Após ameaça de greve dos rodoviários nesta manhã, o prefeito de Manaus
Artur Neto reuniu a imprensa e voltou a solicitar contato com os empresários
do transporte coletivo. O gestor explicou, na tarde desta segunda-feira (7),
no próprio gabinete, que um esquema foi montado na cidade para evitar a
paralisação desde as 5h da manhã.
Segundo Artur, a greve não deve ocorrer porque se configura como
ilegalidade, já que não é precedida por um diálogo entre a categoria e o
poder público municipal. O prefeito acredita ainda que os rumores da greve
tenham sido originado por brigas internas do Sindicato dos Trabalhadores em
Transporte Rodoviário de Manaus.
"Diante da suposta ameaça, fomos para a rua com a PM e agentes da
prefeitura. Detectamos sinal de inquietação, mas dez pessoas não se configura
em uma greve. Não acreditamos que esse movimento seja motivado por
patronais", disse.
Diálogo com empresários e tarifa
Também na coletiva dada à imprensa, o prefeito de Manaus voltou a
mencionar a necessidade de um diálogo com o empresariado do transporte
coletivo na cidade. Enfático, Artur afirmou que vai esperar a manifestação
dos empresários para um diálogo sobre o aumento da tarifa de ônibus.
No contrato das empresas de ônibus da capital, o preço da tarifa
deveria ter aumentado no mês de outubro do ano passado. O prefeito relatou
que deve analisar também a legislação vigente. "Vamos rever os contratos
e se ele for justo e honrado, devemos seguir", destacou.
Outra preocupação de Artur Neto é a renovação total da frota de ônibus
feita pela gestão municipal passada que, de acordo com o gestor, também é item
colaborador para aumento da passagem. Segundo ele, os carros renovados também
devem envelhecer na mesma época. "A frota vai envelhecer quase toda
também. É complicação para o sistema", explicou.
O Terminal 1, no Centro da capital, e o Terminal 2, na Zona Sul serão
desativados. O terminal de integração da Igreja Martriz será reestruturado e
as paradas serão modificadas.
Carretas à noite
Sobre o tráfego de carretas em horários de pico, o prefeito de Manaus
fez questão de afirmar que não vai mais esperar o posicionamento das empresas
que trabalham com carga e descarga. Artur explicou que o titular da
Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho,
está tomando medidas para que um decreto seja publicado, no máximo em duas
semanas, impedindo oficialmente o trânsito dos carros de carga em determinado
período.
Multas e reboques devem ocorrer para quem descumprir a orientação. No
entanto, ainda não há data para a aplicação das penalidades. "Passei uma
semana falando e parece que nem me ouviram. Não atenderam o convite do
diálogo. Eles aumentam a desordem e deixam o trânsito caótico",
completou o prefeito.
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Fonte.: G1
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