Os onze radares implantados no início do ano na BR-040, no trecho
privatizado entre o Rio de Janeiro e Juiz de Fora, já foram retirados.
Usuários que estavam acostumados à presença dos redutores de velocidade,
novamente, foram surpreendidos. Se no início do ano foram pegos de surpresa
com os aparelhos, mesmo sem a confirmação sobre a emissão de notificações,
agora, só encontram estruturas metálicas vazias. A assessoria de comunicação
da Concer, concessionária que administra a rodovia, confirmou a retirada dos
radares, mas não informou a motivação. Em janeiro, a informação repassada à
Tribuna pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) foi de que os
equipamentos fariam somente a coleta de dados com a finalidade de detectar
pontos críticos e medir a velocidade dos veículos que trafegam pela rodovia,
porém, os mesmos não iriam emitir multas aos usuários. A agência divulgou
também que caso o levantamento confirmasse a necessidade dos radares, o
processo de multas ficaria a cargo da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Mas,
contatada na quinta-feira (06) a assessoria da ANTT não se pronunciou
sobre a retirada dos equipamentos.
Enquanto isso, acidentes graves continuam a acontecer por todo o
segmento privatizado, por onde circulam mais de 45 mil veículos/dia. Somente
na Serra de Petrópolis, entre 1º de maio e 1º de junho, foram registradas
seis mortes, conforme levantamento realizado pela Assembleia Legislativa do
Rio de Janeiro (ALRJ), que acionou recentemente o Ministério Público Federal
sobre o descumprimento do contrato de administração da via. Entre as
cláusulas está a não instalação radares, previstos desde o início da
concessão, em 1º de março de 1996.
"A situação na BR-040 é cada vez mais crítica. Entre os dias 1º
de maio e 1º de junho houve seis mortes, uma delas em uma explosão de um
caminhão tanque, e isso somente na serra. A média semestral de acidentes com
veículos de carga chega a 500, num trecho de 40 quilômetros somando as pistas
de subida e descida. Temos a certeza que controladores de velocidade, medidas
previstas no Plano Rodovia Inteligente, que deveria ter sido aplicado em
2003, reduziriam drasticamente estas estatísticas. Os radares chegaram a ser
instalados no início deste ano, ficaram meses cobertos por lonas pretas,
segundo a concessionária, à espera de aferição do Inmetro, e agora sumiram. A
empresa que opera a estrada não dá qualquer satisfação à sociedade, aos
usuários. A estrada continua sem manutenção, sem iluminação e sem
possibilidade de comunicação dos usuários por meio de telefones de emergência
que nunca foram instalados", dispara o deputado estadual, Bernardo Rossi
(PMDB).
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Fonte.: Tribuna de Minas
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