Entre os meses de maio e julho as ocorrências de neblina no Estado de
São Paulo tendem a aumentar, o que pode afetar a segurança rodoviária devido ao
impacto na visibilidade dos motoristas.A Agência de Transportes do Estado de
São Paulo (Artesp) trabalha em conjunto com a Polícia Militar Rodoviária e as
concessionárias de rodovias para garantir o cumprimento de medidas essenciais
para uma viagem segura.
O objetivo é manter as rodovias em boas condições,
com sinalização adequada e atuação para aumentar a conscientização dos
condutores. Já ao motorista cabe estar atento à sinalização e reduzir a
velocidade ao perceber que sua visibilidade está reduzida.
Pontos críticos. Trecho de serra e baixas (vales) estão mais sujeitos
à ocorrência de neblina. Os horários de maior incidência são o começo da
manhã e as madrugadas. Na malha concedida no Estado de São Paulo, o motorista
conta com sinalização de advertência e orientação, como placas que reforçam a
necessidade de reduzir a velocidade e acender os faróis, faixas refletivas e
painéis de mensagem variável. A Artesp listou dez pontos onde é mais comum
haver neblina nesta época do ano nas rodovias sob concessão, porém o
motorista deve estar atento em todas as viagens, uma vez que o fenômeno
também é observado em outros trechos rodoviários, Veja os 10 principais
pontos:
1. Rodovia Raposo Tavares (SP 270), km 48 e km 52, sentido Oeste, São
Roque;
2. Rodovia Castelo Branco (SP 280), do km 50 e km 58, sentido Oeste, São Roque e Araçariguama, respectivamente; 3. Interligação Planalto do Sistema Anchieta/Imigrantes (SP 40), do km 8 ao km 0, sentido Oeste, São Bernardo do Campo; 4. Rodovia Anchieta (SP 150), do km 32 ao 45, sentido Sul, São Bernardo e Cubatão; 5. Rodovia dos Imigrantes (SP 160), do km 32 ao 47, sentido Sul, São Bernardo e São Vicente; 6. Rodoanel (SP 21), na altura do km 76; 7. Rodovia Anhanguera (SP 330), do km 227,75 ao 235,15, sentido Sul, Santa Rita do Passa Quatro e Porto Ferreira; 8. Rodovia Santos Dumont (SP 75), km 33, sentido Sul, Itu; 9. Rodovia Monsenhor Clodoaldo de Paiva (SP 147), km 50,49 ao km 52,55, sentido Oeste, Mogi Mirim; 10. Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto (SP 300), km 109,7, sentido Oeste, Itu.
Responsabilidades do Condutor. Parte importante na prevenção de
acidentes é de responsabilidade do condutor, que deve tomar os devidos
cuidados em viagens sob neblina:
1. Reduzir a velocidade ao perceber os primeiros sinais de neblina;
2. Manter uma distância segura do veículo à frente; 3. Acender os faróis baixos – tanto de dia quanto à noite. Faróis apagados, mesmo de dia, não é recomendado. Já o farol alto, independente do horário, dificulta a visibilidade pela grande dispersão de luz emitida sob neblina. 4. Não parar o veículo no acostamento; 5. Nunca pare na pista; 6. Não ligar o pisca-alerta com o veículo em movimento; 7. Use a pintura de faixa da pista como referência do caminho a seguir; 8. Fique atento a sinais sonoros externos que possam indicar uma situação atípica à frente como buzinas, sirenes e som de colisão; 9. Deixe a janela aberta, ainda que parcialmente, para ouvir eventuais sinais sonoros; 10. Evite uso de aparelhos que possam dispersar a atenção; 11. Deixe a janela aberta, ainda que parcialmente, para ouvir eventuais sinais sonoros; 12. Caso julgue não ter condições de visibilidade para seguir viagem, parar somente em locais seguros como postos de abastecimento.
Sistemas de Atendimento ao Usuário. Em caso de necessidade de parada
ou em situação de emergência, seja por ocasião de neblina intensa ou por
algum outro motivo – como para descanso, obter informação ou ajuda -, os
motoristas que utilizam a malha estadual concedida contam com os Sistemas de
Atendimento ao Usuário (SAUs). Ao todo, são 143 postos nas rodovias
paulistas, que operam 24 horas por dia, todos os dias do ano, e têm o
objetivo de auxiliar o usuário em emergências médicas ou mecânicas, além de
oferecer pontos de parada.
O serviço é executado pelas concessionárias e está previsto nos
editais de concessão. Esses serviços são inteiramente gratuitos e operam por
meio de unidades móveis, baseados ao longo do sistema viário em postos fixos
estrategicamente escolhidos.
Os SAUs contam com primeiros socorros e atendimento médico a
acidentados, com eventual remoção das vítimas a hospitais, atendimento
mecânico e elétrico e serviço de guincho, com desobstrução da pista e
eventual remoção do veículo. Somente este ano, entre janeiro e maio, foram
contabilizados mais de 670 mil atendimentos médicos nos SAUs de São Paulo.
Todos os contratos de concessão exigem ainda uma rede de
telecomunicação de emergência disposta ao longo das rodovias, constituída de
um telefone a cada mil metros, destinada a permitir o acionamento pelo usuário
que estiver precisando de ajuda. Essa rede é interligada a uma central de
comunicações, no Centro de Controle Operacional (CCO), que deverá acionar
todos os recursos do sistema. Além dos telefones de emergência, veículos de
inspeção de tráfego devem percorrer todo trecho da rodovia para detenção de
ocorrências e situações que exijam intervenção, bem como para execução de
sinalização de emergência necessária nos atendimentos.
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Fonte.: JC Net
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