Encravada entre as quatro maiores rodovias regionais, Cubatão sentiu o
reflexo dos congestionamentos provocados pelo excesso de caminhões rumo ao
Porto de Santos nesta sexta-feira. Para evitar novos entraves na mobilidade
urbana, o Município resolveu declarar guerra à raiz da questão: as empresas
transportadoras e os três pátios reguladores instalados na Cidade.
O ultimado é amparado no Decreto Municipal 10.048/13 que limita o
horário das operações de caminhões entre 8 e 18 horas. A determinação entrará
em vigor na próxima semana.
“Mandamos, em março, cartas a todas as empresas (da cidade) informando
a nossa futura decisão. Até hoje (ontem), nenhuma nos respondeu”, diz a
prefeita Marcia Rosa (PT). A determinação atende a um pedido das indústrias.
Atualmente, as áreas de triagem operam 24 horas. Com o novo intervalo
permitido às operações, é esperado menos transtorno na troca de turnos de
produção na indústria. Nos últimos meses, foram registrados até quatro horas
de atraso.
Polo industrial
Os congestionamentos registrados desde a madrugada de ontem voltaram a
provocar prejuízos ao polo de Cubatão, retomando um quadro que parecia
resolvido e que, temem os dirigentes de indústrias, caminha para se tornar
rotineiro.
Trabalhadores tiveram que descer de ônibus e caminhar a pé, para
chegar às fábricas com ‘apenas’ uma ou duas horas de atraso. Os turnos da
meia-noite de quinta-feira foram substituídos mais de uma hora depois, porque
os congestionamentos começaram a se formar na noite desse dia e se
prolongaram pela madrugada.
“Hoje (26) vivemos um quadro de caos geral. Não se podia chegar às
indústrias de Cubatão sem sofrer com o congestionamento”, assinala o primeiro
vice-diretor da regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo
(Ciesp) em Cubatão, Raul Elias Pinto.
Mas ontem sofreram com congestionamentos de caminhões que não puderam
descarregar na margem esquerda do Porto de Santos, em Guarujá, e foram
remetidos de volta para os pátios reguladores de estacionamento instalados em
Cubatão.
As indústrias localizadas à direita da pista da Cônego Domênico
Rangoni ficaram isoladas debaixo do viaduto sobre a linha férrea, tomado
pelos caminhões que acessavam o Ecopátio.
O epicentro dos problemas, segundo vários dirigentes de indústrias que
preferem deixar ao Ciesp a responsabilidade pelo pensamento conjunto do polo,
são os três pátios de estacionamentos de caminhões que demandam ao porto:
Locatelli, Rodopark e Ecopátio.
“Realmente, as informações que recebemos indicam que os problemas
começaram no Rodopark, que saturaram as rodovias Anchieta e Cônego Domênico
Rangoni e também as marginais do Casqueiro e da Alemoa”, explica Raul. “E
criou um quadro de insegurança, pois todos ficaram sujeitos a assaltos e ao
risco de acidentes”.
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Fonte.: A Tribuna
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