Mudanças na lei 12.619 que regulamenta a profissão de motorista foram
discutidas durante o XIII Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de
Cargas, realizado pela Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos
Deputados na quarta-feira (08).
Alterações em pontos da legislação que tratam sobre o tempo de
descanso dos motoristas e as paradas obrigatórias que os caminhoneiros devem
fazer foram os principais assuntos debatidos por parlamentares, caminhoneiros
e autoridades ligadas ao setor de transporte terrestre.
Segundo o diretor executivo da Associação dos Transportadores de Carga
de Mato Grosso (ATC), Miguel Mendes a falta de infraestrutura rodoviária
praticamente impede que a lei seja cumprida. “Essa legislação precisa ser
flexibilizada”, afirmou. De acordo o deputado federal Wellington Fagundes
(PR/MT), que presidiu a evento em alguns momentos, os principais pontos de
discussão deverão ser estudados pelo Congresso Nacional. “Estamos ouvindo as
reivindicações e vamos analisar as questões. A lei pode ser aperfeiçoada”,
explicou.
Legislação
Sancionada pela presidente Dilma Rousseff em 2012, a lei tem gerado
protestos por parte de caminhoneiros e empresas que argumentam a
impossibilidade de cumpri-la.
A lei prevê descanso obrigatório de 30 minutos a cada 4 horas de
direção e 11 horas diárias de repouso.
Quem não cumprir a legislação, terá de
pagar multa de R$ 191,54.
Entidades do setor, no entanto, argumentam que as rodovias não têm
infraestrutura adequada para oferecer locais de descanso em número suficiente
e de forma segura.
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Fonte.: MT Agora
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