Alguns carros e motos voltavam na contramão e os motoqueiros diziam para não descer, pois estava acontecendo um arrastão. No carro ao lado do meu tinha uma mulher que só gritava e chorava”, disse o jornalista Bruno Cardoso, que evita descer a Serra depois do almoço por saber que encontrará a Imigrantes fechada.
Com a vinda dos turistas para a região no final de semana, a Ecovias costuma implantar a operação subida 2x8. Nesse caso, as duas pistas da Imigrantes e a Norte da Anchieta ficam voltadas para os que retornam à Capital e a Pista Sul da Anchieta fica sendo a única opção em direção ao Litoral.
“Só fica a Anchieta para descer e eles não tomam nenhuma medida de segurança. Vou começar a descer domingo ou segunda de manhã”, mencionou Cardoso.
Nem um pingo de novidade
O cenário narrado por Bruno não é novo. Márcia Regina Pereira passou por situação parecida há cerca de um mês, no Casqueiro, em Cubatão. A Tribuna publica matéria sobre assaltos nas estradas há, pelo menos, seis anos.
“Eu vinha de São Paulo, estava trânsito para descer a Serra. Quando chegamos lá embaixo, meu marido resolveu entrar no Casqueiro em busca de um posto de gasolina, mas não tinha e voltamos para a pista. Eles (assaltantes) estavam no meio da pista. Meu marido teve que diminuir. Eles já vieram com arma em punho dizendo para pararmos e deram uma coronhada para abrirmos o vidro. Levaram celular, GPS, e R$ 180,00”, contou Marcia, que, como a maioria das vítimas, não fez Boletim de Ocorrência.
A moradora da Baixada também criticou a falta de policiamento. “Vou passar a noite na delegacia pra quê? Levamos o prejuízo. Íamos só virar estatística, porque ninguém faz nada. Não tinha ninguém para pedir ajuda, do começo ao fim”, afirmou.
Mas nem sempre é necessário trânsito lento para os bandidos agirem. Uma das técnicas usadas pelos assaltantes é lançar pedras na pista, forçando os motoristas a parar. Recentemente, na Imigrantes, um ônibus fretado foi vítima dessa ação de marginais, um pouco antes da interligação.
“Estávamos voltando para Santos. Na altura de Diadema, ao passarmos por um dos viadutos, atiraram uma pedra para que o ônibus parasse. Na hora houve pânico. O motorista não parou, pois sabia que poderíamos ser assaltados. Como o vidro espatifou, paramos em um posto rodoviário, onde o polícia disse que não era o primeiro caso”, explicou o jornalista Willians Ribeiro, que faz o trajeto todos os dias.
Fonte.: A Tribuna