A presidente Dilma Rousseff deve vetar pelo menos um ponto da medida
provisória dos portos, aprovada pela Câmara e pelo Senado, na última
quinta-feira. O governo não concorda com o trecho que prevê renovações
obrigatórias em portos públicos.
Os senadores de oposição reclamaram no plenário, mas no Senado não
houve tanta resistência quanto na Câmara para emperrar a votação e a medida
provisória dos portos foi aprovada, com folga, pelo governo. Foram 53 votos a
favor, sete contra e cinco abstenções.
A medida provisória foi enviada ontem à noite mesmo para o Palácio do
Planalto. A presidência da República tem até o dia cinco de junho para
analisar as mudanças feitas pela Câmara e pelo Senado. A sanção presidencial
pode confirmar ou vetar parte dessas alterações.
O texto que saiu do congresso prevê que os contratos de concessão
assinados antes de 1993, para a exploração de portos, poderão ser renovados
por até 10 anos. Os contratos atuais, assinados depois de 1993, também
poderão ser renovados antecipadamente, desde que seja apresentado um plano de
investimentos a ser aprovado pelo governo. Contratos futuros terão prazo de
até 25 anos e poderão ser prorrogados até chegar a 50 anos.
Nos terminais privados, a contratação de trabalhadores poderá ser
feita pela CLT, sem a intermediação do órgão gestor de mão de obra. Os
terminais privados também vão movimentar livremente cargas de terceiros, o
que era limitado na legislação anterior. A autorização de novos terminais
privados será feita por chamada pública e não licitação.
A ministra-chefe da Casa Civil disse que alguns pontos da nova lei
serão regulamentados por decretos e portarias, outros poderão ser vetados
entre eles, a parte que torna obrigatória a renovação de concessões em portos
públicos por mais 25 anos, no caso de contratos futuros. “Nós fizemos vários
acordos e têm algumas emendas que não foram objeto de acordo. Nós vamos agora
analisar com muita calma, tranquilidade, para fazer sugestões à presidenta.
De sanção ou de veto”, diz Gleisi Hoffmann, ministra chefe da Casa Civil.
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Fonte.: Bom Dia Brasil
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