O excesso de caminhões, que desde o último domingo causa
congestionamentos nos acessos a Santos, segundo a Prefeitura, voltou a ser
ocasionado por um único terminal da Margem Direita. Por isso, na tarde desta
quarta-feira, autoridades foram convocadas para uma reunião no Ministério
Público, que investigará e punirá os culpados pelos transtornos nas ruas,
estradas e no maior Porto da América Latina.
"Não gostamos de apontar culpados, mas o T-Grão, novamente, não
cumpre com as normas", disse o Secretário de Assuntos Portuários de
Santos (Seport), José Eduardo Lopez. Segundo ele, na madrugada e na manhã
desta quarta-feira foram registrados os piores momentos do congestionamento,
que tomou, mais uma vez, a Cidade, desde o último fim de semana.
O chefe da pasta afirmou o terminal, localizado nas proximidades do
Terminal de Passageiros Giusfredo Santini, "foi e está sendo
punido". Serão aplicadas multas, segundo a Prefeitura, por cada caminhão
que forma fila nas ruas e ao próprio terminal "por não controlar" o
agendamento de entrada e saída das cargas. Os valores ainda não foram
divulgados.
"Conseguimos que o Ministério Público entrasse na discussão. Por
isso, vamos nos reunir hoje para que possam ser pontuadas, de fato, as causas
e/ou causador", explica o secretário. Estarão representantes da
Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), do terminal e da Prefeitura.
Os trabalhos serão mediados pelo promotor de Meio Ambiente Daury de Paula
Júnior.
Ainda de acordo com o José Eduardo Lopez, desde as primeiras horas desta
quarta-feira, equipes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos e
agentes da própria Seport trabalham com o intuito de liberar as vias da
Cidade. "Temos que encontrar um lugar para deixar esses caminhões. Eles
não podem mais ficar na rua e o terminal precisa se adequar".
Por meio de nota, divulgada pela assessoria de imprensa, o T-Grão
Cargo informa que o terminal fechou contrato com quatro clientes e opera com
70% de sua capacidade, e que as quotas de clientes autorizadas pelo T-Grão
representam 60% de sua capacidade de recebimento de caminhões. "Quando
os clientes extrapolam esses volumes, e eles devem ter seus motivos, não
temos meios legais nem práticos para interferir", pontua.
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) também foi procurada
por A Tribuna On-line, mas até o momento não se pronunciou sobre o assunto.
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Fonte.: A Tribuna On-line
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